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Kenshin
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Qua Nov 03, 2021 9:15 am
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Relembrando a primeira mensagem :

Faísca Exordial

Aqui ocorrerá a aventura do(a)Revolucionário Uzz H. Khatton. A qual não possui narrador definido.

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Henry Morgan
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Seg Nov 22, 2021 10:44 am
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Henry Morgan
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Faísca Exordial
10:25 / Flevance



Askrad

“Idiota!” Pensou Ricky, ao ser ignorado enquanto caminhavam. “É burro ao ponto de não tentar fazer um aliado… Será que isso é mal da idade? Tenho que cuidar melhor de mim” Pensou o jovem presunçoso. Ao chegarem no local das tendas, ambos começaram com suas sinfonias, atraiam sua planteia. Enquanto isso, Askrad rememorava a cena que viu a poucos segundos, talvez o motivo por não ter respondido o seu ajudante em tempo, algo naquele trio parecia curiosamente chamar atenção dele, mas não o suficiente para o mesmo se envolver. “Parece que o velhote sabe as brigas que compra.”

Tsss. Clomp! tlum! vap! vop! A panela cantava e os sons dos clientes mastigando, conversando, e até mesmo engasgando se misturava na sinfonia. Na frente da barraca,  o movimento aos poucos atraía mais e mais mineiros, uns começavam surgir curiosos pela movimentação, outras eram guiados pelo cheiro, como se ele buscasse em suas almas aquilo que eles mais queriam. Ao mesmo tempo, a sinfonia do Chef e do Sous Chef era grande, ambos pareciam que trabalhavam a anos juntos, um pranto não ficava sem ser servido assim que era posto, e uma panela nunca ficava tempo demais no fogo por conta do atraso no serviço. A cena mais ao fundo chamou atenção de Askrad para que ele resolvesse intervir.
– Se você for contaminado, ou for esfaqueado, eu não vou intervir velhote. - Tsc -  Mas eu cuido.

Askrad caminhou até a tenda em que o mineiro ferido estava, e viu que tratava de um lugar simples. Era uma tenda que tinha um pouco mais de 4x4x4 de largura, altura e profundidade. Dentro, dois mineiros com capacete tentavam segurar o sem capacete, um pelas pernas e o outro pelos braços. Askrad foi entrando na tenda, que já estava quase na sua capacidade máxima e, com seu charme e um prato de comida muito cheiroso, começou a conversar com os mineiros que seguram nosso antigo conhecido em uma cama improvisada.
- Obrigado Senhor. - Disse um deles pegando a comida.  - Fique quieto Glowr. O que lhe acometeu homem? Você estava quieto a pouco tempo. Já tomou a vacina contra o chumbo branco, se acalme.
Glowr, o mineiro sem capacete encarou o idoso que chegava ali com a comida. “É ele… Bate com a descrição… Preciso dar um jeito de falar com ele a sós.”
- Perdão meus amigos… Stone, Rock, vocês podem pegar os seus pratos de comida, - disse ele se levantando devagar, com um pouco de dor ainda e se ajeitando na maca para sentar.  - vou comer essa quentinha e limpar tudo. Obrigado por tudo pessoal. - Disse Glowr.
Os amigos viram que ele estava melhor, se entreolharam e deram de ombros.
- Tudo bem, mas a gente volta assim que comer para conferir como você tá. - Disse o Mineiro da esquerda. - Vamos Rock. - E assim, ambos saíram.

Enquanto os homens caminhavam para a saída, agradecendo Askrad, Glowr ficou sério e, assumindo sua postura, quase como se tirasse uma máscara, virou para Askrad.
- Venha rápido Recruta. Eu sou o Rebelde Glowr, sou responsável pela parte das minas. Aproxime-se. - Disse o mineiro. Ele tentava se manter posturado, mas ainda estava debilitado do Chumbo Branco.  - Primeiro, a comida. - Disse ele esticando os braços, levemente envergonahdo.
Chomp! nhoc! nhac! nhec! - - Mum Veux - Disse ele. - Vufo Uon.
Ele mastigou o que estava na boca e engoliu.
- Bom, vamos lá. Você deve ter visto um trio que saiu por agora. Aqueles homens são homens do Rei, e estão levando aquele rapaz para os Laboratórios Stairs. É um local extremamente perigoso esses dias, não sabemos o que está sendo desenvolvido lá.

O homem deu mais duas garfadas e seus olhos se encheram de lágrimas. [i]“Puta que pariu, que delícia!”. Deu uma pigarreada e continuou.
- Sua missão vai ser ir até o laboratório como cozinheiro, e investigar o que está sendo desenvolvido lá. Secundário a isso, tente salvar aquele rapaz que estava com eles… Estou em dívida com ele, mas a missão é sempre em primeiro lugar.

Askrad recebeu sua primeira missão… Contudo, ainda como recruta, ele sabia que não era possível  confiar em todos… E se aquele homem em sua frente fosse também alguém do rei… Ele poderia confiar nele ou não. Como ele faria para ir até o laboratório? Literalmente, lhe deram uma missão suícida.
- E que fique bem claro, Recruta. NÃO. ATAQUE. NINGUÉM. - Disse o homem seriamente.  - SUA. MISSÃO. É. IN-VES-TI-GAR. - Disse ele com um tom sério e batendo no pote em cada separação silábica.  - Salve o rapaz depois disso.


Uzz

Os médicos foram caminhando para os laboratórios com o rapaz em seus braços, até que chegaram nos Laboratórios Stars. A primeira impressão que pode-se ter de Flevance é o amor pela inexistência de cores… Tudo é branco, e os laboratórios não eram diferentes. A entrada parecia um lugar comum, um edifício de dois andares brancos, com uma torre a sua direita de quatro andares. No meio de tudo, havia um relógio analógico indicando que horas são e qual o dia era. A esquerda, uma torre de comunicações com Den Den Mushis estava ativada, tanto gravando o que se passava como pronta para se alarmar ao menor sinal de perigo. Por fim, ao fundo, parecia existir um edíficio de mesma proporções, mas ele não era de fácil distinção.

O rapaz demonstrou estar preocupado com que acontecia, inclusive, indagando se estava ficando calvo. Nesse momento, um homem esguio e magro saía de dentro do laboratório. Ele era magro o bastante para os ossos do seu rosto estarem bem destacado. Ele tinha um cabelos desgrenhados castanhos, com uma franja branca... Talvez resultado de ter contraído a doença também. Ele se vestia com uma camisa social por baixo de um colete castanho e uma gravata com um símbolo de 8 em horizontal.
 Faísca Exordial - Página 2 XNMGd9H
- Não rapaz, os efeitos do vírus são destruição do corpo e extrema dor. O vírus começa esbranquiçado os cabelos, mas - Ele olhou para o rapaz.  - Está agindo rápido em você… Até demais,  Curioso, levem ele para o laboratório B2… Não mencionem a ninguém. - Disse o médico magro. Ele parecia ser o líder daquele lugar.

Ao adentrarem no local, Uzz viu um centro de pesquisa extremamente tecnologico. O laboratório era bem moderno, com vários equipamentos de ponta… Ou era o que parecia, já que dá entrada só era possível ver até aonde o corredor de 7x4m permetia.
 Faísca Exordial - Página 2 45mxEmc9Kz72JEUIo2mG5S_71YPTBVRe9Ay4ezQSniunflHkhojP11MFKkg2YHefbj5SWDTIjA-IyCe3hK94cg
- Toudo, vou buscar uma cadeira para levarmos o paciente. - Disse ele olhando para o rapaz.  - Você é muito valioso, precisamos cuidar bem de todos. - Disse ele sorrindo… E algo naquele sorriso causava arrepios até no mais bravo dos narradores.

Há sós com seu assediador preferido, Uzz Os rapazes arrastaram Uzz pelo laboratório. O primeiro andar era um local simples, um típico laboratório como todos os outros que são extremamente comuns. Um dos médicos se retirou  por algum momento, deixando Uzz sozinho, com um dos ajudantes. Uzz começava a sentir os efeitos da doença, mas nada que impedisse de mover ou de lutar… Se essa fosse a sua escolha. Algo naquela história poderia ser descoberto também, as vacinas de Flevance eram produzidas no laboratório, não deveria ser tão díficil de encontrar… E ele já tinha um fã também, nada que um celestial sedutor não conseguisse persuadir.

Considerações:
Considerações 2:
Ponto-Situação do Personagem:

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Última edição por Henry Morgan em Ter Nov 23, 2021 1:40 pm, editado 1 vez(es)

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Mizzu
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D
ez e vinte cinco, essa era a hora ao qual o ponteiro do relógio daqueles prédios marcava, mas mesmo assim eu via aquele tempo demorar horas para passar, poderia ser a piora da morte? Não sei, meu corpo ainda estava com o veneno porém eu ainda conseguia fazer algumas movimentações, mesmo que debilitado, porém não era hora nem momento para força tal ação, eu precisava de algum plano.

“Isso é suspeito, esses médicos, esse laboratório, tenho que sair daqui o mais rápido possível!” Pensei enquanto logo em seguida encontrava o que parecia ser o chefe daqueles dois, um homem mau condicionado, e até doente talvez, mas nada que me ameaçasse devido a sua estrutura corpórea. Ao ouvir as ordens do mesmo e até ouvir que não deveria ser mencionada a ninguém, minhas dúvidas haviam sidos sanadas, eu não deveria estar ali, me fazendo então começar a criar um plano para fugir.

Em um lugar extremamente tecnológico eu me sentia um pouco perdido, meus cabelos negro começavam a destonar caindo para uma cor amarronzada, meu corpo começava a mostrar vestigios do veneno, e uma dor agúda longinqua começava a se aproximar aos poucos, piorando cada passo que se aproximava.

Agora estava só eu e aquele molestador, ou melhor, pseudo médico, e essa era a melhor chance para tentar algo. ~Estou com muita dor, muita sede, por favor me arranje algo para beber!~ Olharia profundamente para aquele homem, seduzi-lo? Não era minha intenção, mas se preciso fosse, eu tentaria olhar com uma ênfase a mais, para assim meu pedido ser atendido. “Agora preciso de alguma distração!” Pensava caso aquele homem perdesse sua atenção por qualquer momento que seja de mim, eu tentaria utilizar das minhas chamas celestiais, do meu estilo Chama eremita para assim expelir uma simples chama em qualquer um daqueles equipamentos sofisticados ali, a intenção era fazer com que o mesmo pegasse fogo, e desse algum tipo de defeito, mas nada que transformasse em um incêndio generalizado.

Tentaria pois assim causar uma certa distração para aquele homem, caso ele tivesse saído da sala para pegar a água, ou se a mesma estivesse por perto, no momento de desleixo, faria a chama agir para assim prejudicar o equipamento presente. ~Fogo! Fogo!~ Gritaria, mesmo que tal chama não me ressentisse nenhum pingo de medo ou angústia, eu queria passar um certo desespero para terceiros ali, assim para deixar suas atenções voltadas para o fogo e como combatê-lo, e não em mim.

Com minha furtividade e minha habilidade em rastreio, eu utilizava da logia para poder sair pelos cantos, fugir da vista daquele homem, ou de qualquer outro que aparecesse ali, devido ao fogo, claro, da maneira mais minuciosa possível eu tentaria sair, e assim adentrar aqueles corredores e salas, minha busca era pelo antídoto, e como antes eu já havia presenciado sua imagem, não seria muito difícil de achá-lo. Passos curtos e silenciosos, mesmo ainda debilitado eu andava, dando alguns tropeços, mas nada que fosse tão forte, assim eu esperava. A procura da cura, eu abriria portas de salas e adentraria laboratórios de forma minuciosa, sem muito alarde, e se as mesmas estivessem ocupadas, eu apenas as ignoraria, enquanto seguia em busca do meu objetivo.

Se por um acaso eu encontrasse com alguém indesejado pelo caminho, infelizmente eu já havia feito bastante estrago, não poderia ser apanhado naquele momento, então logo em seguida partiria para posição de briga, estendendo meus punhos na altura do rosto e retraindo o corpo numa posição confortável tanto para ataque, quanto para defesa. ~Deixe-me passar, eu preciso da cura o mais rápido possível!~ Diria, enquanto esperaria a resposta do “inimigo”, e caso não houvesse resposta, ou apenas o silencio pairasse, utilizando minha Chama eremita, criaria uma flamejada pequena saindo de meus pés para o chão, assim para chamar a atenção do inimigo para o chão em si, e no memso momento faria uma investida rápido contra o mesmo, realizando um soco na parte lateral de seu rosto com meu punho esquerdo e um soco na vertical de baixo para cima mirando no seu queixo, visando nocauteá-lo com meu gancho de direita. Poderia acontecer da maré não está do meu lado, e assim um contra-ataque ou o mesmo não se impressionasse com as chamas e me ataquesse ali mesmo, eu tentaria defender utilizando minha guarda baixa, como estendendo os antebraços para abafar e diminuir o impacto dos ataques, como também os joelhos caso fosse um ataque de baixo para cima, claro, tão ação apenas seria se os ataques que vinhessem contra mim fossem realizados sem nenhum tipo de arma, pois caso estivesse lutando contra algum armado ali, eu apenas tentaria me afastar ao máximo se um ataque fosse desferido a mim, com dashs e esquivas.

Curado ou não, se por um acaso eu encontrasse com alguma mulher ou raça do sexo feminino, eu apenas faria a pose de durão, porém nunca atacaria a mesma.

Só após ser curado ou ter o antídoto em mãos, eu procuraria uma saída daquele local, tentava me lembrar o caminho que eu havia feito ao adentrar no mesmo, e assim sair por igual, mas se mesmo assim ainda depois de conseguir ou não não ser percebido após despistar os homens, eu fosse descoberto, utilizaria da mesma tatica antes falada, para assim desobstruir o caminho contra qualquer inimigo em si.


+ LEGENDA: ~ Falas "Pensamentos
HistóricoPost: 05
Nome: Uzz H. Khatton
Profissão: -x-
Proficiências: Criptografia | Disfarce | Furtividade | Lógica| Rastreio
Qualidades: Profeta | Abastado I | Talentoso | Prodígio | Liderança
Defeitos: Exótico | Sono Pesado | Deficiente(sem asas) | Altruísta | Obediente
Ganhos+฿ 1.500.000
Perdas: -
Localização: North Blue - Ilha Flevance
Objetivos

  • Encontrar os irmãos Revolucionários.
  • Conseguir Armas.
  • Conseguir Dinheiro.
  • Completar 2 Missões.
  • Aprender + Proeficiência.




Última edição por Mizzu em Ter Nov 23, 2021 1:56 pm, editado 2 vez(es)

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Midnight
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Revo Nation
O
mundo é um lugar cheio de surpresas não é mesmo? Em um momento estamos tranquilos e depois somos atordoados por novidades ou tempestividades, realmente nada acontecia como esperado, a estabilidade parecia mais uma piada de má gosto do que uma verdade.  E Flevance parecia não escapar dessa regra. Aquele grupo de pessoas pareciam apenas pessoas comuns e de fato dois eram, logo que se importavam com seu amigo, resolviam sair dali e era quando o mineiro sem capacete mostrava sua identidade. De começo, esperava pela saída dos amigos de braços cruzados, encostado na estrutura da tenda, e conforme as palavras eram ditas logo descruzava os braços e saia do encosto.

“ Bem que diziam que a revolução começava da base, então não era mentira que eles tem pessoas infiltradas em todos os lugares” Pensava enquanto olhava Glowr. De imediato lembrava do momento anterior, o garoto parecia realmente doente e a agitação do agora superior fazia sentido, seja para onde for ele corria o risco não só se der cobaia como até de vazar informações do Exército Revolucionário, a preocupação e a pressa não era atoa. – Laboratório? Murmurava ao vento, antes um dos outros mineiros tinha falado sobre Chumbo Branco e uma vacina, as coisas começavam a se encaixar aqui, seja o que for podiam estar ocorrendo coisas terríveis, e os governantes, não importa de onde, costumavam ser pessoas que pouco importavam-se com essas consequências.
- Você disse sobre Laboratório e seus colegas sobre vacina, o que é esse tal de Chumbo Branco? Perguntava brevemente e continuava a ouvir as instruções dadas.

Em suma, tratava-se de uma missão de infiltração e extração, entrar, encontrar, resgatar, ponto. Na ordem de prioridades era melhor achar o que acontecia lá do que salvar o outro, se bem que de todo jeito talvez salvar ele resolvesse os dois problemas. De todo jeito não sabia nem da procedência dessas instruções, seria Glowr um verdadeiro revolucionário? Bom, provavelmente não teria todo esse esforço apenas para me contar uma emboscada, ele também já sabia da minha identidade, então isso só corroborava para ele, ainda assim não poderia me expor totalmente. Sendo assim, ajeitava a espada e olhava para o homem. – Eu não sei desse negócio de rebeldes, porém vou fazer o que puder para  ajudar esse garoto. Falava rapidamente e logo dava de costas. Talvez ele fosse um revolucionário de verdade, porém não podia dar essa margem. – Além disso, o que me diz? Bom demais, não é? Pode ser sincero! Perguntava dando uma leve gargalhada e apontando para a marmita vazia.

Então, voltava para onde Ricky estava e logo assumia a panela observando quantos ingredientes tinha, salvando para alguns pratos. A ideia era simples, se havia um bom disfarce para qualquer lugar era de cozinheiro, talvez se eu conseguisse entregar a comida lá poderia adentrar e aí bastaria me esgueirar. Todavia esse plano tinha um calcanhar de Aquiles: Ricky. Se ele estranhasse demais poderia sair por aí falando, o que colocaria Glowr em perigo. – Então, garoto, que tal ganhar um dinheiro amais? Perguntava largando o instrumento e olhando diretamente para ele. – Eu e você, vamos vender em um lugar amais, você fica com uma margem maior, bem maior do que o taberneiro deve te pagar. 80% do lucro, que tal? A diferença é que vamos vender em outro lugar para não gerar barulho, ganhei uma dica boa! Aproximava-me dele e encostava em seu ombro, deixando um sorriso no rosto e esperando sua resposta.

- Um tal de Laboratório Staris, falaram que o pessoal de lá trabalha horas e sempre tem fome, lugar perfeito para vendermos e cobrar bem caro! Aqui só temos mineiros sem dinheiro, lá temos ricaços! Dizia em um tom audível aos dois dando na seguida um tapinha no ombro dele.

Tendo Ricky aceitado a proposta, seguiríamos para o então Laboratório seguindo as instruções do outro e chegando lá olharia para o rapaz. – Já volto, vou vender nosso produto. Dizia adentrando no que fosse a recepção do prédio. – Bom dia! Entrega de comida, duas porções de arroz fritos quentinhos, um com legumes o outro sem, opção de serviço especial! Entretanto, caso o rapaz negasse a proposta seguiríamos embora das Minas e no caminho falaria brevemente. – Ei, sabe qual é a verdade? Um dos mineiros me falou sobre um homem que estou procurando, ele está no Laboratório, bom, águas do passado e são contas que preciso acertar, pode me dizer por onde é? Ai você só precisa voltar para sua taverna e seguimos a vida como sempre.


+ LEGENDA: ~ Falas "Pensamentos
HistóricoPost: 06
Nome: Askrad Novrdant
Profissão: Cozinheiro
Proficiências: Culinário | Preparo | Degustação | Pesca | Caça
Qualidades: Adaptável | Prodígio | Olfato Aguçado | Afinidade com Haki
Defeitos: Perfeccionista | Ambição | Heroico
Ganhos   - 1 Kit de Utensílios
- 1 Kit de Culinária
- 1 Espada Clássica

Perdas: -
Localização: North Blue - Ilha Flevance
Objetivos
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  • Encontrar a base revolucionária.
  • Conseguir Armas.
  • Conseguir utensílios de cozinha
  • Completar 2 Missões.
  • Aprender + Proficiências.

[color=#D6662F]

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Qui Nov 25, 2021 1:44 am
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Faísca Exordial
10:25 / Flevance



Uzz

Conforme o tempo passava e o jovem Khatton acompanhava forçadamente os “médicos” , começou a sentir que não se tratava de uma mera consulta na qual sairia ileso, e sim de uma verdadeira enrascada. Ao ouvir as ordens que o próprio, e suposto, líder daquela experiência tinha, seu senso de perigo e todos os seus instintos gritaram em seu interior. Katton informou estar necessitando de auxílio de qualquer tipo, inclusive tentando seduzir o médico
- Não se preocupe meu amor, logo logo vamos te dar tudo… - Disse enquanto piscava com seu olho esquerdo.
Vendo sua tentativa não ser bem sucedida, o jovem fez jus a história de sua família, com seu braço livre, afinal, o jovem veio arrastado até ali mas sequer pensaram em prenderem-no, o mesmo se aproximou a passos curtos até a parede mais próxima e liberou suas chamas celestiais, na expectativa de ocasionar uma distração... E ele conseguiu.
Tss Sssssss Ssssssss
O cheiro de queimado subiu assim que o barulho de algo tostando dentro do servidor subiu. No mesmo instante, o "guarda-costas" que estava até então distraído e encantando com a beleza do rapaz, correu até a máquina empurrando o rapaz dolorido para o chão.
- O que aconteceu? O que... Como você fez isso? - Perguntava irritado, enquanto o médico, arrancou a blusa tentando apagar o fogo levantado através de alguns papéis que estavam queimando. - Os relatórios dos experimentos... Seu... AJUDAAA! - Berrou o médico - FOGOOOOO! FOGOOOOOOOO!

Como estavam nas entradas, a furtividade que conseguiu aplicar foi o bastante, graças a fumaça que estava sendo gerada. Alguns homens estavam correndo até lá. Uzz abriu uma porta próxima e saiu em um corredor, com um único objetivo, encontrar uma cura. Enquanto analisava os quartos, em todos haviam pacientes que estavam internados ali, seus cabelos brancos deixavam claro o porquê daquela sessão. Era como a sessão de quarentena.
No primeiro quarto que abriu, Uzz viu uma criança não maior de 5 anos entubada. No segundo havia uma idosa meio-gigante, no terceiro uma mink porca… E assim se sucedeu, várias espécies humanas e subespécies aumentando, estavam…  Dormindo? Todos deitados e com postes de algum conteúdo por perto sendo levado diretamente as suas veias. A medida que andava, a cena se repentina, diversas pessoas das mais variadas idades e sexos, não só humanos como até minks estavam ali. Todos dormindo profundamente devido ao curto. O que acontecia ali?
- ... Rápido, ele escapou. Se for o que pensamos que é, esse vai ser O experimento. - Enfatizou uma voz no corredor que o jovem conhecia muito bem. Seu admirador.
No quarto quatro, o rapaz viu uma seringa lá dentro, sem ninguém nos corredores,  mas ele viu tantos que precisavam mais da sua ajuda ali naquele estabelecimento. O quarto em si, tem um letreiro “A.B” da distância entre a porta e a seringa, só era possível ver a ponta dos pés de alguém.
- Oi, tem alguém ai? Acho que a minha máquina de oxigênio parou. - Disse uma voz infantil no quarto

Ainda havia muitos quartos para investigar, e a voz que Uzz ouviu estava longe. Muitos dizem que o risco vale a recompensa então o que será que o jovem rapaz decidiria.


Askrad

De começo, Askrad esperou pela saída dos amigos de braços cruzados, encostado na estrutura da tenda, e conforme as palavras eram ditas logo descruzava os braços e saia do encosto.
“A cada geração ficamos mais estúpidos, tenho medo das futuras gerações”. Pensou, enquanto o homem dava mais uma garfada e massageava a tempora. “Mas pelo menos a cozinha dele está melhorando.”
- Aula rápida de história. - Disse o homem. - Há alguns anos, foi descoberto um metal especial chamado de "Chumbo Branco". O Chumbo Branco foi a descoberta do século que gerou produtos incríveis, mas o chumbo liberava um veneno que destruiria o corpo da pessoa. O veneno entra aos poucos no organismo do ser humano, e quando ele tinha filhos, sua expectativa de vida era reduzida. Essa redução continuava pelas gerações, até chegar no fim dela. A doença faz a pele e o cabelo ficar brancos, causando dor em todo corpo, e assim levando-os à morte. A pegada é que o governo e o rei sabiam não ligaram. Hoje, foi desenvolvido a vacina e não mata mais… - Ele deu uma garfada. - Bom, pelo menos os locais e os vacinados.

Apesar do homem estar desconfiado, ele aceitou a missão.
- Rebelde é um cargo… - “Será que eu confundi o revolucionário? Não é possível, ele respondeu assim que comecei a falar sobre a revolução”. – Maravilhoso, melhor comida que como em anos. Já não morreremos de fome Glegleglegle. - riu o homem.

O homem logo voltou para o Ricky. O rapaz estava sobrecarregado, a fila se acumulava e a panela já não tinha comida, ele tentava cozinhar e servir, mas já não estava dando conta.
- Seu merda! Finalmente voltou! Olha o tanto de gente.
Após adiantar o serviço, Askrad ofereceu uma proposta para Ricky. “Eu sabia que era uma boa ideia seguir esse idoso”. Ao ouvir que venderiam mais e ele ficaria com o lucro, Ricky já estava pronto para aceitar, até ouvir para onde eles iriam vender. Nesse momento, o rapaz ficou branco e virou o rosto rapidamente para não permitir o homem visse seus olhos demonstrando medo.
- Nunca irei passar perto daquele lugar. - Disse ele firme. - Quer ir? Vá sozinho, falarei para o taberneiro que você pediu para voltar… - O rapaz se acalmou e virou. - Só direi uma vez isso… Se você for inteligente, jamais entre nesse lugar… Eu perdi alguém importante ali e nunca passarei perto daquele lugar. - Ao ser indagado aonde deveria ir para encontrar, o rapaz levantou a mão. - É para aquele lado, é o segundo maior edíficio dessa ilha.

Ao seguir o caminho para o edíficio, próximo de lá, o homem notaria que o lugar estava fechado, e de longe era possível sentir que algo acontecia ali.

Considerações:
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Dom Nov 28, 2021 11:39 am
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P
elo jeito aquele homem não era feito só de intimidação, por algum motivo, alguma ferida presa em sua alma, o laboratório parecia evocar más lembranças para Ricky. De certo modo, ao ouvir o que ele dizia, comovia-me em parte, eu também sabia a dor da perda, meu peito apertava ao sentir as lembranças voltando, como bolhas indo para a superfície, respirava mais fundo, flashes do cabelo ruivo, da cara de felicidade pequena, do calor tenro e das mãozinhas pequenas. “ Minha pequena...” Fechava mais o punho e ouvia o conselho de Ricky, entretanto por mais que fosse perigoso, não havia motivos para me deter, afinal, o que mais poderia perder ?

Uma doença vinda da exploração econômica, uma ilha com o governo em frangalhos, um misterioso e temido laboratório, e uma suposta cura no fim do túnel. Tudo isso, misturado, parecia ser a combinação perfeita para a miséria, bastava olhar ao redor daquela mina, o povo sofria nas mãos do veneno enquanto outros também explorados lutavam contra o veneno que seus chefes produziam, cura essa para no fim apenas promover mais e mais daquele trabalho, isso enjoava.  Concordava com Ricky e logo oferecia um aperto de mãos como despedida pelo conselho. – Não se preocupe garoto, eu vou voltar, e aí tomamos uma cerveja e conversamos sobre o passado, aparentemente todos perdemos alguma coisa no caminho.

Então, pegava minhas “tralhas” e caminhava conforme as indicações do outro. Chegando no local observava-o de cima para baixo, o cheiro que pairava ali, a atmosfera, parecia vindo de um livro de terror. O cheiro no ar era estranho, algo como uvas estragadas somadas com um pouco de caramelo no fundo, não era bom. Deixava meus utensílios mais distantes, próximo de algum banco, árvore ou algo do gênero e começava a caminhar em volta do local no sentido horário, procurava sentir os odores dali e observar com meus olhos, até que parecia distinguir estranhamento o odor de algo..queimado? Além disso, não era o cheiro da brasa ou da carne queimada, parecia mais com..papel? “Mas que merda está acontecendo aqui?”

Começava então a andar mais apressado em volta, procurando alguma abertura, uma janela, ou a famosa saída do lixo, algum lugar em que pudesse adentrar lá usando a espada. Apressava meu passo e me abaixava um pouco mais, tendo de ficar mais discreto conforme andava por ali. Nesse sentido, se alguém me visse a acabasse me abordando, logo levantaria as mãos para ouvir primeiro. – Calma, calma! Eu trabalho aqui, trabalho no setor de refeições, tinha ido buscar alguns animais, porém acabei perdendo minha identificação aqui perto, então só estou procurando! De começo não tentaria atacar, porém se eles avançassem, então era justo, sendo assim esperaria o ataque para tentar desviar na direção oposta e avançar com o cabo da espada no estomago do inimigo, ainda sem sacar, queria acreditar no conselho do mineiro, ou seja, sem lutas por enquanto.

Agora, se conseguisse achar uma brecha e infiltrar-me, fecharia os olhos por um segundo, concentrando-me nos cheiros, e tentaria distinguir de onde o cheiro de queimado estava vindo, caminhando, ainda abaixo e sorrateiro, em direção da origem. A mão direita estaria sobre a espada, e caso algum segurança ou alguém avançasse, não teria muito jeito, tentaria de começo não revidar, principalmente pois sabia que se ferisse algum civil, a coisa ficaria muito feia para o exército, em outras palavras, quantas menos mortes, melhor, era uma infiltração e não um assalto. Logo, buscaria pelos corredores o tal rapaz, tentando assimilar os que via a figura do rapaz moribundo visto outrora.


+ LEGENDA: ~ Falas "Pensamentos
HistóricoPost: 07
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Defeitos: Perfeccionista | Ambição | Heroico
Ganhos   - 1 Kit de Utensílios
- 1 Kit de Culinária
- 1 Espada Clássica

Perdas: -
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Objetivos

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  • Completar 2 Missões. (1/2)
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~Quem é você? Está bem?~ Perguntei para aquele que logo após adentrar o quarto me chamava a atenção. Poderia ser uma criança, ou apenas alguém com uma voz um pouco mais singela, porém eu novamente entrava em conflito, minha busca pela cura daquela doença não havia acabado, mas existiam outras pessoas que além de mim precisavam da mesma. “Preciso salvá-los" Pensei enquanto percebia que a cura estava logo à frente.

Observava bem a pessoa que antes falava comigo, mesmo não sendo médico tentava de alguma forma ver alguns resquícios da doença daquela ilha nela, para assim ter uma mínima ideia do que fazer mediante a tudo que estava acontecendo. “Parece que eu sou o que eles procuram, preciso sair daqui o mais rápido possível, porém não posso deixar essas pessoas assim!” Foi então que eu pensei em um plano, um tanto egoísta porém que em minha cabeça poderia salvar todos.

Me aproximava daquela pessoa de voz infantil, sendo do meu tamanho, ou menor, daria um jeito de ficar na posição de olhos nos olhos com a mesma, queria transparecer segurança e firmeza, como também confiança e paz. ~Olá, eu estou na mesma que você, vamos fugir daqui, você confia em mim?!~ Olhos nos olhos, segurava com as minhas duas mãos o punho da pessoa em si. ~Preciso que fique aqui nessa sala as coisas vão esquentar um pouco lá fora. Quando chegar a hora você deve correr para o corredor!~ Diria enquanto em seguida seguiria para onde estava a cura em si e de alguma maneira eu aplicava em mim, tentando renovar um pouco minhas forças, ou apenas parar aquela dor incansável que me era acometido.

O plano estava para começar, eu não poderia salvar todos se eu não conseguisse me salvar primeiro, para tentar algo extraordinário, eu teria que estar em cem por cento do meu condicionamento, ou parecido, e era aí que eu iniciava a mini bagunça em todo aquele laboratório. Tentava eu com minha furtividade voltar aquele corredor e assim ir de quarto em quarto, em cada quarto tentaria pois animar e acordar aqueles que estavam entubados e sedados, para assim aumentar mais a gama de pessoas livres daqueles experimentos, e caso houvesse cura nos quartos, curá-los seria minha prioridade e logo após diria as mesmas palavras para todos. ~Tenha calma, vamos fugir dessa prisão! ok?! Vá para o corredor agora!~ Assim tentava criar uma aglomeração generalizada nos corredores, enquanto procuraria curas em todos os quartos, guardando aquelas que fossem excedentes para ajudar aqueles que antes não fossem curados.

Após terminar quarto a quarto, voltaria para aquele primeiro quarto onde havia achado a pessoa com voz infantil, se por acaso eu conseguisse algum antídoto na sequência de entradas nos quartos, não hesitaria em aplicar na pessoa em si, porém, meu objetivo naquele momento era fazer com que todos seguissem para fora do laboratório. ~Sigam por este corredor, vamos fugir daqui!~ Gritaria para todos que estivessem no corredor, assim apontando para a direção ao qual eu achasse que fosse a saída, mesmo não tendo uma memória excelente, eu ainda achava que lembrava por onde eu havia adentrado aquele laboratório. Enquanto todos iam seguindo para fora dali, tentaria assim com minhas chamas celestiais aumentar o fogo naquele laboratório, criando pequenos inícios de incêndios em cada quarto que estivesse vazio, mas claro, sempre calculando a forma certa para não criar um incêndio generalizado e afetar aqueles que antes estavam entubados e seguiam para saída daquele local.


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O cauteloso Askrad circundava o Laboratório Stairs à distância. O local ainda exalava fumaça, e o cozinheiro podia sentir o intenso cheiro de queimado que marcou o incêndio que ocorreu ali horas atrás. A lateral esquerda do local estava enegrecida com a fuligem deixada pelo fogo, indicando para um observador sagaz que ali o foco do incêndio havia sido maior. Havia, sim, o cheiro de papel queimado, com uma leve fragrância de carne queimada, muito mais sutil. O homem experiente podia supor que, além de uma grande perda de papelada, a fatalidade se estendia às perdas humanas, embora menos presentes. Sua missão era mais que descobrir o que estava acontecendo ali, mas desvendar o que estava sendo desenvolvido, além de resgatar o alvo indicado. As instruções de seu superior tinham sido claras: infiltrar-se no local como um cozinheiro. Claro que, se obtivesse o mesmo resultado, de outra maneira, ninguém iria culpá-lo. Porém, se as coisas desses errado e a investigação fosse prejudicada por escolher outro meio que não o orientado, o peso da represália pela insubordinação seria maior. Essa era a diferença entre o sucesso e o fracasso.

O perímetro estava muito bem protegido, afinal, um incidente grande havia ocorrido ali. Um destacamento de dezesseis marinheiros patrulhava as proximidades, fortalecendo a segurança. Dividiam-se em quatro grupos de quatro homens, formados por três soldados e um cabo. Em frente ao Laboratório, virado de costas para a entrada, estava o Sargento que comandava e supervisionava o destacamento. De frente para o edifício e de costas para o Sargento, como uma dupla dinâmica, estava o Tenente Dickens Ashton. Ele estava em uma discussão ferrenha com um homem de terno, às vezes gesticulando com bastante intensidade. Ele parecia tentar forçar seu caminho para dentro do local, por colocar a mão no peito do homem e parecer empurrá-lo. Este, no entanto, segurava a sua mão e não parecia deixá-lo avançar.

Askrad não conseguia se aproximar tanto em razão do perímetro que a marinha havia traçado. Por essa razão não conseguia escutar o que o Tenente e o outro homem discutiam, mas da distância em que se encontrava, escutava um dos destacamentos de marinheiros conversar. — Você viu? Foram oito macas, oito. Parece que três estavam em estado muito grave e o restante variava entre ferimentos leves e médios. E não eram apenas humanos, mas minks e tritões também, vi com meus próprios olhos - um dos soldados comentava. — Eles devem ir para o Hospital de Flevance. Espero que se recuperem... estou ansioso pelas notícias, um amigo trabalhava de cozinheiro no Laboratório, espero que esteja bem - outro complementava. — Eu queria era saber porque há um homem impedindo o Tenente de entrar... suponho que ele seja do Governo? Depois que o outro destacamento resgatou os feridos, esses agentes chegaram ao local e não permitiram mais ninguém entrar - comentou, enquanto andavam. Ao pararem de conversar, notarem Askarad nas proximidades — Ei, você aí! Essa área não é segura para civis, se afaste! - o Cabo tomava a frente e abordava o cozinheiro, sem demonstrar hostilidades, efetivamente tratando-o como um civil que estava ali por acaso.

Novrdant imediatamente dava seu álibi, o que fazia um dos Soldados se projetar — Você conseguiu sair do incêndio?! Sabe se o Fuun está bem?! - perguntou, sem dar explicações, logo escutou que o cozinheiro trabalhava no setor de refeições. O Cabo interveio — Tudo bem, deve ter caído no calor do momento. Pode procurar nas proximidades, mas mantenha-se distante do edifício, a estrutura parece um pouco abalada em alguns locais. Se a encontrarmos iremos te entregar, manteremos um olho aberto - respondia casualmente, comprando a narrativa de Askrad após analisá-lo de cima a baixo. Uma das razões que fortificava a narrativa era que, de fato, o homem estava um pouco sujo após sair das minas, o que os marinheiros pensaram ser a sujeira da fuligem, já que muito semelhante. Também não estavam interessados em investigar a origem do homem, visto que estavam ali apenas para patrulhar. — Depois vá para casa, ver a família, é importante em um momento como esse - aconselhava o Cabo, consentindo em positivo com a cabeça e continuando a patrulhar a área, sem se distanciar tanto do Askdaddy. — É realmente estranho isso com o Tenente... - à distância escutava retomarem a conversa que os mantinha tão distraídos.

O revolucionário havia coletado algumas informações interessantes, as quais poderia usar ao seu dispor. Não conseguiria muito mais que aquilo apenas abrindo os ouvidos para xeretar a conversa alheia, que os marinheiros não se esforçavam em disfarçar, pois não tinham motivos para tanto no momento - a curiosidade que eles tinham era tão grande quanto qualquer outra pessoa de Flevance, nesse momento. Se desejasse angariar mais informações antes de agir, teria que procurar outros métodos. Ademais, como não havia conseguido uma brecha para invadir o local, forçar a invasão nesse momento lhe soava muito impróprio, com altas chances de fracasso. As coisas pareciam mornas agora, depois das chamas baixarem, mas era nesse momento após o incidente que o Laboratório estava mais vulnerável à infiltração - só não por meios convencionais, como pular a janela do edifício, já que todo o perímetro estava sendo patrulhado.

Em momentos como esse, Askrad tinha que decidir entre forçar o progresso da investigação ou seguir o fluxo, à espera de uma oportunidade. Deixaria alguma oportunidade escapar hoje ou esperaria até o próximo dia, preparando-se para caso surgisse uma grande oportunidade?


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Defeitos: Perfeccionista, Heroico e Ambição.

Ganhos: Espada Clássica (convertida) e Kit de culinária.
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Última edição por Kekzy em Qua Abr 13, 2022 1:29 pm, editado 1 vez(es)

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Ter Abr 12, 2022 12:27 am
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or um lado, as coisas tinham ido melhor do que o esperado, não havia muita esperança em entrar facilmente e obter informações daquele local, afinal pelo que todos falavam o laboratório deveria ser uma instalação de segurança no mínimo forte e sempre havia aquele ditado especial “primeiro veja, depois aja”. Nesse sentido fazia bem, afinal o resquício olfáctico do fogo parecia deturpar todo meu olfato, sentia notas tenebrosas de carne ali e rezava no fundo da alma para que fosse algum ingênuo animal que por obra do destino entrara no lugar errado no momento errado, e não que fosse a carne inocente das cobaias do covil.

“Ughr, parece que não vai melhorar tão cedo” O cheiro da fuligem incomodava mais, para aqueles como eu de olfato sensível momentos como esse eram dolorosos até os olhos correspondiam quase lacrimejando e minha atenção diminuía, divagando entre as fontes de informação por ali, passava os olhos vendo dois homens, um devidamente trajado como um marinheiro e o outro com um terno, esse tipo de vestimenta não era estranha, e a julgar pelo caráter do local havia uma boa chance. Governo, a maçã podre do mundo. Meus dentes em resposta pela inconformidade rangiam, o maxilar doía, e pensar que o cerne da política global poderia estar por trás de todo esse plano doentio, que a vida de coitados fora maculada em nome de um falso progresso? Não bastasse minha família, o poder dos governantes não tinha ética nem fim? “Imperdoável...”

Eis que era tomado pela surpresa de algumas vozes e improvisadamente tentava disfarçar, ouvia sua conversa, oito pessoas; diversas raças; o que exatamente acontecia nessa instalação? E aquele homem, era coincidência demais para um simples civil estar bloqueando um tenente, além disso, o tenente estar respeitando a sua autoridade nesse ponto. Sem muita proeza em disfarce ou na arte da furtividade obviamente minha paisana falhava e me restava apenas a atuação. Felizmente, e para meu maravilhamento, a farsa do cozinheiro pegou, e mais que isso: um dos funcionários chamava-se Funn. Lembrando das palavras de superior: a missão envolvia investigar as informações e se possível resgatar o celestial, isso tudo claro sem entrar em combate, é claro que entrar em combate agora seria o pior cenário, afinal o esquadrão presente parecia o suficiente para me apagar.

Aproximava-me dos dois marinheiros, em especial do amigo desse tal Funn. – Com licença senhores, obrigado pelo bom serviço, será que poderiam me dizer algo? Sabem se entre as vítimas havia um celestial? Um garoto jovem na verdade, ele era um paciente já antigo do laboratório e fazia tratamentos aqui para sua doença, eu tinha um carinho especial por ele sabe? Dava um pouco de bife amais para ele no almoço, queria saber se ele está bem. Infelizmente não sei de Funn, mas espero que ele esteja bem. Dizia olhando para o soldado, apesar da podridão do sistema estar representada pelo homem de terno e os dois a frente serem os sicários dos pecados do Governo Mundial, eles não mereciam a morte, estavam zelando pelas vítimas do incêndio e pareciam se importar verdadeiramente com isso, isso era uma verdade, muitas ovelhas desgarradas vivam sob a ilusão do lobo e atendiam seus desejos obscuros, todavia isso não as tornava pecadoras por essência, apenas corroborava com a tese da sua ingenuidade.

Por fim, depois da resposta, seguiria com o conselho do outro, alegando ir ver minha família. Mas na verdade não havia tanto para buscar lá hoje, por outro lado um outro lugar estaria recheado de informações agora: O Hospital de Flevance. Além disso, a atenção das autoridades estaria momentaneamente naquele incidente, garantindo um espaço maior para manobras dentro do Hospital. Então, achando algum civil no caminho perguntaria sobre o Hospital e a direção, seguindo até lá.

Ao chegar no local, procuraria uma das enfermeiras. – Com licença, meu nome é Funn, trabalho como cozinheiro no Laboratório Stairs, consegui escapar por pouco da tragédia, porém fiquei lá por um tempo ajudando as autoridades, agora gostaria de passar em alguns exames para ver se está tudo certo comigo, sinto um certo aperto no peito.

Caso ela cedesse o atendimento, aproveitaria para abordar imediatamente sobre os pacientes perguntando como estava a situação dos resgatados e se todos haviam chegado com vida ao local de socorro.



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[Momentos atrás, ainda na conversa com os marinheiros]

Ao indagar de Askrad, os marinheiros se entreolhavam de forma dúbia. — Não lembro de comentarem nada sobre celestiais - um deles comentava. — Nem eu. Celestiais... não que eu já tenha visto um pessoalmente, mas acho que já seria notícia se algum marinheiro tivesse visto um - o Cabo explicava. De fato, a raça dos Celestiais não eram comuns naquelas terras e a maioria das pessoas sequer tinha visto um pessoalmente, o que tornava as constatações dos marinheiros mais factíveis. — Se ele não saiu da construção, ainda deve estar lá. Soube que apenas uma ala pegou fogo, mas a marinha agiu rápido e conseguiu apagar o incêndio. Alguns civis foram movidos para uma área segura dentro do Laboratório, disseram... - comentava.

Diante da negativa do cozinheiro, o marinheiro que havia perguntado sobre o seu amigo demonstrava um semblante consternado. — Acho que terei que passar no Hospital de Flevance para saber se ele está bem - comentava. Infelizmente, o serviço não o permitia fazê-lo no momento. O esquadrão de quatro homens voltava a patrulhar, mas um dos soldados ficava para trás momentaneamente, se aproximando de Askrad — Ei, você pode checar a situação no Hospital para mim? Estou muito preocupado com o Fuun... - isso era evidente em seu rosto de lábios e sobrancelhas franzidas. — Posso procurar mais informações sobre esse tal celestial se me fizer esse favor. Não garanto que encontrarei algo, mas irei dar uma investigada. Aliás, me chamo Nagare Kaeru, se precisar procurar por mim - se apresentava, após o súbito pedido. — Tenho que ir! - seus companheiros olhavam para trás e o soldado se via pressionado a voltar para a patrulha, confiando a tarefa a Askrad - que poderia ou não cumpri-la.

[...]

[Presente]

Com seus pertences bem ocultados, o revolucionário seguia para o Hospital de Flevance, após perguntar por direções. Era uma característica de um bom agente da revolução se aproveitar do caos para acobertar suas investigações. Chegando lá, podia-se ver o que parecia, na verdade, uma grande mansão de uma família abastada, com imponentes portões de ferro que cercavam o lugar. O símbolo da cruz vermelha, típico de hospitais, parecia deslocado e não combinava com a aparência do edifício. Também podia-se ver andaimes nas laterais do hospital, junto a paredes parcialmente erguidas. Era evidentemente que o local passava por uma reforma. Askrad adotava uma abordagem arriscada, se arriscar sob o nome de um terceiro que poderia estar ali. Para sua sorte, a enfermeira não havia percebido nada anormal em sua apresentação e imediatamente o orientou. — Senhor Fuun, me acompanhe para realizar alguns exames de praxe antes de encontrar com o médico - ela seguia com alguns procedimentos, como medir a temperatura, pressão arterial e uma coleta rápida de sangue, apenas furando o dedinho.

Ao ser indagada sobre os outros pacientes, a enfermeira-recepcionista comentava algumas coisas — Sr. Fuun, como são seus colegas, eu sinto informar que dois pacientes que estavam em estado grave não sobreviveram... um deles continua sendo tratado nesse momento, e escutei os doutores falando que estavam otimistas quanto a sua recuperação. Os outros cinco pacientes não corriam risco de vida apesar de inconscientes e acabaram de ser remanejados daqui após um tratamento de primeiros socorros. Alguns homens do governo chegaram mais cedo e falaram que eles seriam remanejados para Lvneel, onde continuariam recebendo o acompanhamento adequado às circunstâncias especiais que possuíam - a mulher fofocava, enquanto realizava os procedimentos clínicos. — Não entendo essa decisão, o nosso hospital é referência no North Blue, não acredito que há lugar que eles recebam tratamento melhor que aqui - comentava, com um tom de insatisfação, evidentemente "vestindo a camisa".

Essa insatisfação, entretanto, era compreensível. Askrad, apesar de novo na ilha, conhecia a fama do Hospital de Flevance. Esse era um hospital em que enfermos de todo o North Blue vinham se tratar, em razão da qualidade dos médicos e pesquisadores ali presentes, que eram pioneiros no tratamento de doenças infecciosas. Em contrapartida, Lvneel certamente tinha um ou mais hospitais, mas nenhum possuía o renome deste. — Terminei, o doutor irá te chamar em breve para a sala dele - a enfermeira informava, saindo da sala em que se encontravam. Tal recinto era um cômodo destinado a atendimentos clínicos, considerando que Askrad não encontrava-se em estado de emergência. Os pacientes do Hospital repousavam em outra ala - mas os que ele buscava não estavam mais ali.

A recepção era anexada ao lugar, sob supervisão da enfermeira que havia atendido Askrad. Além do revolucionário, mais cinco pessoas esperavam naquela sala. O paciente falso podia notar que o seu nome e informações eram anotadas em folhas de papel, como em um prontuário. Na mesa da recepção havia mais papelada, notadamente relativa a outros pacientes. Talvez se desse um jeito de vasculhar o lugar pudesse encontrar algumas informações sobre os pacientes que haviam dado entrada no hospital. De toda forma, com sua abordagem, já podia ter em mente que o nome "Fuun" não havia despertado nenhuma memória da enfermeira, seja por não ter entrado no hospital, seja por não ter lembrado de seu nome - o motivo exato Askrad teria que confirmar, se fosse conveniente.


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urante a estadia na recepção tinha tempo para pensar em tudo que acontecera, a princípio a trama daquela ilha estava difusa além do esperado, por um lado a primeira missão parecia um brilho já distante, os marinheiros tinham razão quando diziam sobre a presença de um celestial, se fosse visto ele com certeza teria chamado atenção suficiente, então dificilmente teria sido levado para o hospital, e no outro caso infelizmente a essa altura já estaria morto.

Outra coisa pesando nos pensamentos era o fato de dois pacientes não terem suportado, duas pessoas que mal tinham relação com tudo isso, apenas cobaia, só lembrava da minha reação ao ouvir isso dela, sentia o sangue subir pela cabeça, devo ter apertado com força a cama e as cobertas, fico surpreso que ela não tenha me dado alguma droga para acalmar. Além disso, o modus operandus dito pela enfermeira não era estranho para o governo, mas bem compatível quando eles desejavam esconder algo. – Será que o Senhor nos abandonou mesmo? Sussurrava olhando para cima por um momento, Deus, divindades, a um tempo já não tinha muita crença nelas, apenas o que me restara da educação dada por meus pais e pouco que tentei transmitir para minha pequena. O calor de um abraço, o conforto de um lar, será que algum dos miseráveis daquele laboratório experimentaram isso antes de acabarem mortos pelo fogo? “De todo modo, não iria ser fácil mesmo, as vítimas foram transferidas para Livnell, provavelmente o Governo deve ter mais controle lá mesmo, vai ser difícil conseguir mais informações sem os pacientes”. Porém, um termo chamava a minha atenção mais que tudo “circunstâncias especiais”, seria uma alusão aos efeitos do Chumbo Branco ou algo amais sendo desenvolvido ali?

De todo modo, tinha que sair dali com alguma coisa material, qualquer objeto rico em informações já seria um passo amais rumo a vitória da rebelião. Sendo assim, levantava-me e caminhava em direção a recepção, começava a passar os olhos pelos outros prontuários, buscando observações e então começava a mexer um pouco neles como se procurasse por algo. Nesse interim, caso a supervisora dali notasse meu movimento, tentaria tampar a visão colocando meu corpo a frente e puxaria com pressa a primeira folha que visse, guardando-a no bolso e prontamente falaria. -Me desculpe, estava procurando meu prontuário, esqueci de comentar com a doutora que tenho alergia a frutos do mar e alguns medicamentos. Obviamente era uma mentira, mas o suficiente para ganhar tempo e justificar a ação. Assim, voltaria para meu lugar e sentar-me-ia por um momento refletindo no que havia lido.

Então, quando o médico chegasse, logo seguiria o médico. – Então doutor, deixe-me perguntar primeiro. Está tudo bem? E bom..o senhor sabe que ali era um lugar conhecido por pesquisas nas vacinas, e sabe-se lá o que pode ter sido contido naquela fumaça, devo me preocupar com algum sintoma que meus colegas tiveram nessa tragédia ? assim, após a resposta, agradeceria e me retiraria dali colendo as informações e indo em direção as minas para relatar ao superior o que tinha conseguido.

Entretanto, se alguém do corpo de funcionários percebesse minha identidade, começaria a correr pelo hospital tentando criar obstáculos no caminho, como derrubar objetos no chão, e assim buscaria alguma sala vazia na dobra de um corredor para tentar me esconder por um tempo.


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As circunstâncias peculiares dos eventos que se sucederam levantavam dúvidas em Askrad. Isso o guiava a querer saber mais. Talvez pudesse encontrar ainda mais naquele Hospital, além de algumas folhas de prontuário que jogava para dentro da roupa, sem que a enfermeira percebesse. Entretanto, um dos pacientes, um jovem de não mais que vinte anos, cruzava o olhar com o revolucionário quando este se virava. Talvez ele tivesse percebido algo, mas não tinha certeza. Deveria fazer algo a respeito?

A enfermeira, distraída pelo tanto que conversava, notava o movimento tarde demais para suspeitar de algo, se não falar. — Está tudo bem? Ah, não se incomode, jajá você falará com um dos médicos e poderá atualizar seu prontuário - comentava. E realmente não demorou muito para que Askrad fosse chamado até uma das salas, onde se encontrou com um médico jovem, alto e de cabelos branco, o qual se vestia com roupa social, jaleco e óculos. A sala não era mais que uma mesa, onde médico e paciente ficavam frente a frente, uma cama hospitalar e alguns instrumentos de medição de peso e altura, além de decorações que relembravam os conhecimentos anatômicos, como um crânio que mostrava parcialmente os músculos da face e os vasos sanguíneos.

De tom muito respeitoso, o Dr. indagava — Com você, Sr. Fuun? Os exames preliminares estão todos bem. Vejo que você se alimenta muito bem e faz exercícios regularmente, pontos para você. - comentava, com alguns papeis em mão, passando-os um a um. Visivelmente era o seu primeiro contato com eles, e estava os analisando agora. O que estava a se seguir ia causando um desconforto crescente no revolucionário. — Suas taxas não eram tão boas, mas você parece ter dado a volta por cima, não é? Estava pré-diabético, mas agora os níveis de glicose estão bastante saudáveis. - continuava a comentar, com naturalidade e em tom bem formal. — O seu exame de sangue atual mostrou que você não é vacinado contra o chumbo branco... - aqui uma clara ruptura em seu tom era notada, passando a uma tonalidade mais dúbida. — Mas aqui claramente diz que você foi vacinado... - falava mais baixo, como que para consigo, ao checar outro papel. Askrad não havia considerado que, como o Sr. Fuun não havia dado entrada no hospital, o seu prontuário não estava entre os roubados. Mais que isso, como alguém com residência fixa em Flevance, o hospital local possuía todo o seu histórico médico-hospitalar.

Essa dissonância abria os olhos do médico para checar com mais atenção as informações básicas do paciente. O próprio Askrad podia ver parcialmente o papel nas mãos do doutor, observando que no campo "Idade" estava escrito "23 anos" - que era uma idade bem próxima da do marinheiro Nagare Kaeru, o qual havia conversado anteriormente. Como sabia, Nagare e Fuun eram amigos, e não era de se estranhar que fossem de idade semelhante. Podia até acompanhar os olhos do médico ao momento em que leu essa informação. E com seus 39 anos de idade e a aparência de um quarentão, ainda que conservado, não havia chance de alguém em sã consciência acreditar que ele estava na casa dos vinte anos.

Um silêncio angustiante se instaurou entre médico e paciente. Dois segundos se passaram até que o olhar de ambos se cruzaram. E essa troca de olhares acendeu a faísca da ação. Em um instante a mão do médico disparava em direção a um Den Den Mushi em cima da mesa. Askrad teria tempo para reagir e tentar impedir o homem, mas se não o fizesse ou não conseguisse, a mensagem seria repassada. — Emergência de segurança na sala 11. - o que mudaria na mensagem seria o tom do médico e sua continuação. Se o revolucionário tentasse impedi-lo, o tom seria de urgência, com o incremento. — Enviem reforços! - se não conseguisse impedi-lo. Porém, se evitasse o confronto e optasse pela lábia, após clamar pela segurança, o médico oportunizaria que se explicasse. — Primeiro, quem é você? - indagaria. — Segundo, o que quer? Se explique, e impedirei os seguranças de entrarem e te levarem - daria o ultimato. Em ambos os casos, um de seus braços estaria fora da visão de Askrad, ocultando-se.



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parentemente a estratégia não tinha se sucedido tão bem quanto a outra, primeiramente havia conseguido mudar passar-me por Funn por um tempo, todavia o plano falhava por dois fatores: primeiro, a ignorância de entender que o sistema de saúde daquela ilha era mais eficiente do que de sua cidade natal, em segundo por subestimar a equipe médica do hospital. Não havia conseguido mais informações nos prontuários, pouco com o doutor, apenas que tudo naquela ilha parecia girar em torno do tal chumbo branco.

Ao ver o movimento da mão do outro, meu corpo institivamente avançava sobre a mão do homem, com a minha direita tentava segurar a mão dele enquanto a outra buscava bater no den den mushi tentando fazê-lo cair da mesa ou afastar-se o máximo possível. Caso conseguisse, olharia diretamente nos olhos do médico, deixando o tom firme, mantendo o volume mais discreto e com uma expressão mais séria. – Acalme-se doutor! Não estou aqui para machucá-lo, me escute! Você fez um juramento de salvar pessoas, não é? Preciso da sua ajuda, preciso entender mais sobre o que os coitados sofreram naquele laboratório. Diria segurando com mais força a mão e projetando mais meu corpo para cima dele e falando ainda na mesma gravidade. – E então? Vai fugir do seu dever? Da sua honra como médico? As pessoas estão aí sofrendo com as atrocidades do Governo Mundial, seus pacientes, cobaias de um laboratório! Me ajude a quebrar essas correntes!

Caso o médico decidisse colaborar, soltaria e começaria a ouvir. Entretanto, caso não conseguisse impedir ou ele decide reagir não sobraria opção além de fugir, tentaria então com um forte soco no queixo dele desacordar o homem na tentativa de roubar seu jaleco, conseguindo rapidamente tentaria fugir dali andando pelo corredor apressadamente e evitando guardas ou enfermeiras, na direção oposta a recepção. Agora em último caso correria pelo corredor buscando alguma sala desocupada para me esconder.

Porém, se o médico decidisse colaborar, após ouvir sua explicações pediria licença e tentaria sair do hospital, indo em direção a mina novamente.


+ LEGENDA: - Falas "Pensamentos
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Nome: Askrad Novrdant
Profissão: Cozinheiro
Proficiências: Culinário | Preparo | Degustação | Pesca | Caça
Qualidades: Adaptável | Prodígio | Olfato Aguçado | Afinidade com Haki
Defeitos: Perfeccionista | Ambição | Heroico
Ganhos - 1 Kit de Utensílios
- 1 Kit de Culinária
- 1 Espada Clássica

Perdas: -
Localização: North Blue - Ilha Flevance
Objetivos
  • Encontrar a base revolucionária.
  • Conseguir Armas.
  • Conseguir utensílios de cozinha
  • Completar 2 Missões. (1/2)
  • Aprender + Proficiências.



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Qui Abr 21, 2022 7:03 pm
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Askrad Novrdant




Reagindo rapidamente, Askrad conseguia impedir a mão do doutor de apertar o Den Den Mushi, mas não de chegar até ele, nem tampouco derrubá-lo. Ambas as mãos estavam em cima do caracolzinho, pressionando-o para baixo e impedindo-o de se mover. Um movimento em falso e ele poderia realizar uma ligação rápida programada. O revolucionário podia sentir, pelo tato, que o médico estava um tanto trêmulo, provavelmente devido ao nervosismo e ansiedade que este súbito ato gerou, mas bem menos do que se poderia esperar de um civil comum, que poderia ficar sem reação ao eclodir de um conflito. Parte disso era em razão da frieza e fortes nervos exigida pelo cargo.

As primeiras falas do suposto paciente após o ato repentino conseguiram acalmar um pouco os ânimos. Akrad havia conseguido, ao menos, conquistar os ouvidos do médico, ganhar uma oportunidade de ser escutado. — Você diz as vítimas do incidente que aconteceu no Laboratório Star, há algumas horas... - comentava. O doutor parecia bastante pensativo, sem tirar a sua mão do Den Den Mushi e a outra da cintura, mas sustentando um semblante consternado. — O que você sabe? Eu também quero saber mais sobre eles - indagava. Era evidente que o médico também tinha interesse no assunto, talvez tanto quanto o agente da revolução. Uma oportunidade surgia para o revolucionário, mas primeiro teria que compartilhar suas próprias informações.

As provocações e o pouco que Novrdant partilhava geravam uma reação. — Você está dizendo que o Governo Mundial está envolvido nisso? - perguntava, engolindo em seco. — Eu suspeitei, por ter visto seus agentes por aqui. Principalmente devido à transferência dos pacientes para Lvneel. Mas sobre o que causou isso... eu compreendo que é o Governo por trás dessa mobilização, mas você diz que o Governo que causou aqueles ferimentos às pessoas? - questionava, em um tom de animosidade e descrença. O médico passava um tempo em silêncio, bastante reflexivo, até finalmente falar. — Para sua informação, este que vos fala é um Agente do Governo... e quanto a você, Agente da Revolução, espero que tenha provas sobre isso que está alegando - provocava, puxando da cintura uma pistola, que era apontada à queima roupa para Askrad. — Me convença que o governo feriu estas pessoas a quem eu deveria tratar, e eu te ajudarei. Mas se você estiver armando, eu não te pouparei! - exclamava, ainda com a mão da pistola um tanto trêmula, meio desajeitada, o que indicava que ele não possuía tanta experiência em combate. Observar isso era uma chance para sair daquela situação, mas a abertura para o diálogo também era real, por estranho que parecesse a um homem que perdeu tanto em razão do Governo Mundial.


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Personagem: Askrad Novrdant
Nº de Posts: 10

Profissão: Cozinheiro
Proficiências: Culinária, Preparo Degustação, Peça e Caça

Qualidades: Adaptável, Olfato Aguçado, Afinidade com Haki e Prodígio.
Defeitos: Perfeccionista, Heroico e Ambição.

Ganhos: Espada Clássica (convertida) e Kit de culinária.
Perdas:

Carteira: B$ 250.000

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Sorria!
agente

   




Última edição por Kekzy em Sáb Abr 23, 2022 9:03 pm, editado 1 vez(es)

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Sáb Abr 23, 2022 5:52 pm
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mão felizmente chegava primeiro do que a do médico, ou o que pudesse chamar assim até então, de fato ele parecia com medo ou seria apreensão? Não dava para saber naquela altura do campeonato, talvez fosse fé minha ou então um último suspiro de crença no que deveria ser o certo, no que deveria ser o justo.

- Eu sei o suficiente para saber que algo ali está ocorrendo, algo que não deveria ocorrer, com qualquer pessoa, ainda mais inocentes. Aparentemente o doutor estava prestes a sentar, e então outra surpresa vinha, sentia um gelo, começava no abdome e se arrastava até o tórax, depois subindo para a cabeça, súbito e contagiante. Os olhos vagavam para baixo e via o pedaço de cano encostando na fina camisa, engolia seco e voltava o horizonte para o outro, com ele vinham as duras palavras, pelo jeito o Governo estava emaranhado mais do que o imaginário. Inocência minha talvez?

Não largava a mão do den den mushi, continuava a olhar sério para ele enquanto ouvia seu ultimato. Ainda que as palavras haviam cessado, o tremor não, seria um agente novato? Talvez nunca tivesse matado alguém? Ele me lembrava quando eu servia a rainha de Minion, crédulo na coroa e na ordem vigente, e minha recompensa pela lealdade cega foi a morte de toda minha família. “Eu tenho dó de você rapaz” pensava enquanto por fim suspirava pesadamente. – Me diga, não é um pouco estranho o Governo intervir até em como essas pessoas são tratadas? Eu estava no laboratório quando a Marinha estava fazendo a guarda do local, um marinheiro de maior graduação estava sendo barrado por um homem de terro, moreno, boa pinta e com um adorno de alce no seu terno. No mesmo lugar, um outro marinheiro subalterno estava preocupado com seu amigo, seu estado de saúde, pessoas de vários tipos e com pressa foram retiradas sem autorização da marinha local para o hospital e depois movidas, não soa estranho?

Assim, largava a mão do den den mushi, sentia o gelo bater na garganta, ele poderia me acertar ali e seria fata, poderia chamar os capangas e eu teria que correr baleado, todavia preferia acreditar que ali estava nascendo uma chama, a revolução florescia na injustiça e era nutrida pela dúvida, pela quebra do mundo. – Deixemos nossas bandeiras de lado, estamos falando de vidas, a vida de um companheiro de guerra também ficou para trás com esse incidente, um celestial morto pelo incêndio ou pelos experimentos, nunca saberei. Dizia levantando as mãos como se estivesse rendido.

- Pense garoto, por que tanta cautela com que os pacientes passem tão discretos? Por que o Governo estaria impedindo a própria Marinha de entrar no lugar? Por que eles não cansam de apagar histórias e nomes aqui em Flevance apenas para seguir o status quo? Você pode até me matar aqui se desejar, porém as pessoas continuarão sendo vítimas dessa escravidão enquanto mantivermos desse jeito, o poder de quebrar a corrente está com você agora.

Então, se o homem decidisse cooperar, continuaria ouvindo para compreender melhor a situação. Entretanto, se ele atirasse buscaria me jogar para o lado para fugir do projétil, embora fosse muito difícil, sendo assim restaria apenas pressionar com força o ferimento para diminuir a perda de sangue. Tentaria chegar à parede e abrir a porta com força para ir me esgueirando pelos corredores buscando fugir. Mesmo que o den den mushi fosse acionado, ainda buscaria alguma sala para me esconder ali e tentar achar algum kit de primeiros socorros.


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Nome: Askrad Novrdant
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Ganhos   - 1 Kit de Utensílios
- 1 Kit de Culinária
- 1 Espada Clássica

Perdas: -
Localização: North Blue - Ilha Flevance
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  • Encontrar a base revolucionária.
  • Conseguir Armas.
  • Conseguir utensílios de cozinha
  • Completar 2 Missões. (1/2)
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Dom Abr 24, 2022 8:52 pm
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Askrad Novrdant





A surpresa abria os olhos de Askrad para o fato do Governo ter espalhado suas raízes para além do que pensara. Havia uma explicação, no entanto, para o médico ser e ter revelado seu cargo como Agente. — Você pode saber, mas eu ainda não tenho provas. Se sabe de algo, por qual razão não compartilha comigo? - retrucava a primeira fala do revolucionário, de forma ríspida. — Você tem certeza que não você que está sendo enganado que algo assim acontece em uma instalação importante para o Governo, e por isso vocês querem a sabotar? - questionava, descrente em Novrdant, mas ainda aberto a escutar - o que mostrava sua insegurança sobre a situação atual.

Sim, é estranho o Governo intervir, é por isso que estou te dando ouvidos. Não vejo razão plausível para esses pacientes saírem daqui - comentava, afrouxando a sua pegada na arma. — Mas não é verdade dizer que os pacientes foram retirados do laboratório sem a autorização da marinha. Os próprios marinheiros que os retiraram de lá - e voltava a segurar a arma com firmeza, diante da contradição feita por Askrad. Este poderia lembrar da fala dos marinheiros: "Depois que o outro destacamento resgatou os feridos, esses agentes chegaram ao local e não permitiram mais ninguém entra (...) Se ele não saiu da construção, ainda deve estar lá. Soube que apenas uma ala pegou fogo, mas a marinha agiu rápido e conseguiu apagar o incêndio. Alguns civis foram movidos para uma área segura dentro do Laboratório, disseram...". Os detalhes sobre o agente que barrou a marinha não despertavam nenhuma memória em especial do médico - talvez só não fosse a pessoa adequada para contar esses detalhes.

Recapitulando, o revolucionário tinha acesso a informação que: 1) a marinha local tinha apagado o incêndio e realizado o resgate; 2) após isso, a própria marinha foi impedida de entrar no local; 3) o marinheiro deu informações incertas sobre ter escutado que alguns civis tinham sido mobilizados para uma área segura dentro do próprio Laboratório; 4) os pacientes que foram resgatados pela marinha foram movidos para Lvneel. O que poderia extrair dessas informações, apenas seus próprios esforços em investigar e interliga-las poderiam levá-lo mais a fundo no mistério.

Ao prosseguir dos questionamentos de Askrad, o doutor complementava. — Por não quererem que saibam o que é feito lá dentro - franzia os lábios. Isso era claro tanto para o revolucionário quanto para o agente. Após um breve silêncio reflexivo, ele prosseguia. — Eu quero ir mais a fundo nessa história. Antes de tudo sou comprometido com a vida. Não me confunda com outros do Governo, sou um agente no papel, mas minha única função é reportar aos meus superiores sobre a entrada de imigrantes em Flevance, já que todos eles acabam, naturalmente, vindo para cá em razão da vacina ou tratamento contra o chumbo branco, muito mais pela vacina. Como é praticamente obrigatória, não há um local melhor para fazer um controle do fluxo de pessoas do que os registros vacinais, entende? É algo que só faz sentido aqui em Flevance. E essa é uma boa oportunidade para o Governo infiltrar seus agentes da forma mais conveniente possível, pois sou apenas um médico civil, não estou sob subordinação direta da monarquia local e nem da marinha, o que poderia levar a conflitos de interesse... ao menos é o que eles esperam, mas como disse, primeiro sou comprometido com a vida - explicava, abaixando lentamente a arma que antes apontava para Askrad.

Eu não estou convencido que você fala a verdade, mas darei um desconto pois sei que ainda está investigando, então é natural que não tenha algumas informações... - fazia menção ao equívoco de Askrad em afirmar que o resgate havia sido feito sem a autorização da marinha local. — Sei que há algo rolando por baixo dos panos, ao menos é o que sinto. Então... darei uma chance a isso até que esteja esclarecido. Francamente, não é como se tivesse algo contra vocês, mas senti que algo estava muito errado quando percebi que você não era quem dizia ser e agiu tão subitamente - finalmente guardava a arma de fogo, ainda um tanto tenso. — Sobre o que fazer agora... não sei bem o que fazer. O que posso lhe dizer é que tive um breve contato com os pacientes e... - Ravrdant podia ver o médico engolindo em seco. — Notei que um deles possuía sinais da doença do chumbo branco, apesar dela ter sido basicamente extinta. E o Hospital de Flevance é o local oficial onde essa doença é tratada. Já auxiliei o Dr. Klaus Baxter, a maior autoridade daqui, diversas vezes nesses tratamentos e pesquisas. É um dos motivos por estar abaixando a arma contra você. Não faz sentido algum alguém possuir essa doença nefasta e estar sendo mantido em outro lugar que não em nosso hospital... E sobre o verdadeiro Sr. Fuun, ele realmente não passou por aqui e não estava entre os pacientes, digo isso pela descrição física de seu prontuário, não havia nenhum ferido semelhante entre os pacientes do incidente - dissertava, levando a mão até os cabelos, em um gesto pacificador. Era nítido que a doença do chumbo branco era um tópico sensível para os nativos e gerava preocupação no médico. No mais, agora Askrad tinha uma garantia que "Fuun" não passara no hospital.

Devo confiar essa investigação a você. Não posso ir muito a fundo na investigação que não diz respeito ao que o Hospital tem contato, pois seria descoberto rapidamente. Posso dar suporte daqui, no entanto, e você sabe onde me encontrar. A propósito, sou o Dr. Shiroi - se apresentava, por fim, estendendo um aperto de mãos ao revolucionário. — Podemos cooperar, por agora, mas... isso é tudo que posso oferecer nesse momento. Se posso ajudar em algo... hmmm... não seria interessante tentar obter informações dos marinheiros que tiveram contato com o incidente? Já fez isso ou possui alguma forma de fazê-lo? - comentava. Com essa nova aliança, Novrdant expandia sua rede de contatos. Apesar do Dr. Shiroi ser um agente da patente mais baixa, ele ainda era alguém contratado pelo Governo Mundial, além de possuir uma posição de prestígio no Hospital de Flevance. Poderia vir a ser um forte aliado nessa árdua empreitada. Mais um passo próximo de alcançar a verdade, também era necessário mais um passo para prosseguir adiante.


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Personagem: Askrad Novrdant
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Profissão: Cozinheiro
Proficiências: Culinária, Preparo Degustação, Peça e Caça

Qualidades: Adaptável, Olfato Aguçado, Afinidade com Haki e Prodígio.
Defeitos: Perfeccionista, Heroico e Ambição.

Ganhos: Espada Clássica (convertida) e Kit de culinária.
Perdas:

Carteira: B$ 250.000

NPC's: Dr. Shiroi, Nagare Kaeru, "Fuun", Dr. Klaus Baxter.
Extras:


Off

Como tô pegando essa joça na metade do caminho, dei umas retomadas para deixar mais evidente todas as informações que você possui agora e desemaranhar as coisas, dando até uma direcionada, mas essa colherzinha de chá não daria se tivesse narrando desde o início ein :vemnamao:



Sorria!
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