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Dom Jan 23, 2022 1:35 am
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Relembrando a primeira mensagem :

I - Fool me once

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Lyosha Bulgakov. A qual não possui narrador definido.

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Achiles
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Sex Fev 04, 2022 11:47 pm
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Cansei de inverter título – I – Fool Me Once


Jyundee Kujoh

Jyundee utilizava uma tática que a maioria dos combatentes não estavam acostumados a utilizarem, a tática do discurso no jutsu. Seu poder de observação fazia com que enxergasse certos pontos importantes para começar a tentar convencer o homem a largar a arma que estava em mãos e se entregar de uma maneira mais fácil e que seria menos dolorida, obviamente, não dizendo isso ou pensando, apenas loucura do narrador.

- E quem você acha que é para ficar falando dessa forma aí?! – Sua mão parecia tremer ainda mais e o nervosismo que o homem estava era claro, seus olhos mantinham-se focados na ruiva e ele esqueci dos arredores por um momento. – Fugir pelos esgotos?! Como que tu sabe dos esgotos?! Quem é você?! – O homem gritava, confuso e claramente sem saber o que fazer.

- Se você me quer, que venha pegar! Eu não quero ir para a cadeia! – Gyosha estava bem confuso e não queria se movimentar dali, as pessoas que tinham conseguido passar já não estavam mais do lado de dentro do Urso Urbano e já era possível ouvir alguns passos vindos do corredor atrás do fugitivo.

O procurado estava tão em pânico que sequer tinha dado um passo para frente mesmo após Kujoh adotar a sua postura mais defensiva esperando um primeiro movimento do homem. E este era dado, já que ao ver que a fuga não seria facilmente, até mesmo um rato se dispõe a atacar quando cercado. A sua corrida era desengonçada e claramente nunca teve um treinamento para segurar uma faca. Ao aplicar um golpe corpo-a-corpo tentando uma estocada, Jyundee rapidamente fazia uma esquiva e um golpe em sequência, desarmando o homem cm a sua katana e segurando-o em um golpe que daria inveja para um campeão de Judô.

- Me solta, garai! Me solta! – O homem se mexia, procurando alguma forma de se soltar daquele agarrão e do ippon causado pela ruiva que agora via a faca dele há três metros de distância na direção da porta enquanto que os seguranças ainda não haviam adentrado a cozinha. Ela tinha algumas opções.

Lyosha Bulgakov

- Já ouvi bem mais do que eu gostaria. – A embarcação mantinha o seu deslize pelo mar enquanto eles conversavam. – Não nego que você possa ter um ponto, porém não retiro meu comentário. – Dizia a Loira mantendo seu foco para onde estavam indo e feliz com a situação que estavam como se a morte daquele homem estivesse sempre destinada a acontecer com a sua presença.

- Nós somos piratas sim! Você verá quando nossos cartazes saírem nos murais das cidades! HAHAHA! Cara... Você realmente acha que depois do que fizemos não seremos caçados com uma recompensa pela nossa cabeça? – Ao se aproximar, Lyosha passava o braço em seu ombro e fazia a afirmação de quem eram amigos. – Sim, amigos! – E ela pegava a mão de Bulgakov e retirava de seu ombro, mas sorria para ele da mesma forma de antes.

- Não nego, você está certo. Apenas me preocupo de ela não curtir muito o nosso estilo de vida. Seria problemático se encontrássemos com uma patrulha marinheira e ela estivesse em nossa embarcação. – Conversava, dando os seus pontos em relação a preocupação que estava sentindo em relação a Jyundee.

Ao atracarem, a loira percebia uma certa preocupação com as vestimentas com manchas de sangue que Lyosha carregava e olhava para as suas, entretanto, Mica não havia nenhuma gota de sangue nelas e convenhamos, já chamava atenção o suficiente com todos os seus apetrechos e forma de se vestir. – Os olhares das pessoas são coisas que acostumei a ignorar mentalmente. Entretanto, xingá-las é divertido! – Ela dava uma gargalhada relembrando de mostrar os dedos para quem a olhava torto enquanto caminhava em meio a Minion.

- Eternamente grato, aham. Queria muito comemorar de forma mais extravagante. – A mulher não fazia ideia como que arranjaria uma fogueira para eles daquela forma e vasculhava os seus bolsos, encontrando alguns palitos de fósforo. – Deve servir. – Dizia se afastando de Bulgakov.

Ao lavar a roupa no rio, não encontrava nenhum problema e o sangue que ainda não havia secado por completo saia facilmente com a água corrente do local, ao voltar, conseguia ver que a loira tinha conseguido acender a fogueira de alguma maneira misteriosa e comia uma maça. – Achei uma macieira ali perto. – Comentava, dando uma mais uma mordida e exibindo um saco com algumas. – Fazer dinheiro?! Cara... Não sei muito bem exatamente uma fórmula rápida de conseguir. – Pensava colocando o indicador em seu queixo enquanto segurava a maçã. – Agora que somos piratas! Podemos ir atrás de roubar algumas carteiras em meio a rua ou fazer alguma filha de um nobre de refém e pedir o resgate. Talvez enganar alguém. – Ela olhava para os seus pingentes. – Também há uma forma clássica que utilizei durante bastante tempo, minha profissão... Consigo ler a sorte das pessoas. – Concluía.



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Johnny Bear
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Sáb Fev 05, 2022 1:19 am
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Johnny Bear
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勇 Yuu




Felizmente, era eu quem conseguia o que queria naquela situação toda, embora este novo indivíduo tivesse desperto meu interesse, cuja oportunidade estava bem abaixo de mim, então com o homem imobilizado, iria torcer-lhe o braço, não o bastante para quebrar ou deslocar, apenas para colocá-lo de bruços no chão, reforçando a imobilização colocando meu joelho esquerdo em suas costas, um pouco mais perto do ombro para não obstruir sua respiração e deixá-lo conseguir falar - Vamos fazer assim, você não vai para a cadeia… Ainda, se me disser mais sobre o sujeito que te enviou aqui, aquele de boina e calça camuflada, posso pedir para aliviarem sua situação por ajudar com a investigação, o que acha? É óbvio que o plano de roubar essa pousada não foi seu, teve sorte com alguns comerciantes no porto, mas quem quer que esteja escondendo, ele tem mais serventia para marinha do que um mero batedor local - Sinceramente, uma resposta negativa de Gyosha não seria bem um problema, colaborando ou não, nem ao menos sabia o tamanho da sujeira que poderia haver por trás de todo esse esquema, contudo, apenas das de costas sem sequer uma informação estava fora de cogitação, ainda mais que isso estava envolvendo um local tão populoso e conhecido como aquele, meu dever já não se dava tão somente ao trabalho.

Ainda esperando resolver essa questão antes da chegada dos seguranças, analisei algumas hipóteses na cabeça, mesmo não sendo muito boa com as palavras, convencer um homem desesperado talvez pudesse ser mais tranquilo, já que aquele ali estava muito longe de ser um servente leal do crime até onde sei, por meta hipótese, ele teria sido enviado até ali, com a desculpa de um trabalho fácil ou coisa parecida, mas a grande questão que ainda remanescia, além de “Quem”, era “Por que?”.

Se recusando em me contar o que sabia, suspirei saindo de cima dele - Certo, já que não deseja colaborar, vou apenas lhe entregar e seguir caminho, talvez encontre seu amigo, mando lembranças em seu nome - Pegaria a adaga, logo em seguida, escoltá-lo-ia para fora da estalagem, sempre mantendo seu braço torcido atrás das costas, me certificando de que não iria tentar escapar, encaminhando-o até o QG esperando não ter muitos problemas pelo caminho. Caso este concordasse, iria aliviar um pouco o peso sob seu corpo, tão quanto a intensidade da imobilização - Tente me sacanear e eu desloco seu ombro, vamos passar pela segurança, ir até o QG e você vai me apontar quem é o seu parceiro, feito isso, eu cumpro minha parte da promessa -

Ainda não tão segura de uma saída menos complicada dali, as devidas explicações aos seguranças seriam dadas, me recusando a entregá-lo para os homens do hotel caso fosse requisitado - Este aqui é o criminoso local Gyosha, eu estava atrás dele pelo roubo que aconteceu no porto, soube que estava por perto, provavelmente planejando roubar essa estalagem, quando cheguei aqui a porta estava aberta, vi este homem fazendo alguns dos funcionários de refém, irei pessoalmente entregá-lo, peço que não tentem me impedir de fazer isso pessoalmente -

Caso chegasse ao QG sem complicações, iria entregar o procurado para o primeiro soldado que visse, juntamente ao cartaz contendo o valor da recompensa correspondente a sua captura, optando por não compartilhar nada o que me foi dito no caminho, a menos que este tenha concordado em ajudar a encontrar o outro sujeito - Ele está colaborando com a investigação de um crime maior, peguem leve com esse ai, tenho algo que talvez possa ser de maior interesse -

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Sáb Fev 05, 2022 5:02 am
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All Blue RPG
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O mar tempestuoso da liberdade



Ficava extremamente contente ao perceber que Mihaela havia conseguido acender uma fogueira e achado algumas maçãs, não escondia sua felicidade, mostrando um sorriso bobo no rosto. Pegaria uma maçã no saco, torcendo para que ela fizesse "creck" ao morder e não "fronk". Poucas coisas conseguem ser piores que uma maçã farinhenta. Com o alimento em mãos, sentou-se ao lado da navegadora, escutando-a falar. Inevitavelmente, esboçava um sorriso quando a mulher mencionava mais uma vez a pirataria. - Roubar no meio da rua não deve valer o risco, é muita chance de ser pego e provavelmente pouco dinheiro em retorno. - Jogaria a maçã para cima, esperando que ela voltasse a cair para pegá-la em meio ao ar. - Nunca iria sequestrar a filha de ninguém, um filho talvez. - Morderia, finalmente, a maçã, ansioso para descobrir se era farinhenta ou não.

A última informação revelada por Mihaela era extremamente interessante e despertava uma curiosidade genuína. - Você consegue realmente ler a sorte das pessoas? Digo, é realmente um dom ou apenas um golpe para aproveitar-se de ignorantes? De todo modo isso é interessante, Mica, devia ter me contado antes. - Daria mais uma mordida na maçã se estivesse boa, ou jogaria a fruta para o lado se estivesse farinhenta. - Falando em coisas que deveriam ser ditas antes, temos mais um membro na nossa viagem além de Jyundee. É uma amiga minha, não vai causar problemas. - Parecia apropriado contar sobre Alesya agora, afinal, só havia roubado essa embarcação por conta dela.

Esperava que sua companheira não se importasse muito com a revelação, afinal de contas, não mudava em nada os planos que haviam traçado. - Voltando ao que realmente importa, Mica. Você clama que somos piratas e que consegue ler a sorte dos outros, então, leia a minha. - Daria um sorriso caloroso. - Revele se eu vou ser um grande conquistador, que vai viver cercado de mulheres e adornado de ouro, cuja simples menção ao nome fará os outros tremerem. Se eu for apenas um fracassado, que vai morrer enforcado no próximo porto, me avise também, assim posso aproveitar o tempo que me resta. - Proferiu as palavras com um certo sarcasmo, mas era um homem supersticioso e realmente desejava saber o que o futuro lhe reservava, assim sendo, faria qualquer ritual indicado pela mulher.

Seja lá qual fosse o destino previsto por Mihaela, ele não seria cumprido sozinho e ambos ainda precisavam de dinheiro. Subitamente, Lyosha teve uma ideia. - Você conhece alguém dessa ilha que seja rico? Rico mesmo, rico de verdade, de forma que se perdesse alguns milhões de bellys não sentiria falta? - Se a resposta da navegadora fosse positiva, teria um alvo. Era melhor roubar um único homem rico que suar para conseguir alguns trocados prejudicando os mais pobres. Sem perder tempo, se levantaria e ajudaria a mulher a se levantar também. - Mostre-me onde ele mora, o segundo ato de nossa vida pirata está prestes a começar! - Exibiu um sorriso confiante, como se o fracasso desse plano, que ainda nem estava traçado, fosse algo impossível.


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Achiles
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Sáb Fev 05, 2022 12:06 pm
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Cansei de inverter título – I – Fool Me Once


Jyundee Kujoh

Uma simples captura de um criminoso não era o suficiente para Jyundee sabendo que havia um homem por trás de todo aquele esquema e que claramente havia facilitado o trabalho de Gyosha para entrar no Urso Urbano, uma aquisição que causaria inveja para outros criminosos já que não era um local fácil de se entrar. Kujoh, com isso em mente, começava a interrogar o homem utilizando da sua força física para continuar a imobilização que havia aplicado no procurado. – Q-quem?! E-eu nunca vi ninguém! N-não sei do que você está falando! – Suas falas nunca eram complemente limpas, sempre gaguejando antes de dizer alguma coisa.

A caçadora, visto que não tinha uma resposta decente de colaboração, pegava a adaga do homem e o levantava apertando o seu braço. – Não, espere! N-não faça isso! – Clamava por clemência, um ato claramente que não teria resultado. Era este momento em que os seguranças adentravam a sala e observavam os dois, uma rendendo o homem procurado. – Parece que alguém chegou antes de nós. – Dizia um homem barbudo com uma boina preta e um sobretudo preto com camiseta social e gravata por baixo, ele tinha por volta de dois metros de altura e era uma geladeira em questão de tamanho. – Pode nos explicar o que aconteceu, caçadora? – Reconhecia a mulher pela a sua atitude.

Ao explicar toda a situação, o homem olhava para a sua mão, acendendo um isqueiro e o apagando novamente como o hábito de um fumante. – Okay, não se importaria de um dos nossos homens ajuda-la a escolta-lo, certo? Não é que não confie em você, obviamente não confio, entretanto, seria interessante para nós. Claramente houve uma falha na segurança e não queremos que isso se repita. – Comentava o chefe dos seguraças e um garoto loiro de terno e aparência tímida se apresentava.

A escolta começava, o loiro mantinha-se há mais do que três metros de distância mantendo uma zona para que a ruiva não se sentisse desconfortável e conforme seguiam, Gyosha começava a lacrimejar. – Ele me obrigou... Eu nunca quis fazer nada disso.. Mas eu tenho família! Não é como se eu gostasse disso! – O chorão mantinha-se fraco não demonstrando nenhuma resistência. – Eu vou contar tudo... – Afirmava o homem.

Não demorava muito para que estivessem no quartel general e um dos marinheiros os atendesse, um simples de rosto comum que levava o homem para dentro enquanto que uma recepcionista atendia a ruiva. – Certo, levaremos em consideração as suas palavras. Agradeço pelo bom serviço, como é o seu nome? – Comentava a garota, anotando no papel os acontecimentos de forma bem rápida e um terceiro marinheiro trazia o dinheiro correspondente a recompensa. – Aqui está, 975.000 B$ – Entregava em suas mãos. Nesse momento, o segurança do Urso Urbano já tinha ido embora com a sua missão de escolta-la concluída.

Lyosha Bulgakov

A maçã estava em um bom estado e fazia “creck” e não “fronk” enquanto que a Loira assentia com a cabeça concordando com Lyosha em relação a não serem boas ideias. – Tá me chamando de Golpista? Seu salafrário. – Sentia se incomodada quando a sua profissão era caracterizada como um golpe. – Eu estudei a fundo o ocultismo para aprender a fazer essas coisas. É realmente uma habilidade e funciona. Já vi acontecer diversas coisas que previ, porém minha previsão é um acerto certo. – Concluía.

Mica ficava surpresa com a revelação de que não eram três, e sim quatro pessoas que iriam embarcadas para a próxima ilha. – Daqui a pouco nós leva três capivaras e uma cabra juntos. – Ela dava uma gargalhada daquela situação, porém não se sentia incomodada e sim como se fosse um verdadeiro coração de mãe levando qualquer um.

Quando Lyosha falava sobre a sua sorte, ela se aproximava de forma mais séria, um semblante concentrado e pedia pela mão do homem e que era cedida para ela. Ela retirava de um do seus braceletes um cilindro dourado do tamanho de um lápis e começava a tracejar mentalmente a mão do homem. Ele não sentia cócegas e parecia ser até mesmo um pouco relaxante. – Sua sorte não está das melhores. Sua vida não melhorará em dificuldade daqui para frente, na verdade, parece que você chegará à beira da morte. Entretanto, um esforço bem feito será recompensado igualmente ou de forma ampliada. – Completava a sua previsão, olhando novamente para ele e guardando o cilindro. – Bom. Tu tá é fudido, mermão. – Concluía se afastando novamente e terminando de comer a sua maçã que fazia “creck”.

- Um homem rico?! Cara, tem um velhote chatão que mora perto do castelo, ele é um dos homens que cuida de algumas propriedades em nome da Rainha. Não é um local muito fácil de invader não, mas tem boatos que ele não gosta de bancos. – Compartilhava a informação e então via a empolgação que Bulgakov tinha com aquele homem, sorrindo ao vê-lo se empolgar com a pirataria. – Bora lá! – Ela batia nas suas vestes para retirar a poeira e se levantava junto.

O caminho não era longo até a mansão de onde estavam e ela era longe da cidade, ou seja, a presença de marinheiros não deveria pertubá-los já que eram mínimos os que faziam rondas por aquelas áreas. A mansão era enorme, eram três andares gigantes que cobriam um bom espaço, os muros eram feitos de estacas de ferro para espantar quem se aproximasse e o portão era da mesma forma. O jardim era bem trabalhado com estatuetas de árvores com diferentes animais e um longo caminho até o centro. Haviam alguns homens que faziam a segurança do lado exterior da propriedade e estavam armados com diferentes armas.



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Nome: Jyundee Kujoh
Dinheiro: Não está mais falida! 975.000 B$
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- 975.000 B$ (Post Nº 09 – Captura do Procurado: Gyosha)
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Sáb Fev 05, 2022 3:17 pm
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O destino baralha as cartas, e nós jogamos



O vaticínio de Mihaela era o suficiente para remover o sorriso do rosto de Lyosha, algo bastante raro. Para o bem ou para o mal, o espadachim era um homem supersticioso e não podia evitar que as palavras da navegadora entrassem em sua mente, mesmo que lutasse contra elas. Retomaria seu sorriso usual, mas dessa vez com um semblante melancólico enquanto encarava suas companheira. - Bem, pelo menos eu não vou morrer. À beira da morte é bem ruim, mas é melhor que a morte em si. - A melancolia daria lugar a uma alegria branda e forçada, afinal, se ia encarar a morte de todo jeito, ficar deprimido não faria nenhuma diferença. - Ainda é tempo de você me falar que é uma vigarista, isso me parece ser a sua carinha. Eu levo essas coisas a sério tá? - Não duvidava de sua companheira, apenas desejava provocá-la para deixar o clima mais leve e deixar essa previsão assombrosa para trás.

A descrição dada por Mihaela fazia com que Lyosha não se importasse de prejudicar aquele homem e a localização da mansão era conveniente. É claro que as defesas do lugar eram um empecilho inconveniente, mas ao menos não precisava se preocupar em atrair atenção indesejada. As estacas de ferro impediam que eles simplesmente pulasse o muro, o que seria ideal, então teria que pensar em outra abordagem. Se ele e a mulher ainda não tivessem sido notados pelos guardas, diria. - Espere aqui, vou rodear a mansão para tentar bolar um plano mais conveniente. Entrar matando todo mundo é possível, mas não é meu plano favorito. - Em seguida, afastaria-se de Mihaela, aproximando-se da mansão.

Tentaria dar uma volta ao redor da construção a uma distância segura, tentando permanecer indetectado. Observaria bem o local, tentando notar uma brecha na segurança e contando a quantidade de guardas que teria de encarar caso resolvesse usar força bruta. Ficaria atento para perceber se algum dos guardas que foi capaz de observar levava consigo uma arma de fogo, já que seria bem mais complicado lidar com elas. Após fazer um reconhecimento mais aprofundado do local, iria até Mihaela para decidir como agiriam.


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Johnny Bear
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Dom Fev 06, 2022 12:03 am
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Johnny Bear
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勇 Yuu




Minhas técnicas de interrogação não eram avançadas, tampouco funcionais, imaginei que tentar convencê-lo mostrando que sabia de tudo até então pudesse fazer ele abrir a boca, se sentir um pouco mais pressionado pelo fato de eu já saber que havia acontecido, inclusive do encontro com o sujeito misterioso, optando por omitir a parte de quem teria me dado essa informação, o fato é que o tempo em que aquela oferta estava posta se exauria a cada segundo perdido na choradeira, sem insistir muito mais nesse assunto, me restava somente entregá-lo e receber meu dinheiro, cabendo um pouco ao tempo a decisão de seguir ou não adiante nessa busca pelo cabeça do grande roubo - Então vamos indo, já que nada mais tem a dizer -

Aquele quem respondia pelo hotel se mostrava solícito facilitando o resto do meu trabalho, sua pedida não era um completo incômodo, embora eu não devesse nada àqueles homens, uma rejeição só traria mais conversas e decisões burocráticas desnecessária, portanto, fiz-me direta e breve - Não ligo que ele venha conosco, contanto que não fique no meu caminho - Embora não quisesse parecer tão grosseira, a situação já estava nebulosa demais em minha mente, por isso, apesar do olhar sério, o que se escondia por trás daquele semblante austero era uma longa e extensa lista das informações obtidas durante toda a procura, tentando conectá-las apropriadamente.

Em meio a marcha até o QI, vi a oportunidade final para fazê-lo falar, mas não muito interessada em dividir essa informação com o nosso convidado inconveniente - Cale a boca! - Proferi, alto o bastante para aquele na escolta poder escutar, sutilmente inclinando-me para dar as devidas instruções de modo que isso ficasse em sigilo - Sua cabeça vale exatamente 975.000 B$, pago isso por um nome, é só me dizer onde e eu entrego a sua família, mas eu quero o nome dele - Diferente das outras vezes, a fala não vinha acompanhada de qualquer ação a fustigar-lhe, tampouco a voracidade nas palavras que me fizesse parecer mais durona, o maior tremor da afirmação é que diante daquela oferta, nunca fui tão sincera e serena nas palavras, olhando fixamente nos olhos de Gyosha, quase como se quisesse enxergar sua alma através de sua íris.  

Só precisava saber por onde começar, de toda forma, aquela suspeita falha na segurança poderia só custar a demissão de alguém caso Gyosha se recusasse a falar. Ao fim de todo caso, ele seria dado às autoridades, marcado como capturado e a recompensa coletada por mim - Jyundee Kujoh - Respondi para a mulher coletando o relatório. No momento que a entrega da recompensa acontecesse, iria então questionar o soldado sobre o criminoso apontado por Gyosha, caso ele realmente tivesse o feito - O que podem me dar de informação sobre ele? -

Não tardando muito mais com a primeira promessa, faria caminho até o estabelecimento de uma recém conhecida ali por perto, Cris, vagarosamente continuei, apontando o nariz para cima a fim de captar o frescor marítimo, rogando para que aquilo purificasse um pouco da minha alma, processando as informações, confusa sobre qual caminho tomar. Assim que chegasse, procuraria pela mulher, recusando a ser atendida por qualquer uma que não fosse aquela quem me ajudou e a quem prometi voltar uma última vez - Oie! Estou aqui e gostaria de pegar o que deixei para trás - Comentei, buscando com os olhos nas prateleiras próximas por um violão em bom estado, logo após encontrá-lo, tomaria de mão pousando sobre o quadril quase como se quisesse tocá-lo, mas mesmo que quisesse, não poderia. Lembrando da velha sensação que era brincar com um quando criança - Ah, sempre tive o sonho de tocar um desse, talvez com algum tempo livre eu possa… Desfazia o olhar melancólico para um sorriso infantil, agradecida pelo produto, passando o dinheiro para Cris, quem sabe até um pouco mais pela informação.

Minha caminha a seguir viria a depender de toda uma pequena informação vinda - ou não - de Gyosha, com o nome e a localização de sua família, iria até o lugar. Do contrário, bom não existe outra opção aqui … - Foda-se, eu preciso achar esse cara! - Como aquela coisa me corroía, era como estar de mãos atadas em aço e ter somente a força bruta para conseguir livrar-se, correr sem sair do lugar, o turbilhão de emoções infindáveis que me consumiam sabendo que tudo aquilo ficara para trás, mas não mais - Vou dar uma última checada perto do Urso Urbano ou nos bares da região, quem sabe ainda tenha alguma coisa lá - Não é como se eu soubesse exatamente o que estava procurando, mas me restava tempo e muitas perguntas na cabeça, me sentia como um literal filho da puta no dia dos pais.

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Achiles
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Dom Fev 06, 2022 10:17 pm
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Jyundee Kujoh

O homem calava a boca de imediato quando percebia a irritação da caçadora. - O nome dele é Arthur. Não sei o sobrenome. - Compartilhava em cochicho olhando diretamente para os olhos da ruiva com um grande medo neles. - Eu moro na última casa do bairro residencial no oeste da cidade. É uma casa que falta reboco, vermelha, você irá reconhecê-la de cara. Minha esposa se chama Athenis. - Acreditava o homem, desejando que este dinheiro fosse para nas mãos de sua família.

- Arthur? Há muitos por aí, mas tenho certeza que nenhum homem com esse nome está registrado em nossos cartazes de procurado nesta ilha. - Concluía o marinheiro, tendo certeza em suas palavras. Ao termino da conversa, Jyundee partia em direção a casa de penhores que tinha falado com Cris, uma das vítimas de Gyosha.

A senhora lhe recebia com um sorriso em seu rosto, mostrando a sua humildade e satisfação ao ver que uma cliente havia retornado até a sua loja. - Olá! Bem vinda de volta! - Cumprimentou e após ser apontada para um violão com um bom estado em conservação em uma de suas prateleiras, rapidamente se prontificou a pegá-lo para a ruiva. - Aqui está, o preço é duzentos e cinquenta mil berries. Você conseguiu capturar o Gyosha? - Perguntava a mulher, em caso de confirmação, rapidamente ela diria em seguida: - [i]Então esqueça esse valor de antes, farei por 150.000 B$ para você. O homem era um canalha. Ainda bem que ele está preso. Tome isso como meu agradecimento. Queria poder dá-lo de graça para a senhorita, porém infelizmente a situação econômica de minha loja me impossibilita de tal ato.[/color] - Confirmava a mulher, em que venderia o seu violão pelo preço de custo do objeto e não pelo lucro em si.

Dado o caminho da conversa, Kujoh estava pronta para cumprir a sua promessa com o foragido, indo em direção até sua casa e encontrando-a sem muita dificuldade. O interior estava com as luzes apagadas, porém era possível barulhos do lado de dentro como se fossem pessoas conversando alegremente, algumas velas estavam acesas como se faltasse energia por ali.

Lyosha Bulgakov

- Não confunda previsão com certeza, não há garantia que você sobreviverá a morte. - Confirmava a mulher mantendo a mesma seriedade de antes em relação ao seu trabalho. - Maluco, fala mais uma vez que eu sou uma vigarista e eu corto as suas bolas. - Ela apontava o dedo para ele com uma seriedade em seu olhar, pronta para fazer aquilo acontecer se fosse o caso.

- Ok, vai lá. Vou ficar por aqui vigiando. - Ao começar a olhar para as cercas e ao local, ele não via nada de relevante que pudesse forçar uma entrada naquela mansão, entretanto, a mansão tinha um grande espaço e circular por todo o seu território era algo demorado e a análise continuava conforme seguia. Em meio a essa observação, era possível constatar que alguns dos guardas tinham pistolas e/ou rifles juntos a ele.

Ao vasculhar, ele conseguia encontrar nos fundos em um quintal mais abandonado um par de grades mais aberto que o outro, não era o suficiente para ser passado, mas talvez com algum tipo de força devido ao metal estar enferrujado e mais fraco ser empurrado e permitir o acesso.

Conforme continuava a sua ronda, não conseguia encontrar mais nada do que era útil já que tudo estava muito bem segurado para não oferecer perigo ao dono da mansão e o mesmo não ser roubado por fora. Ao voltar para Mihaela, ela perguntava para o capitão após vê-lo. - E aí, achou algo? - A loira se mostrava despreocupada com a situação e mostrava um sorriso de quem estava empolgada.



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- 975.000 B$ (Post Nº 09 – Captura do Procurado: Gyosha)
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Perdas:
- 150.000 B$ (Post nº10 - Compra do Violão)
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Johnny Bear
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勇 Yuu




- Uma caçada ao intangível, Arthur, se é que esse é seu nome mesmo, pode estar enganando tanto a Gyosha quanto a mim - Tomar decisões difíceis nunca foi minha especialidade, mas dada a promessa, não tinha tanto tempo assim para curtir minha vida abastada, era daqui de volta a falência.

Sorri desconcertada com a proposta da Cris, mas para falar a verdade eu não gostava muito da ideia de ter que sair sem pagar - Eh?! N-não se preocupe com isso, faço questão de pagar, você me ajudou com isso - Tentando contornar a situação, pagaria o valor final estipulado, acreditando que talvez fosse o melhor para o que eu estava prestes a fazer, esperava que dar a notícia da captura bem sucedida pudesse ser mais animada, mas como nem tudo ainda estava resolvido, escapou-me a entonação de duvida nas palavras - Capturei, mas ele era só um bode expiatório, estava sendo usado, não que isso justifique o que ele fez com você e o Capitão, só que quem estava planejando isso ainda está por aí, Arthur, é tudo o que sei, tenho que lidar com o peso da minha escolha - Naquele ponto já não mais tão duvidosa sobre o que fazer.

À soleira da porta, ouvindo os murmúrios de dentro, não pude deixar de considerar como é que eu daria aquela notícia, é completamente normal alguém bater à porta de casa entregando o dinheiro da captura do próprio pai da família? Bem, muito diferente do comum, mas Gyosha provavelmente conhecia bem os riscos de seus atos, dar-lhe-ia toques leves à porta, esperando ser recepcionada. Neste pequeno tempo, iria me sentar bem ao lado da entrada, dedilhando as cordas do violão de cima para baixo, vice e versa como quando era criança.  

- Athenis? Conheci Gyosha por inconveniência do destino, gostaria de conversar e cumprir a promessa que fiz a ele - Não muito certa se a mulher iria ou não me receber, aguardaria até um momento conveniente que pudesse falar e entregar o dinheiro.

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Seg Fev 07, 2022 11:23 am
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Certa vez, num belo jardim



Ao reencontrar Mihaela, carregava um sorriso sem graça em seu rosto, como se estivesse envergonhado com seu demérito por não ter encontrado nenhuma entrada que facilitasse muito a vida dos dois. - Algo é uma palavra forte. Eu achei um caminho menos óbvio que podemos usar, mas provavelmente ainda vamos ter que lutar pelas nossas vidas na entrada ou na saída. - Dava de ombros após revelar o resultado de sua missão de reconhecimento. - Não que eu ache que você tenha algum problema com essa abordagem, não duvido que você se divirta quando paro pensar nisso pra falar a verdade. - Daria um sorriso, que dessa vez refletia certa empolgação. - Vamos ficar ricos! - Declarava, animado, e começava a ir na direção da pequena abertura entre as duas grades.

Alcançando a pequena brecha que esperava ter encontrado, agarraria bem a parte enferrujada da grade e apoiaria um de seus pés em uma parte da grade que não estivesse danificada, em seguida, começar a puxar a grande em sua direção com toda força que tinha, esperando aumentar a abertura para que pudessem passar. - Vamos, Mica, me ajude. - Esperava que sua força, combinada com a sua parceira, fossem o suficiente para alcançar seu objetivo. Tentaria aumentar ao máximo essa falha na grade, afinal, podia ter de sair da propriedade correndo por ali.

Assim que acabasse esse processo, tomaria um tempo para respirar fundo e se recompor, em seguida, encararia Mihaela. - Tem mais guardas nessa mansão que ovos em um galinheiro. No momento em que chamarmos atenção, e certamente vamos, todos eles vão se virar contra nós. A melhor forma de lidar com isso é diminuir ao máximo a quantidade deles antes que todos comecem a vir em nossa direção. - Se estivesse sozinho, talvez fosse capaz de completar o ato de forma furtiva, mas acreditava que Mihaela inevitavelmente atrairia a atenção de todos. - Vamos começar lidando com os guardas do lado de fora. Eu vou pela esquerda, você pela direita, e tentamos eliminar a maioria dos guardas do jardim antes que eles percebam que estamos aqui. Depois disso entramos na mansão, nos reencontramos na porta dos fundos. - Se a navegadora concordasse com a ideia, daria um sorriso, extremamente confiante. - Lembre-se de não morrer, Mica, ainda preciso de alguém para guiar o meu navio. - Com um tom mais sério, completaria. - Se algo acontecer, grite. Eu aparecerei assim que puder.  

Sacaria uma das rapieiras, segurando a mesma na mão direita, e atravessaria a abertura na grade, começando a esgueirar-se pelo local. Aproveitaria-se da disposição do jardim, que continha árvores, arbustos e estátuas, para movimentar-se de modo furtivo. Avançaria de forma lenta, com calma e sem fazer barulho, aproveitando-se do ambiente para ocultar-se quando necessário. Quando visse a oportunidade de aproximar-se de um guarda solitário, avançaria em direção ao alvo e faria sua lâmina atravessar as costas do vigia, enquanto usava a mão esquerda para cobrir a boca do mesmo, esperando assim abafar barulhos para não chamar atenção de nenhum de seus comparsas. Quando o corpo estivesse sem vida, esconderia o mesmo atrás de uma árvore, estátua ou dentro de um arbusto, para os guardas que fizessem ronda tivessem certa dificuldade em notar o corpo. Atacaria apenas alvos isolados e não ligaria de levar o tempo que fosse necessário para agir. Durante a movimentação, procuraria ficar atento para não ser pego desprevenido, seria irônico ser vítima justamente do que desejava fazer.



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Seg Fev 07, 2022 11:50 pm
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Jyundee Kujoh

Cris mostrava-se surpresa com a revelação que Jyundee fazia e não conseguia respondê-la naquele momento pela surpresa. Acelerando um pouco no tempo após esses eventos, Kujoh se encontrava de frente para a família de Gyosha e não encontrava uma maneira fácil de conseguir lidar com aquela situação, não era realmente fácil.

A situação como um todo era complicada de ser explicadas e as reações poderiam ser diversas, as mais comuns no entanto era a raiva da família ao ver a caçadora por ali e tratá-la com desrespeito por ter capturado o homem da família, outra opção talvez fosse da família reconhecer que os atos do homem eram claramente ilegais e por mais que a causa fosse boa, suas ações tinham um enorme peso e claramente deveriam ser punidas como igual.

As cordas do violão começavam a serem dedilhadas e Jyundee percebia que estava desafinada, não apenas em seus toques mais fortes ou fracos como as cordas não estando nos timbres corretos de uma escala. De toda forma, sua música chamava a atenção dos moradores que percebiam ela vindo da soleira de sua porta e ao abri-la, uma moça era pega de surpresa pela ruiva. - Isso sou eu, você conheceu o Gyosha? - Essa última fala deixava os filhos da mulher quietos, o silêncio tinha se tornado perturbador por um momento, como se já soubessem o que havia acontecido.

- Venha… Entre. No que eu puder ajudar, ajudarei. - O semblante da bela moça era triste abrindo as portas para a sua casa e guiando-a até a sua cozinha, onde estavam todos reunidos em volta da mesa tomando seus cafés com alimentos variados, um deles, uma moça que tinha por volta dos nove anos estava com seu cereal enquanto que um menino de cinco ou seis comia um pão. Entretanto, os alimentos eram mínimos, a caixa do cereal já se encontrava vazia e o pão claramente tinha visto dias melhores.

Lyosha Bulgakov

- Não é atoa que o homem é rico, seguranças são caros. - Comentava uma coisa um tanto sem nexo. - Hehe, vamos ir por esse caminho aí, vai que nós consegue manter a furtividade. - Compartilhava do seu pensamento, já se animando cada vez mais com aquela atitude e preparando a sua maça para sentar o aço nos malucos.

Ao se aproximarem da grade, conseguiam ver a fragilidade que havia a brecha no perímetro da mansão e ao colaborem as suas forças para começarem a empurrar ela para o lado, conseguiram abrir um espaço para que ambos conseguissem passar um por vez devido aos corpos esguios de ambos.

- Certo, então vamos cair na porrada com esses porras aí que tenho certeza que nessa mansão vai ter coisa que preste, principalmente dinheiro. - Mica estava animada e já balançava a sua maça mais freneticamente, querendo muito seguir com aquele plano. - Digo o mesmo para você, Capitão. Sem tu na embarcação, vai ser triste partir. - Comentava com o mesmo tom de antes. - Pode deixar, farei isso. - Concluía a conversa dos dois antes de prosseguirem em seus planos para eliminar as ameaças de seu roubo.

Lyosha começava a sua maneira de ser furtivo aproveitando dos jardins e das grandes estátuas para conseguir se aproximar sem ser visto com passos silenciosos como o de um ninja e quando via a oportunidade para agir, aproveitava, enfiando a sua rapieira sem piedade nas costas do homem e tampando a sua boca para que nenhum barulho fosse soado.

Isso acontecia mais três vezes antes que ele conseguia ouvir um dos guardas dizendo: - Ali! Uma mulher! Peguem ela! - E passos começavam a serem ouvidos. Quando tomasse a visão para a direção dos gritos dos seguranças, conseguiria ver Mihaela se divertindo com um largo sorriso em seu rosto e a sua maça balançando contra os homens que se aproximavam, tiros eram disparados, mas até o momento nenhum atingia a alta humana de dois metros e trinta.

Bulgakov conseguia ver o plano de Mica ou o mais próximo disso já que ela quebrava uma porta de vidro e entrava na mansão, ficando na mesma e impedindo que mais do que um único homem fosse capaz de passar, forçando-os a recuar para o lado de fora conforme ia tracejando o seu plano de forma hábil e forte. Bastava saber o que o capitão daquele novo grupo pirata iria fazer.



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Nome: Lyosha Bulgakov
Dinheiro: Falido!
Ganhos:
- Par de Espadas Clássicas (Post nº4)
- Embarcação Pequena (Post Nº10)
Perdas: N/A
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Nome: Jyundee Kujoh
Dinheiro: 825.000 B$
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- 975.000 B$ (Post Nº 09 – Captura do Procurado: Gyosha)
- Violão (Post nº10)
Perdas:
- 150.000 B$ (Post nº10 - Compra do Violão)
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Ter Fev 08, 2022 12:41 pm
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A imagem de um balé de flores



Três corpos eram adicionados na sua conta, homens que talvez tivessem uma vida boa e longa se não fossem colocados entre Lyosha e seus objetivos. Desde que havia encontrado Mihaela, os pecados que carregava em suas costas haviam aumentado exponencialmente, talvez ela não fosse a melhor das influências. Como esperado, a navegadora foi a primeira a atrair a atenção dos guardas. Suspirava, já esperava que isso acontecesse, mas não tão cedo. Não sabia precisar ao certo quantos vigias patrulhavam o local, dez ou vinte eram números prováveis, dessa forma, eliminar três guardas fazia alguma diferença, mas não era algo extremamente impactante para o resultado dessa empreitada. - Talvez eu devesse ter invadido essa mansão sozinho. - Refletiria com pesar, após escutar o barulho de vidro sendo estraçalhado.

Antes de agir, precisava pensar. Se importava com a segurança de Mihaela, mas também confiava nela, precisava confiar se, como ela mesmo disse, fosse seu capitão. Antes de se despedirem, disse que apareceria assim que ela estivesse em perigo e gritasse. Sua companheira com certeza havia feito muito barulho, mas não tinha gritado ainda, consideraria isso para determinar sua forma de agir, tomando como verdadeira a premissa de que Mihaela, apesar de encurralada, ainda estava segura.

Considerando esses fatores, o que devia fazer era claro: impedir que mais guardas chegassem e eliminar os que cercavam sua aliada. Era um momento crucial, que poderia definir o sucesso ou fracasso dessa operação, então não pouparia esforços nesse cenário. - Odeio fazer isso. - Lamentaria para si mesmo em um sussurro, em seguida, se concentraria, respiraria fundo e entraria em repouso. - Allegro. - Faria o movimento brusco que ativaria sua técnica, ciente da grande dor que teria de suportar e tentando ao máximo fazer com que ela não transparecesse através de um grito ou gemido de agonia.

Preparado, voltaria a mover-se furtivamente, tentando avançar de uma forma a ficar entre a mansão e o portão. Cortaria caminho, com o intuito de interceptar guardas que talvez fossem pedir auxílio de mais homens localizados no portão, que Lyosha já estava ciente da existência pelo reconhecimento anterior. Ficaria escondido, com um das espadas em mãos e, assim que um guarda ou grupo de guardas com até três integrantes passasse por ele, saltaria contra eles de supetão, como um lobo salta contra um cordeiro. Esperava eliminar o primeiro alvo no movimento do salto, usando o peso de seu corpo ao seu favor em um corte rápido e brutal na altura do pescoço de sua vítima. Após surpreendê-los, usaria o tempo que isso compraria para neutralizá-los, tentando atingir o corpo dos outros guardas na área do tronco, já que era uma área letal e fácil de se acertar, além disso, atacaria apenas com cortes horizontais e diagonais, já que se estocasse sua lâmina poderia ficar presa no corpo de um deles.

Conseguindo lidar com esse problema, ou caso sua hipótese estivesse errada e nenhum guarda fosse avisar os outros, voltaria a se movimentar de forma furtiva, dessa vez indo até a mansão e os guardas atraídos por Mihaela, se fosse notado nessa aproximação, abandonaria a furtividade e avançaria em velocidade máxima contra o grupo, com as duas espadas em mãos. Tentaria usar a mesma abordagem e iniciar eliminando um dos guardas, para chocar os demais e agir nesse intervalo de tempo. Quando engajasse em combate, usaria a mesma estratégia de atacar apenas com cortes e priorizaria avançar contra inimigos que tivessem armas de fogo, já que esses seriam chatos de lidar em uma fuga e, presumivelmente, eram mais fracos em combate corpo a corpo. Faria cortes aleatórios no ar de tempos em tempos, para manter inimigos que não estavam no seu campo de visão afastados e impedir que os outros ficassem próximos demais para atacá-lo. Enquanto lidava com os guardas, tentaria aproximar-se de Mihaela no processo.

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Ter Fev 08, 2022 1:56 pm
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Sorri sutilmente de minha própria ingenuidade, como se fosse capaz de produzir uma melodia sem o devido preparo, aos garranchos e tons desafinados, fiz-me ciente da presença da mulher, levantando um pouco desajeitada pelo peso do corpo. A intensidade daquela conversa não era algo que me entristeceu de verdade, em respeito a melancolia dos parentes, mantive o semblante austero, mas totalmente ciente de que o meu dever tinha sido feito - Ahm, entrar? Claro eu, só não vou demorar muito, acho… - Não é como se estivesse com pressa para continuar a procura, afinal, nada além de um nome me restava, adoraria muito saber se ela tinha algo a me dizer sobre o tal Arthur, mas duvido muito que isso pudesse me levar a alguma pista ou algo parecido.

Já como me lembrava, a simplicidade sempre foi minha companhia mais gentil, em memórias, costumava ficar brincando à luz de velas - Tome - Sem a devida cerimônia, sequer fiz menção de mensurar as palavras antes de entregar à mulher o saco com o dinheiro da recompensa, o valor exato pela cabeça dele tirando o pago pelo violão que carregava debaixo do braço - Não estou lhes dando por pena, paguei por uma informação, o nome do contratante de Gyosha, apenas estou fazendo minha parte - Continuei antes que quaisquer objeções fossem feitas, embora não nutrisse muita empatia pelo pai daquela família, especialmente pelo que fizera, humilhar seus familiares ou coisa parecida não fazia muito meu estilo, tampouco procurar algum alívio na vingança, deixando aquilo apenas como um acerto de negócios e uma oportunidade de quebrar o ciclo de vingança e violência - Acho que isso aqui pode entreter os pequenos - Disse afagando a lembrança que Cris me dera por um preço casual.

- A oportunidade de fazer a diferença, é o que eu estou fazendo - Com o dinheiro e o “presente” entregue, faria meu caminho até a porta após escutar o que Athenis tivesse a dizer, recusando qualquer modéstia de recusa dos itens entregues, novamente reforçando que era tudo perde de uma grande troca - Não, como eu havia dito, comprei uma informação e só vim aqui pagá-la, tenho que capturar Arthur e partir, esse homem está por trás dos roubos até onde sei, acrddito que capturar ele reduziria a pena de Gyosha, mas nada muito provavel, fiquem bem - Continuando meu caminho, acredito que o que me resta então será ir até o Urso uma outra vez, verificar se tudo estava nos conformes, assim como checar algumas pontas que ainda ficaram soltas.

- Gostaria de conversar com o chefe da segurança sobre o ocorrido mais cedo - Diria a um dos homens responsáveis pela vigilância do local, não dando muito crédito para a desculpa que ele pudesse dar frente ao meu pedido - É sobre a invasão que aconteceu mais cedo, tenho informações que possam ser do interesse dele -

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Achiles
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Ter Fev 08, 2022 8:20 pm
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Jyundee Kujoh

O saco de dinheiro depositado em cima da mesa assustava a mulher e as crianças que olhavam surpresos com aquilo, Jyundee começava a falar antes que eles recuperassem a sua fala e claramente a mulher começava a derramar lágrimas de emoção. As palavras e os itens dados por Kujoh tendo empatia com a família daquele homem eram de claros sentimentos para eles e antes que ela pudesse partir, a moça lhe parava mais uma vez. - Eu agradeço pela sinceridade e por ter trago isto. Não é o bastante para o que precisamos, mas é uma gigantesca ajuda. O violão é lindo também, espero poder achar um tutor para ensinar um dos meus filhos a tocar se desejarem ter interesse.

A mulher mostrava um belo sorriso demonstrando a sua gratidão por aquilo e quando a ruiva saia, ela fechava a porta sutilmente começando a falarem em um tom alegre mais uma vez, o violão era tocado daquela mesma forma desafinada de antes, mas não era problema para alguém que se interessasse e buscasse o conhecimento para isso.

Ao voltar para o Urso Urbano, os seguranças não se incomodavam em deixá-la entrar na estalagem e então levavam ela até uma sala dentro do ambiente e ao entrar ela podia ver as enormes estantes de livros e algumas armas penduradas nas paredes bem bonitas e aparentemente valiosas. - Olá, caçadora. O que lhe trás aqui novamente?


Lyosha Bulgakov

Os pecados de Lyosha iam se acumulando conforme tinha a presença de Mihaela, talvez uma péssima influência para o seu estilo de vida ou apenas mais um delírio de nosso protagonista. Firmado em que a garota ainda se sentia segura por não ter clamado pela a ajuda de seu companheiro, via ali uma chance de aproveitar para eliminar mais guardas e para começar isso ativava a sua técnica que lhe causava dor em troca de mais poder.

Bulgakov se posicionava de forma estratégica para impedir de que novos inimigos entrassem em ação e assim como previa, conseguia vê-los tentando se reportar aos guardas no portão que ainda não entendiam o que estava acontecendo e se tinham que largar o seu posto.

Como o Rengar em uma partida de LOL, o espadachim pulava em direção a um dos alvos, eliminando-o sem reações do primeiro, o tempo de surpresa dos homens fazia com que seus reflexos fossem mais lentos e era desse mínimo período que a segunda vítima do pirata teve a sua vida cessada. O terceiro, no entanto, que já conseguia se recuperar do susto, atirava em sua direção, errando pelo pânico de ver seus dois aliados morrendo em menos de segundos a sua frente. O erro era fatal, sendo o terceiro eliminado.

O sangue gotejava pelas lâminas finas da espada e por pouco não pingavam nas vestes do vaidoso criminoso. Como um felino, não ficava em campo aberto, aproveitando mais uma vez das coberturas da árvores para manter-se furtivo e movimentar-se em direção a mansão. Mihaela segurava a linha, mas não por muito tempo, ferimentos já eram possíveis de se verem e era o momento perfeito para que Lyosha intervisse.

Seu ataque começou igual o primeiro, eliminando dois alvos em uma sequência rápida, mas era um terceiro que interrompia a sua sequência de abates lhe acertando com um pesado martelo em seu peito, causando um hematoma roxo de imediato e forçando-o a recuar. Os guardas que estavam ali estavam feridos ou alguns tinham caído. Eram por volta de seis seguranças contra dois criminosos, quatro deles portadores de diferentes armas corpo-a-corpo e dois eram atiradores, um com um rifle e outro com uma pistola que ao notarem a presença do criminoso, se afastavam para ter uma melhor linha de fogo.



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Qua Fev 09, 2022 2:20 pm
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Punir-te a carne embevecida



Lyosha era uma pessoa amigável, que, quando conhecia um estranho, o recebia de peito aberto. O problema de receber as pessoas de peito aberto é que às vezes elas carregavam um martelo em mãos. O golpe era forte e preciso, o pior que havia recebido até o momento. Sentia a dor percorrer todo o seu corpo, mas sabia que o ferimento o atormentaria ainda mais ao fim da batalha, quando a adrenalina não corresse mais pelo seu corpo. A maior dor que sentia agora era a de cabeça, não sabia ao certo como lidaria com seis inimigos ao mesmo tempo e não tinha um espaço para se preparar, precisava agir.

Começaria a se movimentar, ficar parado nessa situação poderia significar sua morte e sabia bem disso. Moveria-se de forma que os guardas com arma corpo a corpo ficassem sempre entre ele e os atiradores, tentando assim evitar disparos contra ele ou criar uma situação de fogo amigo. - Mica, eu preciso de ajuda aqui! - Gritaria por ajuda, não esperava que Mihaela realmente saísse pela janela e viesse ao seu auxílio, mas essa mera hipótese talvez fosse suficiente para dividir a atenção de seus inimigos.

Apesar de não ser sua preferência, sabia que teria de assumir uma postura mais ofensiva e investir contra seus inimigos, para não ser sobrepujado pelos números. Aproveitando-se de sua empunhadura dupla, correria em direção ao inimigo mais próximo, em velocidade máxima, e usaria a rapieira da mão esquerda para acertar a arma que o guarda carregasse, impedindo que ele a utilizasse de forma eficaz, enquanto utilizava a lâmina que carregava na mão direita para desferir um corte horizontal na altura do abdômen de seu oponente. Sabia que não precisava matar todos os guardas, apenas incapacitá-los, e achava que esse movimento seria eficaz para isso se fosse profundo o suficiente. Acertando ou não o golpe, recuaria com um salto para trás, com o intuito de manter distância e não ser cercado, tentando sempre deixar um guarda entre ele e os atiradores.

Se tivesse sucesso em suas investidas, tentaria empalar o último guarda com a lâmina que levava na mão direita, estocando-o de forma que a espada penetrasse em qualquer parte frontal de seu tronco e atravessasse as costas. Aproximaria-se ao máximo do corpo empalado e correria em direção aos atiradores, usando o morto como escudo.


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Qua Fev 09, 2022 3:03 pm
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勇 Yuu




Como último recurso, esperava uma compreensão da guarda de segurança, entendendo que o assunto interessava a nós dois, de alguma forma isso terminaria bom para os dois lados, nem que significasse simplesmente tirar o pesar de minha consciência. Agradecendo pela consideração, saudei o homem à minha frente por ter-me recebido, embora as circunstâncias do encontro anterior não tivessem sido das melhores, não éramos inimigos, tão quanto não havia motivos para ressentimentos desde o choque inicial - Não tive o prazer de me apresentar, sou Jyundee Kujoh, responsável pela captura de Gyosha, como você já bem sabe - Contemplar o lugar era quase uma tarefa impossível, todos aqueles adornos denotando uma enorme luxuosidade não somente nos artefatos de luxo, mas tão bem produzidos na própria arquitetura, não me surpreendendo aquele lugar ser alvo de muitos interessados em roubar artigos de alto valor - A ocasião que nos encontramos não foi lá das melhores, vim aqui para esclarecer algumas informações e oferecer a minha ajuda, direta ou indiretamente -

- Suponho que não deve ser uma surpresa nenhuma muito do que eu vou dizer, mas não custa nada cruzar algumas informações. O homem que invadiu este lugar era um criminoso local, atacava alguns comerciantes na região do porto, não sei se por intermédio de alguém, mas depois dos ataques pela manhã ele foi de encontro a um outro homem, calças camufladas, que lhe passou a informação de onde estaria a chave para dar acesso à Estalagem longe da visão dos guardas, pressupondo que os dois já se conheciam anteriormente. Não acho que essa falha na segurança tenha sido algo simples, eu gostaria de ajudar na busca, se não se importar, não sei se os seus homens já fizeram uma investigação no local, se não for exatamente um problema eu posso ajudar a encontrar mais algumas coisas - Optando por não dar todas as informações logo de início, segurei o nome do suspeito como forma de ter algo a mais para dá-lo caso aceitasse aquela troca de favores, afinal, nós dois só tínhamos a ganhar com tudo isso.

Se a resposta fosse negativa, não deixaria de agradecer pela hospitalidade, não restando muito a se fazer além de deixá-lo com o alerta de que novas ocorrências poderiam importunar a pousada - Certo, não sei se está ciente da gravidade da situação mas eu sei o nome do suposto rapaz que permitiu a entrada no local, Arthur, se te lembrar alguém, hóspedes ou seguranças sugiro que tome alguma providência - Marchando então dali para fora, sem muitas perspectivas do que fazer já que me restava muito tempo - Vou ir atrás de outro procurado então - Diria indo novamente em direção ao Quartel para obter algum cartaz novo.


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