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Kenshin
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Sex maio 14, 2021 3:55 am
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Kenshin
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Relembrando a primeira mensagem :

Here Comes The Sun

Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Civis Leonheart Valentine, Kimberly Deshayes, Matteo Martini e Myriam Leuchten. A qual não possui narrador definido.

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Dom Set 26, 2021 10:44 pm
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Narração - The unit part 2



Minutos antes do grande conflito, Leon fez uma descoberta que fez seu mundo cair. Seu grande temor era algo que não existia naquele local, e que todo aquele tempo ele esteve se tremendo e correndo atoa. Anais por outro lado, não parecia tão aliviada quanto Leon com a descoberta, e parecia querer sair logo dali, então decidiu juntar o útil ao agradável e aceitar a proposta de Matt, já que o que lhe fora pedido era exatamente o que pretendia fazer. Com as palavras de Leon, Nana ficou claramente chateada, não estava tão chateada por conta da compensação que Matt prometeu dar, porém, a perda de algumas cerejas ainda era algo importante para ela.

De volta ao momento atual, os “gerbils” pareciam confiantes de uma vitória, mas Leon não estava com um pingo de paciência, e pretendia descontar a sua frustração de ter sido tapeado em seus pequenos oponentes. Primeiro, Matt pediu por cobertura. O estranho logo se colocou em sua frente, mas fora de seu caminho, porém Leon parecia não dar muitos ouvidos, e avançava pra cima das feras. Seguindo com seu plano, Matt alvejava o líder do exército com dois tiros, porém, o grupo que lhe acompanhava rapidamente sacou escudos de suas costas e formou uma parede em sua volta. Os dois tiros ricochetearam no bloqueio, mandando um dos broquéis voando.

Pela a outra entrada, Myriam surgiu para salvar o dia! Deixando Kimberly para trás após uma breve discussão, a garota saltou para a batalha buscando auxiliar o grupo. Com tantos oponentes se aproximando e atacando, o Rei dos gerbils parecia estar cercado, porém o homem roedor não se mostrava nem um pouco abalado. - FAÇAM CHOVER! - Ele gritou apontando para frente. Centenas de zunidos puderam ser ouvidos vindos do fundo da caverna, e de dentro das sombras, surgiram incontáveis flechas, todas elas do tamanho de palitos de dentes, mas sua grande quantidade cobria uma enorme área. Kimberly, por ainda estar próxima a entrada, estava segura, mas todo o restante do grupo era alvejado pela chuva de flechas. Leon, corria para defender Anais, e por um triz, conseguia girar sua lança e se defender dos ataques. O misterioso homem que acompanhava Matt, de imediato se jogou em frente ao rapaz e lhe defendeu das flechas, cobrindo seu rosto e tomando os ataques. Myriam decidiu fazer o mesmo e não deixar meros ataques impedir seu avanço, só que assim que ela os recebeu, notou que as mini flechas que atingiram suas vestes ficaram presas, sem nem ao menos conseguir tocar sua pele, e as flechas que atingiram as partes descobertas, ficaram simplesmente cravadas de forma superficial, como se a mesma tivesse sido atingida por um cactus.

Se aproveitando da confusão, 30 homens fera brandindo lanças saltaram por cima da muralha de escudos e avançaram, seguindo juntos em grupos de 3. A grande maioria deles passava por Myriam, que parecia se segurar para não ferir muito as feras. Ela balançava sua espada, mas as feras a evitavam com maestria, apenas atrasando um dos três grupos que a alvejava. Um dos pequenos destacamentos se aproximou da garota de madeixas rosadas, começando a escalar aos poucos suas pernas. Kimberly, por sua vez, se aproveitou da vulnerabilidade deles e atingiu um dos escaladores com um golpe de seu chicote, que por muito pouco não atingiu Myriam. Só que sua ação não acabava por ali, ainda com seu chicote, ela arremessou a fera cabeçuda contra o grupo que Myriam atrasava, dando a oportunidade para a garota tentar se livrar dos outros dois escaladores.

Mais atrás, Leon, Matt, o estranho e Anais se defendiam contra o grupo de batedores que haviam passado por Myriam. 21 deles prontos para atacar, esperando por uma oportunidade, mas impedidos pela defesa giratória de Leon. Matt, se aproveitando do impasse, disparou contra os gerbils e conseguiu abater com sucesso um deles, fazendo o grupo se dispersar, mas sem recuar. O estranho que haviam encontrado decidiu se juntar ao loiro e brandindo sua faca, tentou cortá-los, mas não obteve bons resultados, visto que os homens fera se mantinham na defensiva. Após a tentativa, Matt pode notar que o homem estava estranhamente ofegante, e que suava muito para quem havia acabado de começar a lutar.

Novamente, do fundo da caverna, se pode ouvir um som, e acompanhado dele, voaram da escuridão 3 projéteis bem maiores que os últimos. Matt pode ver que dois deles voavam em alta velocidade contra ele e seu amor, e antes de qualquer coisa, avisou sua paixão sobre o projétil que vinha. Devido à distância, Matt conseguiu desviar sem muita dificuldade, mas Leon decidiu bloquear o ataque, que acabou escorregando por sua guarda e lhe rendendo um corte pelo projétil que passará de raspão. Os batedores gerbils que haviam se dispersado, se reuniam, aproveitando novamente a distração para atacar, e corriam para cima do lanceiro. Em retaliação, Leon atacou com um golpe varredor próximo ao chão e uma estocada de acompanhamento. Seu contra-ataque abateu 11 deles com sucesso e feriu gravemente o resto, que se mantinham de pé apenas com a força de seus espíritos.

Mais a frente, Myriam consegue agarrar um dos escaladores e arremessá-lo para longe, o que o tirou de batalha, mas o último deles era esperto e com o auxílio das flechas grudadas na roupa da garota, saltou para suas costas, e seguiu escalando por lá. Enquanto ela se debatia, aqueles 3 projéteis voaram, e um deles era especialmente destinado a ela. Um dardo que aparentemente fora feito usando um galho de árvore se aproximava, e bem no momento a  sua vista deu uma breve embaçada, o que foi o bastante para distrai-la e para o dardo lhe acertar em cheio bem na direita de seu abdômen, causando um forte sangramento.

-Não recuem! Lutem bravamente e nesta noite nós jantaremos no Valhalla! - Gritou o monarca dos homens fera, mais ao fundo. Os homens que sobraram, ovacionaram ao ouvir as palavras de seu rei, mostrando que mesmo que o cenário não estivesse muito favorável para seu lado, eles se mantinham firmes e confiantes.
ControlePosts: 12

Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:


Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (1/6 usos)
Perdas:
- 125.000 Berries (Pistola Gasta)
- 100.000 Berries (Trufas)


Leonheart
Ferimentos:Corte no braço esquerdo(Sangramento leve)
Ganhos:
Perdas:


Myriam
*Doença: 2/10
Ferimentos:Perfuração no abdômen(Sangramento I)
Ganhos:
- Remédios (1/5 Usos)
Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)

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Ceji
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Ter Set 28, 2021 11:21 pm
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Ceji
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Pequenos Homens-Fera - Parte II

Ver aquele vulto rosa correndo de lá pra cá balançando uma lança como se fosse um palito de dentes em grandes proporções não era o que eu esperava ver naquela caverna, e definitivamente não era o que eu QUERIA ver ali também. Desde que tive o desprazer de ver aquela pessoa na guilda, eu tive a certeza de que era a última pessoa que queria ver ou interagir na minha estadia na ilha, mas lá estava eu, vendo aquele paspalho lutar e sem poder dar meia volta depois do que combinei com Myriam "Urgh, vamos lá. Isso não significa que eu terei que falar com ele. Só estamos aqui para coletar informação, nada mais" Eu tentava me convencer, mas, no fundo, eu sabia que não ia ser só isso. Aquela pessoa estava atrás das piratas também, queria coletar a recompensa também, e se eu estivesse sozinha, seria o momento que deixaria ele ser trucidado pelo inimigo que fosse para eliminar competição. Mas desta vez não estava sozinha, e cada vez mais me arrependia disso.

Infelizmente, eu precisava de uma dupla pra olhar minhas costas naquela floresta, e eu não podia deixar Myriam perecer naquele lugar. Enquanto brandia meu chicote contra aquelas criaturinhas, e a adrenalina me fazia esquecer temporariamente o ambiente fechado a minha volta, mais e mais eu percebia que aqueles pequenos goblins peludos não eram nada sequer próximo dos homens-fera que eu havia visto na floresta. A dupla de antes, além de claramente maior, era rápida e forte, enquanto aqueles coisinhas na minha frente eram... O oposto disso. Até as flechas daquelas coisas eram como palitinhos, e fora o que pareciam alguns tiros em miniatura, eles sequer pareciam perigosos. Ainda assim, seu número era um problema; mesmo derrotando dezenas, mais dezenas continuavam de pé, e mais ainda pareciam esperar sua chance nas sombras. Era como um exército interminável de anões de jardim. Quanto mais nos mantínhamos lutando, mais cansados ficaríamos, e eu me recusava a deixar aquelas coisas tirarem meu fôlego.

Felizmente, não demorava muito para eu entender o que se passava ali. Eles podia, ser fracos, mas sua determinação era tudo, menos fraca, e a fonte era bem clara. A regra número um para lidar com grupos poderosos é derrubar seu pilar central, ir atras da cabeça do líder para que a moral do grupo ruísse; aquilo na minha frente não era exatamente um exército forte, mas com certeza a mesma lógica se aplicava. Desta forma, logo avançava para me aproximar de Myriam - Myriam, fique atenta se algum deles tentar me atrapalhar ou atacar, já está na hora de acabarmos com isso! - Diria, aprontando o chicote para um ataque, e logo olharei diretamente para o líder daquelas criaturinhas, disparando o flagelo em sua direção com voracidade, não para o ferir, mas para amarra-lo na tira. Caso os seus pequenos e patéticos lacaios entrassem na frente, interromperia o movimento puxando o chicote com a mão direita, a oposta que segurava, para redirecionar lateralmente o vetor de movimento da arma; então, usaria o movimento para rotacionar o flagelo do chicote ao meu redor, por cima da minha cabeça, para atingir os interceptores lateralmente pelo outro lado, com o adicional de força do giro da arma para tirá-los da frente como pinos de boliche. Tendo sucesso, rapidamente atacaria uma vez mais o líder, visando amarra-lo com minha arma. Tendo sucesso em o amarrar, puxaria-o com força para tirá-lo de sua posição, vindo voando até mim, para que eu pudesse erguer minha perna e pisar em seu corpo em pleno ar quando estivesse perto o bastante, o levando ao chão sob meus pés, em um cheque-mate.

Se, antes de completar meu ataque, algum dos subordinados dele me fizesse um ataque problemático ou tentasse subir em mim, tentaria girar para os afastar se estivessem perto de mim e dar um rápido salto para o lado, afim de me afastar deles e do alcance do ataque. Porém, tendo sucesso, sorriria com o líder sob meus pés, antes de erguer a voz - É melhor vocês ficarem quietinhos se quiserem o líder de vocês inteiro! - E apertaria um pouco meu pé, tentando fazê-lo soltar um grunhido. Se eles não parassem, apertaria mais forte para ele realmente demonstrar dor - Não é um blefe. - Diria, cortante e seria. Porém, se eles parassem, me viraria para o líder - Porque não começa falando do seu exercitozinho e o que fazem aqui? - Porém, se ele começasse a falar bobagem inútil, Dária outro aperto na pisada - Não estou interessada nisso. Eu quero saber deste ataque e deste lugar em específico - E, se mesmo assim não desse certo, me viraria aos outros - Alguém sabe falar com essas coisas?
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Hoyu
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Sex Out 01, 2021 10:21 pm
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Hoyu
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Leonheart Valentine


Aquela situação toda era simplesmente ridícula. Sermos cercados era compreensível, afinal já havia sido avisado que haviam criaturas não-humanas ali caçando as pessoas, e estava até preparado para lutar, mas ver que se tratavam de serezinhos que não chegavam nem na minha altura era cômico. - É impressão minha ou isso significa que aqueles que nos perseguiram era um monte de nanicos empilhando em um sobretudo? - Não conseguia segurar a gargalhada. Infelizmente contra criaturas daquele tamanho, nem mesmo poderia considerar aquilo uma batalha de verdade, e no máximo seriam capazes de causar um leve aborrecimento. Assim, seguia atacando eles, até que uma ordem para disparar flechas me fez recuar rapidamente até Anais para a proteger de uma chuva do que pareciam pequenas agulhas, bloqueando-as para que também não me acertassem. Não pareciam ser capazes de causar ferimentos feios, mas eram muitas, e não queria nem ver o eu poderia acontecer se acertassem Anais. - Ow, seus nanicos. É pra lutar comigo, não com ela! - Apontaria minha lança brevemente na direção de Anais para que entendessem o recado, logo apontando ela para eles novamente.

Um pouco ao lado podia ver duas novas pessoas se juntando ao campo de batalha, e a principio acreditei que pudessem estar do lado do inimigo, mas logo percebi que não só lutavam contra os nanicos, como eram as duas que havia visto mais cedo na guilda. Lembrava especialmente da de cabelos verdes, que vestia um vestido que havia me chamado a atenção. Entretanto não tinha tempo de olhar para as duas por mais do que uma fração de instante, pois os tais “gerbils”, seja lá o que fosse isso, insistiam em lutar perto de Anais. Enquanto tentava proteger minha amiga, um projétil repentino acabou me pegando de surpresa e causando um corte de raspão, mas aquilo havia dando tempo de se juntarem ao nosso redor, e tentando aliviar nossa barra, executei um golpe colado ao chão derrubando praticamente todos os nanicos a nossa frente. Aquilo estava me tirando do sério, mas seria um ultraje ao meu estilo de vida me deixar ficar irritado, então apenas esboçava um largo sorriso em meu resto, como se zombasse dos pequenos guerreiros. - Parece que eu vou ter que ensinar vocês a como tratar uma dama.

Here Comes The Sun - Página 5 QiSebvz

A verdade é que precisávamos dar um jeito naquilo logo, do contrário só iriam ficar surgindo mais deles. Com isso em mente, já que não haviam mais inimigos próximos que pudessem ameaçar Anais, saltaria em cima dela e me viraria pro estranho do bigode duplo. - Cuida da Nana pra mim. Obrigadinha. - Sem nem ouvir sua resposta, usaria as costas de Anais como plataforma para pular bem alto em direção ao grupo mais concentrado daqueles nanicos que visse, apontando a ponta da lança para baixo e caindo com tudo em sua direção. Com o alcance da lança que portava, sabia que seria impossível para eles erguerem suas armas para tentar me empalar antes que eu caísse, pois meu golpe os atingiria bem antes pela diferença de alcance, e meu plano era que não só golpe da lança derrubasse alguns, mas o impacto dela com o chão causasse um pequeno tremo no chão que os derrubasse. Com a ponta da lança fincada, entretanto, não deixaria meu corpo cair ao seu lado, pois poderiam tentar prever minha trajetória e me atingir enquanto tocasse o chão. Em vez disso, seguraria com força na lança, que fincada funcionaria como uma pilastra, erguendo o peso do meu corpo com os braços e efetuaria uma cambalhota para aterrissar a um metro de distancia, como um salto com vara, para só então remover a lança do chão.

Aterrissando no meio deles, aproveitaria o momento de caos que minha chegada poderia ter causado para começar a bater na maior quantidade deles possível com o lado sem lâmina da lança, como se estivesse jogando golfe, para lança-los o mais longe possível. Se fosse alvejado por golpes a distancia, dessa vez tentaria tirar meu corpo da frente para não repetir o fracasso de antes, abaixando-me se o golpe fosse alto, ou pulando e usando a lança como apoio caso fosse baixo. Se tentasse me atacar me flanqueando e aproveitando seu número, giraria a lança novamente, mas dessa vez não como uma hélice para me proteger de uma direção, mas girando-a em movimentos completos em todos os lados, utilizando minha maestria para girar, pegar com a outra mão, girar novamente e pegar com a mão oposta, repetidamente, girando na frente do corpo, atrás e em cima, criando quase como um campo de força de golpes de lança ao meu redor. - E ai, quem vai encarar o desafio? - Provocava os pequenos a tentarem a avançar e, se um deles pulasse e conseguisse passar pelos meus movimentos, interromperia as manobras para virar-me em sua direção e o rebater para longe como um golpe de baseball antes de voltar a girar a lança ao meu redor. - Próximo. - Apesar da minha bravata, ficaria sempre atento ao grupo ao redor do líder deles, procurando um momento em que estivessem todos uns perto dos outros para mudar de estratégia.

Here Comes The Sun - Página 5 U5e6ugY

Assim que constatasse que o grupo protegendo o suposto rei deles estivesse alinhado ou ao menos bem próximos uns dos outros, como quando fossem o proteger, seguraria a lança com a minha mão direita, concentrando toda minha força para a lançar na direção deles, visando quebrar sua guarda e deixar o rei desprotegido. Assim que disparasse a lança, por saber que não era lá muito forte, visaria aproveitar o último momento de contato da minha mão com a arma para realizar um movimento giratório, fazendo a lança girar ao redor do seu eixo, tornando-se um progétil muito mais perigoso, como se fosse uma furadeira. Assim que a arma fosse disparada, não ficaria parado sendo alvo dos inimigos, e logo saltaria na cabeça de um deles, usando de minhas habilidades acrobáticas para usar os próprios inimigos como plataforma para ir saltando na direção onde minha lança estava, sempre tomando cuidado para desviar de possíveis ataques em meu caminho. Chegando na lança, se ninguém tivesse aproveitado a oportunidade ainda, eu mesmo pegaria novamente a minha arma e daria uma pancada com o lado sem lâmina da lança na cabeça do líder para fazer ele cair no chão.





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Ravenborn
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Dom Out 03, 2021 11:10 am
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Here Comes the Sun



A batalha contra os pequenos homens-fera que se chamavam de gerbils começava, e apesar da desvantagem numérica gritante, Amor estava dando conta de fazer uma linha de frente impressionante com sua lança acertando os inimigos antes que eles tivessem a chance de se aproximar demais, e eu tinha espaço pra disparar livremente ficando à distância. O problema é que aqueles bichos não eram tão burros quanto eu gostaria, e logo se puseram a defender o seu líder com pequenos escudos, como se erguessem uma barricada ao seu redor. - Merda, isso complica as coisas... - eu rangi os dentes, tentando pensar em outro plano.

Nisso, porém, do outro lado da caverna, uma outra pessoa de cabelos rosas surgia com uma espada em mãos, se juntando à batalha e atacando os gerbils. Eu não estava contando com reforços, mas era uma notícia muito boa, e agora nós com certeza tínhamos a chance de virar aquela luta - até porque ela não parecia estar sozinha, e uma outra garota com um chicote na mão também apareceu na outra entrada. - Eu não sei quem vocês são, mas por enquanto, valeu! - meu sorriso voltou ao rosto, agora mais confiante. Infelizmente, eu não tive tanto tempo pra comemorar, já que com uma ordem de seu rei, os nanicos lançaram uma chuva de flechas na nossa direção - flechas bem pequenas, na verdade, mas aos montes - e eu notei que não ia ter tempo de desviar. Pra minha sorte, o homem misterioso se jogou na minha frente, tomando o ataque por mim - o que foi bem inesperado, já que a gente mal se conhecia.

- Foi mal, se eu tivesse prestado mais atenção...não, obrigado. Vamos cuidar desses nanicos logo e tirar essas coisas daí. - eu dei um leve tapinha em seu ombro e apontei a pistola para as criaturas de novo, pronto pra voltar pra luta. O problema é que agora mais e mais daqueles bichos se aproximavam, e mesmo com a ajuda das duas que tinham chegado agora há pouco, não pareciam que a desvantagem numérica ia diminuir tão cedo. - "A gente precisa dar um jeito naquela droga de rei deles, mas não tá fácil de acertar esse desgraçado...!" - enquanto o líder não caísse, eles iam continuar vindo. Mas como diabos a gente ia fazer isso?

E foi aí que eu vi a moça de cabelos verdes se aproximando mais, aparentemente querendo "acabar com aquilo". Das duas uma: ou ela tinha alguma arma capaz de derrubar todos aqueles bichos de uma vez, ou ela estava planejando o mesmo que eu e ia atrás do rei - e eu preferia apostar na segunda opção. Respirando fundo, eu apontaria a pistola para o líder das criaturas, mas dessa vez, o objetivo não era acertá-lo. Tudo que eu precisava fazer era atrapalhar os defensores pra abrir caminho pro chicote dela, então eu me concentraria especificamente em fazer os escudos saírem voando como da outra vez, atirando quantas vezes fossem necessárias - mas também ficaria de olho pra caso algum dos gerbils tentasse se aproximar da garota enquanto ela atacava o líder, e nesse caso, eu miraria na cabeça sem pensar duas vezes, parando o nanico antes que causasse problemas.

Ajudar a dar um jeito no líder deles seria a minha prioridade mesmo se isso significasse levar um golpe ou dois pra garantir que as coisas iriam bem, mas não significava que eu iria ignorar completamente os homenzinhos que se aproximassem demais de mim. Com a arma ocupada mirando nos guarda-costas do rei, eu tentaria apenas me reposicionar como pudesse, me afastando dos inimigos, ou chutando-os pra longe se não tivesse outro jeito. - Nana, pode pisar nesses desgraçados se eles te incomodarem! - com o quão pequenos eles eram, não duvidava que o cavalo cor-de-rosa pudesse dar cabo de um ou outro sozinha se os acertasse. Só tinha uma outra coisa me preocupando: o quão ofegante o homem parecia depois de ser acertado por aqueles palitos, quase como se estivesse doente. - Isso é...merda, veneno!? - parando pra pensar, fazia sentido. Eram pequenos demais pra machucar de verdade, mas com um pouco de veneno, aquela saraivada de flechas já se tornava uma arma bem mais perigosa.

- Ei, cuidado com as armas desses caras! Aquelas flechas de antes tinham alguma coisa nelas, não seria surpresa se o resto tivesse também! - alertaria o restante do grupo, agora um pouco mais preocupado em evitar os ataques de suas armas. Eu não entendia nada de venenos, e preferia não ter que lidar com eles sem saber o que aquele em específico fazia.


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gmasterX
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Seg Out 11, 2021 2:14 am
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Narração - The alpha pack






-FAÇAM SEUS ESPÍRITOS QUEIMAR COMO O FOGO ETERNO!- Gritou o rei dos gérbils ao centro. Em resposta, as poucas feras que sobravam de pé, gritavam mais alto do que nunca, soltando um urro de dar frio na espinha. Após a tentativa de enfrentar os pequenos roedores, cada um parecia tomar sua própria linha de ação, mas todos eles tiveram a mesma ideia: derrubar o rei e dar o xeque mate. Sem perder tempo, Leon pediu para que o estranho de bigode peculiar cuidasse de Anais e saltou para cima das feras. A visão do homem voador, parecia assustar os pequeninos, com exceção do líder, que após todo aquele conflito não mudou seu semblante. Ninguém no exército de anões peludos se moveu. Por mais que a ameaça fosse iminente, os escudeiros se mantinham em posição, e os homens logo atrás do rei apenas se preparavam para seja lá o que estava por vir. Quando Leon finalmente alcançou o ápice de seu salto, o rei apontou para frente e mais flechas voaram. Cem delas surgiram da escuridão do túnel e convergiram em direção ao lanceiro. Vinte e duas delas acertaram sua pele, se prendendo principalmente ao seu rosto e braços. Sete delas atingiram regiões próximas aos olhos de Leon, e a proximidade fez com que seu rosto contraísse involuntariamente, atrapalhando sua visão, mas não a manobra. Junto das flechas, mais um dardo voou para fora da escuridão, mas acabou atingindo o teto da caverna.

Após a ascensão, vem a queda, e como uma bomba Leon caiu. Os pequenos soldados pareciam ansiosos pelo momento em que o rapaz de cabelo rosado atingisse o chão, mas o que veio a seguir não era bem o esperado. A lança de Leon atingia o solo primeiro, mas ao invés de criar uma tremulação como o rapaz esperava, ele apenas levantou um pouco de poeira. Utilizando a lança fincada no chão como vara, ele interrompeu sua queda e se impulsionou mais uma vez, dessa vez, saltando por cima do grupo. O grande monarca se manteve observando enquanto seu oponente passava por cima de sua cabeça, com o olhar sereno de sempre, mas os homens que haviam avançado, finalmente batiam em retirada, para auxiliar seu rei.

Se aproveitando da oportunidade, Matt disparou contra o rei gerbil, mas novamente fora interceptado pelos escudeiros. Os escudos voavam a cada disparo bloqueado, até que o rei finalmente ficava exposto. Era o xeque-mate que buscavam, mas o rei seguia calmo, algo que a aquele ponto já se tornava uma calma perturbadora. Para piorar a situação, Leon aterrissava no meio dos gerbils e começou a derrubá-los, um por um. Os homens mais próximos ao rei passaram para sua retaguarda, sobrando apenas a frente com os poucos escudeiros ao seu lado. Pouco a pouco, os homens fera corriam em direção a Leon, que girava sua lança formando uma parede que acreditava ser impenetrável. O rei estava em xeque, e vendo isso, Matt disparou diretamente contra ele, que se esquivou com mais precaução que antes. Seguindo sua deixa, Kimberly lançou seu chicote contra o mesmo, que não se escondia mais atrás de seus soldados, mas com toda sua confiança, ele levou ambas as mãos até suas costas e puxou uma miniatura de espada um pouco desgastada. No mesmo movimento de saque, o monarca balançou e desferiu um corte que defletiu o ataque para longe sem muita dificuldade. Diferente dos outros, o rei se mostrou bem mais competente em combate, e com a espada em punho, lançou um olhar que parecia arder em chamas na direção de Kimberly.

Mais atrás, enquanto isso, Leon girava sua arma, para se livrar do pequeno exército que avançava sem reservas em sua direção. Os incontáveis soldados aos poucos se tornavam mais contáveis, mas junto daquela tentativa desesperada do exército, surgiu mais um dardo, que Leon conseguiu desviar com maestria, porém, junto dele, surgiu uma figura bem peculiar: um pequeno homem fera que parecia ser constituído apenas por músculos corria em direção ao lanceiro carregando um dardo idêntico a aqueles que haviam sido lançados mais cedo. Mais uma vez, o homem fera arremessou o dardo, que em comparação ao seu tamanho mais parecia um tronco de árvore, na direção de Leon, que desviou mais uma vez sem muitas dificuldades. Se aproveitando da oportunidade, o pequeno homem peludo e musculoso agarrou a lança de Leon. Aquilo serviria apenas para atrasar o lanceiro por uns segundos, mas se juntando a ele, alguns dos poucos gerbils restantes se agarraram a lança e até mesmo ao pequeno Schwarzenegger, interrompendo o seu movimento. Junto com a manobra, surgiam os efeitos daquilo que eles estavam usando em suas flechas. A visão de Leon embaçava levemente, mas não o bastante para tirar seu foco.

Era um cenário caótico, mas era claro que as forças dos gerbils iam caindo. O rei estava mais exposto do que nunca. Só que para sua felicidade, ou tristeza. A luz que entrava pelas saídas da caverna era bloqueada quase que completamente. De ambos os lados, surgiam homens lobo trajando uma farda semelhante à do exército italiano, tão incontáveis quanto os gerbils. Se o grupo observasse, veriam dois lobos distintos, dois lobos familiares para Myriam e Kimberly.  Do lado direito, por onde Myriam e Kimberly surgiram, pode-se ouvir palmas. De dentro daquela multidão de homens lobo, surgiu um, trajado com um uniforme que parecia ser o de um oficial, pelos cinzentos, dois metros e trinta e quatro, gigantesca cicatriz cruzando onde deveria estar seu olho esquerdo. - Que lindo espetáculo, irmão! A euforia e toda a motivação que você deu ao seu exército me ajudou a chegar até aqui, muito obrigado. Agora! Quem quer ser o primeiro a ser executado em praça pública? - Ele questionava com um tom jocoso e um sorriso enorme. O rei apontou sua espada para a nova figura. - Astra! Não se atreva a interromper! - Berrou o monarca. O homem lobo pareceu um pouco surpreso. - Tudo bem então… Já que to de bom humor, vou esperar a minha vez. Não deve demorar muito, já que tem uma porrada de humano pra esmagar uns ratos. - O tal “Astra” esticou sua mão para trás, e do meio da multidão de homens lobos, surgiu um banquinho. O homem desceu e se sentou ao fim do túnel, cercado por seus soldados, observando a luta que se desenrolava.
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Kim
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Matteo
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Myriam
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- 300.000 Berries (Remédios)

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Ceji
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Qua Out 13, 2021 10:03 pm
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Ceji
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Ainda Mais Minks... - Parte I

Em meio aquele pandemônio contra aqueles humanoides ratos, eu precisava me concentrar um pouco para manter a expressão neutra, porque aquelas criaturas realmente estavam me dando nos nervos. Ouvir o tal Gerbils berrando de um lado pro outro já não era a situação mais agradável aos meus ouvidos, mas nós sermos incapazes de sequer esmagar ratos era o ápice da degradação. Aquelas coisinhas eram insignificantes, a ponto de mal conseguirem reagir de forma adequada aos nossos ataques, que provavelmente pareciam proporcionalmente colossais, e ainda assim eu tinha a sensação de que eles estavam com a maldita vantagem no combate. Aquilo era insuportável, se nós atacávamos alguns, outro tomavam seu lugar; se nos quebrávamos sua formação, eles se reorganizavam; se tentávamos nos coordenar para evitar que eles acompanhassem a quantidade de ataques, eles pareciam milagrosamente conseguir por um fio... E nem atacar o líder parecia dar resultados, uma vez que o desgraçado parecia de alguma forma mais forte que os outros, sabe-se lá como. Eu estava farta, mas não é como se eu pudesse me virar e ir embora agora, a não ser que estivesse disposta a sacrificar minha imagem e postura, o que eu definitivamente não estava.

Quer dizer, não é como se a única coisa me impedindo de ir embora fosse o valor que eu dava a minha imagem, no final das contas; os homens-lobo que tomaram e barraram a saída eram um problema bem maior. Embora a presença daqueles malditos possivelmente significasse mais combate, e consequentemente mais esforço e chances de ser atingida por ataques, o simples fato de estarmos cercados era um problema bem maior, ao menos para mim. Cercados, sem saída ou rota de fuga, presos. Sem a luz que antes invadia a entrada da caverna, era como se todo o ambiente houvesse ficado menor, e diminuía cada vez mais com o combate de um lado e a entrada dos homens-lobo do outro; ou será que era minha mente afetando minha percepção? Uma dor repentina tomava meus pulsos e tornozelos, como uma dor fantasma ou uma lembrança desagradável, e por um instante, tudo que podia fazer era morder o interior do meu lábio, tentando fazer a dor me manter ancorada na realidade. "Sem lembranças, sem nervosismo, sem medo, não agora!" Repetia mentalmente, me agarrando ao menos no fato de que eles não pareciam ter fisicamente bloqueado a entrada da caverna com uma pedra ou troncos, nem nada do género. Eu precisava distrair a cabeça, e não parecia ter muitas opções além de continuar lutando com os roedores.

Ainda assim, "me distrair" com o combate sem sequer saber o que aqueles lobos malditos queriam ali era difícil. Eles pareciam ter certa inimizade com os roedores, mas ao mesmo tempo a forma que falava e seu discurso de execução pública me faziam crer que dificilmente eram aliados. Porém, se eles estivessem ali para atacar também, nos desgastar contra aqueles roedores insignificantes era a coisa mais burra a se fazer, e por isso eu precisava discernir as intenções daquela nova peça no tabuleiro. Especialmente, é claro, considerando que os dois lobos de antes, da caçada, estavam entre eles, que já haviam se demonstrado serem muito velozes; eu definitivamente não queria ter diversos seres como aqueles como inimigos. Desta forma, logo me aproximaria de Myriam, o suficiente para falar com ela de certa proximidade, sem precisar gritar no meio daquele pandemônio - Myriam, cuida da minha retaguarda, tudo bem? Vou tentar dialogar com os novos da entrada - Pediria a garota, antes de me virar aos lobos à entrada, guardando minha arma para mostrar minhas intenções pacíficas e dando três curtos passos em suas direções, mas ainda me mantendo afastada - Senhores, tenho certeza que podemos resolver esta situação de forma pacífica. Eu e meus companheiros... Diria como se fosse uma representante de nós cinco, quem sabe os outros não ficassem me devendo se os salvasse - ...Não queremos causar problemas para vocês. Apenas estamos em busca de uma pessoa que foi vista entrando na floresta - Diria, me referindo à líder das piratas, enquanto mantinha minhas mãos abertas e afastadas ao lado do meu corpo, como que demonstrando que não era um truque para lhes atacar nem nada parecido.

Antes de mais nada, esperaria a reação dos lobos, especialmente do tal Astra que parecia o líder deles; se não fosse imediatamente agressiva, ainda havia esperanças. Se, em resposta à minha aproximação, ele questionasse porque então estávamos lutando com o exército de Gerbils, responderia com calma - Lhe garanto que eles atacaram primeiro - Mentiria na cara dura, uma vez que não havia visto o início do combate - Você pareceu os conhecer melhor que nós, então deve imaginar o quão agressivos e alarmados eles são - Afirmaria, esperando que o histórico dele preenchesse as lacunas. Se eles permanecessem desconfiados e agressivos por causa da caçada, levaria minhas mãos em um gesto suave a minha frente, espalmadas, como que demonstrando defensiva - Não, não, nos não estamos participando da tal "caçada", só viemos em um momento inoportuno, na verdade eu nem sabia sobre isso até ver uma batalha ocorrendo no caminho. Como eu disse, só viemos atrás de alguém que foi visto entrando na floresta - E, se questionassem quem era, responderia, mesmo a contragosto - Uma mulher humana, uma pirata - Diria, esperando que isso fosse o bastante de informação para eles. Se, em algum momento, eles questionassem sobre meu respeito, ou qualquer tipo de formalidade diante deles ou de uma de suas figuras de liderança, acenaria positivamente - Perdão pela minha descortesia. Meu nome é Kimberly Deshayes, uma viajante de passagem pela ilha, é um prazer - Diria, com um cumprimento cortês com a saia do meu vestido, que havia aprendido da minha mãe na época de comerciante, para me apresentar a nobres. Esperava que aqui o cumprimento formal calhasse bem, já que me recusava a me ajoelhar a não ser que fosse estritamente necessário; líder dos lobos ou não, eu ainda tinha meu orgulho e imagem a manter.
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Hoyu
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Qua Out 13, 2021 10:32 pm
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Hoyu
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Leonheart Valentine


Eu esperava acabar com aqueles nanicos rapidamente, afinal mesmo estando em alto número, não tinham como ter a mesma força de humanos do nosso tamanho, entretanto minha suposição se mostrou equivocada exatamente pela quantidade deles ali. Mesmo que conseguíssemos levar vários ao chão de cada vez, parecia que aquilo nunca tinha fim, e sabendo que estávamos lidando com mera rale seguindo ordens do rei, isso parecia exageradamente cômico e trágico. Fomos ali para caçar uma mulher, pegar a recompensa e sair da ilha, quando isso desandou de tal forma que estávamos lutando com vários anões peludos? Era uma situação absurda que não conseguia compreender por mais que pensasse. No final, não tinha opção além de simplesmente atacar eles ali até aquele inferno acabar. Com isso em mente, realizei um movimento para, após um salto, cair com a lança no grupo próximo ao tal rei, para dispersar eles, mas no meio do ar uma nova chuva dos pequenos espinhos cruzou o ar, me atingindo antes que eu atingisse o chão e me impulsionasse para outro ponto. - Ai! Meu rosto! Seus monstros!

Sentia o que pareciam dezenas de agulhas penetrando na minha pele, inclusive no rosto, e só conseguia pensar em como aqueles vários buraquinhos ficariam horríveis no meu rosto. Precisaria de um belo skincare depois disso, e era melhor aquela caçada valer a pena. A parte boa é que, após aterrissar pelas costas do líder deles, vários dos tais “gerbils” se moveram para ficar entre mim e ele, abrindo espaço para que os outros atacassem. Estando no meio daqueles seres, não tinha outra alternativa além de me defender, girando ferozmente a lança ao meu redor, criando uma barreira ao meu redor através dos movimentos ágeis, golpeando qualquer um que se aproximasse. Acreditava que daquela forma estava em uma posição segura desde que não tentassem o ataque a distância novamente, mas logo um dos nanicos mais musculosos surgiu, arremessando mais um dos espetos, que desviei, e segurando minha arma. - Ei! Isso não é seu! Larga essa lança!

Perdia a paciência com aquilo, mas antes que pudesse tentar puxar de voltar para forçá-lo a soltar, vários outros nanicos pularam para agarrar a lança, ajudando o baixinho bombado. - Isso não é justo! Larga essa merdaaaaaaa! - Puxaria com força, lutando contra eles pela posse do objeto. O grande problema é que, sem conseguir usar a lança, me tornaria meio inútil naquela situação, conseguindo apenas ficar desviando dos golpes, mas se me atacassem ali, seria difícil me manter ileso sem abrir mão da arma. Enquanto pensava nisso, repentinamente minha visão ficou turva, evidenciado que alvo havia acontecido. Não era preciso pensar muito, ainda mais com o grito de Matt de antes: havia alguma coisa naqueles palitos que me acertaram. - Nunca mais faço acupuntura... - Enquanto lutava para não ser desarmado mesmo sob o efeito de algum possível veneno, a situação parecia mudar de repente, com alguns minks aparecendo por vária entradas e discutindo com o rei dos baixinhos. Não sabia de que lado eles estavam, mas pelo menos pareciam que não iria interferir, então apenas precisava me focar nos inimigos imediatos.

O assunto mais urgente seria recuperar minha arma, que estava sendo segurada por vários baixinhos, me impedindo de a usar para acabar com o resto deles que sobraram. Segurando com as mãos firmes, tentaria girar a lança como se fosse uma furadeira, tentando fazer os pequenos a largarem ou serem arremessados pela força giratória. Não esperava que fosse atrapalhar muito o musculoso, mas com sorte poderia fazer alguns dos mais fracos a largarem. Existia também a possibilidade do fortão travar a arma, não me permitindo a girar, situação em que precisaria mudar de estratégia. Tendo ou não tido sucesso em girar a arma, para me livrar do resto esticaria minha perna esquerda, deixando-a na diagonal em relação ao solo, para que pudesse abaixar o centro gravitacional do meu corpo e me dar estabilidade, enquanto com a perna direita a dobraria como se fosse sentar, formando uma espécie de triangulo retângulo entre minhas pernas e o chão. Apoiaria então a lança na perna direita, visando criar uma espécie de alavanca, semelhante a uma gangorra, para empurrar a meu lado para baixo e erguer ao ar os que seguravam a outra ponta. Sabia que não era muito forte, então não tinha muita confiança de vencer na disputa de forma, então precisaria usar a cabeça, erguendo-os ao ar para que não pudesse mais fazer força contrária e, se ainda estivessem segurando a lança após a erguer, aproveitaria a força cinética do impulso para cima para continuar o movimento em arco para fazê-los baterem com tudo contra o chão do outro lado, para finalmente largarem a arma.

Ficaria sempre atento a possíveis ataques dos lados enquanto fazia o movimento, pronto para sair do caminho ou saltar para sair do alcance do ataque, mas sempre tendo o cuidado de segurar firme a arma antes de cada movimento, para não aproveitarem minha distração para puxar com forma. Apenas não me concentraria na arma caso o ataque parecesse difícil de esquivar naquela posição, dando preferência em me manter seguro do que me manter com a arma. Não conseguindo fazer eles soltarem com o último movimento, ficaria apenas puxando com força e balançando a arma para tentar vencer aquele cabo de guerra. Conseguindo recuperar minha arma, giraria ela na minha mão como uma forma de confirmar que o peso não estava diferente, e logo em seguira disferiria uma séria de estocadas contra os gerbils na minha frente à medida que recuava, pulando para longe de qualquer ataque executado contra mim. Faria o possível para evitar que a arma fosse agarrada novamente, executando apenas estocadas rápidas, onde atacaria e recuaria a arma em um instante, não dando tempo para cair no mesmo truque.

Se, após tudo que fiz, não tivesse conseguido recuperar a arma, ou fosse obrigado a abandoná-la por estar sendo alvo de muitos ataques, apenas recuaria apressado até onde Matt estava. Assim que voltasse para onde Matt, Anais e o bigodudo estavam, expressaria claramente meu descontentamento. - Isso tava legal no início, mas não to aguentando mais. Você tá bem, Nana? - Se estivesse sem a arma, completaria com um pedido. - Os desgraçados pegaram minha arma. Algum de vocês teria uma lança ou um chicote pra me emprestar? - Falaria bem alto, de forma que propositalmente as duas recém chegadas ouvissem, como um pedido indiscreto para a de cabelo verde me dar a arma dela. Enquanto buscava me readaptar ao combate, ficaria atento também ao grupo de minks, curioso com o que haviam vindo fazer ali, e temendo que fossem atrapalhar ainda mais aquela situação.




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Malka
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Qui Out 14, 2021 8:08 am
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Myriam Leuchten
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Stevelty - North Blue
POST 13






Aos poucos me voltava a lembrança da outra pessoa de cabelos rosados que lutava junto a nós duas "espera, essa não é aquela esquisitona que tava na guilda mais cedo? Bom, faz sentido terem pego o mesmo rastro. Ao menos me faz pensar que podemos estar seguindo o caminho certo". Mas, envolta em caos, não havia tempo para pensar sobre, depois eu poderia me focar em apresentações formais e questionamentos. No momento, apoiaria a espada num canto qualquer entre a parede e o chão, a usando para manter a postura do meu corpo que deveria ter sido afetada com o ataque à distância de um dos tais "gerbils" ou sei lá o que diabos. Assim, quebraria com a mão livre o graveto pela metade, para que não tenha muito risco dele entrar mais fundo mas o sangramento também não piore caso poderia acontecer se eu tentasse remover por inteiro. — Não vem se achando o pedaço mais suculento da carne moída só porque me deu um cortinho. Deixa eu te mostrar como se abre carne! — diria proferindo a ameaça com um sorriso empolgado me aproximando em passos trepidantes a algum deles, com a espada novamente em punhos sendo balançada de um lado para o outro em grande arco. Não sabia qual me acertou, mas se eu derrubasse todos não ia mais fazer diferença. — Espero que a louca da lança possa cuidar da outra metade dessa horda, isso tá um pouco puxado. — diria num cochicho, evitando entrar na "área de efeito" de suas investidas de ataques dispersos e acrobáticos.

Se acaso Leon não recuperasse a arma e acabasse notando tal pessoa estranha da lança se debatendo, tomaria um tempo pensando em como ajudar, mas nenhuma das possíveis coisas que vem a minha cabeça parecem que poderiam dar frutos — Nhé. — daria de ombros — Te ofereceria minhas espada, mas não parece que conseguiria levantar. Relaxa, já vou aí, deixa com as profissionais! —. Assim como evitaria estar muito no alcance de fogo da lanceira, do pistoleiro ou do cavalo, faria o possível também para não levar muitos acertos dos dardos, com medo da previsão do loirinho daquelas coisas terem veneno acabar sendo verdade. Porém, caso mais algum dardo voasse na direção de um aliado, até os três estranhos, em um momento inoportuno, tentaria me colocar na frente bloqueando com a espada ou as costas do braço coberto com a blusa. Meu sistema imunológico acelerado, consequência de meu estado médico único, sempre me ajudou a manter-me um tempinho a mais de pé, e agora era torcer para que essa pequena benção do diabo continuasse se mostrando útil contra a possível toxina. Com sorte, tudo deveria estar minimamente sob controle, as defesas caindo de pouco em pouco, até que eu pudesse observar a aproximação de alguma figuras estranhas, mas familiares — Ah, tá de sacanagem...

Estava prestes a abrir a boca e falar umas poucas e boas pros fucinhentos por chegarem num momento tão inoportuno quanto esse, nos caçando como urubus ainda no fim de uma batalha mais difícil do que era pra ser. No entanto, me esforçaria para manter-me calada ao ver na aproximação diplomática de Kim uma possível saída daquela situação, já que fugir realmente parecia impossível. Assim que a garota tomasse a iniciativa de seguir para a direção do líder, iria parar de focar tanto em meus arredores e começar a circundar casualmente o corpo da caçadora — Relaxa. Suas costas agora são como meu peito, seu corpo não tem mais pontos cegos. Olho no prêmio, Kim.— devolveria em forma de discurso clichê anticlimático promessa e, assim como dito, focaria todos meus esforços na defesa e em afastar os inimigos. Se algum viesse de lado, daria um soco, cotovelada ou empurrão com o cabo da espada para que saísse, o que fosse mais cabível considerada a posição. Pros que viessem diretamente por trás, a ponta do espadão deveria ser o suficiente para cutuca-los para longe. Se ninguém se aproximasse, simplesmente manteria a guarda alta e os pés um longe do outro, a postura defensiva mais aberta possível para que eu seja capaz de me mover rapidamente para a frente num movimento de giro e bloquear em primeira mão o que viesse a ser uma ameaça para ela.

— Ela tá certa, a gente tá de passagem e fomos atacados sem mais nem menos. Um líder não deveria ter modos? — daria como complemento ao discurso. Caso visse que parece seguro, poria a espada com a ponta tocando o solo, tentando demonstrar confiança e abrir um pequeno pacto de não-agressividade. Acabaria me surpreendendo com os aparentes fatos que Kim explana sobre o comportamento dos Gerbils "Caramba, ela entende de biologia também? Ou seria sociologia... Enfim, não é que a mulher é esperta?!". Se no fim ainda ela chegasse a dizer o próprio nome como forma de demonstrar respeito, faria uma cara de surpresa cheia de incômodo, e também o possível para esconder a expressão o quanto antes "Que vacilo, dá o nome completo pros inimigos na primeira oportunidade mas se apresentar pra mim, nada né".

Caso o plano de Kim no fim das contas não pareça fluir como planejado, me poria a frente com o semblante confiante e olhos vidrados no que parecia o líder dos peludos. A espada subiria ao ombro, e meu olhar tomaria mais corte que a própria lâmina, pronta pra devolver agressividade com agressividade diretamente a ele — aparecer do nada e nos atacar é uma coisa, mas ficar de descaso com minha amiga já é passar dos limites. Tô vendo que vocês são incapaz de ajudar. O que acha de uma lutinha justa, então? Eu e você, sem parceirinhos atirando de longe ou seu bando de puxa-sacos te trazendo banquinho pra esse traseiro fino e fedido. Não preciso de nenhum deles pra te colocar no seu lugar. — terminaria cuspindo no chão com expressão clara de nojo. Se isso o irritasse e ele partisse para cima, tentaria chamar a atenção dele para longe do resto do grupo, mantendo as provocações. No entanto, caso o bicho de mais de dois metros se dispuser a um combate justo, não demonstraria medo algum e faria sinal para que os outros presentes que pareciam estar do meu lado não interfiram — olha sóóo, não é que o poodle crescido tem garrinhas? Au au.


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Ravenborn
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Qui Out 14, 2021 10:20 pm
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Here Comes the Sun



Àquela altura do campeonato, eu já estava começando a ficar de saco cheio. Os tais de gerbils eram bem fracos, olhando pra eles individualmente - eu provavelmente já tinha até visto uma ratazana maior que a maioria deles uma vez ou outra quando morava na rua - mas os desgraçados simplesmente não acabavam. Eu já tinha perdido a conta de quantos eu vi caírem em combate, e mesmo assim, a luta não parecia nem perto de acabar. Mesmo mirar no líder deles pareceu não dar tão certo, já que ele defletiu o chicote da moça de cabelos verdes e se esquivou de mais um dos meus tiros. E quando eu achava que não dava pra piorar...

- Ah, vai se foder. Vocês só podem tá de brincadeira. - parecia que eu realmente não tinha ouvido coisas antes, durante a perseguição, pois na entrada da caverna apareceu um grande grupo de homens-lobo que mais parecia um destacamento militar, o que explicava bem os uivos. Se antes a situação estava irritante, agora ela tinha saltado num piscar de olhos pra bem, bem perigosa. Eu não gostava de ser muito negativo, mas...se nós tivéssemos que lutar contra todos eles? A menos que fossem tão fracos quanto os gerbils, nós estávamos mortos.

Se Amor voltasse pra retaguarda, desarmada, eu me manteria na frente dela e da Nana, com a pistola em mãos. - Você tá bem? Eles te acertaram com aqueles palitos também? - perguntaria, sem tirar os olhos do resto do combate, e pronto pra disparar se mais algum dos nanicos resolvesse chegar perto demais. - A situação tá bem feia agora, mas...quem sabe ela não consegue dar um jeito? - eu olhei pra chicoteadora, que parecia estar tentando começar uma conversa com os nossos visitantes lupinos. Talvez aquela fosse a nossa única chance de sair inteiros dali. Dito isso, eu não contaria demais com a sorte: se a de cabelos rosas ia cuidar das costas dela, eu ficaria de olho nos lobos à sua frente. Se as negociações dessem errado, eu teria certeza de dar o primeiro tiro antes que eles pudessem fazer algo com ela.

Se fosse pra cair e virar comida de cachorro, eu ia ter certeza de cair atirando.

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OFF: Post corrido que eu tô super ocupado por aqui, mas compensarei nos próximos :pray:

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Milabbh
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Sex Out 15, 2021 10:18 am
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Milabbh
Pirata
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Narração - Here Comes The Sun
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Período do dia: ???


~Todos~


Após um tempo do que parecia ser um surto coletivo repleto de alucinações, novamente algo inusitado e potencialmente problemático acontecia. Surgindo das sombras, um grupo de minks lobo se aproximava, todos mostrando suas presas e rosnando, ao passo que Astra, o mais comedido dentre todos, se comunicava com o líder dos pequenos psicopatas.

A situação caótica se dividia entre os que se encontravam em combate e aqueles que não sabiam mais o que fazer. Leon, que estava no meio de seus mini inimigos e sem arma, aproveitava a distração causada pelos minks para fazer um movimento giratóro. A força centrípeta jogava com violência os nanicos um contra os outros, e como em um jogo de boliche, fazia um strike, recuperando sua arma.

Cheio de floreios, o rosado girava a lança em mãos, demonstrando toda sua destreza, que prontamente era usada para ataques. Enquanto estocava, sentia várias pinicadas nas pernas, advindas das pequenas agulhas lançadas contra ele. Não obstante, ele não se abalava, e seguia recuando ao passo que derrubava alguns Gerbils. Quando finalmente conseguia recuar, alcançava Matteo, o bigodudo e sua fiel companheira Anais.

A égua, por sua vez, via um pequeno inimigo ao seu lado, e relinchando de forma escandalosa, o esmagava com seu casco, pisando repetidas vezes sobre ele e, em seguida, arrastando-o no chão, como se estivesse com nojo sincero. O bigodudo olhava a cena com um sentimento que parecia empatia antes de dizer. - Tudo bem, Nana, não se misture com essa gentalha.

Matteo, por sua vez, demonstrava toda a preocupação que nutria em seu coração por Leon, perguntando sobre suas minúsculas, porém irritantes feridas arredondadas. Já as outras duas, que não sabiam mais o que fazer, agora decidiam tentar dialogar com os recém chegados, escolha essa que poderia acabar muito bem, ou em morte dolorosa.

De qualquer forma, Kim era a escolhida para negociar e pedia para que Myriam a protegesse. A imunossuprimida concordava, e logo assumia sua posição de combate, preparada para atacar qualquer um que viesse na direção da esverdeada. Alguns poucos tentavam ataques e, por sorte, Myriam defletia todos eles com certa facilidade. Aparentemente, os Gerbils estavam assustados com as novas companhias, e acabavam ficando mais desorganizados.

Aproveitando o momento de calmaria, a negociação começava e o líder dos lobos parecia prestar atenção nas duas moças em sua frente. Seu corpo não era lá tão forte de perto, mas ainda assim, sua estatura era impressionante, quase encostando do teto pedregoso da caverna. Asta as olhava com certo esforço, já que sua diferença de altura era significativa, mas não parecia hostil.

Quando Kim proferia a palavra "pacífica", no entanto, uma figura mais esguia surgia por detrás do líder, passando rapidamente enquanto rosnava uma fala. - A PAZ NUNCA FOI UMA OPÇÃO!! - Alguns lobos a seguiam, unindo-se na sinfonia de rosnados e latidos, formando um ambiente ensurdecedor.

Asta erguia a mão como se tentasse pegar a loba. - Rosy, espera! - Vendo que era inútil, deixava que ela fosse, e levando as garras afiadas até as têmporas, massageava o local. - Me perdoe a selvageria, ela toma dores muito fácil. Como dizia...? - Seu tom, apesar de decepcionado, ainda carregava uma cortesia surpreendente, e ele realmente parecia atento às falas das duas.

Enquanto a conversa se desenrolava, porém, Rosy e outros lobos atacavam os Gerbils com violência, não deixando chance para que fugissem dali. Em questão de minutos, tudo estava acabado. Asta estendia sua pata assassina para Kim, como se estivesse prestes a firmar um acordo.

- Um prazer conhecê-la, senhorita. Como deve saber pela apresentação precoce de meu inimigo, chamo-me Asta. - Um sorriso satisfeito invadia seu rosto peludo antes que pudesse continuar. - Aquela é Rosy, minha companheira. Como pode ver, é um pouco estressada, mas um amor quando a conhece. De qualquer forma, somos os guardiões dessa floresta, e estamos acompanhando vocês desde que entraram aqui. - O sorriso do lobo sumia e dava lugar a uma expressão séria e solene. - Pelo o que presenciei, vocês foram arrastados para a caça contra vontade... Mas pergunto agora, e conto com sua honestidade. Realmente não tinham a intenção de participar da caça?

Rosy se aproximava limpando a quantídade ínfima de sangue que havia acumulado sobre seus pelos. - É bom não mentirem... Mas de vocês não sei, só que duvido que a maluca do cavalo teria entrado aqui por vontade própria. - A loba apontava para Leon e Anais, que se encontravam lado a lado, destoando comicamente do cenário. - Mas enfim, eu sou a Rosy, guardiã da floresta e blablabla. A parte chata fica com o Asta. Vocês são quem mesmo?

Um silêncio sepulcral invadia o recinto, e o grupo logo percebia que estavam cercados pelos lobos. Entretanto, até o momento, nenhum deles parecia demonstrar hostilidade, aparentemente já haviam tomado sua decisão quanto aos motivos da entrada na floresta. Ainda assim, Asta olhava para cada um esperando uma resposta e apresentação.

ControlePosts: 14

*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:

*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (1/6 usos)
Perdas:
- 225.000 Berries

*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
- Cartaz de Procurado
Perdas:  

*Myriam
Doença: 3/10
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (1/5 Usos)
- Contrato Mercenário
Perdas:  
- 300.000 Berries (Remédios)


Considerações
Asta
Here Comes The Sun - Página 5 2c9e6f9eb77771f96577483c26f34939


Rosy
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Bigodudo
Here Comes The Sun - Página 5 C1TTQCE


emme


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Ceji
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Sex Out 15, 2021 3:58 pm
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Ainda Mais Minks... - Parte II

Sinceramente, eu nunca tive um apreço muito grande por homens-fera, ou minks como parecem preferir ser chamados. Talvez parte disso tenha sido meu primeiro contato ruim, nas profundezas de um navio mercador de escravos; não dá para descrever em palavras o quão insuportável fica seu cheiro em um ambiente sujo, úmido e a meses sem tomar banho. Ainda assim, um mau odor era provavelmente o menor dos meus problemas, e com certeza não era nem de perto tão ruim quanto o que sofri nas mãos de outros humanos, mas me cercar em meio a uma caverna? Isso era muito pior do que fedor, muito muito pior. Enquanto tentava dialogar com o tal Astra, eu sentia meu nervosismo crescendo cada vez mais. Todo gesto que eu fazia com as mãos, em todo passo que eu dava, eu sentia um peso e dor sobre meus pulsos e tornozelos, como se a escuridão e o ambiente claustrofóbico da caverna materializassem novamente sobre mim as correntes de tantos anos atras. Pela minha testa, já sentia suor frio escorrendo, mas eu tinha que manter a compostura, eu PRECISAVA manter a compostura; não podia de forma alguma demonstrar qualquer nível de fraqueza frente a um inimigo potencial, e muito menos frente a "aliados" atras de mim aos quais podia fazer ficar em dívida mais tarde. Não seria a primeira vez que havia escondido meu medo, e eu não podia deixar que fosse a última.

Felizmente, apesar de um ou outro contratempo na forma de uma loba raivosa, o diálogo se seguiu supreendentemente melhor do eu imaginava. Eu havia tentado a diplomacia primeiro mais para desencargo da consciência, para saber que havia ao menos tentado evitar a luta, mas a aproximação de Astra após minha demonstração de intenções foi definitivamente uma brisa fresca em meio aquele caos "Finalmente alguém com a cabeça no lugar nessa ilha??" Pensava, até um pouco surpresa com a cordialidade do mink. Ainda assim, não era como se eu pudesse automaticamente confiar naquela criatura que havia acabado de me encontrar apenas por discurso formoso e suspensão do confronto; eu sabia bem como palavras doces podiam muitas vezes carregar veneno, mas por hora seria melhor manter uma relação amistosa e amigável - Não, sequer tínhamos conhecimento dessa tal caçada até ouvirmos sobre de participantes aqui. Muito menos temos intenção de participar de um massacre desenfreando, digo - Dária um rápido olhar para trás para os homens-rato que massacramos - ...A não ser que nos ataquem primeiro. Neste caso é auto-defesa - Respondia ao lobo, ainda cogitando se deveria dar ou não detalhes sobre quem buscávamos na floresta.

Porém, antes de poder decidir se falava ou não, ou até mesmo de responder a pergunta da loba, que se apresentou como Rosy, senti que estava chegando no meu limite. Agora que a situação havia se acalmado e a adrenalina havia diminuído, eu sentia como se cada mínimo movimento meu fosse fazer as paredes da caverna se aproximarem ainda mais, tornando o local ainda mais apertado e claustrofóbico. Constantemente me mantinha alternando o peso entre uma perna e outra como em uma tentativa de suprir a necessidade de movimento do meu corpo sem necessariamente dar passos, temendo que se o fizesse minha perna revelaria alguns sutis tremores. Assim, respirando fundo para manter a calma na voz, me dirigia a ambos Astra e Rosy - Bom... Se importam de continuar a conversa do lado de fora da caverna? O... ambiente aqui dentro não é lá dos melhores - Pediria, tentando não revelar o real motivo do meu desconforto. Porém, se fosse questionada sobre a possibilidade de mentirmos e fugirmos, como pela Rosy que parecia mais desconfiada de nós, franziria as sobrancelhas - Considerando a gigantesca vantagem numérica de vocês e o fato de que definitivamente conhecem a floresta melhor do que nós, não vejo em que mundo isso seria viável ou efetivo. Você tem tanto medo de nós assim? - Responderia, mudando o foco da pergunta para ele/a para evitar que me fizessem mais perguntas naquela linha... Ao menos antes de sairmos da caverna.

Saindo de lá, respiraria fundo, aliviada por finalmente poder sentir o sol e o céu aberto sobre mim, com árvores acima ou não. Por mais desagradável que a floresta fosse, ela era mil vezes melhor do que aquela caverna úmida, suja e apertada. Em comparação preferia dormir ao relento e sob as estrelas da floresta do que continuar na maldita caverna. Mas felizmente seriam águas passadas, esperava eu, e nessa situação poderia finalmente voltar minha atenção a quem realmente merecia: o exército de lobos - Como está dizendo, eu sou Kim, uma viajante de passagem pela ilha - E esperaria Myriam se apresentar - Eu e ela viemos capturar criminosas que foram vistas entrando na floresta; imagino que os outros também, já que cruzei com eles antes, mas só nós reunimos aqui. Como vocês disseram que são guardiões, imagino que entendam a necessidade de levar malfeitores à justiça... - "E a necessidade do meu retorno financeiro" - ...Não é? Embora imagine que a justiça de vocês seja diferente da nossa - Explicaria, afim de tentar conseguir um pouco mais de simpatia deles. Eles pareciam querer proteger aquele lugar, e aposto que não gostavam da tal caçada; se nós vissem como aliados, e pudéssemos agir minimamente em acordo pra achar aquelas três piratas, seria perfeito - Então, se não se importam, podem falar mais sobre o que é essa caçada? Nós mal entramos e ela já foi um problema, sequer consigo imaginar para vocês.

Mesmo tomando a dianteira pra tentar dialogar com os homens-fera, eu sabia bem que não havia apenas eu e Myr ali, e eu precisava saber mais sobre os outros também. Eu tinha certeza de que a moça de rosa estava atrás das piratas também, já que a havia visto flertando com alguns homens e correndo com um dos cartazes lá na guilda, mas os outros dois eu não fazia ideia. Ou eram aliados dela querendo a recompensa também, ou ela só os encontrou ali, e se esse fosse o caso, eles poderiam muito bem ser uma dupla participando da caçada. Eu não sabia qual caso era pior, mas de uma forma eu de outra eu não estava com muita vontade de dividir meros três cartazes com recompensa mixuruca com mais alguém além de Myriam. Isso não significava, porém, que ia deixar de ser amigável naquela quase primeira interação, quem sabe eu não conseguisse descobrir mais sobre eles? Assim, se um deles viesse até mim me cumprimentar, agradecendo pela ajuda contra os roedores, responderia - Minha colega foi quem tomou a iniciativa, ela merece mais estes agradecimentos do que eu - Diria, já que, se estivesse sozinha, nunca que eu iria entrar em uma maldita caverna só para ajudar outras pessoas. Se, porém, a moça de rosa viesse me cumprimentar, lembrando de mim da guilda e elogiando minha roupa, daria um sorriso orgulhoso - É claro, eu dou muito valor à qualidade do meu vestuário; esse vestido foi feito com tecidos importados da Grand Line. Inclusive, eu também me recordo de você na guilda... - "Berrando com uma cadela no cio" - ...Olhando os cartazes. Então estão atrás das piratas também?
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Hoyu
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Sex Out 15, 2021 8:55 pm
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Leonheart Valentine


E um movimento rápido criando uma alavanca com a lança e minha perna, conseguia enfim fazer com que soltassem minha arma ao não terem mais base para tentar tomá-la de mim, conseguindo com sucesso jogar eles uns contra os outros. - Finalmente livre. Vocês estão precisando levar uma lição por isso. - Estava aliviado, mas não tinha tempo para floreios, e logo aplicava estocadas em resposta, levando vários dos nanicos ao chão enquanto recuava apressado para onde os outros estavam. Chegando até eles, podia ver Anais revidando com um coice enquanto alguns deles tentavam avançar nela, e instantaneamente ia até o cavalo, abraçando seu pescoço e o acariciando, mas tomando cuidado para fazer isso pelo lado que não tinha os espinhos para não espetar ela. - Tá tudo bem, querida, tudo bem. Esses ratos malvados não vão te machucar. - Fazia o possível para acalmar ela, mas logo ouvia o comentário do homem do bigode estranho, aproximando-me então do ouvido de Anais para sussurrar pra ela. - Eu acho que ele tá se engraçando com você, mas não recomendo que retribua. Você consegue arrumar algo muito melhor que isso.

Infelizmente ainda estávamos em uma batalha, e não podoa me dar ao luxo de perder muito tempo naquilo, então logo me colocava em posição de combate novamente, mas surpreendentemente a garota de verde parecia estar dialogando com os minks, aparentemente tentando garantir que não teríamos que os enfrentar logo em seguida. Felizmente ela parecia estar tendo sucesso, pois por mais que uma deles parecesse exageradamente agressiva, o tal Astra se mostrava razoável. Como que por garantia de que não tínhamos interesses conflitantes, os homens-fera questionaram sobre nossas intenções ali, e enquanto a conversa se desenrolavam pareciam ter decidido que não havia mais sentido em esperar o fim do nosso conflito com os gerbils, pois começavam a acabar com eles à medida que Astra falava conosco. Não podia deixar de tirar uma careta do rosto, imaginando que aqueles palermas deviam estar decidindo se faziam o mesmo conosco. Não tinha motivos para fazer nada enquanto estavam sendo amistosos, mas não deixaria eles pensarem que poderiam acabar comigo se quisessem. - Eu ainda nem sei o que é essa tal caçada. Vim pra cá procurando o porto secreto que os piratas usam e acabei sendo atacada do nada. - Deixava meu descontentamento bem claro, mas o comentário da tal Rosy comentou sobre mim, minha expressão mudou para vergonha em um instante.


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- Aaahhh! Você era a encapuzada nos seguindo?? - Deixava soltar um grito de constrangimento, enquanto puxava meu grande chapéu pra abaixo com força, como em uma tentativa de me enterrar nele e evitar os olhares. - Você viu aquela cena toda, que horror! - Me sentia humilhada em encontrar a pessoa que me viu surtar por causa de uma aranha. Nem era um inseto, mas a bicha burra que eu era foi incapaz de perceber isso em meio aos gritos de desespero. - Por favor, vamos fingir que aquilo nunca aconteceu. - Como se simplesmente ignorasse o que havia acontecido até ali, mudaria rapidamente minha postura envergonhada para algo mais altivo para me apresentar a eles. Se decidissem continuar a conversa fora daquele lugar fechado, apenas acompanharia despreocupadamente para me apresentar lá fora, do contrário o faria ali mesmo. - Enfim, a maluca do cavalo tem nome. - Me posicionaria virado tanto para os homens-fera quanto para as duas mulheres que havia visto na guilda, para que os dois grupos pudessem presenciar minha apresentação. - Me chamo Leonheart Valentine, costureira, estilista e mestre em cavalgada. - Olharia de canto de olho para Astra e daria uma piscadela para ele antes de prosseguir. - Em ambos os sentidos da palavra. - Nunca havia provado um mink antes, mas se a vida me dava um limão, eu ia chupar ele todinho.

Tendo a oportunidade, me aproximaria da garota vestida de verde e da sua parceira, com um sorriso travesso no rosto. - Kim, né? Eu lembro de vocês da guilda. - Soltaria uma pequena risada, e então daria a devida atenção que sua roupa exigia. Havia visto de canto de olho na guilda, mas não havia prestado atenção por estar mais preocupado tentando chamar a atenção de um moreno, mas agora podia perceber o quão bonito aquele vestido era. - Devo dizer, estou impressionada, que roupa mais linda! - Me aproximaria mesmo sem autorização para examinar com mais cuidado a vestimenta da garota de cabelo verde, mas tomando muito cuidado, afinal eu podia ser extravagante e exagerada, mas roupas era uma coisa que eu respeitava. - Nunca pensei que um vestido tomara que caia pudesse combinar com influência do estilo gothic lolita. Os babados fizeram maravilhas para a composição geral do vestido. - Olharia então o pequeno adereço de pescoço simulando uma gravata e as luvas. - Essas luvas longas são de lycra? Hmm, realmente, a maleabilidade do elastano não deve atrapalhar os movimentos em um combate. Preciso me lembrar disso.

Balançaria a cabeça de cima para baixo, fazendo notas mentais de tudo. Só então me preocuparia em responder a garota. - Ah, é. Eu e aquele gostoso ali... - Apontaria para Matt discretamente, mas caso ele estivesse junto na conversa, seria menos discreta e apontaria para ele. - Estamos caçando uma tal de Yura, mas nem vimos ela ainda. Vocês viram essa mulher? - Tiraria o cartaz que carregava no bolso e mostraria para as duas.






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Ravenborn
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Qui Out 21, 2021 11:05 pm
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Here Comes the Sun



Pela primeira vez desde que nós entramos naquela floresta, eu senti que podia relaxar um pouquinho, soltando um longo suspiro ao ver que o líder dos homens-lobo parecia ao menos disposto a nos ouvir. Não só isso, como eles também aproveitaram pra dar cabo do resto dos roedores, o que era uma dor de cabeça a menos, mas...minha primeira empreitada como um caçador de recompensas com certeza não estava indo como o esperado. Com o jeito que as coisas estavam indo, eu estava começando a me perguntar se a gente sequer ia conseguir encontrar a pirata do cartaz antes do final do dia. Eu duvidava que o dinheiro que tinha sobrado era o bastante pra passar a noite em algum lugar decente, e não era uma boa ideia deixar o Dante esperando mais um dia. Precisava pagar aquelas dívidas, e rápido.

Respirando fundo, porém, eu me concentrei apenas em seguir o restante do grupo pra fora da caverna por enquanto. - "Foi um desvio e tanto, mas não foi o fim do mundo. Se aquela mulher estiver em algum lugar aqui, a gente vai encontrar ela." - é, não adiantava ficar pra baixo só porque o meu dia tinha sido como andar numa montanha-russa velha, quebrada e sem freios. Eu tinha que pensar positivo! E assim, ao ouvir a moça de cabelos verdes - que pelo visto se chamava Kim - falar, eu também resolvi entrar na conversa. - Oh, vocês duas vieram atrás das piratas também? Parece que a história de que elas tão se escondendo em algum lugar por aqui é verdade mesmo. - e então me virei pra Astra - Mas é, a gente tá ouvindo falar nessa tal de caçada desde pouco depois de entrar na floresta, mas ainda não faço ideia do que diabos deveria ser. Ah, e foi mal pelos tiros mais cedo, quando estavam nos perseguindo...mas vocês que começaram. - eu sorri, dando de ombros, pra mostrar que eram águas passadas. O inimigo de ontem é o amigo de hoje, eu acho, se forem gentis o bastante pra te dar umas direções.

Aproveitando o momento, eu voltaria a me virar pras duas garotas novas, agradecendo pela ajuda: - E valeu mesmo, vocês duas salvaram as nossas bundas lá dentro. Tinham tantos deles que eu achei que ia acabar virando comida de hamster. - eu sorri. Mas aí, quando a loba Rosy fez um comentário, apontando pra "maluca do cavalo", Amor quase deu um chilique - provavelmente por se lembrar da cena nem um pouco bonita de quando encontramos aquela aranha no caminho. Só que uma parte do que ela disse me deixou meio confuso. - Pera aí, eles eram os encapuzados? Mas os lobos só vieram atrás de nós depois daquilo. Por que eles nos deixariam ir embora só pra voltar a nos perseguir depois? - eu cocei a cabeça, tentando entender. Até porque, além disso, eu não tinha visto ninguém no grupo dos lobos até agora que me lembrasse aquele encapuzado grandalhão, que parecia especialmente perigoso.

- Eram vocês naquela hora, Rosy? E qual de vocês era o que tinha um troço gigante no braço e nas costas? Aquilo foi de botar medo. - era melhor tirar a dúvida de uma vez, porque se Amor estivesse errada, então ainda havia um grupo um tanto quanto suspeito rondando por ali, e eu não acho que tinha lá muita vontade de dar de cara com eles de novo. - "Seria outra história se eles tivessem uma recompensa das boas, é claro." - pensei, me perguntando quanto valeriam se fosse o caso. Aqueles caras não pareciam um monte de bandidos qualquer, afinal. E assim a conversa foi rolando, até que a costureira de cabelos rosas resolveu se apresentar, e eu me dei conta de que não tinha dito meu nome pros outros ainda. - Ah, e eu me chamo...pera, quê?

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Eu parei por um instante, visivelmente confuso, e olhei pra Amor. - Que que cê disse? - eu perguntei pra ter certeza. Ou eu tava ficando maluco de vez, ou ela tinha acabado de se apresentar como "Leonheart Valentine". Eu tinha ouvido errado, por acaso? Me virando pra Nana, eu apontei pra dona dela, como que pra perguntar se aquilo era algum tipo de pegadinha e eu era o único que tinha ficado por fora. - Calma aí, mas você não tinha dito que seu nome era Amor? Amor Damin... alguma... coisa... - eu lentamente comecei a arregalar os olhos, só agora começando a entender a situação. Mas é claro! Agora tudo fazia sentido! E com a crescente realização de que eu tinha confundido as coisas desde o começo, surgiu também uma crescente vontade de me enfiar num buraco e não sair nunca mais.

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- Uuuu...fala sério... - a vergonha alheia era tanta que eu simplesmente cobria o rosto com as mãos, sem conseguir olhar na cara da Amor...ou melhor dizendo, Leon? Em vez disso, eu me virei pras outras duas, e abrindo um pequeno espaço entre os dedos pra conseguir olhar pra elas, eu simplesmente disse: - Matteo...eu me chamo Matteo. Mas vocês podem me chamar só de Matt mesmo. - é...a gente com certeza não tinha começado com o pé direito.


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Malka
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Sex Out 22, 2021 11:54 am
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Malka
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Myriam Leuchten
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Stevelty - North Blue
POST 14






Mesmo quando a situação começava a parecer mais controlada, não parecia um bom momento para eu deixar a guarda baixa, mas ao menos permitiria meus ombros relaxarem na parede ao lado. Vendo o massacre dos gerbils com clara dor em meus olhos, sou levada a aceitar o peso no meu coração tanto por questões diplomáticas como pela condição, seria prejudicial a quem eu defendia me por a favor das criaturinhas bárbaras, e elas com certeza tinham capacidade de fazer mais vítimas "mesmo assim, esse sangue nas patas deles é tão fresco como se estivesse nas minhas mãos... Queria que fosse mais fácil".

— Eu sou... — tremeria um pouco na hora de falar. Não por medo ou algum sentimento parecido, mas por um pouco de receio ainda guardado quanto à aliança — ... Myriam Leuchten. Artesã de navios, aprendiz de Jakin Leuchten. Também uma caçadora de recompensas. — completaria, com confiança na minha sinceridade.

Não veria razão para me ver desconfiando dos lobos a este ponto, já que mesmo não querendo eles já tinham total controle da situação. Mentir no melhor dos casos nos daria dificuldades no diálogo, e no pior dos casos deixaria eles irritados e, como deu pra observar com Rosy, não era um bom plano deixá-los irritados. Confiava talvez mais neles com sua aproximação direta do que nos três estranhos lá de trás.

Here Comes The Sun - Página 5 F82

— Err, porto secreto? — olharia eles de cima a baixo, não sabendo se escondia a risada ou o desapontamento — Isso é... Bem lá atrás, moça. Tu tava no rastro errado. — "não acredito que eu pensei que estavam na nossa frente, que patético". Continuaria segurando a vontade de dar um tapa na minha própria testa para não queimar a social com os minks. Por "sorte" Leonheart já havia queimado nosso último pequeno segredo, puxando o cartaz na frente de todo mundo — Ainda não. Se tivéssemos encontrado não estaríamos aqui ainda, né? Teríamos levado ela de volta à justiça.

O loiro, no entanto, me dava uma fagulha de esperança naquele grupo. Sorriria ao vê-lo se aproximando para agradecer — Kirihihihi! Nada, nada! A gente só fez o que qualquer um faria. E sem modéstia Kim, você podia muito bem ter ficado lá atrás esperando e escolheu ajudar. Você é uma pessoa boa, não adianta fugir disso! Kirihi... — quebraria na risada, aguda e para dentro, um pouco orgulhosa demais de algo que eu via como um gesto simples. Ser agradecida por fazer algo assim me dava um prazer enorme, principalmente num dia cheio e difícil como esse, era um alívio doce como tomar um banho morno depois de uma manhã de exercícios. Com o decorrer da conversa, poderia até rir do constrangimento de Matteo que parecia ter sido enganado, mas só conseguia o olhar nos olhos com uma expressão genuína de pena — Relaxa campeão, acontece...

Caso saíssemos daquela caverna e Kim se pusesse a falar, temeria o modo com que ela se referia a caçada na frente deles "eles se dizem guardiões. E sendo ou não, pareciam de relativo acordo com os gerbils. É muito cedo pra dizer com tanta convicção que não apoiam esse tipo de evento". Se não nós permitissem sair, em geral agiria igualmente perante aos outros mas com um ar um pouco mais salgado saindo junto de minha voz. Além disso, me manteria constantemente próxima de Kim, tentando passá-la confiança quando possível, e sussurando coisas como — força, se tá te incomodando isso não vai durar muito... — assim que visse sua frustração alcançando algum pico. Ser ajudada por outros não parecia fazer tanto o estilo dela, mas tenho certeza que ser abandonada sozinha deve ser ainda pior.


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Milabbh
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Dom Out 24, 2021 8:12 pm
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Milabbh
Pirata
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Narração - Here Comes The Sun
Localização: Stevelty
Período do dia: Fim de Tarde


~Todos~


A conversa seguia surpreendentemente tranquila, exceto pelo psicológico surtado de Kim e a vergonha de Leonheart. Porém, antes que pudessem se apresentar, a esverdeada atingia seu limite e pedia para que continuassem a conversa lá fora. Como se previsse as falas de Rosy, já respondia a altura a indagação da mink sobre uma possível fuga.

- Medo de vocês? Háhá. - Ela ria, mesmo que ostentasse um semblante sério, mas Asta novamente entrava na conversa, mantendo sua cordialidade. - Vamos, Rosy. Não há necessidade para grosseria. E seria um prazer sair deste local sanguinário. - O lobo alfa tampava o fucinho e se dirigia até a saída, enquanto a fêmea cochichava para o grupo. - Esse aí é estranho, vegetariano sabe? Nunca vi um lobo que não come carne.

- Eu posso te ouvir, Rosy! - Asta dizia caminhando para luz, e era seguido por sua matilha, um estranho bando e uma égua rosa. Ao chegarem na parte externa, todos paravam em um círculo, e os lobos pareciam atentos aos sinais do alfa, prontos para atacar, se necessário. Ainda assim, o líder se mantinha impassível. - Então...?

Suas orelhas felpudas e ligeiramente longas se voltavam para as pessoas em sua frente, demonstrando que dava toda sua atenção às falas. Rosy, por sua vez, usava a garra do mindinho para palitar os dentes, e não parecia muito interessada na conversa.

De qualquer forma, as apresentações tinham início. Kim era a primeira, e já tratava de inocentar a ela mesma e sua companheira, alegando não conhecer a caçada. Miryam seguia com a fala, arrancando um pequeno sorriso de Asta. - Você disse Leuchten? Conheço sua fama, criança, assim como o talento que corre em suas veias. Acredite ou não, já velejei pelos mares, e foi com uma criação de sua família.

Rosy também parecia se interessar quando ouvia o nome, e olhava de canto de olho para a moça que acabara de falar, mas não expressava nada no momento. Após a pequena pausa, as apresentações continuavam com Matteo, que fazia piadas e tentava melhorar o clima. Rosy pausava sua limpeza dental para comentar. - Ahh, não se preocupe com isso, desviar de balas é bem tranquilo em um terreno acidentado e cheio de árvores. - Ela sorria orgulhosa.

Leon era o último a falar seu nome, e naquele momento Matteo percebia seu enorme engano e vexame. Em meio à vergonha ele falava com Nana, que relinchava e cavava o chão, como se estivesse gargalhando. O loiro falava seu nome rapidamente, ainda tentando digerir o fato de que estava chamando Leon de Amor o tempo todo.

Já o dono da égua simplesmente sacava o poster com as informações sobre a criminosa em questão e falava em alto e bom som, possibilitando que todos ouvissem. Naquele momento os 4 percebiam que estavam atrás das mesmas pessoas esse tempo todo, e talvez, apenas talvez, o destino os tivesse unido. Isso ou um monte de acontecimentos aleatórios e perigosos.

Após todas as apresentações, flertes, confusões e sinceridades, Asta parecia convencido de que tudo não passava de um grande mal entendido. Colocando a mão em frente à boca, ele pigarreava e respirava fundo. - Pois bem, permitam-me esclarecer a situação. Primeiramente, A Caçada é uma espécie de esporte dos habitantes locais. Eles decidem se matar uma vez por ano, exatamente nessa época, e vêm até a floresta para isso.

- Nossa floresta... - Rosy dizia entre rosnados, parecendo realmente brava. - Sim, Rosy, nossa floresta. De qualquer forma, eles queimam árvores, matam animais, poluem nossos rios e fazem estragos tremendos nesse período, que é sempre imprevisível. Essa barbárie dura até que reste apenas uma dupla, sendo que são 10, e parecem bem teimosos para morrerem de uma vez. - Asta suspirava antes de continuar sua explicação. - De qualquer forma, nós seguimos todos os que entram, pois, assim como vocês, alguns desavisados acabam entrando aqui sem conhecimento disso, e são mortos em nome do "esporte", nesse caso seguimos para proteger e ajudar na travessia tranquila. Já quando identificamos os participantes... Bem, aí Rosy ganha ao menos 2 refeições do dia.

A mink fêmea lambia os beiços de forma bem selvagem, como se estivesse imaginando o sabor daqueles que já havia ceifado as vidas. - No entanto, sabemos que vocês não estão envolvidos nisso. E não se preocupem com o estrume na caverna, eles ajudam silenciosamente na caçada, além de nos importunarem há anos. No entanto, se reproduzem mais rápido que os matamos, são como pragas. - Asta checava suas roupas em busca de imperfeições e continuava. - Sobre as figuras encapuzadas... Sim, éramos nós, e o maior de todos que viu era o Balto, nosso guerreiro mais forte e... Levemente mais burro.

O tal Balto estava prostrado na entrada da caverna, e acompanhava com o olhar uma borboleta azul que voava ao seu redor. - Hehehe, borboletinha fofa. Olha Rosy, ela gosta de mim! - Até mesmo ajoelhado, o mink parecia enorme, e a protuberância que Matt havia visto agora podia ser identificada. Se tratava de um enorme machado, proporcional ao seu tamanho.

- Bom, ele é inofensivo, a não ser que ordenem o contrário. Mas isso não vem ao caso agora, vi o cartaz que a amazona... - Ao dizer a última palavra, Asta ficava visivelmente envergonhado, lembrando do comentário de Leon. - Ahem... Que ela mostrou. Nós estamos em busca dessas mulheres e seu chefe. Muitos o perseguem, por isso não devem ter visto seu cartaz ainda, no entanto, ainda não o pegaram. - Asta então alcançava algo em seu bolso, um papel que ele desdobrava na frente de todos. - Este é Toth, um traidor que abandonou seu lar para ajudar as piratas a lucrarem com A Caçada. Esse inferno já nos atormenta por 3 anos, mas os desgraçados se escondem bem.

Procurado:

- Calma Asta. - Rosy dava leves batidinhas no ombro do mink, que balançava a cabeça e arrumava as vestes. - Sim, tem razão Rosy. Perdoem minha exaltação. De qualquer forma, os números não são nosso problema, como podem ver. O que nos falta é mais inteligência... Sem ofensas, pessoal. - Ele olhava para sua matilha fazendo uma pequena reverência. - Relaxa, ser como você seria bem mais ofensivo. - Rosy ria de leve, em tom brincalhão e Asta continuava. - Vocês parecem ter pistas sobre o paradeiro dos criminosos e nós temos a força bruta necessária para capturá-los. De qualquer forma, não iremos atacá-los, pois sabemos que não farão mal à floresta. Ainda assim, acredito que uma aliança seria proveitosa para ambos os lados. O que dizem?

ControlePosts: 15

*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:

*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (1/6 usos)
Perdas:
- 225.000 Berries

*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
- Cartaz de Procurado
Perdas:  

*Myriam
Doença: 4/10
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (1/5 Usos)
- Contrato Mercenário
Perdas:  
- 300.000 Berries (Remédios)


Considerações
Asta
Here Comes The Sun - Página 5 2c9e6f9eb77771f96577483c26f34939


Rosy
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Bigodudo
Here Comes The Sun - Página 5 C1TTQCE


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