Refazendo o mesmo caminho de outrora, ele ponderou sobre o que lhe dizia Primrose, encontrando demasiado valor nas conclusões apresentadas pela agente. A anã era mais sagaz do que a sua aparência denunciava em um primeiro momento, e Morgan concordou que o mais sensato haveria de ser seguir as pistas baseadas no palpite da pequena. Heleanor era a melhor aposta que teriam... Isso, é claro, se aquela investigação ainda fosse necessária.
Pois sim, Morgan ainda se sentia um tanto quanto perturbado com a conversa que ouvira, por acaso, entre seu superior e um terceiro agente poucas horas antes. As palavras, embora poucas, haviam sido claras e objetivas, e Morgan sentia que talvez já se deparasse com um desfecho para o caso tão logo retornasse à agência.
Resolveu sobrepujar a ansiedade que sentia com alguma parcela de tranquilidade, e voltou a sua mente para um assunto que não havia dado muita atenção até então. Ao seu lado, Primrose ainda os conectava mentalmente através de suas habilidades desconhecidas. Morgan, deveras leigo naquele conhecimento, apenas sabia que a fonte do poder era o que a anã denominara como Fruta do Diabo.
– O que seria uma Akuma no Mi? – Perguntou em algum momento do trajeto, sinceramente interessado em desnublar a própria ignorância. Esperava que Primrose explicasse, em detalhes, como funcionava esse bendito fruto; se era uma metáfora ou um alimento de verdade, ou se qualquer pessoa poderia ter acesso aos mesmos poderes que a anã ou, quem sabe, algo ainda mais diverso e único.
Esperava que o assunto se estendesse ao longo de todo o trajeto, e voltaria a fazer novas perguntas a respeito sempre que alguma dúvida lhe surgisse em meio à conversa, caso a moça se dedicasse a lhe responder. Não obstante, cessaria a interação tão logo alcançassem a base da Cipher Pol, onde transmutaria a casualidade em profissionalismo uma vez mais.
“Realmente. Ela está exausta.” Concordou em pensamento, estudando a figura quase fantasmagórica que se dispôs a receber os convidados. Morgan estava agradecido por sua parceira deter habilidades tão convenientes; poderiam confidenciar segredos independentemente da proximidade de outras pessoas. Estava curioso para descobrir o que mais Primrose seria capaz de fazer.
– Olá! – Saudaria a recepcionista, curvando-se numa mesura respeitosa ao se aproximar. – Sou o agente Morozova. Preciso relatar a minha última missão ao encarregado por ela. – Diria por fim, indicando seu superior como objetivo final daquela situação.
Aguardaria diligentemente por novas instruções, e seguiria para os aposentos que lhe fossem indicados. Torcia para que o seu chefe pudesse recebê-lo de imediato, mas também não negaria um descanso, caso um intervalo fosse necessário.
「 R E G I S T R O S 」
「 H I S T Ó R I C O 」
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「 O B J E T I V O S 」
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