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Kenshin
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Sex maio 14, 2021 3:55 am
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Kenshin
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Relembrando a primeira mensagem :

Here Comes The Sun

Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Civis Leonheart Valentine, Kimberly Deshayes, Matteo Martini e Myriam Leuchten. A qual não possui narrador definido.

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Milabbh
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Sex maio 21, 2021 10:15 pm
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Milabbh
Pirata
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Narração - Here Comes The Sun
Localização: Stevelty
Período do dia: Manhã


~Myr & Kim~



Concentradas nos cartazes, as moças decidiam que a melhor ideia era realmente perseguir o tal gurpo. No entanto, a perspicácia de Kim a lembrava de algo: Não haviam tantos cartazes assim por ali, e isso significava mais concorrência para a dupla.

Com isso em mente, a forasteira puxava a nativa para fora da guilda, e lá conversavam sobre o caso. A principal preocupação era o estranho rosado que andava com um cavalo, além disso, ainda precisavam de alguma pista sobre o paradeiro das mulheres.

Novamente, a atitude partia de Kim, que já imaginava vários cenários em que poderiam achar algo interessante. O mais sensato deles era o porto ou algum tipo de cemitério de navios e, para sua sorte, estava acompanhada de uma nativa.

Myriam, feliz por finalmente ter alguém em sua companhia que não fugia, e ainda por cima precisava dela, decidia guiar o caminho até um pequeno porto que conhecia. Por conta dos caçadores, os piratas tinham que ser bem mais cuidadosos, mas isso não impedia que crianças travessas os avistassem e espalhassem suas histórias por aí.

Em um local afastado e escondido, coberto por maquinarias obsoletas e enferrujadas, jazia uma pequena baía, usada como ancoradouro de pessoas não desejadas, como os tais piratas. Não demorava muito até que chegassem no local, vendo-o de cima.

Ali existiam 4 barcos, sendo que 1 parecia estar mais acabado que os demais. Nas redondezas, ninguém podia ser visto, mas Myriam sabia o que havia ali perto: As ruínas, onde quase ninguém ia, por se perderem antes mesmo de acharem o caminho.

~Leonheart~



Ao lado das duas moças anteriores estava o tal rapaz chamativo, que parecia não dar a mínima para a conversa delas. Na realidade, se importava tão pouco que apenas arrancava o cartaz da procurada mais valiosa e saía andando tranquilamente, rapidamente alcançando a parte exterior da guilda.

O cavalo se erguia altivo, e aproximava-se lentamente do companheiro, permitindo ser acariciado. Anais não parecia muito interessada nas informações, tampouco na ideia de ser montada naquele momento, contudo, ao ouvir a palavra "cereja", mudava radicalmente, e fazia questão que Leon a montasse.

A égua saía quase que em disparada pela cidade, cortando as ruas como um raio rosa. Mas nem toda aquela velocidade poderia se comparar ao radar para homens bonitos de Leonheart. Foi necessário apenas um vislumbre do que seria um cabelo loiro e minimamente atraente para que o cavaleiro mandasse o cavalo parar.

Anais apertava os cascos no chão, produzindo pequenas faíscas por conta de sua ferradura. Se recuperando, a égua voltava para seu porte altivo, e até mesmo sacudia a cabeça, afastando a crina dos olhos. Em suas costas, Leon também se aprumava, querendo parecer o mais charmoso que podia.

~Matteo~



O cheiro adocicado daquele que era o objeto de seus sonhos, invadia as narinas de Matteo, que sem demora seguia o caminho indicado. Ao chegar na vendinha, se deparava com várias embalagens de todos os tamanhos e cores, bem como uma fonte de chocolate derretido.

O deleite para seus olhos era grande, e ele já chamava a atenção da vendedora, uma mulher baixinha e gordinha, com cara de simpática. - Ahh, bom dia jovem! Claro que não é meia boca! Esse chocolate tem a matéria prima extraída diretamente da Grand Line, é delicioso!

O rapaz nem esperava a fala ser terminada direito, e já colocava um punhado de Berries sobre a bancada. A mulher o olhava como se achasse graça, mas continuava a negociação. - Bom... Com isso não dá para muita coisa. Mas aqui, são 6 trufas.

Ela erguia um saquinho com os doces para o rapaz, entregando-o em seguida. Recolhia os Berries também, guardando-os no bolso do avental. Ao fim da troca, Matteo aproveitava para perguntar sobre a guilda de caçadores, mas antes que a moça pudesse responder, um barulho estridente ecoava pela rua.

O som de metal arrastando contra pedras e depois um leve "pocotó". Se olhasse naquela direção, o loiro veria uma figura quase angelical montada em um cavalo rosa. A luz do sol atravessava timidamente as nuvens que se espalhavam pelo céu.

Um pequeno feixe cálido era formado, e agia como um holofote, iluminando o rosado em sua frente. O cavaleiro em armadura rosa choque se tratava de Leonheart, ainda que Matteo não soubesse disso, mas isso não impedia que o convite fosse realizado.

Anais agora olhava para o loiro com pequenas piscadinhas sedutoras, enquanto esboçava o que parecia ser um sorriso. Sua pata traseira era dobrada como se estivesse cansada da posição, e se apoiasse. Sua crina esvoaçante criava uma belíssima cena, complementada pela figura que ainda falava sobre ela.

O convite para caçar uma demônia estava no ar, e talvez pudesse ser... Intimidador para Matteo, mas a moça atrás dele o cutucava e dizia baixinho. - Eu acho que ele deve saber onde é... Ou bateu a cabeça com muita força. Mas o cavalo é bonito.

ControlePosts: 03

*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:

*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (0/6 usos)
Perdas:
- 125.000 Berries (Pistola Gasta)
- 100.000 Berries (Trufas)

*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:  

*Myriam
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (0/5 Usos)
Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)

Considerações



emme


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Ceji
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Dom maio 23, 2021 12:49 pm
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Ceji
Caçador de Recompensas
https://www.allbluerpg.com/t283-kimberly-deshayes
Competição - Parte II

Havia algo que me incomodava em Myriam, mas eu não sabia o que era. Desde quando começamos a interagir, eu sentia que havia algo de estranho com ela, e não eram aqueles chifres, que antes eu achava serem enfeite de uma tiara. Não, era como se ela omitisse algo, como se estivesse mentindo sobre algo, e essa sensação me fazia ficar com um pé atrás com ela, mesmo sabendo que sua ajuda era indispensável. Sendo sincera, eu não era a melhor pessoa para julgar os outros por omissão, sabia que existiam certas coisas que era melhor se manterem em segredo, mas o caso dela parecia um pouco mais complexo. Se o que ela estava omitindo fosse um segredo antigo, então ela teria mais habilidade em o esconder e eu não teria aquela impressão desconcertante com seu diálogo. Eu já imaginava que provavelmente não era algo relacionado a crimes ou golpes, ao menos não atuais, por ir na Guilda, mas sua falta de habilidades oratorias só podia significar que ela estava escondendo especificamente de mim. Era preocupante, mas feliz ou infelizmente eu possua outras prioridades agora, prioridades aos quais Myriam seriam uma ajuda omitindo informações ou não.

Não tardava para a presença de Myriam se mostrar valiosa, e ver aquele ancoradouro era a prova de que me juntar a uma nativa havia sido a escolha certa. É claro, eu não podia dizer que gostava do local; Stevelty no geral já era suja e repulsiva, e aquele ancoradouro parecia conseguir ser ainda pior que o resto da cidade, me fazendo mais uma vez ter uma faisca de raiva por não poder sequer suspirar diante daquela vista deplorável - Tem algum lugar nessa ilha que não seja cinza e sujo? - Questionava a Steveltiana ao meu lado com um tom baixo de voz, garantindo de não usar palavras como "feio", "deplorável" ou afins na minha descrição do cenário da ilha. Quer eu gostasse ou não, aquele parecia ser o local correto para iniciar nossas buscas, e os navios ancorados quase clamavam por minha atenção. Se aquele era um porto dos indesejados, então era plausível pensar que seria o porto usado por piratas, o que talvez incluísse nossas queridas Hunter x Hunter, o que me levava a olhar com cuidado as velas e bandeiras dos quatro navios ancorados. Piratas normalmente usavam velas e bandeiras pretas, e, se tivesse sorte, talvez conseguisse até mesmo identificar uma bandeira que mais provavelmente pertencesse a um bando de piratas caçoando de caçadoras.

Porém, antes que eu pudesse tomar a dianteira na busca, os comentários de Myriam me pegavam de guarda baixa - "Marca do diabo?!" - Por um instante encarava a moça, desviando o olhar até o chifre que ela apontava, mas tentando manter o máximo que conseguia minha expressão neutra, quebrada apenas por um levantar involuntário de sobrancelhas. Myriam dizia que as pessoas se recusariam a interagir com ela, que tinham medo, e só então algo clicava em minha cabeça. Eu não sabia ao certo o que era aquela "marca do diabo", mas se fossem os chifres, e as pessoas da ilha tivessem preconceito com ela por causa disso, finalmente o discurso estranho da moça faria um pouco mais de sentido. Eu sendo estrangeira, ela provavelmente não queria que eu fosse pega pelo preconceito dos outros steveltianos, e por isso parecia tão interessada, e até animada, com a minha presença. Isso significava que os "amigos" que ela havia comentado anteriormente provavelmente não existiam, ou possuíam essa mesma "marca" que ela. Independente do caso, a vida pessoa dela não era importante pra mim, mas ficava aliviada que ela houvesse comentado sobre aquilo antes de eu mesma ter que interroga-la.

- ...Tudo bem. Eu vou te questionar isso mais tarde, mas melhor não perdermos tempo com isso agora - Respondia quanto a revelação da "marca do diabo" e do preconceito das pessoas dali - Pra sua sorte, ou azar, não parecem ter muitas pessoas nesse ancoradouro. Se não fossem pelos navios, acharia que estava abandonado - Completava, olhando em volta, um pouco decepcionada por não ver ninguém que pudesse interrogar pra sair logo daquele lugar imundo - Vamos fazer assim, então: Você se aproxima dos navios ancorados pra analisar eles. A bandeira, sinais de passagem, não sei. Você é quem entende de navios aqui, procure um que seria mais plausível ser a das três. Enquanto isso eu vou buscar alguém por aqui que eu possa questionar. Tudo bem? - Sugeriria, duvidando que ela fosse ser contra o plano - Ah, sim, e por favor deixe os cartazes comigo - Pediria, analisando-os para memorizar as caracteiticas físicas das duas piratas antes de guardar ambos os cartazes - Depois nos encontramos aqui denovo. Ou em outro lugar se algo der errado - Finalizaria, me virando para sair.

Me afastando de Myriam, mais uma vez meu olhar cruzaria o ancoradouro, na esperança de agora encontrar alguém. Em caso de falha, decidiria então começar a caminhar, passando pelo local enquanto observava meus arredores e os edifícios, tentando ainda encontrar alguém, talvez dentro se um edifício, quem sabe um deles não fosse uma loja com um vendedor? Tomaria muito cuidado enquanto andasse pelo local; aquele lugar era usado por pessoas indesejadas, o que significava que era uma área mais perigosa, e no melhor dos casos poderiam haver ladrões que pudessem tentar me roubar. Infelizmente não era como se eu tivesse muita escolha, e, logo que achasse alguém, que presencialmente não parecesse arisco ou perigoso, me aproximaria - Com licença, pode me dar uma informação? - Anunciaria minha presença - Eu estou procurando uma pessoa, uma mulher com uma tatuagem de serpente alada pouco abaixo do pescoço. Viu alguém assim por aqui? - Questionava, na esperança de uma resposta positiva. Eu não sabia bem qual seria a reação das pessoas daquela era por cartazes de procurado, então evitaria mostrar, e infelizmente a tal Ivana era a única com caracteiticas menos genéricas, que eu poderia questionar e outros poderiam lembrar, então ela teria que ser o alvo provisório. Caso não achasse ninguém, apenas continuaria vasculhando o local, analisando bem os meus arredores, antes de retornar até Myriam ou até onde estávamos antes.
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Ravenborn
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Dom maio 23, 2021 4:03 pm
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Here Comes the Sun



Aparentemente, cem mil berries em chocolate não dava pra tanta coisa assim. Mais uma vez, a realidade da minha falta de dinheiro era esfregada na minha cara, e olha que eu nem tinha começado a pagar a dívida ainda. - "Sigh..." - eu suspirei internamente. Era uma pena, mas eu ia ter que fazer aquelas seis trufas durarem, então o jeito seria ir comendo aos pouquinhos. Resolvida essa parte, eu perguntei à vendedora a respeito da Guilda de Caçadores da ilha...

E foi aí que eu ouvi. Um som que parecia até fora de lugar naquela cidade lotada de máquinas, fumaça e vapor - um cavalgar que chamava a atenção de todos. Junte isso a um cavalo cor-de-rosa com um cavaleiro igualmente chamativo e uma iluminação que fazia a cena parecer ter saído diretamente de um conto de fadas, e você tem uma situação que me fez pensar se não tinha algo estranho misturado no cheiro daquele chocolate de antes.

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- Pera aí, quê? - eu perguntei sem entender direito aquela situação toda. Aquilo tinha sido um convite pra ir atrás de um procurado? Uma cantada? Ambos? E quem que era aquele, afinal de contas? Eu não conseguia nem dizer se estava olhando pra um homem ou uma mulher, o que só tornava a situação ainda mais confusa. - Não não não não não, calma aí. Eu até agradeço o elogio, mas você não tá pulando uns passos aí não? Eu nunca nem te vi na vida! - além do mais, eu não tinha vindo até Stevelty pra ficar paquerando, ainda que não pudesse negar que aquela pessoa - por falta de palavra melhor pra usar - era bonita. O olhar do cavalo me dava um frio na espinha, no entanto, já que eu podia jurar com todas as forças que ele estava piscando pra mim. Talvez o mundo lá fora fosse ainda mais maluco do que eu imaginava.

Me recompondo, eu limparia a garganta com um pigarro antes de voltar a falar. - Mas deixando isso pra lá, você é caçador de recompensas, né? Eu tava mesmo precisando de umas direções pra chegar na Guilda. Pra que lado fica? Não é por mal, mas eu realmente preciso do dinheiro, então seria melhor arrumar um cartaz pra mim por lá. - eu explicaria de maneira descontraída. Não era lá muito legal pedir um favor a alguém logo depois de recusar um pedido, mas eu não tinha nenhuma opção melhor. Assim, eu aceitaria a ajuda para chegar até a guilda - ignorando completamente aquela história de pegar na minha bunda, mas me certificando de não baixar a guarda pra isso - e se ele não quisesse ajudar, eu só perguntaria em alguma outra tendinha.

Caso a figura vestida de rosa e seu cavalo resolvessem me acompanhar no caminho até lá, eu aproveitaria pra puxar um pouco de conversa. Eles podiam ser uma dupla bem estranha, mas isso não era algo ruim. - Você mora aqui em Stevelty? Eu chutaria que não, pelo que disse mais cedo. Toda a tecnologia daqui é fantástica, mas o fato de ser tudo tão cinza e sujo realmente deixa a cidade bem mais melancólica do que eu gostaria. - deixaria escapar um leve suspiro de desapontamento. Acho que era o preço a se pagar por todas aquelas máquinas espalhadas pela ilha e tudo mais. Uma vez que chegássemos na entrada da guilda, eu entraria com um olhar animado, observando um pouquinho em volta pra ver que tipo de pessoas estariam por ali antes de procurar por algum cartaz...e, possivelmente, não achar nenhum.

- Tá falando sério...? - eu olharia desolado pra parede vazia se realmente não tivesse sobrado nenhum. Como diabos eu ia fazer pra conseguir dinheiro se não tinha nenhum procurado pra caçar!? As pessoas não cometiam ali por acaso!? Eu olharia por cima do ombro para a dupla de antes mais uma vez. Não era o ideal...mas meia recompensa ainda era melhor que recompensa nenhuma. - Bem, parece que eu tô sem sorte dessa vez. Eu não vou prometer nada sobre finais felizes ou belos romances, mas se o convite pra ir atrás dessa tal criminosa ainda estiver de pé...pode contar comigo! - daria um sorriso que irradiava confiança, apontando para mim mesmo com o polegar. - Pode me chamar de Matt, por sinal. E você, quem é?


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Hoyu
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Dom maio 23, 2021 10:36 pm
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Hoyu
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Leonheart Valentine

Havia avistado um loiro extremamente atraente durante meu avanço junto de Anais, e como toda boa donzela, fiz questão de parar rapidamente e tentar fisgar meu príncipe encantado. Por mais que ele não fosse alto e musculoso como o moreno que havia encontrado na guilda, sua aparência era impressionantemente bela, e tinha quase uma aura sedutora, então seria fisicamente incapaz de ignorar tal beldade. Mas sua reação de confusão diante de toda a situação parecia bem diferente da que esperava com minha entrada triunfal, na qual até mesmo o sol veio admirar. - Pulando passos? Não existe limites para o amor! - Minha fala era tanto determinada quanto apaixonada, tentando ressaltar a força de meus sentimentos inabaláveis, pelo menos até que outro gostosão aparecesse. Felizmente o loirão parecia também querer se tornar um caçador de recompensas, o que facilitava nossa jornada romântica, mas claramente não iria revelar que ainda não havia me tornado um oficialmente. - Sim, mas é claro, e certamente irei te levar até lá, se isso for o necessário para conquistar seu amor. - Prontamente daria um salto para frente em Anais, para dar espaço para que ele pudesse subir logo atras de mim. - Não vai ser um problema levar o bonitão também, né, Nana? - A conhecendo, imaginava que estava tão interessada no loiro quanto eu, então adoraria sentir a bunda dele em cima dela, então não me preocupava muito.

- E se quiser apertar minha bunda redonda, não precisa avisar. Eu gosto da surpresa. - Com um olhar travesso, seguiria para a guilda. Obviamente não daria a ele as direções exatamente para que fosse obrigado a me acompanhar, do contrário estaria correndo o risco do loiro fugir por entre meus dedos. No mínimo, queria garantir que seguisse andando ao meu lado, apesar de preferir ficar coladinho com ele em cima de anais. Enquanto seguisse o caminho de volta para a guilda, responderia com animo se o loiro tentasse puxar assunto. - Obviamente não sou desse lugar horroroso, acabei aqui aleatoriamente. Vim de uma distante ilha da Grand Line, a ilha das donzelas, onde tudo é rosa e perfeito. Se tudo der certo no nosso encontro te levo lá algum dia, você vai amar. - Chegando enfim na guilda, quando ele fosse em direção à entrada, seguraria com minhas pernas no tronco de Anais para me equilibrar e me inclinaria para o lado, ficando quase que horizontal em relação ao cavalo, me inclinando na direção do loiro e com biquinho. - Não vai me dar nem um beijinho de agradecimento?

Não tinha muitas expectativas para o beijinho, mas não podia deixar de tentar. O que passava em minha mente naquele momento era como continuar perseguindo o loiro, escondendo bem o cartaz que estava carregando. Se ele voltasse com algum cartaz em mãos, faria uma cena bem dramática. - Oh, não! Em nossa corrida até aqui para te ajudar acabei perdendo o cartaz que levava comigo! Deve estar voando com o vento por ai! É por sua causa, então é responsabilidade sua me levar junto! - Botaria bastante dramatismo, não que fosse um bom ator, mas esperava que ele não percebesse. Entretanto, no melhor dos casos, caso não houvesse mais nenhum cartaz disponível, daria um largo sorriso e saltaria para trás de Anais dessa vez, abrindo espaço para ele subir na minha frente, para que seguisse com a corda guia do cavalo em minhas mãos quase o abraçando, e com acesso livre ao seu bumbum. - Mas é claro que está de pé! Logo conquistarei seu coração! - Se ele recusasse a posição, abaixaria triste a cabeça e saltaria para frente novamente.

- Pode me chamar de “Amor da minha vida”. - Responderia, quando perguntasse meu nome, mas responderia serio se ele insistisse. - Pode me chamar de Leon, se tiver vergonha dos seus verdadeiros sentimentos. - Seguiria então com Anais em direção ao porto. Se aquela mulher era uma pirata, provavelmente ou tinha um navio, ou alguém poderia me dizer sobre sua chegada. Durante o caminho, se estivesse sentado logo atrás dele, como planejava, daria um sorriso travesso. - Atenção ao bumbum. - Em seguida apertaria sua bunda. - Cumpri minha promessa. Avisei antes. - Assim que chegássemos no porto, ficaria olhando ao redor, procurando algum chamativo ou que pudesse me dar alguma pista.



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Malka
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Ter maio 25, 2021 9:19 am
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Malka
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Myriam Leuchten
adv 1

Stevelty - North Blue
POST 04




Sorriria um pouco menos melancólica quando noto o assunto da minha condição sendo entendido e posto de lado pelo momento "é, isso pode ficar pra depois", e logo em seguida voltaria a analisar a visão da baía, ainda me decidindo em como agir, até meus pensamentos serem interrompidos pelo incômodo claro que Kim demonstra com o ambiente — Bom, tem minha casa. O ar pode ainda não ser dos melhores, mas se ficar longe da oficina eu juro que não é sujo — naturalmente daria uma pequena risada descontraída, cobrindo a boca e controlando a respiração para não fazer barulho com algo tão bobo —agora sendo sincera, eu gosto da minha Stevelty, mas não sei se realmente é um bom lugar. Por isso também penso em sair dessa ilha e tomar minhas próprias conclusões logo.

Concordaria com o plano, respondendo com um aceno leve e repassando rapidamente os cartazes enrolados que eu haveria trazido nas mãos após mais uma breve olhada para marcar os rostos — bom, consideremos que foi sorte, mais tempo para investigar. Vou dizer que acho que o que eu mais temo agora é ser capaz delas terem decidido se aventurar nas ruínas, nem sei se valeria a pena ir atrás delas lá... Mas vamos considerar isso o último caso possível, ao menos por enquanto — completaria, ao ponderar sobre.

Rumaria até próximo dos barcos, de olho em meus arredores. Assim como combinado, iria checar por bandeiras e outros detalhes estruturais ou estilísticos que não se encaixassem com os padrões do que já pude observar na ilha. Caso notasse algo suspeito, decidiria investigar mais de perto, todavia sem me permitir subir ao navio. Se o dono ou outro presente por um acaso viesse me questionar de surpresa, daria a desculpa não irreal de — Ah, perdão, eu trabalho com isso e o design me interessou bastante. — para desviar-me de confrontos iniciais. Se nada chamasse minha atenção, voltaria até o ponto onde me separei de Kim para espera-la, já que "avançar mais que isso por conta própria ia acabar comprometendo a operação, imagino. Ela tá confiando em mim, não posso vacilar assim".


••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••:
Ficha:

Histórico:

Atributos:
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••:

FALA | PENSAMENTO


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Milabbh
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Ter maio 25, 2021 11:54 pm
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Milabbh
Pirata
https://www.allbluerpg.com/t2650-emily-mackenzie?highlight=emily
Narração - Here Comes The Sun
Localização: Stevelty
Período do dia: Manhã


~Myr & Kim~



Paradas encarando a baía, as duas conversavam sobre um tema no mínimo delicado. As falas sobre a marca do diabo ressoavam nos ouvidos de Kim, que mesmo sem entender, parecia aceitar, ao menos por ora. De qualquer forma, agora precisavam se focar na missão atual: Procurar as procuradas.

Olhando para os navios ancorados, viam que a maioria possuía as tais bandeiras negras, no entanto, não era possível identificar detalhes à distância que estavam. Exatamente por esse motivo, decidiam se separar e conquistar. Myriam iria até os navios, enquanto Kim acharia alguém para perguntar sobre as procuradas.

Com isso definido, e algumas falas sobre a beleza ou falta dela em Stevelty, elas seguiam seus caminhos. Myriam logo descia até o ancoradouro supostamente abandonado, e conseguia ver melhor os navios. Em sua maioria, eram surrados, como se já tivessem passado por muitas lutas, mas ainda assim, navegavam.

As bandeiras, por sua vez, eram quase todas de piratas, mas uma em especial chamava sua atenção. Completamente negra, não fosse por escritas em vermelho sangue, que diziam "Wanted". Não era exatamente o nome de um bando, mas claramente era o mais afrontoso dos navios ali.

Chegando mais perto, notava que tudo nele possuía detalhes nas mesmas cores da bandeira, e alguns riscos no casco, como se alguém estivesse contando algo. - Ei, você aí. O que quer?! - Um homem mal encarado aparecia no convés, olhando fixamente para Myr, que com uma desculpa esfarrapada, se distanciava. O homem não parecia dar muita importância, e dando de ombros, voltava ao trabalho.

Enquanto isso, na parte mais alta da baía, estava Kim, agora andando por entre árvores mais fechadas. O contraste com o que tinha acabado de ver era impressionante, e o ar ali parecia até mais puro de se respirar. Mas não podia esquecer que estava perto de um lugar clandestino.

Ahhh... E como esquecer? Ela logo notava movimentações estranhas em alguns pontos da floresta, por entre tendas espalhadas. Algumas pareciam ser para moradia, outras para comércio, mas todas tinham tonalidades verdes, e de longe, se camuflariam facilmente ao ambiente.

Se aproximando com a maior pinta "criminosa" que tinha, ela passava pelas tendas, recebendo alguns olhares bizarros. Um dos vendedores parecia mais amigável, e era para ele mesmo que perguntava sobre o paradeiro de Ivana, a mais fácil de ser reconhecida.

- Hmmm... Na verdade vi sim. Ela vem aqui pela noite com outras duas moças para dormir, mas de dia não tenho ideia do que faz... Por quê pergunta? - O vendedor parecia curioso, e olhava para Kim um pouco desconfiado. - Elas parecem encrenca, eu ficaria longe. - Falou o criminoso que vende produtos ilegais. Enfim, a hipocrisia.

~Matteo & Hoyu~



Trazendo cor e alegria àquela ilha melancólica, estavam Matt e Leon, se entreolhando de maneira intensa, profunda e... Talvez tenhamos realmente pulado alguns passos. Então vamos com calma. Primeiramente, precisavam se unir na busca implacável por Yura, para só então, se apaixonarem durante a aventura. Perfeito!

Ou era isso que Leon e Anais pensavam, ao menos. De qualquer forma, o pedido do loiro era prontamente atendido, e quando Leon perguntava se Anais tinha problemas em levar o novo companheiro, a resposta era quase que imediata e física.



Virando-se lentamente, o animal direcionava a anca para Matt, e olhava para o rapaz quase que em câmera lenta, piscando na mesma velocidade, como se o convidasse para um passeio emocionante. Leon parecia estar em sintonia com sua parceira equina, e ao ajudar o loiro a subir, logo ia anunciando as regras: Não tinham regras.

Os dois belos rapazes chamativos agora montavam um cavalo rosa pela cidade cinza, e é claro que isso atraía bastante atenção. Por onde passavam, todos encaravam, alguns assustados, outros rindo, mas sem tirar os olhos da estranha cena.

Durante o caminho, eles trocavam algumas palavras sobre suas origens, e enfim alcançavam a guilda. Onde se despediam com um ardente beijo... Na cabeça de Leon. Matt, por sua vez, via o quadro vazio, o que era de se esperar em uma ilha dominada por caçadores, todos os criminosos já haviam sido caçados, deixando os mais novos com os restos.

Voltando desolado para a companhia rosada, perguntava se ainda poderia caçar com a estranha dupla. Animado, Leon confirmava, e Anais piscava seus olhos rapidamente, como se estivesse envergonhada e feliz de novamente ser o meio de transporte utilizado para locomover tais belos homens.

Eles então seguiam até o porto da cidade, que assim como todo o resto, era sujo e sem vida, repleto de maquinarias e pessoas melancólicas. Como um raio de luz no ambiente, chegava o grupinho chamativo, que protagonizava uma cena interessante de tateado glúteo.

De qualquer forma, o porto ali era tomado por barcos de caçadores, alguns vendedores também andavam pelo local, bem como visitantes de várias partes do mundo. Contudo, além dos criminosos escoltados para fora dos barcos, tudo parecia tranquilo.

Alguns desses algemados jazia sentado em uma caixa, esperando sua escolta enquanto inutilmente tentava se desvencilhar de suas amarras. - Maldição! Eles me pagam... Gananciosos.

ControlePosts: 04

*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:

*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (0/6 usos)
Perdas:
- 125.000 Berries (Pistola Gasta)
- 100.000 Berries (Trufas)

*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:  

*Myriam
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (0/5 Usos)
Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)

Considerações



emme


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Ceji
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Qua maio 26, 2021 9:08 pm
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Ceji
Caçador de Recompensas
https://www.allbluerpg.com/t283-kimberly-deshayes
Competição - Parte III

Após separar-me de Myriam, não tardava a me dirigir à parte mais alta da baía, e não nego que ver árvores naquela ilha era bem estranho após me acosrumar com o mar de metal que era a cidade. Na minha cabeça aquele local era todo cinza, poluído e mecanizado, e sequer se passou por meus pensamentos que poderia haver uma área com árvores, uma área mais natural. Só esse fato já tornava aquela região mais suportável a meus olhos, apesar de ser usado por criminosos, mas, no final, não podia esquecer que aquela região possui apenas um tipo diferente de sujeita - "Saio de uma cidade poluida para uma mata abandonada... Acho que resta apenas torcer que não tenha lama por aqui, nem teias de aranha, nem... Outras coisas que poderia encontrar em uma floresta" - Pensava, ao menos agora conseguindo aproveitar um pouco mais o ar. Não se comparava com o ar marítimo, a maresia tão comum e abundante em alto mar, mas era melhor do que poluição pura caracteitica de Stevelty.

Embora não houvesse ninguém na baía em si, achar pessoas na floresta não foi tão difícil. Embora usassem tendas camufladas, um olhar que sabia o que procurava fazia identificar aquilo um tanto mais fácil. Considerando que aquela era uma região abandonada, pessoas vivendo ali, permanente ou temporariamente, não era algo bom, até porque a baía era usada por piratas, mas querendo ou não eu tinha uma tarefa para cumprir. Já imaginando que eles fossem criminosos de algum grau, decidia me aproximar, sem demonstrar abalo para não ser considerada uma presa fácil. Felizmente havia pessoas conversativas lá, e, ainda melhor, parecia que minhas queridas caçoadoras de caçadoras haviam estado ali antes - "Se elas dormem por aqui, então não tem um navio pra dormir? Ou tem algo nessa floresta que elas estão atrás? Talvez ambos" - Não adiantava pensar muito, ao menos não sozinha, então logo respondia ao sujeito - Não tenho porque me preocupar com elas, mas agradeço o aviso. Elas vem pra cá da baía ou da floresta? - Questionaria, após demonstrar minha confiança - De qualquer forma, poderia repassar um recado se vir ela e seu grupo novamente? Tem um sujeiro problemático atrás delas, uma pessoa chamativa vestindo rosa. Eu tomaria cuidado - Avisaria, acenando em agradecimento antes de dar meia volta e retornar à baía.

Após dar o "aviso" e me afastar daquelas pessoas, logo deixaria de forçar minha expressão impassível e abriria um sorriso. Que oportunidade maravilhosa, além de conseguir informação, pude plantar uma semente de discórdia. Com um simples aviso, eu pude abater não dois, mas três coelhos com uma cajadada só, e não podia estar mais satisfeitas. Um simples aviso que fazia o tempo agora estar a meu favor, independente de aquelas pessoas avisarem as malditas piratas ou não. Se avisassem, elas ficariam atentas em evitar o sujeito rosa, o que ajudava a mim e Myriam a chegarmos nelas primeiro; mas o mais importante era aquele grupo ter a informação. Se o sujeito rosa fosse tentar conseguir informação deles também, o meu aviso provavelmente significaria que não seriam tão receptivos, e, melhor ainda, se quisessem realmente evitar o sujeito do meu aviso, talvez sequer deixassem as piratas Hunter x Hunter dormirem lá de novo por saberem que alguém as está perseguindo, dando a chance perfeita para eu e Myriam agirmos! Por mais que o ideal fosse tentar as capturar ainda hoje, métodos que necessitavam de tempo eram ao menos uma garantia futura, e eu preferia plantar o que fosse ter que colher mais tarde.

Tentava não demorar demais na mata, e logo voltava para a baía. Apesar de haverem pessoas por lá dormindo em tendas aparentemente sem grandes problemas, Myriam havia falado com um tanto de receio sobre aquelas "ruinas", e estruturas abandonadas provavelmente estariam entre a cidade e a floresta, ou até mesmo mais fundo na mata. Eu não sabia o que eram aquelas ruínas, onde ficavam exatamente ou o motivo do receio da minha aliada, mas a última coisa que eu queria era me arriscar e parecer uma idiota depois. Não, eu precisava de mais informações antes de agir, e pra isso precisava de Myriam. Logo retornaria ao nosso ponto de encontro, ou, se Myr estivesse demorando, iria até ela. Antes de ouvir sua parte, tomaria a dianteira, relatando o que vi e consegui - Eu adentrei um pouco na mata e havia pessoas lá com tendas camufladas, como se estivessem se escondendo. Não parecem os mais amigáveis do mundo, mas eles viram as três. Na verdade, elas estavam dormindo lá os últimos dias, ficando o dia fora e retornando só a noite. Parece até que elas não têm um barco pra passar a noite... Ou tem interesse em alto na floresta - Terminava de contar, e logo esperava o relatório de Myriam, além das opiniões dela sobre o que eu consegui. Após isso, a questionaria - Você havia comentado antes sobre umas Ruinas, se importa de explicar porque do seu receio?

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Qua maio 26, 2021 11:11 pm
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Leonheart Valentine

Estava em êxtase de tudo estar dando certo com Matt. Já estava mais do que acostumado com foras instantâneos, e ver ele aceitando a carona me dava esperança de conseguir alguma coisa dele, nem que fosse um pouco mais de diversão, já que ele parecia claramente envergonhado com minhas investidas. Não que a situação ajudasse muito ele, claro, pois o que consegui entender do breve contexto foi que ele também estava procurando a guilda de caçadores, mas não fazia ideia de onde era. Anais também estava animada com aquele loiro lindíssimo, e para mim, que conhecia ela a tanto tempo, ficava claro que Matt era bem o seu tipo: jovial, atencioso, belo e principalmente magro, para não acabar lhe dando problemas de coluna. Enquanto seguíamos em direção a guilda, já conseguia imaginar a gratidão que ele teria por esse meu imenso ato de bondade, dando-lhe ainda por cima uma carona, e por isso tentei faturar um selinho, me inclinando pelo tórax de Anais, apenas para ser rejeitado friamente, me fazendo perder o equilíbrio e cair no chão.

Here Comes The Sun - Página 2 C3306sy

Ser rejeitado não era o mais doloroso, e sim ser ignorado, enquanto o loiro entrava na guilda sem olhar para trás, me deixando caído no chão e com um pequeno sangramento nasal. Mas não podia perder a pose, rapidamente retornando para as costas de Anais. - Vamos fingir que ninguém viu isso, certo, Nana? - Felizmente logo em seguida, Matt retornava, anunciando que não haviam mais cartazes disponíveis. Por um momento suei frio, temendo pelos dois cartazes que deixei para trás quando sai de lá, já tentando pensar na desculpa que daria para não desgrudar do loiro, mas felizmente isso não foi necessário, e ele mesmo pediu para me acompanhar. Abrindo espaço logo à minha frente para ele sentir na parte frontal de Anais, segui guiando-a por trás, com direito a uma rápida apalpada na bunda do loiro, e logo chegamos no porto, que assim como o resto da cidade era bem feio e sem vida. - Alguém precisa dar uma repaginada nesse lugar, só cor feia e triste. Aposto que se eu abrisse uma loja de roupas aqui, o clima dessa ilha melhorava em um instante. - Internamente alimentava a fantasia de ver todos ali bem vestidos, com cores bem vibrantes. - Depois faço uma roupa para você também, Matt, aposto que sua bunda ficaria incrível em uma calça justinha, só preciso tirar suas medidas.

Havia vindo para o porto imaginando que se a pirata tivesse um navio, deveria estar ancorado ali, mas olhando ao redor pude apenas ver navios de comércio e de caçadores, que levavam procurados prisioneiros. Talvez tivesse sido meio ingênuo de achar que piratas deixariam seus navios no mesmo lugar de quem persegue eles, senão seria fácil demais para o nosso lado, mas não admitiria isso. Felizmente havia um procurado amarrado bem perto de onde estávamos, provavelmente deixado ali enquanto seu captor ia resolver algo, como um cachorrinho preso na coleira para não fugir. - Ali, Nana. Policial bom e policial mau, você sabe fazer um olhar de desprezo melhor que o meu. - Esperando que isso fosse o suficiente para Anais entendeu meu intuito, me aproximaria do homem com semblante amigável. - Belo dia, hein. - Logo percebia que meu cumprimento automático era meio burro, já que aquele dia nublado e escuro era tudo, menos bom. Além do mais ele aparentemente havia acabado de ser capturado. - Digo, nem tão bom assim. Então, sabe algo sobre Yura? - do meu bolso, mostraria o cartaz para ele, mas de uma distância segura.

Caso o homem não quisesse responder, ou desse uma resposta negativa obviamente falsa, olharia rapidamente para Anais, como em um pedido pra ela fazer a parte dela, mas se ela não soubesse o que fazer ou simplesmente não viesse ajudar, olharia para Matt buscando ajuda. - Olha, na situação que você está, não tem muito a perder, por que não me ajuda nessa de uma vez? Você teria coragem de dizer não para esse rostinho bonito? - Me aproveitando de minha aparência feminina, faria o rosto mais feminino e fofo que conseguisse, para tentar convencer o homem. Se mesmo assim ele se recusasse a falar ou decidisse apenas contar se o soltássemos, deixaria Matt tentar um pouco antes de perder a paciência. - Qual foi, se eu te der um beijo é o suficiente? - Não queria ter que apelar a isso, ainda mais com meu pretendente ali, mas assim o faria, de forma bem rápida na bochecha e se fosse a única opção que tivéssemos. Se Matt oferecesse dinheiro, ofereceria meus trocados também, mesmo que não fosse muita coisa, e não conseguisse imaginar como um prisioneiro usaria um punhado de berries. Conseguindo ou não a informação, me afastaria do prisioneiro junto de Anais para falar com Matt. - E aí, tem algum plano? Porque eu acho que acabei de torrar todos os meus últimos neurônios.  



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Ravenborn
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Qui maio 27, 2021 7:38 pm
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Here Comes the Sun



- Pode me chamar de "Amor da Minha Vida". - o belo e misterioso estranho disse, depois de fazer espaço em cima de seu fiel corcel para que eu pudesse subir outra vez. - Amor Damin Avida? - eu disse, levando a mão ao queixo e inclinando levemente a cabeça para o lado. Era um nome um pouquinho esquisito, mas ele bem tinha dito que vinha de uma ilha distante da Grand Line, e eu acho que até combinava com todo aquele rosa. - Só Amor serve, né? - dei um sorriso, e agora devidamente apresentados, eu montei no cavalo e nós seguimos guilda afora.

Eu nunca tinha andado a cavalo antes de hoje, e era uma sensação engraçada. Eles eram ainda maiores do que pareciam, e dava pra ver por cima de qualquer multidão sentado ali, apesar de fazer com que nós chamássemos muito mais atenção em troca. - O nome dela é Nana, né? Acho que foi assim que você chamou. - eu perguntei meio distraído, tentando acariciar a crina do animal num momento de curiosidade, já que nunca tinha chegado muito perto de um daqueles. Nesse momento, porém, eu ouvi o Amor falando alguma coisa sobre "bumbum" antes de sentir a mão dele vindo direto no meu traseiro. - OU, CALMA LÁ! - eu rapidamente levei as mãos à bunda, olhando pra ele meio desconfiado e envergonhado. Ele fazia essas coisas com todo mundo? Eu acabei me afastando um pouco pra garantir a segurança das minhas nádegas, mas o sorriso travesso dele fez com que eu levasse na brincadeira.

- Olha que se fizer de novo eu te derrubo desse cavalo. - eu respondi, dando risada. Felizmente, o resto do caminho até o porto foi tranquilo, e eu me peguei olhando pra imensidão do mar e me perguntando se o Senhor Rossi e os outros tinham partido em segurança. E então, com Amor comentando sobre a aparência do lugar, eu acabei ouvindo algo interessante. - Ér, deixando a minha bunda de lado, isso quer dizer que você é alfaiate? Isso é bem legal! Eu lembro que o Nicolò tinha umas ternos super bonitos que ele usava de vez em quando, seria legal ter algo assim. Ah, e as meninas iam adorar uns vestidos novos, hahaha. - saber que eu não os veria tão cedo era um pouquinho triste, sim, mas penar no quão feliz eu ficaria quando acontecesse era o suficiente pra me dar a dose de animação que eu precisava.

Logo que chegamos, deu pra ver que tinha uma bela quantidade de barcos de caçadores por ali, o que me fazia pensar se aquele era mesmo o lugar ideal pra encontrar a tal procurada. Se eu fosse um pirata, pelo menos, teria certeza de ficar o mais longe possível dali e da Guilda sempre que pudesse. Vários prisioneiros vinham chegando, sendo escoltados para fora dos navios, e parecia que o meu parceiro nessa caçada tinha um plano pra tentar falar com um deles. Nesse meio tempo, eu olharia em volta, procurando a pessoa que estivesse cuidando da escolta - um caçador mais experiente, quem sabe - e me aproximaria na esperança de conseguir algumas informações. - Yo! Pode me dar uma mãozinha? - eu chamaria sua atenção, num cumprimento amigável - Eu tô atrás de uma certa procurada, mas sou novo na ilha. Com esse tanto de caçadores por aqui, eu duvido que os piratas fiquem zanzando por essas partes...você tem alguma ideia de onde esse tipo de gente normalmente se esconde? Ou talvez tenha ouvido alguma coisa sobre uma tal de Yura? - eu não esperava muita coisa, mas qualquer pista servia pra quem não fazia a menor ideia de por onde começar.

Independentemente do resultado, eu agradeceria antes de voltar pra onde Amor estava, na esperança de que ele tivesse conseguido alguma coisa por lá. - Teve sorte por aí, Amor? - perguntaria, me aproximando - Eu acho que consegui umas pistas. - completaria, caso tivesse conseguido alguma informação interessante. Se com isso algum de nós tivesse alguma ideia de pra que lado seguir agora, ótimo, era só continuar no rastro da criminosa e não demoraria muito pra encontrá-la. Mas do contrário, eu teria que pensar em alguma coisa, já que esse não parecia ser o ponto forte do nosso amigo de rosa. - Hmmm...bem, acho que a gente pode dizer de certeza que ela não tá por aqui. Tem caçadores demais, seria suicídio. Acho que não faz mal voltar pra cidade e ver se conseguimos informações em algum outro lugar. - concluiria.

Por hora, isso era tudo em que eu conseguia pensar. Nunca tinha caçado criminosos antes, então o meu melhor chute era que se ela estava em algum lugar, teria de ser um que ficasse bem longe dos olhos dos caçadores. A pergunta era...onde eu ia achar um lugar assim?


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Malka
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Qui maio 27, 2021 8:48 pm
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Myriam Leuchten
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Stevelty - North Blue
POST 05




Adentrando o cais clandestino, não me surpreenderia muito ao aumentar minhas suspeitas de que a maioria dos navios ali presentes realmente eram de piratas. O marcado em especial me trás interesse "me pergunto o que isso significa. Mortes? Dias presos aqui? O primeiro não deve ser, se não teria alguma recompensa maior aqui..." antes de sair, verificaria rapidamente o estado da embarcação, vendo se havia se danificado de algum modo que a impossibilitava de sair.

Me afastaria do homem que me abordou também sem dar muita bola voltando para o ponto de encontro, e caso visse Kim a chegar ou já me esperando me aproximaria dela para trocarmos as informações — Tendas camufladas? Ah, deve ter se encontrado com os mercadores... Lá é um pouco barra pesada, me surpreende que tenha conseguido alguma informação — sorriria ao ouvir que haviam sinais mais claros da localização das criminosas, já que só por mim mesma eu não tinha tido muito sucesso — Tá, isso é mais esclarecedor do que o que eu pude encontrar. Aqui perto hão vários navios piratas, um em específico que me chamou a atenção mas não encontrei nada que indicasse com clareza quem seria o dono — finalizaria declarando o estado do navio que pude observar, para que com sorte pudéssemos tirar uma conclusão melhor no futuro.

Ouviria sobre as ruínas, tendo um segundo estalo mental de iluminação ao me recordar da situação de Kim — Perdão, esqueci de novo que você não é daqui. Hmm, como eu explico... — me sentaria no ar coçando meu queixo, com o olhar vagante, assim como fazia nos bancos de casa quando tentava bolar uma base de projeto novo, era um gatilho que me ajudava a colocar a cabeça no lugar e ser mais clara com minhas transposições — Bem, as ruínas são, pelo que eu ouvi, uma fonte de conhecimento oculto que até hoje passam por análises de diversos especialistas para tentar desvendar os seus segredos. Infelizmente as pessoas costumam dar umas sumidas quando tentam buscar algo, parece fácil de se perder no caminho — daria um suspiro longo, esfregando a têmpora — Acho que é o tipo de lugar onde um pirata buscaria um tesouro, certo? — completaria.

— Bom, imagino que nós possamos ir atrás delas a noite, não é? Já que encontrou o esconderijo. Se bem que a aproximação inicial dependeria de você e eu teria que dar cobertura, porque sabe — encostaria a ponta da grande espada de ferro no chão, a arrastando levemente para mostrar o barulho que fazia — não sei se sou a melhor escolha pra uma ação furtiva.


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FALA | PENSAMENTO


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Milabbh
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Sex maio 28, 2021 12:08 am
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Milabbh
Pirata
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Narração - Here Comes The Sun
Localização: Stevelty
Período do dia: Manhã


~Myr & Kim~


Munida de informações, Kim agora poderia se reunir com Myriam novamente, mas não sem antes perguntar mais alguma coisa ao vendedor, que lhe dizia que as moças vinham tanto da floresta quanto da baía, dependendo do dia. Além disso, aproveitava para deixar uma notícia à cargo do comerciante. Afinal, quem avisa amigo é, não é?

Não sabemos se isso realmente lhes dava uma vantagem, mas descobriremos depois. Enquanto isso, Kim chegava no ancoradouro, onde Myriam já esperava, uma vez que sua missão tinha sido um pouco mais tranquila.

O navio que vira ancorado , além de pirata, não parecia ter nada de excepcional. Os problemas estruturais não passavam de algumas lascas na madeira, o que não impossibilitaria sua tripulação de deixar a ilha.

De qualquer forma, as duas se encontravam no local marcado. Myriam não parecia surpresa com a informação que Kim trazia, afinal, como nativa, ela sabia onde devia ou não andar, e o mercado clandestino da floresta não era um lugar amigável. Ainda assim, conseguiram extrair alguma coisa.

Ao trocarem informações, descobriam que havia um navio afrontoso e em boas condições ancorado, que poderia ou não pertencer às piratas. Sobre as mesmas, vinham de locais diferentes dependendo do dia, mas sempre dormiam na floresta. O que deixava uma pergunta: Estavam atrás de algo, ou alguém?

Poderiam conversar mais sobre isso depois, mas agora abordavam o assunto das ruínas, que Myriam também conhecia. Após esclarecer a situação do misterioso lugar, tinham uma decisão para tomar. Procurariam mais provas, atacariam o esconderijo ou se arriscariam em uma busca pelas redondezas?

~Matteo & Hoyu~


Em meio à conversas sobre roupas coloridas e nádegas, o trio se aproximava do porto. Matt aceitando o estranho nome de Leon, enquanto acariciava a crina de Anais, e tinha a carícia devolvida por meio de uma apertada no glúteo.

No mesmo momento, o animal o encarava, novamente com aqueles olhos melosos e piscadas lentas. Tudo acontecia tão rápido que não tinha nem muito o que fazer. Contudo, apesar da situação vergonhosa, eles levavam na brincadeira e acabavam chegando no destino, após conversarem sobre as belíssimas roupas do vulgo "Amor".

Logo avistavam um possível informante. Matt se aproximava de um caçador aleatório, enquanto Leon primeiro dava uma ordem para sua parceira equina, que assentia com convicção, como se entendesse tudo, e o seguia em direção ao criminoso. Lá, o rosado e seu animal tentavam tirar algo do bandido, que os olhava como se estivesse sendo incomodado.

- Por quê não vai pra casa? Sua mãe deve estar te procurando. - Um sorriso de escárnio se formava no lábios ressecados do pirata, enquanto ele ouvia o resto das falas. Leon então era obrigado a usar sua carta na manga: Anais. Com um olhar, ele esperava que sua companheira entendesse.

Claramente, em uma falha de comunicação, ela cavava o chão com uma das patas, e depois erguia a cabeça, sacudindo a crina ao vento marítimo. - Errr... Tá. - O pirata erguia uma sobrancelha encarando o cavalo.

Enquanto isso, Matt conversava com o tal caçador, que o olhava surpreso ao ser cumprimentado. - Ahh, oi. Hmmm, pior que eu não sei nada dessa tal Yura aí, os piratas realmente não ficam muito à vista sabe, e eu também não sou da ilha. Boa sorte, garoto.

Ele então voltava para a companhia do rosado, que estava alternando seu olhar entre uma Anais bela e moral e o pirata confuso. De qualquer forma, dividia as informações que havia conseguido. Então voltavam a interrogar o criminoso em sua frente, mas sem sucesso.

Leon finalmente perdia sua compostura, e oferecia um beijo, mas seu tom mais soava como uma ameaça. - NÃO! Por favor, não precisamos chegar a tanto... - O pirata dizia com visíveis calafrios, e continuava em tom baixo. - Na verdade, um dos ratos me traiu... Então por quê não trair de volta? Enfim, os piratas nunca chegam nessa parte da cidade, eles ficam perto das ruínas. É isso que tenho a dizer.

O homem se virava como se estivesse emburrado, e pouco tempo depois o caçador que conversava com Matt se aproximava. - Ei, esse aqui é o meu, garoto. Vai atrás da sua! - Ele dizia com um sorriso e depois erguia o pirata, levando-o em direção à guilda.

ControlePosts: 05

*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:

*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (0/6 usos)
Perdas:
- 125.000 Berries (Pistola Gasta)
- 100.000 Berries (Trufas)

*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:  

*Myriam
Doença: 5/10
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (0/5 Usos)
Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)

Considerações



emme


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Ceji
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Sex Jun 04, 2021 10:05 pm
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Ceji
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Competição - Parte IV

Não podia negar que eu tinha certas expectativas sobre o que Myriam poderia construir na nossa busca separada; diferente de mim ela era nativa de Stevelty, então supunha-se que ela soubesse o que buscar e como buscar, mas a realidade que tive ao retornar ao nosso ponto de encontro acabou se mostrando um tanto diferente "...Talvez eu tenha sido exigente demais? Ela havia havia deixado claro que as pessoas não falavam com ela" Pensava, um pouco decepcionada, mas ao menos responder minhas dúvidas sobre a ilha ela conseguia. A falta de tato dela para perseguir criminosos saltava aos olhos, ao menos para mim, e me fazia pensar se era normal todos os novatos serem meio perdidos assim, e se a anormal aqui não era eu. Feliz ou infelizmente, ter acompanhado as ações e fluxo de um grupo de piratas traficantes de escravos por anos havia me feito entender um pouco sobre como esse tipo de gente preferia agir, e talvez essa fosse a diferença entre eu e uma novata: Saber pensar como um criminoso para achar eles. Não me orgulhava disso, claro, mas se isso estava me ajudando, quem era eu pra reclamar?

Mesmo que Myriam não houvesse conseguido muita coisa, eu, por outro lado, havia. Saber que as três piratas iam e vinham da baía e da floresta pra dormir naquele acampamento era um passo e tanto, e nos só precisávamos trabalhar com o que tínhamos. O único problema era aquilo que Myr havia falado sobre as Ruínas, se era facil se perder lá, então talvez o ideal fosse realmente esperar as piratas se moverem primeiro, mas... Não era bem essa a impressão que eu tinha - Pra que esperar amanhã para agir? Se você está com medo das Ruinas, não acho que precise realmente se preocupar. As três supostamente iam para a floresta constantemente e sempre voltavam para dormir, o que significa que não estavam tendo problemas para ir e vir. Isso significa que, ou elas não estavam indo para a parte perigosa das Ruinas, ou as Ruínas nem são tão perigosas se souber o que está fazendo E quanto a floresta, só precisa talhar marcas nas árvores que passarmos usando sua espada - Explicava para ela, na tentativa de dar-lhe um pouco de confiança e motivação, já que fazer aquilo sozinha seria extremamente prejudicial pra mim - Esperar infelizmente não vai nos ajudar em nada. Se elas estão procurando algo, nada garante que não vão achar hoje mesmo e parar de fazer esse percurso. Ou, pior, nada garante que outros caçadores capturem elas antes. Entende? Pressa demais é ruim, mas precisamos agir o quando antes.

Caso eu tivesse tido sucesso em a convencer, e eu realmente esperava que tivesse tido, seria hora de investigarmos a floresta, e torcer para as procuradas estarem lá - Bom, elas supostamente vem ou do porto ou da floresta, e eu não acho que elas estejam por aqui no momento, senão você teria visto uma delas no navio. Mesmo que seja só pra uma patrulha para verificarmos o local. Tudo bem por você? - Questionava, mas já me virando em direção à região onde tinha ido antes. Se ela ainda assim não quisesse ir, faria uma leve careta de descontentamento, e questionaria, com menos paciência - Tá, e então o que você sugere fazermos? - Pra ver se a moça possuia alguma ideia boa o bastante para abandonarmos a maldita pista concreta que eu havia conseguido. Se ela, porém, ouvisse a voz da razão e decide vir comigo, iria junto dela para dentro da mata - Se sentir que fomos muito longe, lembre de talhar uma árvore - Repetiria, como um repreendimento suave, para ter certeza de que ela não esqueceria. Deixaria ela guiar novamente, enquanto eu manteria meus olhos sempre abertos para ter certeza de que não seríamos vistas antes de vermos, ou seja, de que não seríamos emboscadas pelas piratas. Estaria preparada para saltar para trás para evitar qualquer ataque repentino que percebesse, avisando Myriam em voz alta, e, claro, com a mão preparada para pegar o chicote.
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Hoyu
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Dom Jun 06, 2021 10:12 pm
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Quando deu a sugestão dele me chamar de “amor da minha vida” não esperava que ele levasse a sério, e já estava preparado para levar um fora, mas quando perguntou se podia me chamar apenas de “amor” meu coração quase saltou do peito. - Ui, queridinho. É claro que serve. - Ele falando assim até parecíamos um casal, e claro que eu não gostava muito de ficar preso a uma só pessoa, mas ser chamado de amor por um gostosão daqueles era música para os meus ouvidos, então decidi apenas aproveitar meu momento. Enquanto me perdia nos meus devaneios amorosos Matt parecia interessado em Anais, até mesmo acariciando sua crina, e nem precisava ver seu rosto para saber que ela estava adorando aquilo tanto quanto eu. Após um ligeiro aperto em suas nadegas e um momento extremamente divertido, decidi responder sua pergunta. - Na verdade o nome dela é Anais, Nana é um apelido, mas pode chamar ela de Nana sim. Ela gosta, principalmente dos bonitões. - Além disso ele também parecia bem interessado em minhas incríveis habilidades de costura, e me alegrava ver que não só ele era bonito, como se importava com as coisas certas. - Oh, posso fazer um terno sem problemas, mas um bom terno tem que ser feito sob medida, sabe como é. Precisaria de você semi-nu para tirar as medidas exatas do seu corpo, do contrário ficaria muito largo ou muito apertado, e um terno fora de medida é a coisa mais horrorosa que existe.

Por mais que muito me agradasse a possibilidade de tirar as medidas do loiro, acabava me pegando pensando mais nas possíveis roupas que poderia fazer para do que em qualquer outra coisa. - O bom e velho terno preto combina com tudo, mas eu prefiro me afastar do garantido, quanto mais único, melhor. Acho que você ficaria bem em um terno riscado, especialmente em uma coloração voltada para o verde escuro. Esqueça o amarelo, a monocromia não ficaria nada boa. Mas se me permite dizer, caso queira se vestir de forma mais formal, acho que o que ficaria melhor em você seria uma blusa social e colete. Esse figurino passa uma imagem mais jovial e mais liberta que cairia muito bem com seu estilo e fisionomia. - Encarava-o atentamente ao fazer minhas observações, mas sem tirar o olhar da rua. - Ah, e eu adoraria fazer vestidos para as suas... Err... Irmãzinhas. Vestidos são excecionalmente divertidos da fazer. - Não sabia se eram irmãs dele, mas era a aposta mais segura levando em conta a afetividade com a qual se referiu a elas. Poderia passar mais horas falando sobre roupas, mas finalmente chegamos no porto, e fui obrigado a retornar para a realidade quando eu e Matt nos separamos brevemente para conseguirmos informação.

Vendo um pirata feioso, fui direto nele para realizar um interrogatório, e contava com a ajuda de Anais para me apoiar, mas quando mais precisei ela se mostrou não só uma exibida, mas também uma inútil que me deixou com cara de tacho quando começou a cavar o chão e balançar a crina. - Não sei porque achei que você ia entender o que eu estava querendo... - Decepcionado, me vi em um beco sem saída, sem saber como conseguir a informação que precisava, então decidi usar minha cartada final: um pirata feio e seboso como aquele provavelmente nunca havia recebido afeição de alguém tão belo como eu, e uma oferta de um beijinho na bochecha de tal beldade seria irrecusável, mas quando arrisquei a tentativa ele pareceu assustado, como eu tivesse ameaçado ele! Ver ele desesperado com a possibilidade de receber um beijinho meu me encheu de raiva e indignação, pois alguém feioso como ele não tinha direito nenhum de agir assim. Nunca havia ficado tão irritado com uma rejeição, que normalmente apenas me deixava mais animado para tentar mais. - Ora essa, você não sabe reconhecer uma bela donzela quando vê uma! - A informação que ele havia dado em nada acalmava meus sentimentos, e logo uma ideia maligna surgiu em minha mente, enquanto um sorriso travesso preencheria meus lábios.

- Bom, eu prometi o beijinho se você me respondesse, se prepare! Here Comes The Sun - Página 2 2764 - Me aproximando e aproveitando que ele estava amarrado, encheria o rosto dele de beijinhos, estivesse ele gritando por perdão ou não, como vingança pela sua reação, e apenas quando seu rosto inteiro estivesse com a marca dos meus lábios eu pararia meu ataque. - Foi bom negociar com você. - Com a informação nova, subiria de novo em Anais, segurando meu nojo pelo que havia feito e prendendo a respiração como podia. - Hm hm hmm! - Tentaria chamar Matt sem abrir a boca, com todo o ar acumulado em minhas bochechas, me afastado a cavalo assim que pudesse pelo porto, até estar longe o suficiente, para então correr em direção a água do mar para lavar a boca pelo que havia feito e finalmente respirar novamente. - Ah... Valeu a pena. - Montaria novamente em Anais, tomando as rédeas. - Então, hora de ir para o porto secreto dos piratas. Você sabe onde é essas tais ruínas? - Como ele não era dali, já imaginava a resposta, e caso assim como eu ele não fizesse a menor ideia, seguiria por aí com Anais em um trote gracioso, abordando qualquer pessoa que visse pela rua. - Onde ficam as ruínas? - Perguntaria a rigorosamente qualquer um até conseguir uma resposta, para então seguir na direção apontada.



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Ravenborn
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Ter Jun 08, 2021 11:03 am
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Here Comes the Sun



No caminho até o porto, eu e Amor acabamos conversando um pouco sobre roupas, e dava pra ver no jeito que ele falava o quanto que ele era realmente apaixonado por aquilo - talvez tanto quanto eu era por máquinas e tecnologia. - Haha, eu ficaria agradecido. - respondi com um sorriso à oferta dele de fazer uns vestidos pra Dawn e Eve, mas meu olhar era um pouco distante - Quem sabe? Se um dia aparecer a chance, eu te apresento a elas. - eu disse, sem nenhum motivo em particular. A verdade era que nem eu sabia quando exatamente é que eu poderia vê-las de novo, e apesar de fazer pouquíssimo tempo, a saudade já estava batendo.

Com isso, nós fomos até o porto, onde resolvemos nos separar e perguntar a diferentes pessoas a respeito da tal Yura, na esperança de conseguir alguma informação útil. Eu infelizmente não tive muita sorte, já que o caçador que encontrei também não era da ilha, e não fazia a menor ideia de onde ela poderia estar - ao menos ele confirmou uma das minhas suspeitas, que era o fato de que os piratas provavelmente ficariam o mais longe possível dali com a quantidade de caçadores zanzando por aquelas partes. Amor, por outro lado, parecia estar conseguindo convencer um dos piratas na hora em que eu voltei.

- Heheh... - eu dei um sorriso nervoso, sentindo pena do pobre homem conforme ele era banhado em dezenas de beijos e me perguntando se eu não acabaria daquele jeito também se baixasse demais a guarda. O lado bom era que nós tínhamos uma dica bem importante agora: as ruínas. O lado ruim? Nem eu nem Amor fazíamos a menor ideia de onde é que isso ficava.

- O Dante só me falou um pouco sobre a cidade, apesar de ter dito que a ilha tinha florestas e cavernas também...mas nada sobre ruínas. - o chute mais óbvio seria que essas ruínas ficavam em algum lugar fora da cidade, mas isso também não adiantava de muita coisa quando eu não sabia andar direito por aquele lugar. O jeito seria sair perguntando por aí, pelo visto. Assim, eu daria um salto pra montar na Nana também, mas dessa vez faria questão de ficar na parte de trás, sentando "de lado" ao jogar as pernas para as laterais do cavalo. - Eu prefiro proteger o meu traseiro dessa vez. Vamos achar alguém que more por aqui e perguntar dessa ruínas, não deve ser tão difícil assim. - e assim, seguiria junto com Amor em busca de alguém que pudesse nos dar algumas direções - mais uma vez. Conseguido a informação com alguém, seria só seguir na direção apontada, em busca da tal Yura.


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Dom Jun 13, 2021 12:30 pm
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POST 06




Seria possivelmente forçada a encarar a face de decepção de Kim, o que traria uma certa dor na beira de minha garganta, como uma sobra de madeira alojada tentando sair por qualquer canto que pudesse, a agonia de não ter sido suficiente. Visto isso eu engoliria seco, para que minha voz não ficasse estranha quando fosse voltar a falar e ficasse claro o arrependimento no discurso subsequente. — Espera, espera, como assim medo? — diria ao findar de sua fala, com a intenção de não interrompe-la para não faltar-lhe o respeito mesmo estando irritada, com uma de minhas sobrancelhas arqueadas e o canto esquerdo dos lábios ligeiramente levantado em indignação — olha, primeiramente, eu falei das ruínas como um alerta para você, não ia te guiar para um lugar supostamente perigoso sem deixar isso bem claro — aquilo era bem pessoal, considerando que me imaginar com receio seria o mesmo que negar a oportunidade que tive de seguir meu sonho sem garantia alguma de sucesso. Se fosse verdade, a este ponto só me restava voltar para a casa com o rabinho entre as pernas.

— Mas sim — tomaria um tempo para me recuperar, respirando fundo — entendi que não temos tempo, você tem toda a razão. Melhor seguirmos as pistas que temos, se não encontrarmos elas com certeza vai ter mais alguma pista se formos pelo mesmo caminho. Ao menos espero. — as palavras saem mais ternas, aveludadas em comparação com a fala anterior. Concordaria com a cabeça, a seguindo para o lugar específico na floresta onde Kim encontrou as pistas.

Assim como pedido, ficaria especialmente atenta durante o percurso, mantendo nosso caminho em mente e talhando uma árvore caso me perca. Quanto mais próximas do destino, mais começo a tomar a dianteira da busca. Se visse alguém do grupo e tivesse a chance de não ser notada, me esconderia atrás de um amontoado considerável de vegetação, e se não possível me esconder efetivamente quando curvada, me disporia a deitar num lugar onde tivesse mais grama alta. Se nenhum desses se mostrasse, tentaria as seguir de uma distância maior. Logo após, ficaria de olho nos procurados torcendo para ouvir alguma conversa e tirar mais informação, focada principalmente para inimigos com equipamentos que permitem mais agilidade ou com armas a distância, para não ser pega de surpresa. Se alguma viesse me atacar, rolaria para o lado e já removeria minha grande espada da bainha, a pondo na frente de ataques subsequentes, além de me dispor na frente de Kim caso qualquer ataque viesse contra ela, notando seu físico que parecia mais frágil que o meu e levando a sério nosso papel como parceiras nesta empreitada.

Caso não encontrasse ninguém durante todas as buscas, continuaria ouvindo em minha cabeça as palavras proferidas antes de sairmos "pressa demais é ruim, mas precisamos agir o quando antes". Me viraria para a garota e faria uma proposição em sussuros — Vamos para as ruínas. Se não as encontrarmos, caso nossa dedução esteja correta, vamos ao menos ter um bom lugar para emboscar elas. O que você acha?— finalizaria, com um sorriso confiante de que estávamos de algum modo no caminho certo.


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