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Sáb Set 25, 2021 2:30 pm
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II - Sombras em Stevelty

Aqui ocorrerá a aventura do(a) civil Lucy Von Kral & Mary Van Tassel. A qual não possui narrador definido.

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Achiles
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Sáb Set 25, 2021 6:17 pm
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Sombras em Stevelty

Stevelty sempre foi uma cidade com bastante vapor e um ambiente que poderia até mesmo ser dito como sujo e impregnado por uma tecnologia que outros mares não contém a não ser a Grande Grand Line, dos quais muitos dizem até mesmo ser um mito, um mito do qual creio ser real. Além de tudo isso, é o local perfeito para quem tem boas ideias e de quem quer expressá-las já que muitos daqui são fissurados por novas criações. Neste momento, eu encaminhava meus passos em direção a mesma ferreira da qual comprei os meus materiais e também fui capaz de aprender mais sobre forja.

Ao meu lado estaria Gigipsta, minha fiel companheira e coruja que me acompanhava pelos ares através de lindas batidas de vento enquanto que minhas pernas se moviam para o interior dessa loja e com o meu temperamento de sempre subindo em cima do balcão e dando um grande. – Olá! Tô de volta! – Gritaria, provavelmente chamando a atenção dos seus ajudantes, assim como a moça que havia me ensinado tudo sobre a minha primeira proficiência aprendida.

Seria o momento em que meu olhar se encaminharia para um possível gordo filha da puta que havia me incomodado da primeira vez que eu estive ali como se não fosse uma verdadeira cliente e até mesmo ousou me insultar pelo meu tamanho! MEU TAMANHO NORMAL! O DE UM HUMANO! VAI ENTENDER! BICHO FILHO DA PUTA! E se o encontrasse, dispararia um olhar matador para ele de quem se incomodava claramente que aquele homem ainda trabalhava por ali.

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- Moça linda! – Diria ao avistar a linda morena que fui capaz de conhecer da última vez. – Eu vim lhe propor um novo desafio! Quero que me ensine mais sobre o balanço das coisas, acredito que se chama, Física! Além disto, também gostaria de fazer uma proposta. – Seria o momento em que olhava para minha linda companheira e faria um leve sinal para que ela se aproximasse de onde eu estava. – Eu gostaria de fazer uma sela que fosse possível acoplar em suas costas junto com uma bolsa, é um projeto parecido com o que você usaria em uma sela de um cavalo, porém adaptado para não atrapalhar o voo da minha Lady. – Comentava, provavelmente procurando por um papel. – Eu sou capaz de desenhá-lo, acredito, tenho tudo em minha mente e pagarei por todos os materiais que serão necessários para o uso dessa criação.

Seria nesse momento em que retiraria dos meus bolsos a quantia de meio milhão de berries e depositaria sobre o balcão, já demonstrando que utilizaria aquilo como pagamento para os dois materiais que estava planejando criar. Se me fosse dado um papel e caneta, então começaria a especificar dentro do papel o que eu tinha em mente.

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- Aqui, assim, ó. Essas duas partes são feitas de um couro acolchoado e ligados em dois pontos no pescoço dela, desta forma, será capaz de eu indicar para onde ela deve seguir. Posicionando a sela dessa maneira, não irá interferir nos músculos delas para voar e como os materiais são feitos de pano e couro leve, não adicionará muito peso. – Eram peças que eu iria explicando conforme apontava para o desenho que eu teria feito ali naquele momento sem tomar nenhuma medida específica já que isso exigiria mais tempo e aquilo proposto era mais um esboço da minha cabeça. – Como você é uma ferreira bem mais experiente do que, gostaria de saber algumas opiniões de como poderíamos fazer isso de uma melhor forma. Quando eu era mais jovem, eu e ela tínhamos uma sela parecida, porém ela ficou muito gasta e se desfez e como era meu pai que a tinha feito, não fui capaz de refazê-la. – Lembrar desse detalhe do meu passado era um tanto triste, porém estava tão empolgada e feliz que poderia ter a oportunidade de recriá-la que me deixava ainda amis alegre. – Então, o que acha?!

II - Sombras em Stevelty Tumblr_m8wm9nCUGf1rrftqho1_500


II - Sombras em Stevelty 6F9DP52

HistóricoNome: Lucy von Kral
Posts: 01
Ganhos:
- N/A

Perdas:
- N/A

Dinheiro – Bolso: 4.730.000 B$

Inventário:
- Machado Clássico
- Par de Adagas Clássicas

Qualidades:
- Mestre em Haki
- Prontidão
- Ambidestro
- Furtividade Natural
- Veloz
- Diminuto

Defeitos:
- Louca
- Apegada
- Dependência
- Bisbilhoteiro
- Ajustes
- Exótico

Proficiências:
- Adestramento
- Cavalgar
- Costura
- Doma
- Furtividade

Saúde:
-  Tá sussa!

Cor da fala: - Fala


Objetivos• Aprender Física
• Construir uma sela para Gigipsta
• Anexar uma Bolsa na sela de Gigipsta
• Concluir duas missões em nome da Revolução.
• Encontrar novas pistas do paradeiro de Zev
• Subir de Patente no Exército Revolucionário
• Partir para Lvneel




Última edição por Achiles em Dom Set 26, 2021 10:49 am, editado 1 vez(es)

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Kerigus
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Dom Set 26, 2021 5:45 am
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Mary Van Tassel


Minha estadia em Stevelty vinha sendo conturbada por assim dizer, toda aquela missão de salvar escravos e caçar um maluco retardado era algo novo para mim, minha vida nos revolucionarios ate aquele momento era somente hospital e cuidar de feridos, eu nunca tinha visto o outro lado daquilo. As pessoas somente chegavam lá cansadas e machucadas, alguns nem chegavam, sua mente ficava presa na missão para sempre pessoas que nunca mais seriam as mesmas traumatizadas com aquilo que viram, presas naquele passado que para eles era agora a eternidade. Talvez um dia eu seja uma dessas pessoas ou talvez eu seja um daqueles que nem voltar volta, fica somente uma memória na mente de meus colegas de missão ou talvez nem isso, às vezes algumas memórias são melhores se forem esquecidas.

Ideias como essas se envolviam em minha cabeça enquanto eu estava sozinha pensativa em algum canto mais isolado da base dos revolucionários. - O que está pensando garota? - A pergunta do velho me pegou de surpresa, não por ele não fazer este tipo de pergunta, mas por ser algo que desacelerou meus pensamentos, ele sempre teve esse poder de me chamar a atenção. - Lembra quando eu estava somente trabalhando no hospital? Minha única preocupação era se eu teria como salvar o próximo paciente que aparecer, agora me peguei pensando naqueles que chegavam no hospital mas nunca haviam realmente voltado da batalha… será que um dia eu vou ser um desses? Será que um dia eu nem voltar irei? E lucy e Anne por exemplo lembrarão de mim? Ou será que a memória de me perder será somente mais uma na vida delas?. - Minha voz soava triste e minha expressão demonstrava claramente isso, era bem comum eu esconder meus sentimentos mas naquele momento tudo parecia tão escuro e desconhecido na minha frente, não via muito objetivo além de vingar meus pais, mas qual seria o custo daquilo. - Quando foi a última vez que eu fiz um amigo? As crianças com quem eu vivia antes de Eduardo me encontrar nunca foram minhas amigas, nenhuma delas havia se tornado próxima a mim durante o tempo que estive com eles, apesar de parecer que eu faço amigos com facilidade, quantos realmente viram meus amigos? Desde que saí da casa que vivia com as outras crianças, nunca voltei lá, nunca me preocupei com um deles… Qual legado minha vingança vai deixar para trás se um dia eu tiver sucesso nela? - Respirava fundo antes de seguir falando. - As pessoas vão pensar o que? “Mary era legal mas sei la”? Será que era isso que meus pais queriam para mim… que pensamento idiota, obvio que não era isso… - Inclinava minha cabeça para trás olhando para cima. - Eu nem lembro direito o nome dos meus pais… Eduardo deve ter me dito mas talvez não tenha prendido na minha mente seus nomes, afinal eu os perdi quando era muito nova...

A mão do Velho tocava meu ombro me dando uma sensação de tranquilidade como se logo eu fosse achar o que estava procurando. - Calma garota, é tudo novo para você eu sei, mas vai com calma não pense tudo ao mesmo tempo, o passado está para trás, aprenda com ele e crie o seu futuro melhor… mude para que esses arrependimentos fiquem para trás, só assim você conseguirá encontrar esse caminho, não vai ser fácil mas lentamente você irá conseguir, tu sobreviveu até aqui não vai ser agora que tu vai para… Cabeça pra frente garota, vamos começar procurando alguém que saiba dos seus pais, talvez alguém nessa ilha possa nos guiar para uma outra ilha com alguém que conheça eles. - As palavras do velho me acalmaram um pouco. - RÁ LEMBREI… Os nomes dos meus pais era Marcus e Jane… Eu acho vou te confirmar isso. Bem é isso vou procurar aquela tritão que nos trouxe até aqui ela talvez possa me passar pra alguém com essa informação.

Procuraria pelo local dos revolucionários até achar a tritão, não lembrava o nome dela, só sabia que ela era quem perseguiu Zev e nos encontrou depois que concluímos nossa missão. Por fim a encontrando diria. - Ei precisava de uma ajuda tua, sabem me indicar alguém que saiba sobre uma história de alguns anos atrás onde um casal de arqueólogos que trabalhavam com os revolucionários e viviam em uma floresta foram mortos pelo governo mundial? Eu não lembro o nome da ilha onde eles estavam, mas tenho quase certeza que eles se chamavam Marcus e Jane e tinha uma filha pequena chamada Mary também. Sabe alguém aqui possa saber sobre essa história ou que possa me indicar um caminho para seguir?

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Koji
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Seg Set 27, 2021 9:04 pm
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II - Sombras em Stevelty - 1
10:00 / Stevelty



Mary

Os últimos dias da jovem revolucionária haviam sido conturbados. Acostumada apenas com as consequências da batalha, ao se ver frente a frente com a mesma, não pôde evitar entrar em choque com a realidade das coisas. Para alguém que nunca havia visto "esse lado", tudo era muito novo e complexo, apesar de saber em primeira mão o que aquela luta poderia trazer para si mesma: traumas e cicatrizes; marcas eternas que nunca sairiam de sua pele, muito menos da sua alma. Enquanto assentada sozinha naquela caverna úmida e fria, pensava se um dia seria a sua vez de ser "tratada" por um médico, assim como fazia com os outros, ou se até mesmo voltaria para contar história.

Consciente do estado pensativo da garota, o fruto de sua própria mente iniciava uma conversa com a mesma. Naquele momento, ter alguém para desabafar de maneira privada parecia ser o ideal, mesmo que esse indivíduo não existisse em um plano físico. O Velho, como ela chamava aquela sombra flutuante, ouvia seus pesares e problemas que afligiam seu coração. Dotado de uma sabedoria que era proveniente da garota em si, ele a respondia e era capaz de acalmar aquela mente turbulenta, mesmo que apenas por enquanto. Durante o diálogo, até mesmo os pais da garota, falecidos há muito tempo, chegaram na pauta, sendo causadores do próximo movimento de Mary.

Levantando-se rapidamente, a garota caminhava pelas galerias frias e gélidas daquela base escondida. A iluminação era composta por algumas tochas de pano, colocadas nas paredes e esporadicamente trocadas por uma nova. As pedras que delimitavam as paredes do local eram como rios para os pequenos filetes de água que escorriam da superfície até o labirinto rochoso. Algumas partes possuíam vigas de madeira para sustentação, e quanto mais próximo da entrada, mais intervenção humana era vista. Chegando no centro, já se podia ver luz natural entrando por alguns buracos, e uma ponte que passava por cima de um córrego.

Seguindo por essa ponte, o caminho trifurcava: um deles levava para o refeitório, o outro para os dormitórios e armazéns, enquanto o central direcionava até uma espécie de sala de controle. Esse cômodo era esculpido nas rochas, decorado com madeira clara e adornado por papéis com relatórios, informações e até mesmo um mapa estratégico da ilha, usada, comumente, em missões. Além disso, uma mesa enorme que cobria a sala de ponta a outra, equipada com várias cadeiras em sua extensão. Assim que a ruiva chegava na porta do local, os três indivíduos lá dentro imediatamente viravam suas cabeças para a mulher, surpresos com a presença dela ali.

— Marcus e Jane? — adotava uma expressão pensativa, seus braços ainda apoiados na mesa em cima de um papel que parecia possuir informações importantes; ao que tudo indicava, estavam, anteriormente, em uma reunião. Quando a moça ia abrir a boca para liberar uma resposta, outro presente tomava a iniciativa. — Eu conheço um cara que talvez possua essa informação... mas ele é difícil de encontrar. — dizia, de maneira enigmática e um tanto apressada. O outro revolucionário apenas observava o rumo da prosa, sem intervir em nada, esperando para retomar a convocação importante de antes.

Lucy

A grande cidade de Stevelty era um lugar que trazia calafrios para uns e suspiros de admiração para outros. No caso de Lucy, deixava-na animada com a ideia de um local onde sua mente criativa pudesse criar asas e voar, mesmo sem o auxílio de Gigipsta. Seus pensamentos, naquele mesmo momento, passeavam pelos altos edifícios e as chaminés expelindo vapor, enquanto seu corpo caminhava pelas movimentadas ruas e caóticas. Com sua pequena estatura, era constantemente esbarrada por outros que nem ao menos a notava ali no meio da multidão. O chão, mais sujo ainda de perto, parecia se impregnar com as solas dos diversos sapatos dos trabalhadores que transitava, fazendo com que o caminho até a loja que conhecera anteriormente, com suas pequenas pernas, parecer levar uma eternidade.

O tempo, porém, parecia passar rápido para a pequena. Com sua coruja e fiel companheira ao seu lado, nada temia, apenas se dirigia diretamente até o local. Com o mesmo em sua visão, adentrava a porta com batente de aço e deslumbrava do interior daquele estabelecimento. As vitrines, atrás de si mesma, mostravam diversas armas e equipamentos, muitos até mesmo de seu próprio tamanho. Em ambos os lados, direito e esquerdo, via-se prateleiras com adagas, punhais, e sais - armas com três protuberâncias pontiagudas.

Diretamente em sua fronte, o balcão que combinava com o tom escuro daquela cidade. Atrás dele, como já estava familiarizada, uma fornalha e diversos equipamentos para a forja, que desde sua última visita, eram compreendidos pela sua mente e músculos. Seus olhos imediatamente captavam a bela visão da morena de anteriormente, e, relembrando-se do que acontecera da última vez, seus olhos ágeis pareciam procurar o gordo que a fizera entrar em um estado raivoso. Já estava preparada para olha-lo de maneira raivosa, quando uma voz acalmava seus ânimos.

— Acalme-se eu despedi aquele babaca. — iniciava a conversa a dona do comércio, após Lucy subir no balcão e exaltar sua própria chegada. Não demorava muito para que a ferreira continuasse seu serviço. — Bom, o que deseja hoje? — passava a fitar a anã diretamente. Suas mãos apoiavam sua cabeça no balcão de vidro, enquanto esperava por uma resposta da domadora. Com um gesto, essa trazia Gigipsta ao seu lado para então começar a falar sobre seus pedidos.

Iniciava com mais um pedido de tutoria, dessa vez, para aprender física. Oh! Claro que eu te ajudo... mas vai ter que esperar o meu horário de almoço começar em... — parava para ver o relógio em seu pulso. — Uma hora e meia! — dizia, esperando que a anã continuasse com os pedidos, percebendo que a mesma possuía mais. Ouvia e ouvia as necessidades de Lucy, e vendo que a garota precisava de um papel e caneta, imediatamente proporcionava os itens.

Daquela pequena mente, um projeto brilhante nascia e praticamente vinha à realidade com as habilidades da dona da loja, que ficara encantada com a ideia. Sem ao menos pensar duas vezes, respondia à menina, que retirara um total de quinhentos mil berries do seu bolso para pagá-la. — Isso é incrível! Claro que posso fazer. Se quiser me ajudar no processo, será de grande importância para sua experiência. — dizia, pegando o papel com o esboço e o analisando, imaginando mil maneiras diferentes de como confeccionar aquilo. Enquanto isso, a empolgação da mulher parecia contagiar a anã, que mesmo assombrada pelas memórias do passado, estava animada em trazer aquela sela para a realidade.


Histórico:

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Seg Set 27, 2021 11:27 pm
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Sombras em Stevelty

Eu não poderia esconder um largo sorriso quando ela mencionava que aquele gordo filho da puta havia sido demitido da forja e seria facilmente perceptível, porém esse não era o foco da minha visita e as atenções eram facilmente tomadas quando a sua empolgação pelo meu projeto começava e seus olhos brilhavam tanto quanto os meus ao ver que a sua vontade era que eu forjasse aquela sela junto a ela. - Sério?! Sério?! Sério?! Isso é muito bom! Eu poderia te dar um beijo! - Sorria, não me importando com a quantidade a ser gasta já que todo o dinheiro valia a pena por aquela experiência e ter a certeza de que voaria junto a Gigipsta em breve. - Moça linda, me desculpe por ser rude anteriormente e até o momento já que nunca perguntei o seu nome... Me chamo Lucy von Kral. - Diria com um sorriso apontando com o polegar em direção ao seu meu peito e com um sorriso no rosto após ter demonstrado um semblante meio triste até a metade da minha fala como quem sentisse vergonha por ter feito algo errado.

Eu deixaria as minhas armas junto ao lado de Gigipsta que provavelmente ficaria encarando tudo ou sairia um pouco da loja para ter um ar mais fresco já que a Forja era um local bem quente e claramente aves como ela, com uma penagem que guarda bastante calor poderia ser um tanto desconfortável, por isso, ao menor sinal de inquietação, abriria a porta antes de seguir forja a dentro. - Só um momento. - Pedindo licença para a doce lady antes de entrar na forja.

Então, ao seu lado, começaria a planejar os materiais com ela, não me importaria com valor e sim com a qualidades deles já que queria que fosse algo que durassem um bom tempo e que fosse confortável para ambos os lados ou o mais perto do possível para tal e por isso tentaria estar sempre escolhendo o melhor mesmo que isso viesse a custar um valor a mais. - Não me importo com o preço, vamos escolher o melhor. - E mostraria um novo sorriso bem animado para tal.

Quando começássemos o processo fabril observaria com bastante atenção cada um de seus movimentos e procurando me atentar principalmente ao tipo de costura que ela estava usando, uma área que eu já estava mais familiarizada e também ao seu processo de forja de como ela estava aquecendo o metal, a que temperatura que ele estava alcançando e a própria coloração que ele estava ficando, analisaria as batidas que ela desse no metal e a forma que utilizasse a bigorna e o martelo ao seu favor. Eram pequenos detalhes que faziam a diferença na forja e para alguém que está sempre em movimento era um conhecimento importante já que viajei por boas ilhas e não é possível depender de outras pessoas para que possam fazer os seus projetos sempre. Então, tinha determinação em me tornar uma ferreira para que não precisasse comprar as armas ou equipamentos de outras pessoas e sim fabricar eu mesma, assim como poderia fabricar para Anne e quem sabe o caminho me encontrasse com Mary mais uma vez, algo que poderia ser bastante possível e plausível já que sentia que tínhamos um tempo dentro do exército revolucionário bem parecidos.

Seria em meio a esse começo do projeto que uma ideia começava a repercutir em minha cabeça ao ter visto alguns itens dentro da forja e misturado a costura, uma mochila, pequena o suficiente para caber na lateral daquela sela e que seria de grande ajuda para que ela pudesse carregar alguns pequenos itens que não oferecessem um peso real a ela. - Moça! Tive uma ideia! E se nós colocássemos uma pequena bolsa na lateral da sela? - Eu pegaria novamente o papel e caneta para mostrar um pouco mais do que tinha em mente em um papel e então começaria a desenhar as proporções dos quais imaginava que ela poderia ter em uma pequena escala e tentando deixar a bolsa um tanto mais quadrada que facilitaria para que o material não caísse em meio ao voo. - Assim, olha! - E mostraria para ela o que eu tinha em mente.

II - Sombras em Stevelty Png-transparent-live-action-role-playing-game-handbag-leather-bag-game-brown-leather

- Acha que 200.000 B$ a mais deve cobrir o valor adicional? - E retiraria do meu bolso o valor restante para tal para que pudesse pagá-la de forma adiantada já que confiava nela bastante e sabia que não me enrolaria para tal ato. Ainda mais que a sua habilidade em forja eram incríveis e os conhecimentos e admiração que ela tinha e que estava disposta a ensinar era algo que me deixava ainda mais encantada com ela.

Dali em diante, prosseguiria em meu processo de aprendizado em relação a sua forja esperando pelo momento em que fosse aprender um tanto mais sobre a física, mas também não querendo estragar a sua hora do almoço que aconteceria em breve já que se alimentar é algo bastante importante e não esperava que o projeto pudesse ser concluído em tão pouco tempo, principalmente por ele estar sendo retirado do papel que foi feito com medidas provavelmente erradas ou equivocadas já que nada garantia a qualidade do material entregue.

II - Sombras em Stevelty 6F9DP52

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Dinheiro – Bolso: 4.730.000 B$

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- Mestre em Haki
- Prontidão
- Ambidestro
- Furtividade Natural
- Veloz
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- Adestramento
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- Costura
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Cor da fala: - Fala


Objetivos• Aprender Física
• Construir uma sela para Gigipsta
• Anexar uma Bolsa na sela de Gigipsta
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Vício: 2/10

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Qua Set 29, 2021 3:45 am
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Mary Van Tassel


Andando com pressa a procura da mulher que talvez fosse capaz de me ajudar ou me indicar alguém para isso, ignorava tudo a minha volta, minha mente parecia estar focada em um único objetivo, e dessa vez não era somente sobreviver ou me vingar, eu sentia um propósito diferente aparecendo em mim, talvez uma curiosidade ou algo assim, não sabia muito bem o que era mas sabia que estava ali em algum lugar. Durante minha procura minha mente era inundada de ideias a ponto de me deixar confusa em que parte focar, era tanta informação que naquele momento eu somente ia armazenado elas para pensar sobre no futuro. Talvez por isso eu não tenha percebido inicialmente a situação em que a tritão estava, ela e outros individuos que eu não conhecia pareciam estar em uma reunião e a minha presença ali era inesperada, mas antes que eu percebesse isso já havia falado tudo que tinha pra falar e recebido uma resposta que automaticamente gerava outra pergunta minha. - Quem? Onde posso começar a procurar tem alguma idéia? - Minha agitação era visível e se não fosse o Velho a aparecer na minha frente do nada para me acalmar eu provavelmente continuaria naquela agitação toda.

- Calma Mary, eles parecem estar ocupados. - E da mesma forma que ele apareceu ele sumiu me fazendo perceber que talvez eu estivesse um pouco fora de mim, então antes de receber uma resposta seguiria falando. - Ow… Desculpa… eu… me emocionei um pouco… enfim não vou mais atrapalhar a reunião de vocês… Onde posso lhe encontrar depois? - Falava olhando para o homem que indicava que talvez soubesse alguém para me ajudar, recebendo minha resposta que sairia rapidamente do local. Caso ele siga me dando a resposta eu prestaria a atenção com a maior expressão de curiosidade, eu realmente precisava encontrar aquela pessoa que sabe algo sobre meus pais, queria saber o que eles estavam fazendo de tão importante, o que eles haviam descoberto ou estavam chegando perto de descobrir. E porque isso era importante para os revolucionários e perigoso para o governo mundial, devia ter algo a mais que eu não sabia ali, meus pais não eram somente arqueólogos.

Tendo um tempo para mim antes de encontrar o homem ou até mesmo após conversar com ele, iria sair da base para fazer algumas compras caso ainda esteja de dia, se for noite esperaria para fazer isso durante o outro dia, precisava de algumas provisões que percebi serem necessárias para mim sendo médica, além é claro de renovar meu estoque de cigarro e fósforos. No caminho para a saída da base iria perguntar para algum dos guardas um local onde consiga provisões médicas na cidade. Depois disso era hora de ir para a cidade fazer compras, precisava de provisões para tratamento rápido e coisas comuns como remédio para dor simples e até mesmo sedativos para evitar dores maiores, além disso é claro, bandagens para cobrir feridas, álcool para limpar feridas ou equipamentos e um bom e útil Kit de sutura para cortes. Mas o primeiro de tudo era meu cigarro, afinal, eu não conseguiria fazer nada disse se ficar muito tempo sem fumar. - Um maço de cigarros e uma caixa de fósforos por favor. - Diria para o dono da lojinha que os venda quando eu a encontrar, depois de fazer a transação completa agradeceria a compra e sairia do local a procura da farmácia ou clínica que possa me vender o que eu preciso, encontrando ela Diria a minha lista de compras. - Olá preciso de algumas coisas para eventuais… eventualidades… Um Kit de bandagens, um bisturi, um rolo de linha de sutura, um kit de agulha esterilizada, 1 litro de álcool, 2 caixas de remédio para dor de cabeça, pode ser paracetamol mesmo e por fim 2 caixas de morfina. - Acredito que isso era o suficiente para missões futuras, pelo menos com isso eu seria capaz de prolongar a vida de alguns tempo o suficiente para que eles cheguem a um local com equipamento mais adequado ou então lhes dar um fim mais tranquilo e sem tanta dor. Depois das compras era hora de voltar para a base, não iria direto para lá, daria umas voltas antes de seguir para a base para garantir que não estava sendo seguida. Então chegando na base iria ao encontro do homem que estava à minha espera caso não o tenha encontrado ainda.

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II - Sombras em Stevelty - 2
11:35 / Stevelty



Mary

Mary, acordando após seu tão necessitado descanso, entrava em uma conversa com o Velho, a imagem em sua cabeça. Com ela, era capaz de sanar algumas dúvidas, bem como determinar seus próximos passos nessa cidade tão grande e suja. Caminhando pela escondida base da resistência, localizada em uma espécie de caverna rochosa, ela eventualmente descobria uma sala de comando, onde estavam localizados três sujeitos. Uma destas pessoas era seu objetivo, Anne, a mulher que a levara para tal lugar. Os outros dois pareciam ser líderes hierárquicos, os quais ou ficavam em silêncio, ou respondiam à questão da jovem.

Apesar de sua agitação, necessitava se conter. Para isso, novamente o Velho aparecia em sua frente, freando suas ações um tanto quanto inconsequentes, visto que acabava por pausar uma reunião importante para a organização. Mesmo que aqueles comandantes não mostrassem nenhum sinal de desaprovação, Mary se desculpava, mostrando perceber a sua própria situação desajeitada após questionar o senhor que havia brevemente lhe ajudado. Sem perder muito tempo, se despedia daqueles sujeitos e partia dali; sua indagação ainda viva na sua cabeça, martelando o pensamento que havia mais coisa naquela história mal contada.

Percebendo ser de dia e então partindo para seus objetivos secundários, sem perder muito tempo ia até à saída do local. Procurava guardas por ali para os perguntar onde ficavam as lojas mais próximas, porém, só encontrava alguns olheiros. Sem discriminar a diferença de cargos, tirava sua dúvida com eles mesmo. — Vá até à avenida principal e procure por algumas farmácias. Lá você encontra fácil, fácil. — dizia um garoto sujo e magrelo, com um olhar morto. Sua voz era rouca e ele parecia ser descuidado, porém, sua atitude era demonstrava o diferente.

A visão que se desenrolava em seus olhos era estranha e bela de diversas maneiras. Parecia estar no meio da mata, onde os arqueólogos trabalham, em um túnel escondido por alguns matos. O verde daquele local e os barulhos da fauna e flora era distante das fumaças no horizonte e a poluição sonora da cidade grande. Não se prendendo à mera paisagem, Mary continuava sua jornada até os subúrbios de Stevelty. Se o centro parecia ser caótico, sujo e sufocante, esse lugar era bem pior. A pobreza era impregnada no olhar das pessoas e na aparência do local. A paleta de cores acinzentada não diminuía esse fato, muito pelo contrário.

Passando por pedintes, trabalhadores e crianças brincando, a mulher procurava por uma loja qualquer que lhe pudesse vender cigarros e fósforo. Não demorava para que encontrasse uma localidade pequena em relação aos diversos conjuntos habitacionais que imperavam naquela parte da cidade. O letreiro semi-apagado ou furado por projéteis de pistola anunciava a porta da conveniência, e logo à sua direita, encontrava um pequeno balcão com um homem de bigode quase dormindo em cima do móvel. Sua pele negra brilhava com o suor que escorria dentro do ambiente apertado, enquanto a sua calvície mostrava os traços da idade avançada.

Ah, olá! — cumprimentava o senhor após ser acordado de um bom cochilo. Ele virava as costas e pegava de uma velha prateleira um maço de cigarro e uma caixa de fósforos. — Aqui estão! 250.000 berries por favor. — estendia a mão para receber o pagamento, e assim que o fazia, agradecia com um belo sorriso e abria novamente a boca. — Tenha um bom dia! — sua felicidade, apesar de tudo, parecia não contagiar uma Mary ansiosa e um tanto apressada.

Continuando sua caminhada, se direcionava até o centro da cidade, onda visão mudava um pouco. O dia, agora meio nublado, ficava mais escuro ainda com a fuligem das chaminés e sujeira das ruas. Encontrando a supracitada farmácia, imediatamente adentrava o ambiente igualmente acinzentado. Apesar de ser mais limpo, parece que aquela cor imperava sobre as construções da cidade, permanecendo, nesse lugar, um toque de ébano envelhecido e seco, com vidros nas vitrines e um chão de madeira limpo em partes.

Já dentro do lugar, via um ambiente arejado, repleto de fármacos e até mesmo medicamentos naturais. As prateleiras, colocadas horizontalmente em relação à porta, tinham dos mais variados produtos, até mesmo estéticos, como grampos, piranhas, shampoos e sabonetes. Na prateleira, localizada na esquerda, se encontrava uma doce e loira atendente, que, em sua juventude, se mostrava animada com o dia de trabalho, enquanto era supervisionada por uma mulher morena, já não tão nova e aparentemente cansada.

Wow! Quanta coisa. — falava genuinamente espantada a garota mais nova, enquanto a sua supervisora apenas bufava em pequena desaprovação. Enquanto Mary esperava naquele balcão, a loira ia para cada lugar e pegava um dos itens necessitados, como quem tivesse passado a noite toda decorando a ordem dos produtos e das prateleiras. Quando finalizado, colocava tudo naquela vitrine que separava cliente e vendedor e se dirigia à revolucionária. — 1.600.000 berries. — calmamente anunciava, colocando as compras em uma sacola e entregando para Mary, que pagava e ia embora novamente.

A caminhada até o local secreto não era demorada, e em poucos minutos Mary retornava à base escondida, apesar da sua enrolação pela cidade para garantir o segredo da localização do quartel. Sua reação imediata era procurar pelo senhor que havia lhe oferecido informação mais cedo, vagando pelos túneis rochosos e úmidos do local antes de adentrar outra galeria estranha de pedras. Aquela, porém, possuía uma coloração azulada, proveniente de algumas algas e cristais presentes pelo caminho. No fundo daquela entrada, via um lago cristalino que emanava uma luz ciano, da mesma tonalidade já vista, e com os pés na formação aquosa, estava o homem que procurava. — Que tal irmos comer algo para conversar? Estou com uma fome! — exclava o senhor, após avistar Van Tassel.

Lucy

A pequena Lucy, após sua breve caminhada por Stevelty, se animava com a aventura que a perseguia pela frente. Indo em direção da ferraria que já bem conhecia, a menina avançava, apesar de seu pequeno tamanho, sem hesitação. Em meios a pessos rápidos, desesperados e apressados, chegava até seu destino com a sua companheira ao lado. Ao entrar no estabelecimento, já possuía guarda alta, esperando encontrar novamente o gordo que havia lhe diminuído. Porém, para a sua felicidade, o homem havia sido despedido, e naquele horário só se encontrava a doce mulher de anteriormente.

A sua alegria apenas aumentava ao ter a breve conversa com a dona daquele local. Seu desejo em aprender física era grande, e saber que ela poderia ensinar para Lucy era algo que a deixava extasiada, mesmo que pudesse demorar um pouquinho. As surpresas em seu dia não paravam de vir, no momento em que ela anunciava que também poderia ajudar no processo de forja da sela de Gigipsta - melhor ainda, deixaria que Von Kral auxiliasse no processo. Naquele momento, vendo toda a ajuda ofertada gratuitamente pela mulher, não deixava de se sentir mal por nem ao menos ter se apresentado a ela.

— Sou Linda Baker. Prazer Lucy! — ainda com um sorriso simpático no rosto, cumprimentava, agora formalmente, a anã. — Não se preocupe com isso — dizia a mulher pausando brevemente — Afinal quem não perguntou seu nome fui eu. — seu sorriso brevemente desaparecia, colocando em seu rosto uma face de desculpas. Sem muitas demoras, ambas partiam então para a forja. Gigipsta, que começava a se incomodar com o calor do lugar, partia para a rua, colocando-se em pé em um poste de luz logo na entrada do lugar.

Antes de realmente começar a trabalhar com o couro, item que compunha a maior parte daquela peça pedida por Lucy, a moça pegava alguns lingotes de aço inoxidável em uma prateleira mais ao canto. No mesmo lugar, seu usual martelo de forja e os itens usados para tal. Então, colocando sua luva e seu avental, punha o metal na fornalha pré-aquecida e esperava o mesmo derreter. Em questão de alguns minutos, já se ouviam os barulhos do martelar na bigorna, moldando pequenos pedaços específicos de metal para acoplar no item mais para frente. A ferreira colocava na fornalha, esfriava em um barril com água para então martelar novamente, repetindo esse processo até que visse o aço totalmente puro.

O processo de criação da parte de couro começava com Linda experientemente escolhendo os itens necessários para a forja. Uma lâmina bem afiada, um fio de costura específico, grampo, cola, e uma agulha também própria para couros. O próximo era o mais importante: a base da sela em si. Procurando uma peça de curtir que fosse suave e macia ao toque, escolhia a terceira na ordem de sua avaliação. Retirava então o couro esticado e colocava-o sobre uma grande mesa, de forma que o mesmo cobrisse toda a sua superfície. Pegando uma caneta, habilmente tateava e escolhia os lugares próprios para o corte que faria logo em seguida, marcando e modelando onde deveria fazer a incisão.

Não demorava muito para que o fizesse, retirando as partes menos nobres daquela peça escolhida. Agora passava para a parte mais demorada: a costura. Pegando a linha e testando sua extensão, colocava a mesma na agulha e então partia para seu serviço. Antes que pudesse tecer, no entanto, colava as partes para sustentação da própria costura em si e após isso grampeava com um material diferente, para garantir que tudo ficasse perfeito, era aí que as coisas pareciam tomar uma forma específica. Nesse momento, Lucy parecia estar especialmente animada, prestando atenção em cada detalhe desse processo sistêmico.

Pacientemente, suas mãos trabalhavam naquele item e teciam cada parte demarcada do couro, lentamente lhe dando sustentação de forma, até o momento em que estivesse pronto. Por fim, retirava algumas impurezas e fazia questão de olhar para ter certeza de sua qualidade, sem deixar passar um ponto sequer. Estava finalizado, naquele momento, o item de Von Kral. Apesar disso, sua cabeça não parava com as ideias. Novamente, pegando um papel e uma caneta, desenhava uma pequena bolsa para colocar ao lado daquela sela, imediatamente encantando a ferreira com a brilhante aquisição à peça.

— Isso é maravilhoso! Eu já sei como implementar a bolsa. — exclava genuinamente animada com esse serviço, após embolsar os 200.000 berries e partir novamente para a escolha do couro, dessa vez, menor. De novo, aquele processo se repetia incansavelmente. A maestria e foco mostrado por Linda em ambos os trabalhos era assustadora, não deixando que nada a atrapalhasse enquanto firmava seus olhos nos pontos onde deveria colar, grampear e costurar. Suas mãos, calejadas do trabalho braçal, sentiam com precisão onde deveria modelar e cortar aquele item, fazendo-o sem hesitar.

Não demorava muito para que estivesse pronto. No fim, só faltava acoplar ambos os itens em um só e entregar para a anã, que ansiosamente esperava pelo seu item, mesmo que tivesse acompanhado todo o processo de produção. Em poucos minutos, a finalização estava feita, e a sela estava entregue, nos moldes de Lucy. Parecia, por um momento, que sua imaginação tivesse se tornado realidade, ao ver aquilo posto sobre a vitrine tão perfeitamente elaborado com estava em seu desenho e em sua mente. — Vai sair por 500.000 berries! — animada com o serviço pronto, tornava-se ainda mais alegre na hora do pagamento. Nesse momento, olhava para um relógio e retirava seu avental, mostrando mais animação ainda. — O meu horário de almoço comeceu. Que tal irmos comer algo em um restaurante por aqui? — convidava a anã após um incansável serviço, para que depois pudessem aprender física.


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Ter Out 05, 2021 5:48 am
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Sombras em Stevelty

Quem que você está chamando de pequena, hein narrador?! Mal sabe tu que eu tenho um tamanho normal e logo mais acharei a bruxa filha da puta!... Após a quebra da terceira parede, eu ficava feliz em saber o nome daquela Ferreira e era um nome que combinava com a sua aparência, Linda Baker e eu sentia uma felicidade em estar ao seu lado já que era gratificante compartilhar uma paixão pela forja além de ser algo que nos ajudaria e muito.

A atenção pela forja que Baker tinha era um tanto paralisante, era muito claro a sua experiência e a maneira que conseguia moldar o metal como queria com uma grande maestria no que fazia e poder ajuda-la nesses processos era uma ótima experiência. Em minha cabeça, cada um daquele processos eram anotados para que eu fosse capaz de repeti-los novamente no futuro.

A sela era incrível! Uma qualidade impecável! Linda era realmente uma ferreira extremamente habilidosa e eu ter feito parte daquilo, dando um leve aprendizado era simplesmente maravilhoso! Nada podia me deixar mais feliz do que eu naquele momento e principalmente a empolgação que a mulher tinha ao ter a ideia da bolsa e da mesma forma, com detalhes incríveis, ela conseguia fazer uma segunda obra-prima em tão pouco tempo. – Isso é incrível, Linda, muito obrigada! – Meu sorriso estava de um lado ao outro e era impossível de não nota-lo.

- Pode ter certeza que não há preço que se pague em ver o seu sonho se tornar realidade. – Meus olhos continuavam brilhando e meu sorriso mais do aberto, meu corpo estava agitado como se eu tivesse tomado três expresso e estivesse a beira de um ataque cardíaco. A empolgação era tanta que não tinha visto a hora passar e quando ela dizia que era hora do almoço eu ficava um tanto triste de não poder acoplá-la a Gigipsta naquele momento, mas eu ainda conseguiria, o que voltava a me deixar feliz e ainda mais nós iríamos comer, o que era ainda melhor! – Vamos! Vamos! Deixe-me chamar a Gigipsta! – Eu bateria em minhas vestes para retirar a fuligem e lavaria as minhas mãos para ter a melhor higiene.

Ao sair do estabelecimento junto com Linda, eu assobiaria de uma maneira própria da qual a minha coruja era capaz de entender e então olharia para cima, no alto de um poste, a sua presença. – Hey bebê! Logo mais poderemos voar juntas! – Sorriria. – Venha, vamos comer! – E indicaria com minha mão para ela vir.

Caminharia pelas ruas vaporosas de Stevelty ao lado de Linda que provavelmente já tinha um restaurante em mente e adentraria o ambiente junto com a minha coruja e ela, ao entrar, esperaria que Baker escolhesse uma mesa de sua preferência, indo com ela e sentando na mesa em posição de índio e esperando pela garçonete.

Nesse meio tempo, analisaria o ambiente e como eu poderia me sentir dentro dele, verificaria as pessoas que estavam por ali e se eles serviam um café ou algo próximo disso, hehe, café. Quero café! Mas depois do almoço, provavelmente. Ao sermos atendidas, pediria uma coisa simples. – Bom dia! Vou querer uma coxa de frango frita, arroz e feijão e um suco de goiaba. Para minha companheira de rapina, eu gostaria de perguntar se vocês tem cordona. Se tiverem, gostaria que deixassem ela morna e crua, ela vai gostar do alimento. – Sorriria. Corujas como Gigipsta costumam comer diversos animais pequenos, desde de roedores a pequenas aves, porém elas caçam eles e são vivos, por isso, deixar a carne morna seria o mais próximo disso ao invés de quente.

- Hey Linda, quanto tempo levou para você conseguir ser tão habilidosa na forja assim? – Diria em meio a refeição, procurando me alimentar usando das próprias mãos que tinha lavado mais cedo e não me importaria com quem estivesse observando já que era o meu jeito e o alimento sempre ficava mais gostoso daquela maneira. Em meio a isso, limparia o meu rosto com pedaços de papel para que não ficasse totalmente suja. – É incrível vê-la trabalhar, você tem um dom para isso. – Sorriria mais uma vez e voltaria a me digladiar com a refeição em um combate mortal.

Se ela me perguntasse um pouco em relação a Gigipsta, eu alegremente falaria. – Eu a conheci quando era criança, ela estava com a asa machucada e meus pais cuidaram dela. Ela gostou de ficar com nós e a treinamos, desde então, ela me segue e eu a sigo, formamos um belo par. A sela era um projeto que meu pai tinha desenvolvido quando eu era criança. – Eu manteria meu sorriso para disfarçar um tanto da minha tristeza ao lembra que não os verei durante um bom tempo já que era muito perigoso para eles eu voltar para casa agora.

Após encher o bucho, eu me sentaria mais abertamente na cadeira e retiraria os berries do bolso para pegar pela minha parte e da Gigipsta. – Aaah. To cheia! Me empantufei! Hihihi! – E faria carinho em minha barriga antes de voltarmos para a forja ou irmos a outro lugar para aproveitarmos a hora de almoço de Linda.

II - Sombras em Stevelty 6F9DP52

HistóricoNome: Lucy von Kral
Posts: 03
Ganhos:
-
BOLSA COM SELA ACOPLADA:

Perdas:
- 700.000 B$ (Sela e Bolsa) – Post nº 02

Dinheiro – Bolso: 4.030.000 B$

Inventário:
- Machado Clássico
- Par de Adagas Clássicas

Qualidades:
- Mestre em Haki
- Prontidão
- Ambidestro
- Furtividade Natural
- Veloz
- Diminuto

Defeitos:
- Louca
- Apegada
- Dependência
- Bisbilhoteiro
- Ajustes
- Exótico

Proficiências:
- Adestramento
- Cavalgar
- Costura
- Doma
- Furtividade

Saúde:
- Tá sussa!

Cor da fala: - Fala


Objetivos• Aprender Física
• Construir uma sela para Gigipsta
• Anexar uma Bolsa na sela de Gigipsta
• Concluir duas missões em nome da Revolução.
• Encontrar novas pistas do paradeiro de Zev
• Subir de Patente no Exército Revolucionário
• Partir para Lvneel


Vício: 3/10

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Kerigus
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Qua Out 06, 2021 12:43 am
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Mary Van Tassel


Depois de aparecer do nada na reunião eu conseguia me acalmar um pouco do lado de fora, talvez fosse melhor me acalmar mais, mas a curiosidade me consome, ainda mais sobre os meus pais, faz tanto tempo que não paro para pensar neles. Devia ter procurados informações sobre eles mais cedo, apesar de Eduardo os conhecer por alguma motivo eu sempre tive um bloqueio em falar sobre eles ou procurar mais sobre eles, quem sabe agora além de descobrir mais sobre eles, eu não sigo o caminho deles, até porque sempre achei legal as histórias que eles me contavam e as coisas que eles traziam para a casa.

O velho que me atendeu onde comprei os cigarros era bem simpático, a região onde ele vendia não parecia ser tão simpática, aquilo me trazia memórias. - Lembra o local onde vivemos depois da morte de seus pais não? - Era exatamente como o Velho comentou, aquele lugar refletia muito bem onde eu cresci depois da morte dos meus pais, talvez com menos cores, afinal o lugar não era tão cheio de fumaça como Stevelty. Aquilo me trazia uma certa nostalgia, eram tempos mais simples, somente precisava sobreviver, agora tenho objetivos maiores, compromissos importantes, tinha responsabilidades com outras pessoas além de mim mesma.

Depois dessa parte, cheguei na farmácia e lá me senti de certa forma em um paraíso de médicos, tudo que eu precisava estava ali, mas eu não tinha dinheiro nem espaço para comprar tudo aquilo. O local era bem organizado e aparentemente a atendente era uma loira, parecia ser bem mais nova que a outra mulher que estava mais longe, e provavelmente era uma funcionária recente do local mas me pareceu bem eficiente para quem começou a trabalhar recentemente. Depois de fazer uma limpa na farmácia tudo estava era hora de voltar. - Putz… devia ter comprado uma pinça também para remover projéteis, bom depois eu vejo isso ou posso usar meus dedos mesmo. - Pensava alto enquanto voltava para a base dos revolucionários.

Lá depois de um pouco de procura encontrava o homem que podia me ajudar, ele queria ir comer e pensando bem, eu precisava disso também meu estômago já estava começando a encomodar. - Ótimo, tô precisando comer algo também. - Respondia o homem enquanto o seguia até a cantina ou outro local onde iríamos comer. Depois de pegar coisas para comer, seja uma torrada, uma janta bem feita ou alguma gororoba eu diria antes do homem começar a falar. - Então o que eu preciso fazer para encontrar essa pessoa que talvez tenha a informação que eu preciso?

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Sáb Out 09, 2021 3:43 am
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II - Sombras em Stevelty - 3
12:00 / Stevelty



Mary

Dando uma volta por Stevelty no pouco tempo livre que possuía, Mary aproveitava para realizar compras e organizar uma espécie de despensa para seus serviços como médica. Seu objetivo era sempre fazer de tudo para trazer de volta um soldado, ou ao menos lhe dar a morte menos dolorosa possível, e tendo essa concepção, praticamente esvaziava a farmácia em uma só operação. Voltando para a base dos revolucionários para enfim conversar com o senhor de anteriormente, não deixava de notar a semelhança entre aquela vizinhança não tão boa e o lugar onde morava quando mais nova. De qualquer forma, aceitava de bom grado a proposta do revolucionário, que a levava até o refeitório do lugar.

Andando mais ainda pelos túneis gélidos e complexos, chegavam, enfim, em uma área mais trabalhada e modificada pelas mãos humanas. Com mesas e cadeiras, e até mesmo uma cozinha acoplada nas rochas, o refeitório era composto por uma área grande, alguns sanitários, lixos e, é claro, alguns trabalhadores que variavam suas tarefas desde segurança até higiene e cozimento. Acostumados com a visão, a dupla apenas chegava e se assentava em um dos inúmeros assentos, não demorando muito até que fossem servidos sem fazer qualquer escolha.

A dieta no local era restrita e composta pelo que eles possuíam condições de entregar; naquele dia, arroz e feijão com um pouco de carne - nada mais, nada menos. Saboreando a comida fria daquele lugar, como quem não se importasse mais com as condições que vivia, aquele homem apenas ouvia atentamente a indagação de Von Tassel, mastigando seu alimento e saboreando seu pouco sabor antes de abrir a boca pacientemente para responder à ruiva. — Esse homem é um antigo revolucionário. Se "aposentou" um pouco depois do assassinato daquele casal que você citou. — sua voz era calma e sua atitude pensativa.

— Desde então desapareceu, fazendo pequenas contribuições aqui e ali. — pegando mais um pouco de comida, gesticulava ao entregar tal informação, continuando assim que engolia o bolo de grãos que havia feito em sua boca. — Ele se esconde pela cidade e sempre muda seu esconderijo. Há um código secreto que eu posso te passar para contato. — assim que falava isso retirava um pedaço de papel e caneta no bolso, escrevendo o dito código e instruções. — Em troca do seu favor, ele vai pedir um em troca. É inevitável. — dizia, antes de finalmente entregar o que havia escrito.

Papel com instruções:

— É o máximo que eu consigo te ajudar. Boa sorte no que procura e... diga que John lhe deu um oi. — falava, se levantando da mesa e pegando seu prato agora vazio e levando até o balcão da cozinha. Sem trocar uma palavra sequer, saía do recinto, deixando Mary com o papel e as instruções para o contato com a figura misteriosa. Talvez estivesse mais próxima do que nunca da verdade, mesmo que ainda houvesse a chance de uma pista falsa. Esperança era seu combustível, e o tanque estava cheio.

Lucy

A pequena grande Lucy, sem perder tempo, se apresentava finalmente para a ferreira que havia conhecido anteriormente. Seu nome, Linda Baker, combinava com sua aparência física que, embora menos embelezada cosmeticamente, trazia consigo uma carga em diversos sentidos e uma beleza natural raramente vista em outros. Assim como seu rosto, suas habilidades na forja e costura eram de se invejar, impressionando Von Kral durante e após todo aquele processo cansativo. Apesar disso, sua felicidade não poderia ser contida por ter a chance de observar como uma mestre agia em seu campo, além, é claro, do convite para um almoço em conjunto.

Saindo então da loja ainda quente por causa da fornalha em brasas, Linda virava uma plaquinha na frente da porta, indicando o estado fechado do estabelecimento. Enquanto ela trancava a porta para evitar a aproximação dos indesejados, a anã chamava Gigipsta, já impaciente pela tamanha espera, para a caminhada até o restaurante. As grandes pernas de Baker fazia com que o acompanhamento fosse uma tarefa não tão fácil assim, porém, sem reclamar, Lucy seguia o percurso até o local que prometia acabar com a fome deles.

Em um mix de personalidade meiga e gentileza, a ferreira andava pelas ruas como se houvesse feito o mesmo trajeto diversas vezes. Como se fosse para comprovar tal fato, de minutos em minutos cumprimentava um transeunte na rua, como se já o conhecesse. O sorriso em seu rosto era contagiante, e mesmo que a aparência da vizinhança não fosse das melhores, era capaz de encontrar felicidade e beleza naquela humildade e simplicidade. Não demorava muito para que, após inúmeros "ois", o trio chegasse até uma espécie de taverna chamada "Chifre de Búfalo".

Localizado na esquina de uma intersecção entre duas avenidas, a porta do estabelecimento era posta em sua diagonal voltada para o centro do encontro das duas ruas. Seu formato que cobria apenas a parte mediana da entrada tornava possível a visão do exterior - que seria vista de qualquer forma pelo tamanho de Lucy. Em um movimento simples e confiante, Linda empurrava aquela meia porta, que voltava automaticamente para seu estado normal após sua passagem, enquanto a sua companheira de viagem e o pet passavam por baixo sem quaisquer problemas.

O lugar parecia ser bom para as circustâncias. Um grande balcão cobria mais da metade do salão na extremidade oposta à porta, e atrás desse balcão, uma porta que levava a uma possível cozinha. Na frente desse móvel, diversas mesas e cadeiras eram postas com números igualmente grandes de assentos para o conforto de diversos clientes. Naquela hora do dia, o comércio era preenchido por empregados e alguns velhos bêbados que não saíam de lá por nada. Apesar disso, o movimento se mostrava fraco, uma vez que não havia sequer uma alma viva no estabelecimento além uma velha carrancuda trabalhando como garçonete.

Linda então não demorava para escolher o assento ao lado da parede, próximo à adega do lugar onde era possível ver diversas marcas de vinho, uísque, rum e outras bebidas; sem sinal de café ou qualquer coisa similar. Como o fluxo de clientes era baixo, a senhora logo vinha com uma caderneta amassada em mãos e iniciava o atendimento. — O que desejam hoje? — olhava com desdém para as duas, especialmente para a menor do grupo, tentando encontra-la entre a cadeira e a mesa.

— O de sempre, por favor. — falava Baker, com uma certeza de se invejar. — E coloque um sorriso nesse rosto, Maria! — impressionava a intimidade que ambas possuíam ao ser proferida essa fala, que era respondida quase imediatamente com um revirar nos olhos. — A vida anda ruim de mais para um sorriso. Você já ri por todos nós. Hmpf. — bufava a mulher ao proferir aquela anotação quase mental, se dirigindo logo em seguida para Lucy.

— Coxa de frango frita, arroz, feijão e suco de goiaba... além de uma codorna morna para a ave... Ok. — com uma expressão de quem já havia visto e ouvido muito para um dia só, saía do lugar e se dirigia até o balcão, passando o pedido por uma minúscula janela quase invisível para os clientes. Naquele momento a sós, ambas começavam a conversar, iniciando o quebra-gelo com uma denotação por parte de Linda. — Não ligue para ela; deve estar realmente mal. — comentava Linda, olhando atentamente nos olhos de Lucy, entretida com o momento e com o pensamento guloso de comer logo.

Incrivelmente, não demorava para que os alimentos chegassem, sendo todos dispostos sobre a mesa de madeira ébano de maneira que coubesse no pouco espaço. Nesse moemento, Mary interagia com sua parceira de alimentação. — Eu forjo desde os seis anos... papai me ensinou o básico e eu aprendi o resto sozinha. — com uma expressão já não tão alegres, entregava a informação de maneira pensativa para Von Kral, que parecia não perceber o tom menos bem-vindo para o assunto que ela trecejava. — Obrigada, de qualquer forma. Eu amo mais que tudo colocar a mão no metal e forja-lo à minha vontade. — denotava, quase sonhando acordada.

Além da voz das duas, era ouvido quase frequentemente de mais o tilintar das talheres batendo nos pratos de porcelana, conforme a dupla ia devorando seus respctivos alimentos. Gigipsta, seguindo pelo mesmo caminho, fazia o mesmo e devorava a carne morna escolhida especialmente para ela. Nesse momento, Linda fazia uma indagação que Lucy já parecia esperar. — E quanto à sua parceira? Como se conheceram? Um laço forte assim... é difícil de se ver. — dizia a moça de forma bem expressiva, demonstrando seu fascínio.

Enquanto Von Kral ia contando parte de sua infância e dando um entendimento maior referente à sua sela, Baker apenas se afundava mais ainda em pensamentos internos sobre seu pai e sua família, enquanto imaginava-se no lugar da anã. Seu sonho era quebrado assim que a mesma parava de falar, demonstrando quase obviamente demais que não havia prestado atenção no monólogo como um todo. Hã? Ah! Sim! Seu pai deveria ser demais. — falava cegamente, esperando ter sentido com o que havia sido falado.

De qualquer forma, Lucy fazia o favor de mostrar sua barriga satisfeita, enquanto a ferreira já chamava a garçonete para pedir a conta. O preço era atribuído às moças de barriga cheia, e cada uma pagava seu devido valor; para Lucy, 200.000 berries pelos dois alimentos. — Tenham uma boa viagem de volta. E Linda... precisamos conversar depois. — a senhora olhava diretamente nos olhos da moça e proferia tais palavras que causavam ansiedade, deixando o recinto logo após soltar a "bomba". Sigh... Vamos Lucy, eu vou te ensinar física hoje ainda. — com uma animação plástica, a moça dava a deixa para a saída da dupla.

Caso Von Kral a seguisse, andaria alguns minutos até a loja novamente. Ela era aberta, porém, a placa de fechado continuava no local mesmo após um pouco depois do horário de almoço. De qualquer forma, a dupla iria até o fundo do comércio, onde de maneira já didática, Baker pegava em sua mão uma esfera quase perfeita de um metal pesado. — Física é o estudo das diversas forças invisíveis que regem nosso universo e o mantém em equilíbrio. — começava a lecionar, andando de um lado para outro enquanto jogava aquela bola metálica para cima repetidas vezes.

— Baseado nisso, possuímos três regras principais que devem ser seguidas sempre, intuitivamente. É o básico. — como quem parasse e esperasse por uma resposta da aluna, ela faria uma pausa dramática antes de começar a contagem regressiva. — Primeira Lei: lei da inércia. Todo corpo em repouso tende a se manter em repouso, assim como todo corpo em movimento tende a se manter em movimento até que uma força seja aplicada a ele e o force a mudar de estado. — colocando a esfera no chão, denotava seu estado em repouso e então a chutava, colocando-a em movimento. Com um pequeno salto, ia até a bola em movimento e a parava novamente com os pés, demonstrando a Lei que acabara de explicar.

— Segunda Lei: princípio fundamental da dinâmica. A mudança de um movimento é causado por uma força, e a mesma é produzina na mesma direção da força aplicada. — colocando a esfera em cima do balcão sujo, ela dava um leve toque exatamente para a direção da porta, e o objeto seguia o mesmo caminho que seus dedos tocaram, provando, mais uma vez, a Lei proposta por si mesma. Apesar de estar cansada, tentava resumir aquele conteúdo de maneira didática e simples para Lucy entender.

— Terceira Lei: ação e reação. Todas as forças agem em pares. Ao aplicar uma força sobre um corpo, esse mesmo corpo nos devolverá uma força com mesma intensidade e sentido contrário. — explicava ela, agora pensativa na forma como deveria exemplificar isso. Em um lapso de conhecimento, saía correndo e pegava uma outra esfera, dessa vez menos densa e formada por borracha. Ela então parava no lugar e deixava que a bola pingasse no chão, levantando-se até onde havia sido derrubada. — Ao cair no chão, o mesmo exerce uma força contra essa bola que a manda de volta para cima. — terminava, enfim, sua aula sobre o básico da física.


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Sáb Out 09, 2021 7:04 am
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Sombras em Stevelty

Linda era visivelmente famosa por aquelas partes e eu sentia uma certa felicidade como quando está de alguém a que conhece a bastante tempo ou algo similar a isto, era aquele sentimento característico e nostálgico que, independente do tempo que conhece a pessoa, se sente bem com ela. E em uma dessas brisas que o vento trazia que meus pensamentos eram jogados para o passado mais uma vez.

Caminhávamos pela ilha procurando por uma lanchonete para comprar alguns pães, meu pai estava ao meu lado e eu ia sentada em seu ombro como um papagaio. Gigipsta voava acima de nós com as suas asas já curadas e com a sua sela ainda em bom estado. - “Sua mãe está doente e o nosso dinheiro está acabando... Eu consegui um emprego em dois lugares diferentes, mas não se preocupe, bebê. Logo mais as coisas irão dar certo.” - Dizia ele, mas sabia que era mentira. As coisas não iam melhorar, não iam, não se eu não fizesse nada. Porém, o preço que paguei pelo dinheiro que consegui foi o suficiente para eu não voltar mais para casa. Hoje, acredito que eles estão vivendo bem e espero que minha falta não seja tão dolorosa.

A porta voltando por cima de nossas cabeças fazia eu acordar mais uma vez, tínhamos chego no “Chifre de Búfalo” e o local era bem menos empolgante do que eu achava que seria e a garçonete era tão bela como a sola do meu sapato após um dia de trilha molhada. – Hm... Tá bom! – Voltava a sorrir, Baker me tinha a sua atenção e percebia que tinha tocado em um assunto mais delicado do que gostaria.

A conversa tinha seu caminho para um lado mais sombrio que compartilhávamos ao mesmo tempo e facilmente notável e após pagarmos o valor dito, parecia que havia mais alguma coisa que chateava Linda, algo que não era referente a mim e que provavelmente não seria saudável para tocar mais uma vez, já tinha trazido a ferreira um tanto de sentimentos amargos de forma não proposital. – Vamos! A forja nos acolherá! – Sorria, tentando animar as coisas e dessa vez passeando um pouco mais agitada e cantarolando algo em assobios curtos.

Aprendizado: Física

Com um foco nela e no que ela estava explicando, começava a prestar mais atenção naquela bola de metal que ela tinha em mãos. Física não tinha um nome muito chamativo e o que tornava aquilo mais interessante era a demonstração prática sobre as três leis básicas dela. Cada conhecimento era armazenado em meu cérebro e eu conseguia começar a compreender melhor sobre como aquilo funcionava, as suas explicações eram lógicas e exemplificadas o que tornava mais fácil de absorver o conhecimento, porém não eram as únicas dúvidas que eu tinha.

- Linda, uma coisa que eu sempre me perguntei foi como que os barcos são capazes de se manterem na parte decima do mar e não abaixo? – E era quando me vinha a respeito de um barco com rodas que andavam pelas ruas de Stevelty, o famoso “Bondinho”. – O bondinho também se aplicaria dentro essas três leis? Ele se move de forma mágica sobre aqueles pedaços de metal. – E esperaria pela resposta dela.

Não me importaria com o tempo, pois queria aprender aquela matéria da melhor forma possível e acreditava que Baker era a pessoa mais competente para me ensiná-la. Por isso, continuaria por ali perguntando mais coisas básicas e tentando sempre absorver esse conteúdo.

Fim do Aprendizado

- Linda, obrigada por tudo. Há algo em que eu posso ajuda-la? Tenho tempo e não devo ir para muito longe tão cedo. – Comentava com ela, enquanto arrumava as coisas para sair do seu estabelecimento após o nosso progresso em relação a Física. Ela era uma moça que tinha me ajudado bastante e gostaria de retribuir o favor, principalmente a respeito do seu tempo. – Se houver algo, me diga. Eu costumo estar sempre pelas ruas e não deverá ser muito difícil ver uma coruja pairando sobre o ar de vez em quando. – Sorria de orelha a orelha, empolgadíssima para sair dali e ajeitar a sela de Gigipsta.

Com isso em mente, a assobiava e abria a porta, para que ali mesmo pudéssemos ajeitar a sela e coloca-la na coruja e com cuidado extremo começaria a fazer, tentaria ajeitá-la e regulá-la para que se adequasse o máximo possível na minha Lady e após fazer isso, colocaria meus pés em um dos seus apoios e subiria em sua costa já na calçada. – Até logo! – Me despedia de Linda Baker e tracejava um assobio mais longo com um leve aperto na corda indicando para que seguíssemos caminho. – Para a Floresta Lady! – Comprimiria os meus joelhos para me ajeitar o máximo possível na sela e então desfrutaria do vento batendo sobre o meu rosto como nos velhos tempos e com nada em mente.

II - Sombras em Stevelty 6F9DP52

HistóricoNome: Lucy von Kral
Posts: 04
Ganhos:
-
BOLSA COM SELA ACOPLADA:

Perdas:
- 900.000 B$ (Sela e Bolsa) – Post nº 02

Dinheiro – Bolso: 3.830.000 B$

Inventário:
- Machado Clássico
- Par de Adagas Clássicas

Qualidades:
- Mestre em Haki
- Prontidão
- Ambidestro
- Furtividade Natural
- Veloz
- Diminuto

Defeitos:
- Louca
- Apegada
- Dependência
- Bisbilhoteiro
- Ajustes
- Exótico

Proficiências:
- Adestramento
- Cavalgar
- Costura
- Doma
- Furtividade

Saúde:
- Tá sussa!

Cor da fala: - Fala


Objetivos• Aprender Física
• Construir uma sela para Gigipsta
• Anexar uma Bolsa na sela de Gigipsta
• Concluir duas missões em nome da Revolução.
• Encontrar novas pistas do paradeiro de Zev
• Subir de Patente no Exército Revolucionário
• Partir para Lvneel


Vício: 4/10

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Kerigus
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Seg Out 11, 2021 3:50 am
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Mary Van Tassel


Depois de encontrar o cara e de dar algumas voltas até chegarmos à cantina, a comida era o de sempre, o que era de se esperar do local, mas estava relativamente boa, afinal tinha carne e carne era sempre bom. Após minha indagação o homem à minha frente começava a me passar as informações, foi importante para mim saber que ele se aposentou logo após a morte dos meus pais, talvez ele se sentisse culpado ou talvez ele não confiasse mais no exército revolucionário e preferiu seguir solo, mas isso não era importante agora, o importante eram as informações a seguir.

O fato do homem mudar seu esconderijo e ter um código secreto para contato o tornava tudo mais misterioso e talvez perigoso, casos assim normalmente podiam levar a grandes problemas ou pessoas muito importantes, mas eu não tinha muita escolha, era aquele o caminho que eu precisava seguir, então era ele que eu seguiria. Troca de favores era algo de se esperar devido a circunstância em que tudo se encontrava, não esperava menos, mas tinha algo me deixando mais curiosa ainda sobre o que meus pais faziam ou pesquisavam, o que era tão importante para tudo isso ter acontecido, tudo que eu lembro eram vasos velhos, estátuas quebradas e armas enferrujadas, pelo menos era isso que eles levavam para a casa.

A frase no papel que ele me entregava era bem coisa de liberdade, realmente agora pensava mais ainda que o homem misterioso saiu do exército revolucionário por divergência de ideias, pois mesmo saindo ele ainda trabalhava com eles uma vez ou outra, era como se ele tivesse criado seu exército revolucionário paralelo que fazia as coisas do jeito que ele achava mais interessante. Depois disso o homem saia e me desejava sorte, aparentemente o nome dele era John. - Muito obrigada pela ajuda. - Eu falava enquanto ele se afastava de mim. - Você devia ter pelo menos se apresentado e perguntado o nome dele antes de ir direto ao assunto Mary, às vezes é bom fazer isso com seus superiores dentro do exército. - O Velho de novo estava certo, eu estava tão ansiosa que nem pensei nisso na hora, para piorar, eu esqueci de perguntar onde fica esse bar e o nome do homem que procuro. - Ai ai isso vai dar um certo trabalho. - Então levanta e levava o meu prato ao balcão da cozinha.

Agora como eu vou encontrar o bar era uma pergunta que passava na minha cabeça, antes de mais nada era uma ideia pergunta para guardas ou outros revolucionários que estivessem no local, aproveitaria então e já perguntaria para alguém da cozinha que estivesse no balcão. - Ei tudo bem? Sabe me dizer onde fica o bar Chifre de Buffalo? - Recebendo a resposta para a minha pergunta agradeceria e sairia da cozinha. - Huumm…  Muito obrigado. - Não conseguindo o que eu queria repetiria a pergunta para mais um ou dois dos outros revolucionários que estavam com seus afazeres na volta. Recebendo mais negativas adicionaria uma outra pergunta. - Sabe alguem que possa me responder? - Se a primeira pessoa que eu perguntar não souber me responder eu já sairia e iria procurar eu mesma.

Independente do horário eu sairia da base com meu capuz levantado e um cigarro na boca, então começaria a procurar o local caso eu não tenha recebido uma indicação de onde ele ficava, iria para o local que me lembrava minha infância, imaginava que esse bar com seus segredos não deve ficar em um local muito vigiado por guardas do governo, marinha ou caçadores de recompensa. Achando o local que eu queria iria garantir que não estava sendo seguida e antes de entrar jogava meu cigarro fora. Ao entrar olharia em volta enquanto me dirigia ao balcão, se tivesse algum banco no balcão me sentaria nele e faria um sinal para quem estiver atendendo caso ele não tenha me visto. Não iria simplesmente entregar o papel para ele, primeiro iria pedir uma cerveja. - Me vê uma cerveja. - Diria de forma descontraída. - Quanto eu te devo? - Diria após receber a minha bebida, depois de receber a resposta, colocaria o dinheiro em cima da mesa com as notas por cima do papel que devia entregar, de forma que outra pessoa não note mas o bartender veja o papel junto das notas, e então era hora de esperar, tomaria mais uma cerveja caso esteja demorando, se o bartender me der alguma instrução para esperar em algum lugar do bar faria isso, mantinha sempre minha atenção a minha volta, para que estiver ali entrando e saindo, sempre de olho para evitar problemas.

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Seg Out 18, 2021 12:41 am
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II - Sombras em Stevelty - 4
12:38 / Stevelty



Mary

Lucy, ansiosa por respostas sobre seu passado, não media esforços para descobrir informações mínimas que poderiam levar ela à verdadeira história por trás da morte de seus pais, e o que eles faziam. A vontade que ardia em seu peito retirava seu freio, fazendo-a avançar como um touro desgovernado. Recebendo um papel de John, o superior que lhe ajudara até então, a menina não hesitava em partir daquele refeitório onde a comida, apesar de mixuruca, se fazia agradável ao paladar de Mary; naquele momento, faltando até mesmo com educação e perdendo conhecimentos essenciais, estava mais perto ainda do seu anseio.

Enquanto entregava de volta seu prato para o cozinheiro na cozinha, aproveitava para perguntar ao mesmo quanto à localização do Chifre de Búfalo. O bar com nome duvidável era aparentemente conhecido pela cidade, julgando pela reação de surpresa do homem ao ouvir a pergunta da ruiva. Deixando isso de lado por um momento, apenas respondia, com pressa, a mulher. — Fica nos subúrbios, ao leste. — com uma expressão meio pensativa, apenas voltava para seus afazeres de cozinha, deixando Mary sozinha, mesmo acompanhada.

Sem pensar muito, cruzava a base dos revolucionários até chegar novamente à saída, ou entrada. Via, naquele momento, que o Sol estava em seu pico, apesar das nuvens de fumaça que cobriam sua luz e não a deixavam entrar. De qualquer forma, vestia seu capuz e acendia seu cigarro, logo acalmando seus ânimos e liberando êxtase em seu organismo; uma sensação de prazer indescritível. Com as instruções dadas, demorava um pouco até que encontrasse o tal Chifre de Búfalo. A vizinhança parecia movimentada, enquanto alguns transeuntes viviam sua vida, Mary adentrava o estabelecimento, apagando seu cigarro e logo observando o local.

Apesar de ser claramente bem organizado e talvez pomposo para um bar, o local se mostrava praticamente vazio. Nas diversas cadeiras e mesas do Chifre de Búfalo, apenas um guardanapo e alguns molhos habitavam, salvo algumas exceções mais aos extremos do cômodo, onde algumas figuras bebiam ou comiam. Indo diretamente para frente de onde entrara, acabava por chegar no balcão em formato de arco largo, apresentando algumas cadeiras altas para aqueles que preferissem uma estadia reservada. Atrás do mesmo, uma garçonete carrancuda e com rosto senil se mostrava, não trocando palavras ao entregar a cerveja para a ruiva.

— São 5.000 berries. — falava com uma voz grave e rouca demais para a sua aparência, pegando o dinheiro que Mary colocava na superfície de madeira ébano junto do bilhete de John, escondido sob a nota. Assim que olhava para a cédula e via o que estava fora de sua visão outrora, fitava profundamente a ruiva, agora com um rosto em dúvida. — Espere no banheiro. — enquanto proferia a frase de liberação, olhava a traseira da cliente estranha, procurando por algo que pudesse a comprometer, não encontrando nada. Nesse momento, apenas voltava ao seus afazeres, aparentemente preocupada.

Lucy

Forjando com alguém que admirava, Lucy já estava animada para um dia completo. A sela de Gigipsta e sua pequena bolsa foram completas com maestria pelas mãos de Linda Baker, a grande ferreira. Após o trabalho exaustivo, partiam para uma taverna não muito agradável, mas sendo o suficiente para acabar com a fome das duas. Naquele lugar, Von Kral acabava por presenciar uma interação estranha entre as duas, além é claro de revelações que mostravam um pouco do passado da mulher que a acompanhava. Sendo capaz de finalmente tirar um sorriso do rosto tristonho da mulher, as duas saíam e partiam para uma lição de física completa.

Após a explicação da mulher, a pequena possuía um bom conhecimento sobre a matéria. Para ela, nem mesmo seu nome lhe fazia se interessar, porém, a maneira didática que Linda explicava deixava a tarefa de aprender bem menos complexa. E como uma boa aluna, começava com as perguntas que mostravam sua curiosidade quanto ao funcionamento das coisas ao seu redor. — Barcos e bondinhos funcionam de uma maneira diferente. — começava, pegando um papel qualquer ao fundo da forja e colocando-o sobre uma mesa onde guardava diversos projetos.

— Barcos flutuam por causa de uma força de reação chamada empuxo. Enquanto o peso do barco o joga para baixo, a força de empuxo reage, mantendo o barco flutuando. — falava desenhando um pequeno esquema naquele papel. — Essa força não age apenas para barcos, mas para outras coisas também, como gases! — completava, animando-se ao entrar no conteúdo. Percebendo que estava se perdendo da pergunta da anã, continuava para a próxima questão, virando o papel e iniciando novamente um outro desenho.

II - Sombras em Stevelty Empuxo-ilustracao-

— Já os bondinhos de Stevelty funcionam com um motor à vapor. — começava, olhando para a sua aluna e desenhando logo após. Infelizmente, não possuía maneira boa para demonstrar aquilo naquele momento. — Ele utiliza do que chamamos de Trabalho de um Gás... — pausava um pouco, enquanto finalizava um retoque no esquema que colocava no papel. — ... e as leias da termodinâmica, as quais eu não expliquei - e nem vejo necessidade. — terminava, inclusive, seu desenho. — Aqui, veja. — agora mostrava seu esquema para a aluna curiosa.

II - Sombras em Stevelty 20190205-locomotiva-vapor

Satisfeita com suas aulas de graça, Lucy então preparava sua partida. Profundamente agradecida em relação à mulher, logo oferecia sua ajuda em qualquer coisa que fosse. Seu caráter se mostrava digno de alguém fiél e justo, agradando a ferreira que, naquele momento, apenas desejava um pouco de tempo sozinha. Demonstrando um pouco de cansaço, respondia: — Hoje não... mas talvez a próxima vez que nos encontrarmos? Enfim... boa sorte no que busca! — em uma frase generalizada, se despedia da pequena que arrumava a mais nova sela no corpo de Gigipsta. A sensação de nostálgica agradava a ave, que cansada de ficar parada, se alegrava com a ideia de voar novamente junto de sua parceira.

E assim, em poucos segundos, as duas partiam para o vôo. Um pouco desajeitado de início, não demorava até que as duas pegassem o jeito novamente. Como nos velhos tempos, Von Kral estava ali de novo, vendo o chão de cima, apesar de seu tamanho diminuto. O vento batia em seu rosto, assim como a fuligem e a fumaça, retirando um pouco do encanto da cena. De qualquer forma, nada poderia tirar aquele momento das duas, que apenas curtindo o momento, sobrevoavam Stevelty, acompanhando o bondinho e as inúmeras fábricas que o lugar oferecia.


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Seg Out 18, 2021 8:22 am
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Sombras em Stevelty

Aprender as coisas ao lado de Linda era bastante proveitoso e com os seus ensinamentos eu começava a me sentir mais inteligente, física agora não era mais uma matéria do que eu não tinha conhecimento e que era algo que me fascinava. Estava em meu sangue ter esse desejo por aprender nessas áreas e construir novas coisas, era perfeito! Com todas as coisas preparadas e a sela bem arrumada, voar era mais uma nova sensação do qual eu aproveitava com um sorriso em meu rosto de orelha a orelha

- Voe! Lady! Voe! HAHA! – Sorria alegremente pedindo para que Gigipsta fizesse algumas acrobacias para que nos divertíssemos em meio a aquele voo. Sobrevoar Stevelty era uma ótima sensação, uma da qual não sentia há muito tempo e o que incomodava era claramente a poluição que havia no ar, os vapores que saiam das chaminés das fábricas e aquelas sensações incomodavam um pouco do meu pulmão, me fazendo tossir um pouco. – Gigipsta, desça, vamos para as florestas. – Cof Cof... Pedia para que minha companheira nos guiasse em direção as florestas, era um local de confiança e também sentia que poderia encontrar aquele corvo da revolução mais uma vez ou alguma nova missão... talvez encontrasse até mesmo uma pista de Zev? Já sei!

- Gigipsta, vamos em direção a aquela caverna em que nos livramos dos escravistas e encontramos Zev. Se há algum revolucionário pela ilha, tenho certeza de que encontraremos alguma pista por lá. – A minha Lady deveria saber o caminho, nós fomos e voltamos de lá duas vezes, então mesmo do centro da cidade não deveria ser algo que fosse complicado.

Eu manteria as minhas mãos sempre bem leves nas correias para que não incomodasse Gigipsta já que sabia que ela era bem inteligente e por mais que não entendesse minhas palavras a finco, ela conseguia entender o suficiente para que guiasse o caminho sem maiores problemas. Confiava em minha companheira com sabedoria, porém se sentisse que o caminho estava fora de rota, indicaria colocando uma leve pressão nos calços. – Por ali, bebê. – E indicaria com o dedo indicador.

Chegando na região, provavelmente em cima de uma árvore, eu tentaria ver se algo indicava para onde eles teriam ido. Não era uma grande caçadora ou sequer sabia identificar bastante pistas, porém muitos escravos saíram dali e talvez houvesse marcas gigantescas de onde eles teriam ido ou se alguém teria marcado o local de alguma forma.

Se encontrasse alguém familiar no caminho, fosse protegendo o local de alguém ou alguma coisa, procuraria observá-lo, não queria confiar cegamente em alguém dentro do exército como havia feito com Zev...

II - Sombras em Stevelty 6F9DP52

HistóricoNome: Lucy von Kral
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BOLSA COM SELA ACOPLADA:

Perdas:
- 900.000 B$ (Sela e Bolsa) – Post nº 02

Dinheiro – Bolso: 3.830.000 B$

Inventário:
- Machado Clássico
- Par de Adagas Clássicas

Qualidades:
- Mestre em Haki
- Prontidão
- Ambidestro
- Furtividade Natural
- Veloz
- Diminuto

Defeitos:
- Louca
- Apegada
- Dependência
- Bisbilhoteiro
- Ajustes
- Exótico

Proficiências:
- Adestramento
- Cavalgar
- Costura
- Doma
- Furtividade

Saúde:
- Tá sussa!

Cor da fala: - Fala


Objetivos• Aprender Física
• Construir uma sela para Gigipsta
• Anexar uma Bolsa na sela de Gigipsta
• Concluir duas missões em nome da Revolução.
• Encontrar novas pistas do paradeiro de Zev
• Subir de Patente no Exército Revolucionário
• Partir para Lvneel


Vício: 5/10

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Kerigus
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Qua Out 20, 2021 1:12 am
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Achar o bar foi fácil, aparentemente o bar era relativamente famoso, mas como eu era nova ali não tinha a menor ideia de onde ficava, felizmente a informação era fácil de conseguir e eu rapidamente encontrei o bar. O local era diferente do que eu esperava, e que o velho esperava também. - Eu esperava algo mais cheio de foras da lei, pessoas mal encaradas ou sei lá pessoas conversando. - Realmente era o que eu também notava, pra um local com o segredo que talvez ele continha, se bem parecer algo normal era uma ótima forma de se esconder de olhos curiosos.

A atendente parecia estar pouco se fudendo em agradar os clientes e ser simpática, pelo menos comigo foi assim, e isso era o que eu esperava de um bar com segredos. Depois de pedir uma cerveja e entregar o papel para a mulher junto do dinheiro, ela me dizia para esperar no banheiro, depois de obviamente dar uma olhada se eu era suspeita. Para não dar muita banda e como o local não estava vazio apesar de estar quase, então antes de ir ao banheiro tomaria minha cerveja em uns 5 minutos e então iria até o banheiro esperar o tempo que for preciso esperar.

Quando o contato chegar iria esperar ele falar algo antes de começar a falar, caso perceba que ele não irá falar nada então começaria o assunto, claro tomaria cuidado antes de falar para que aquele fosse o contato e não somente alguém que precisava usar o banheiro. - John me enviou, disse que eu conseguiria as informações que quero sobre um casal chamado Marcus e Jane, disse que aqui eu poderia encontrar um ex revolucionário que conhecia eles… a e ele mandou um oi também. - Falava séria olhando diretamente para o contato, depois caso ele realmente conheça meus pais perguntaria mais sobre eles, mas por enquanto eu queria mais informações, caso me pergunte o que eu sou do casal responderia. - Eles são meus pais. - E continuaria séria olhando para a pessoa, John disse também que eu provavelmente teria que fazer algo em troca da informação, caso algo sobre isso seja dito eu responderia. - John me comentou sobre isso, o que eu preciso fazer para conseguir a informação?

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