1v9 Kirinha Adventures - 1° Episódio

A chegada ao local finalmente era feita, parecíamos agora estar frente a frente com o problema, alguns homens lutavam do lado de fora, os mesmos pareciam ser gigantes, nada como o que eu já tinha visto antes, e isso me deixava animado, mas nada que me fizesse desviar do problema principal.

Agora o momento era de tensão, pois finalmente estávamos tão próximos de capturar aquele que me garantiria algum dinheiro, todos os outros ali presentes também tinham a sua vontade de terminar com aquilo, agora era a hora de lidar com o homem no centro de tudo, e finalmente a hora de conseguir a recompensa por sua cabeça.

Após estar lá dentro, caso já tivéssemos sido vistos, eu me colocaria de pé e encararia o homem à nossa frente, demonstrando que havia ali, um adversário que poderia colocar um fim a todo o ciclo de ódio que ele havia criado, porém, caso nós ainda não tivéssemos sido percebidos, eu esperaria pelo momento certo para finalmente me colocar frente a frente com o homem que eu havia vindo buscar.

Histórico:

A situação parecia ter um ápice, onde encontrávamos o homem que estávamos procurando, e o mesmo parecia um tanto perturbado com a situação, tendo em vista os gigantes que o atrapalhavam do lado de fora.-Hm… Não sei se estou com eles, será que sim? Acho que não! Estou aqui por minha própria vontade, mas, tenho que reconhecer que a distração que eles causaram ajudou bastante… Talvez eu os agradeça depois. Meu olhar era afiado e fixo na face e nas ações do homem, buscando por alguma abertura ou algum movimento estranho que pudesse ser feito pelo homem de meia idade.

Erguia uma das mãos a meia altura, onde meu punho se fizesse frente a meu peito, e assim eu arrumava as manoplas que usava, primeiro da mão direita, segundo da mão esquerda, alongava meus braços e parecia me preparar para algo, mas claro, com os olhos fixos nos movimentos do velhote.

Logo que terminava, eu começava a dar pequenos passos a frente, com firmeza e determinação, como uma cachoeira caindo sob as pedras de um riacho, e claro, eu já esperava que o homem sacasse uma de suas armas, já que ele havia feito questão de mostrar que tinha uma faca e uma pistola em seu coldre, meus olhos rapidamente fintavam suas armas e logo suas mãos, seguindo para sua face olhando diretamente em seus olhos, enquanto ainda caminhava em sua direção, buscando cobrir o máximo de espaço possível até ter uma boa ideia do que ele poderia fazer com suas armas.

Claro que eu já esperaria por um saque rápido de sua pistola e a tentativa de disparo em minha direção, já que ele tinha essa vantagem, porém, eu não podia descartar a possibilidade de ele só pegar sua faca e avançar contra mim, tentando me surpreender, e por isso, quando estivesse a uns cinco metros do mesmo, avançaria em velocidade, usando minhas pernas para propulsar um pequeno salto e continuando em uma corrida veloz até o homem, mantendo meu foco em suas armas e mãos, e claro, em seus movimentos.

-Não me leve a mal, chefe! Não é nada pessoal, eu só quero o dinheiro que estão dando pela sua cabeça! Diria enquanto continuaria me movendo em sua direção, buscando me aproximar o mais rápido possível para atacá-lo. Porém, o homem poderia sacar sua pistola e tentar me acertar um tiro, e por isso, tentaria me mover em zig zags rápidos e curtos, para ter menos espaço em minhas movimentações e ter trajetórias mais variáveis do que em movimentos mais longos, com isso me aproximando, e caso o homem realmente tivesse sacado a arma, e focaria em me esquivar de seus disparos, logo avançando contra sua mão armada á segurando jogando seu braço para o alto, e o golpeando na costela abaixo do braço erguido.

Em seguida após o golpe na costela, dobraria meu braço ainda aproveitando da impulsão da corrida, e após o soco dobraria o mesmo dando uma cotovelada na boca do estômago, buscando tirar um pouco de seu fôlego, enquanto o seguraria pela gola da camisa o erguendo do chão e rapidamente o tombando no solo, enquanto ainda segurava seu braço com a pistola, dessa forma, tendo a oportunidade de bater sua mão no chão e tirar a pistola do mesmo.

Caso esse movimento tivesse êxito, eu me levantaria chutando sua arma para próximo dos que vieram comigo enquanto bradava.-Segurem isso… Pode ser útil no futuro. Com isso, o homem apenas teria sua faca para poder se defender, enquanto eu me afastaria a meia distância do mesmo, para evitar algum golpe vindo de sua faca ou algo do tipo, já que ele claramente poderia não ter uma força bruta imensa, mas provavelmente poderia desferir alguns golpes problemáticos em pontos difíceis de lidar, ainda mais com uma faca.

Em todo o movimento eu estaria de olhos atentos a sua outra mão, para caso ele tentasse sacar a faca ou tentasse me golpear com ela, também me manteria atento a seus padrões de movimento e analisaria o tempo de resposta do mesmo, tanto com movimentos defensivos quanto ofensivos, para assim conseguir traçar melhor minha próxima investida contra aquele que era chamado de “O Chefe”.

Histórico:

Meus movimentos foram pensados para conseguir lidar com um possível uso de sua pistola, e por alguns instantes havia quase que esquecido por completo de sua faca, e ao perceber que o homem era mais egocêntrico do que eu imaginava, eu apenas recuava brevemente gerando um novo espaço para um novo início de luta.-Ora! Me surpreendeu velhote! Isso parece que vai ser melhor do que eu imaginava. Meus olhos agora se viam mais afiados, meu semblante tomava um ar de seriedade, porém, guardando um ar de arrogância, como se aquilo não passasse de uma brincadeira.

De frente ao inimigo mais uma vez, eu observava sua postura mais defensiva, digamos assim, com sua faca posta a frente de seu corpo, e isso obviamente me trazia alguns pensamentos rápidos sobre ações que deveria tomar.”Bom, parece que vou ter que lidar com esse cara com movimentos mais curtos… Não dá pra tentar estender os golpes, já que ele parece gostar de bancar o cowboy” Ao observar tal posicionamento, eu rapidamente logo em que finalizava meu raciocínio avançava mais uma vez, de forma mais feroz e agressiva, e dessa vez era para gerar impacto.

Usando dos movimentos rápidos dos pés, tendo em mente minhas habilidades de boxeador e o auxílio do taekwondo, um avanço médio era feito até o homem, e quando estivesse em meia distância entre eu e ele, flexionaria os joelhos buscando uma impulsão repentina, buscando surpreendê-lo com um movimento rápido e feroz. Usaria desse movimento para avançar com um soco na direção do rosto do homem, mais tendo em vista sua postura com a faca, antes de tocar seu corpo com o punho, faria um breve agachamento, girando meu corpo em meu próprio eixo, estendendo uma das pernas, para lhe passar uma rasteira.

Com tudo, tinha em mente que ele poderia me atacar tanto com uma estocada quando com um corte de cima para baixo assim que eu me abaixasse para golpear suas pernas, e por isso, minha movimentação não seria frontal quando fosse agachar, moveria meu corpo cerca de noventa graus para o lado externo de sua empunhadura, buscando cortar o espaço que ele tivesse para brandir sua lâmina, dessa forma, me deixando mais livre para conseguir aplicar a rasteira.

Caso a banda tivesse êxito em ser aplicada, eu daria seguimento ao movimento, tendo em vista o homem estar sem o apoio do solo para se mover, e percebendo que seu corpo estaria no ar, eu me ergueria novamente em velocidade, chutando seu corpo na parte do tórax, costelas ou abdômen, ainda antes de tocar o solo, dessa forma tendo um breve espaço de tempo para me mover em defensiva caso precisasse, pois provavelmente eu iria precisar.

Eu sabia agora que o homem gostava de bancar o cowboy, e estaria atento a seu saque rápido de sua arma, logo, buscaria antes dele conseguir puxar a mesma, golpear sua face, em um soco que viria de cima para baixo, levando sua cabeça de encontro ao solo, e em seguida, caso houvesse algum espaço para mais uma ação rápida, tentaria segurar seus dois braços, enquanto o mesmo ainda estivesse sob o solo, colocando os dois para trás e os prendendo, buscando imobilizá-lo e impedindo-o de usar suas armas para ferir mais alguém.

Porém, caso o tempo necessário para a ação não existisse, eu apenas buscaria confiar em minhas habilidades, e logo após o soco manteria a distância mais uma vez, esperando o momento certo para mais um avanço contra o homem, que dessa vez, seria para impedi-lo de usar suas armas e tentar finalizar aquele embate.

Histórico:

O combate tinha sua nova iniciação, e com isso, um movimento limpo e bem executado parecia me colocar na vantagem novamente, mas claro, não deixaria isso subir a minha cabeça, e manteria meu foco para acabar não vacilando outra vez.

Parecia que a sorte estava ao meu lado, pois o movimento do velhote poderia ter me causado um dano severo, sorte que eu consegui golpeá-lo antes, e isso me deu uma boa noção de que o homem era bem mais habilidoso do que parecia.-Você é bom velhote, tenho que admitir! Mas parece que o pai aqui é melhor… Bora, levanta que eu to doido pra continuar essa luta. Meus olhos se mantinham no homem, mesmo que ele tivesse recebido um golpe direto que pudesse ter o ferido, afinal, ele ainda poderia usar sua arma para tentar algo.

E com isso eu estaria preparado para caso o homem puxasse sua arma de fogo, avançaria de forma rápida aproveitando que o mesmo havia caído, e ficaria ligado para caso ele tentasse dar uma rasteira em mim, usando pés, mãos ou o próprio corpo para tal, ou mesmo usasse sua faca para um golpe em minhas pernas ou pés, e caso o mesmo tentasse uma rasteira, eu saltaria me esquivando de sua rasteira, e com um dos pés, rapidamente daria um chute com a sola do pé, como se quisesse esmagar uma barata, focando acertar sua face, para que sua cabeça batesse contra o chão e o mesmo ficasse atordoado ou desacordado, assim facilitando a imobilização para mim.

Porém, caso o mesmo tentasse usar sua faca, eu observaria o movimento do mesmo, e tentaria pisar com um dos pés em seu punho, o prendendo ao solo, e com a outra perna chutaria seu braço na altura do cotovelo, quebrando o mesmo e impedindo o velho de usar aquele braço mais uma vez. Já quanto ao uso da arma de fogo, estaria ligado para me mover em zig zag caso preciso, buscando evitar que seus possíveis disparos me acertassem, assim avançando rapidamente contra ele, o chutando no estômago, enquanto ainda no chão.

Ou caso tivesse a possibilidade, chutaria sua face para tentar desacordá-lo de forma mais bruta, mas sem matá-lo. Logo, caso meus movimentos fossem bem executados e tudo desse certo, era hora de imobilizar o homem de vez, para assim levá-lo à marinha, para retirar minha recompensa.

Em caso de algum movimento meu não ter o efeito pensado, eu focaria em apenas causar o dano necessário para ir debilitando seu corpo aos poucos, ainda aproveitando de sua queda para assim ter vantagem no combate, tanto em movimentação quanto em golpes que podem ser mais efetivos, e assim, buscaria atingir o rosto do homem com um soco, usando a força necessária para fazê-lo sentir que iria apagar, imobilizaria seus braços com minhas pernas, assim montando em seu tórax, para evitar que usasse suas armas, e em seguida buscaria desacordá-lo golpeando sua face até que o mesmo cedesse e assim tivesse uma boa noite de sono.

Histórico:

A batalha agora parecia ter sido vencida, meus golpes haviam acertado em cheio o corpo velho do homem, que agora se via apagado no chão, sem conseguir se mover. Agora o que me restava era apenas uma decepção imensa por ter derrotado ele de forma tão fácil.-Ah, isso é sério? Você já apagou? Puta que pariu! Mas que cara mais patético. Diria abaixando para pegar o homem e imobilizá-lo, pedindo alguma corda ou algo do tipo para prendê-lo e assim poder levá-lo dali sem perder mais muito tempo.

Olharia para o grupo que havia seguido junto de mim, e então.-Ei! Tragam alguma coisa para amarrá-lo, isso já acabou… Esperava me divertir mais. Com isso, esperaria que alguém, caso tivessem alguma coisa, como corda ou correntes, levassem até mim, para que eu pudesse prendê-lo. Porém, caso não tivessem, eu tiraria o sobretudo do homem, e usaria aquilo como  uma camisa de força, o amarrando com seu próprio casaco.

Tendo feito tudo, seguiria levando o homem, o apoiando em meu ombro, e assim, indo em direção ao grupo que estava escondido no local.-Bom! Parece que isso finalmente acabou… Vou levá-lo até a marinha, vocês precisam de mais alguma coisa antes que eu saia daqui? Olharia para todos ali e principalmente para o velhote que havia orquestrado tudo para que pudéssemos chegar onde chegamos, dizendo algo ou não, eu seguiria levando o chefe até o quartel general da marinha, já que finalmente tinha pego minha recompensa.-Bom, obrigado pela ajuda até aqui senhores! A partir de agora, eu cuido disso.

Agora, eu seguiria até o quartel general da marinha, claro, caso nada tivesse em meu caminho ou me impedisse de fazê-lo, finalmente havia capturado minha bolsa de dinheiro, e agora eu só tinha que entregá-lo. Ao chegar ao quartel general, apresentaria a captura e a mim mesmo.-Olha eu sou Klaus! E esse aqui e a minha bolsa de dinheiro… Vim entregar esse idiota, acho que ele tá valendo ums milhões, como devo proceder agora? Esperaria uma resposta da pessoa do quartel general que tivesse sido perguntada, e assim, seguiria com suas instruções, para finalmente pegar o dinheiro.

Histórico:

O caminho até o quartel general parecia simples, porém cansativo, afinal era um homem de meia idade e com um peso que de certa forma atrapalhava, ainda mais pelo seu corpo estar completamente relaxado devido ao mesmo estar desacordado.-Até que esse cara é bem pesadinho… Achei que seria mais fácil. E assim seguia pelo caminho até chegar finalmente ao quartel general.

Ao chegar, um homem que aparentava ser mais novo e com um semblante sério me atendia em um balcão, o mesmo tinha alguns ferimentos mas nada que me chamasse atenção, logo, o mesmo me questionava sobre se eu queria ser cadastrado como um caçador de recompensas, eu o olhava em olhar de surpresa e o questionava.-Eu tenho cara de caçador de recompensas? Não! Não… Eu sou apenas um civil, e não, também não quero fazer parte da “ maior organização do mundo” Terminaria dizendo com um leve tom sarcástico.

Continuaria observando o homem e esperando que o mesmo agisse, e logo em seguida o mesmo apertava uma espécie de botão, fazendo com que outros dois marinheiros aparecessem, vindo na direção do homem que eu havia capturado, claramente os homens estavam vindo pegá-lo para o levar para sua nova casa, e com isso, eu logo esperava o pagamento assim que o entregava para os marinheiros.

E logo que tudo tivesse sido feito, eu pegaria o dinheiro, e assim seguiria meu rumo para a hospedagem que havia conseguido algum tempo atrás, e após isso, buscaria um local para comer, e também tratar meus ferimentos, talvez voltando ao local onde eu tinha me encontrado com o grupo que me ajudou na busca pelo chefe. Porém, caso isso pudesse ser fornecido pela marinha, eu aceitaria, mesmo não pretendendo me tornar parte da organização.

Histórico:

Após minhas palavras, o garoto parecia ter apresentado uma espécie de bug na matrix, o menino começou a se sacudir, balançando suas mãos enquanto falava de forma séria com sigo mesmo, como se estivesse se repreendendo.-Ei ei! Calma aí garoto… Não precisa ficar assim hahaha! Eu só tô tirando sarro, fica tranquilo, não me importo com isso. Diria enquanto soltava uma leve gargalhada, buscando descontrair o clima com o rapaz.

Nesse tempo, um outro marinheiro se aproximava, um rapaz loiro, de olhos azuis, e grandes olheiras, o mesmo carregava um saco de dinheiro e dizia ser minha recompensa.-Oh, já tava na hora né? Haha! Vem pro papai. Diria em tom animado e ouviria em meio a isso o que o rapaz tinha a dizer. O mesmo parecia me convidar a entrar no quartel general, e com isso me alimentar por lá mesmo, eu o observava e então aceitava.-Ah, mas é claro que eu aceito… Tô cheio de fome, pegar esse cara atiçou meu apetite. Com isso, seguiria junto ao rapaz para ir em direção ao que seria seu refeitório.

O lugar era cheio e tinha até fila para comer, porém, isso não me impedia de esperar, e quando finalmente fosse minha vez, escolheria uma porção boa de carne, e bastante comida, também pegaria bastante coisa para beber, sendo suco ou o que tivesse, e também alguma sobremesa, como uma torta ou algo do tipo, em específico de limão ou maracujá.

Enquanto comíamos, o rapaz me perguntava se a comida estava boa, eu acenava de forma positiva com a cabeça e dizia.-É! tenho que admitir… A comida de vocês é muito boa! E continuaria comendo até que terminasse. O rapaz também sabia que eu precisava de ajuda com os ferimentos, e parecia se propor a ajudar, e eu como não era idiota nem nada, o agradecia.-Porra! Desse jeito até me fazem ter vontade de entrar pra marinha… Hahahaha! Daria uma leve gargalhada de forma sarcástica e assim esperaria para seguir até a enfermaria, para que finalmente pudesse ser tratado para seguir meu caminho.

Histórico: