GODS BLESS THE KING
Acordava em um local que meus olhos não reconheciam de primeira, não sentia a maciez de minha imensa cama ou os tecidos que ficavam ao redor dela e faziam o sol criar pequenos feixes de raios solares que batiam em meu rosto, o que sempre me acordava, junto com uma das empregadas de meu castelo claro.
Porem desta vez eu estava em uma pousada, já que havia chegado em Flevance ontem, minha aventura havia começado, tudo para me tornar um grande rei e quem sabe conseguir a tão esperada cura para minha maldição...
Alguns dos meus fieis amigos e trabalhadores haviam decidido me acompanhar nessa grande empreitada, levantaria de minha cama e iria para uma janela caso houvesse uma em meu quarto.
Olharia o dia e que horas eram, minha cabeça girava, mais uma noite em que eu não tinha dormido nada a dor excruciante mais uma vez não me deixava dormir, mas não era um problema, mais um dia comum em minha vida.
Havia sido me entregue ontem uma carta de alguém que eu não sabia de notícias a muitos anos, meu amigo de infância Daisuke Ito, ele me pedia para mandar sua irmã no porto de Flevance para que ele pudesse lhe fazer uma doce surpresa.
Leria a carta com um sorriso, era bom saber que ele estava vivo e bem, e ainda expressava tanto amor por sua pequena irmã, depois de tantos anos separados a saudade já devia consumir seus corações.
Bocejava e ia até o banheiro mais próximo, me olhava no espelho, provavelmente estaria com uma cara de cansado já que novamente não havia conseguido dormir bem, tomaria um banho, lavaria meu rosto e meu cabelo para diminuir as olheiras.
Já que agora não estava mais entre a realeza não vestiria uma roupa tão ornamentada, uma camisa de mangas longas, uma jaqueta marrom e uma calça seria meu visual deste dia, me vestia, me perfumava, arrumava meus cabelos e me olhava no espelho.
Era meio triste ver que não estava usando as roupas de costume, porem não queria chamar tanta atenção em um local desconhecido, mas me arrumava ao máximo com as roupas que tinha em mãos e deixava meus aposentos.
Iria atrás de Shiranai primeiro, afinal ela ainda devia estar meio desolada após tudo o que aconteceu com ela, estava perdida e apenas tinha eu como um rosto amigo, queria apresentar ela para os outros e deixar ela mais à vontade.
Bateria em sua porta levemente e falaria em um tom que poderia a acordar caso ainda não estivesse de pé.
— Shiranai... Esta acordada? Estou indo comer e irei chamar os outros, seria bom alimentar-se e vim dialogar com os outros também certo?
Ouviria atentamente sua resposta e a esperaria caso quisesse me acompanhar, pegaria uma mesa onde pudéssemos todos sentar, puxaria a cadeira caso Shiranai estivesse comigo e sentaria ao seu lado e esperaria pacientemente os outros.
— Como está se sentindo? Conseguiu descansar depois de todo o ocorrido?
Olhava no fundo de seus olhos, era estranho, todas as vezes que eu a olhava ficava um pouco tímido mesmo que não fosse normalmente, desviava o olhar por um segundo e veria se alguém estava chegando, se visse mais um ou todos sorriria e diria:
— Bom dia, conseguiram descansar suas mentes? Está aqui para quem ainda não conhece é minha querida amiga Shiranai, ela está sob meus cuidados e espero que sejam cordiais com ela. Ah sim, Saori e shinto venham aqui.
Sentado começaria a falar com eles como normalmente fazia sentado em meu trono no castelo.
— Saori preciso que vá até o porto e pegue umas coisas com um amigo meu, ele vai te reconhecer quando chegares lá, e shinto meu fiel padre, preciso que tu a acompanhe ou se preferires eu posso pedir a John que o faça.
Olharia a John também e o chamaria, apontaria meu dedo indicador virado para cima e o flexionaria duas vezes.
— Bom dia John, dormistes bem? Ouviu o que eu disse certo? Gostaria de os acompanhar?
Olharia no fundo de seus olhos, o pobre escravo provavelmente nunca havia tomado uma única decisão sozinho em sua vida antes, mas queria ver como ele reagiria, um grande comando estava gravado em seu subconsciente, e este era, obedecer a ordens.
Independentemente de suas decisões olharia para Kaplya meu pequeno segurança e espião e sua filha Haru, permitiria que os dois se aproximassem também e sussurraria em seus ouvidos para que só eles escutassem.
— Infelizmente meu remédio acabou, e preciso de mais, Haru minha doce medica, poderia me passar o nome de qual eu devo comprar? Quero caminhar um pouco até a loja após a minha refeição, precisam resolver algo na cidade?
— Kaplya meu querido espião, pelo visto Daisuke voltou para seu lugar perto de sua irmã, porem fico receoso de que ele tenha mudado, na última vez que eu falei com ele ainda a 5 anos atrás ele não parecia ser a mesma pessoa, minha teoria é que houve um trauma e sua válvula de escape foi fugir.... Então fique atento a isto, a e não contem a ela, uma carta foi enviada a mim pedindo para que eu fizesse a surpresa.
Faria um sinal para que todos sentassem na mesa, até mesmo John, e pediria uma refeição condizente a hora do dia e comeria apreciando os sabores.
- Histórico :
- Posts: 01
Ganhos: N/A
Perdas: N/A
- Objetivos:
- ♕ Conhecer mais de Shiranai
♕ Aprender acrobacia
♕ Me aproximar de todos
♕ Trabalhar a cabeça de meus súditos
Espreguiçava-me encarando os papeis espalhados sobre o colchão, todos repletos de anotações sobre sintomas e possíveis diagnósticos. - Não fizemos muito progresso hoje também, não é, Sakura? - Falava após respirar profundamente e erguer-me do chão.
Aproveitava o momento para tomar um banho e revigorar minha expressão cansada, para só então me vestir e sair do quarto, parando em frente a um espelho e sacudindo minha cabeça, para que meus cabelos se "ajeitassem" naturalmente. Meu novo objetivo era o salão de refeições da pousada, e uma vez lá, procuraria meus companheiros de viagem para sentar com eles.
- Bom dia, Majestade... É um prazer conhecê-la, senhorita Shiranai. Sou Haru, a médica. Se precisar de algo, não se acanhe em pedir. - Tecia um sorriso gentil para ela, e sentava ao lado de meu pai. Antes que pudesse falar algo mais, porém, observava a aproximação tímida de Saori, e naturalmente, meu rosto se iluminava, enquanto proferia palavras comuns, mas em tom reconfortante.
- Bom dia Saori! Para o senhor também, papai, e você, Shinto. - Um breve aceno de cabeça acompanhava minhas falas para os homens da mesa e eu me mantinha em silêncio enquanto ouvia as conversas paralelas.
Aparentemente, a maioria iria até o porto fazer algo para o rei, talvez eu devesse ir atrás de minha arma? Papai deve saber onde encontrar uma... De qualquer forma, não completava meu pensamento, uma vez que Alexander se dirigia a mim e meu pai, indagando sobre os remédios e a ida até a cidade. Mas logo Saori também se pronunciava, perguntando sobre minha companhia em seu passeio.
- Posso lhe dizer o nome sim, vossa alteza. Contudo, também preciso resolver algumas coisas por lá... O que acha de irmos juntos? Podemos passar no porto e depois seguimos até a Botica. - Esperava a resposta, bem como a chegada dos alimentos que, uma vez dispostos sobre a mesa, seriam colocados em meu prato. Olhava para minha amiga pensando sobre seu pedido, afinal, sabia de seu problema com timidez, e talvez com alguém íntimo ela ficasse mais segura. Contudo, não contestaria o rei em sua decisão, acatando qualquer que fosse.
Detalhes
Falas*Histórico:
Ganhos: N/A
Perdas: N/A
Ferimentos: N/A
*Objetivos:
- Comprar uma arminha tops
- Comprar suprimentos médicos
- Sair em uma aventura
- Me divertir <3
Acabava de jogar a garrafa com minha história ao mar, estava meio tonto, afinal, a garrafa não se esvaziou sozinha, voltaria para meu aposento, parece que em algumas horas chegaríamos em Flevance.
Deitando sobre a cama e olhando o teto, ficava ansioso para as próximas horas, cinco anos longe de todos, como Saori deve estar? Assim como Alex e os demais? Meus olhos arregalavam e logo me arrepiava por completo, era a presença de Dai.
Um olho abaixo do meu, junto de uma boca surgiam e então, ele começava a falar, — Hmhmhm... moleque! Só porque está no controle acha que eu morri? Hmhm, você acha mesmo que alguém ficaria te esperando? Após cinco anos? Me responda... O reizinho tentou te achar? Por acaso sua irmã foi atrás de você?
— Entenda garoto... VOCÊ NÃO É IMPORTANTE PARA AQUELAS PESSOAS! APENAS UM VERME QUE FOI EMBORA!! – eu fechava meu rosto, não queria aceitar sua opinião, porém ela corria meu corpo e aos poucos fazia mais e mais sentido.
— Deixe-me te guiar... ainda temos alguns vermes para matar... ABANDONE SEU SONHO E MORRA!!
Suas palavras finais me faziam perder o controle, afundava na escuridão do meu interior, agora podia apenas ver, pensar e sentir.
— Arghhhhh... finalmente – abria um largo sorriso e começava a gargalhar lentamente.
Bom, quem sabe encontro algo bom em Flevance e então seguimos para Grand Line... não é garoto... Apenas podia ouvir aqueles pensamentos, aos poucos começava a chorar internamente, até hoje Dai tem um domínio sobre mim muito forte....
Logo acabei por dormir, adorava a sensação de Daisuke em silencio, seu silencio era como música para meus ouvidos.
Assim que acordasse, procuraria por uma janela, para me situar se havíamos chegado, caso houvéssemos, iria ao banheiro rapidamente, onde faria minha minuciosa e perfeccionista higiene pessoal, arrumando principalmente meu cabelo, o levantando, ao fim, esperaria a embarcação parar no porto e então daria uma boa olhada na cidade.
Respirava fundo o ar daquela ilha, assim que possível desceria e começaria a andar pelo porto, procurando rostos que antes já havia visto por lá, da ultima vez que estive aqui... bom, fiz uma linda obra de arte.
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Pelo que Saori podia se lembrar, aquela era a primeira vez que viu uma flor tão de perto desde que, junto ao grupo de Alexander, chegou em Flevance. Respirando fundo pôde sentir o aroma leve e suave da prímula, essa que estava à frente de seu rosto, enfeitando um delicado vaso sobre a mesa de cabeceira. Com esse doce gostinho floral, levantou-se animada.
O quarto da estalagem era simplório, mas aconchegante, e a cama bem coberta conseguiu compensar o clima frio da ilha. Logo após colocar-se de pé, sentou-se diante do espelho que compunha uma singela penteadeira. Nesse cantinho de aspecto improvisado, debruçou-se com sua nécessaire — companheira inseparável — e começou seu ritual matinal.
— E se eu for a última a chegar? — Perguntou ao próprio reflexo, como se a imagem espelhada pudesse respondê-la.
Algumas gotas do seu lip tint favorito eram depositadas em seus lábios inferiores. Fracas batidinhas assentavam a substância que, com a ajuda de alguns beijinhos no ar, espalhava-se pela boca até deixá-la com um suave degradê acerejado. Então recorria ao gloss que aveludava seus lábios e os protegia do clima rígido. Com o mesmo produto corado, depositava algumas gotinhas sobre as maçãs do rosto, espalhando-as com os próprios dedos, a fim de acentuar seu rubor natural.
Um sorriso adocicado logo se formava, enquanto a escova percorria seus longos e volumosos cabelos. Do rosa ao verde, os fios eram acariciados pelas cerdas macias da escova. Por fim, eles eram repartidos em duas mechas, presas por elásticos na altura na nuca.
Fitando-se pelo espelho, pensava se já estava pronta para sair. Então bastou recuar sua vista para a cama por um instante — a flor que adorna a cabeceira. Um único pensamento cruzou a sua mente. "O perfume! Como pude esquecer?", concluiu apressadamente, correndo com mãos ágeis até encontrar a fragrância. O perfume estava bem abrigado num frasco esverdeado e translúcido. Algumas borrifadas no pescoço, colo e pulsos precederam a conclusão de mais um ritual.
Passos comedidos a levaram de encontro aos demais. A postura era diminuta e o olhar tendia ao chão. Ainda assim ela se aproximava do grupo, procurando por Alex ou Haru, os dois com quem ela sentia maior liberdade.
Lá estavam eles, reunidos numa grande mesa para a primeira refeição daquele dia. Rostos familiares e personalidades excêntricas ajeitavam-se por ali.
Alex, como líder nato que é, acolheu a todos em seu discurso de bom dia, o que foi sucedido por um ato de boas-vindas. Foi nesse momento que, ao inclinar a cabeça, a garota deparou-se com a figura de uma bela mulher de cabelos castanhos, a que fora apresentada como Shiranai. A curiosidade manteve os olhos esmeraldas fixados por alguns segundos. Saori reconhecia os traços daquela mulher, puxando em sua fresca memória o vislumbre das frequentes visitas de Shiranai ao castelo.
Por detrás da opulenta janela, entre um gole e outro de chá, de quando em quando erguia a nuca para descansar as vistas dos livros. Então via, a partir daquela posição privilegiada da biblioteca, a silhueta entrando ou saindo das terras de Alexander. O que antes não foi possível notar, mas que de perto ficou mais nítido, foram os fios prateados que escapavam por baixo dos castanhos.
Um estalo sucedeu na sua mente inquieta. Estava encarando Shiranai por tempo demais. Logo deu um passo para trás, abaixando a cabeça e levando uma mão ao peito. A atitude foi tão espontânea quanto o rubor que acentuava-se ainda mais em suas bochechas. Recuou por medo da interação que poderia acontecer, preferindo o anonimato da cadeira mais distante da mesa.
Num primeiro momento manteve-se recuada, não proferindo palavra alguma. Quando foi sentar-se à mesa, viu sua companheira de orelhas felpudas. Saori descartou a ideia de ficar na cadeira mais distante para ficar ao lado de sua amiga. Porém, apesar do entusiasmo, sua aproximação foi bem devagar, espreitando até garantir o assento.
— B-bom dia, Haru... — Com seu jeitinho acanhado, disse Saori.
Tudo corria bem, até escutar seu nome ser proferido em alto e bom tom por Alex. Hesitou, mas colocou-se de pé para se aproximar do garoto. Um pedido foi feito. Saori respirou fundo, pensando em como poderia respondê-lo. E para completar o cenário de desespero, Shinto — o rapaz mais misterioso que já conheceu — estava ao seu lado. Ela sentiu um arrepio contornar sua espinha, enquanto seus indicadores se encontravam ante aos lábios.
— Mas... — A respiração acelerando. Os olhos fitando as sandálias cor-de-rosa. — A Haru não poderia ir junto?
Suspirou após expressar seu desejo de estar na companhia da garota-coelho. "Por favor, Alex... por favor, por favor..." sua mente encontrava-se em loop, gritando o que não conseguia colocar em palavras. Quem sabe o tom, tão sereno e acalentador, da voz de Saori conseguisse convencer o rei.
Considerações:
Ficha na assinatura.Histórico:
❀ Ganhos:
❀ Perdas:
Objetivos:
❀ Conseguir um Chicote;
❀ Obter a qualidade Precisão Temporal;
❀ Aprender a proficiência Física.
Espreguiço-me ainda deitado na minha cama, olho para cima enquanto penso no que teria de novidade nesse dia. Coloco o pé esquerdo no chão, buscando as botas. Esfrego os olhos e então arrumo alguns pelos de minha orelha. Lambendo uma das patas eu arrumo todo o meu corpo e tomo um bom banho. Olho ao redor para encontrar as coisas que preciso. Calça, camiseta, botas… Eu acho que é isso. Estico as mãos para frente e mostro as garras, arranho um pouco o chão para afiá-las e então após vestir-me saio do quarto.
Olho ao redor para ter a certeza que ninguém vai me incomodar pela manhã até tomar meu café. Andando um pouco encontro Alexander em uma mesa com várias cadeiras e alguns rostos conhecidos, além de uma nova pessoa.
- Oi Shiranai, sou Kaplya. Seja bem vinda, eu sou da guarda de Alexander.
“Cordial Alexander? CORDIAL? Tudo bem. Ela pode ser uma pessoa boa para você, mas ainda não me apresenta nada além de ser uma bela mulher. Bem, talvez seja a futura rainha também… Vamos ver.”
Puxando uma das cadeiras observaria os dois chegando próximos e enquanto o rei falava com eles olharia para minha filha e daria um beijo em sua bochecha.
- É… para você também filha. Dormiu bem? Como está a busca? Precisamos ir comprar algo para você se defender e eu preciso de algumas coisas também. Vamos à cidade mais tarde? Opa, vamos ali, a majestade chama,
Aproximo-me calmamente do rei enquanto movo as orelhas para melhor ouvir suas palavras.
”Esse safado, criminoso. Acho que o príncipe Alexander não sabe o que aconteceu durante esse tempo. Daisuke nunca foi flor que se cheire, ele é um cabra estranho e agora carrega litros de sangue em suas mãos..”
- Ela estará segura, meu Rei.
Aguardaria mais alguma informação, caso tivesse, e então observando o ambiente aguardaria a comida e me deliciaria com os pedidos. Assim que possível, acompanharia os demais de forma furtiva e há uma certa distância garantindo a segurança de cada um dos presentes e sempre de olho na aproximação de Daisuke.
Histórico & Objetivos
Falas Kaplya"Pensamento Kaplya"
*Histórico:
Ganhos: N/A
Perdas: N/A
Ferimentos: N/A
*Objetivos:
- Comprar uma Espadinha
- Livros: Criptografia e Investigação
- Aprender as perícias Investigação e Criptografia
- Sair em uma aventura
- Fazer parte do Distrito das Informações - #Partiu Imperador do Submundo
Qualidades / Defeitos
*Qualidades
• Ambidestro
• Prodígio
• Destemido
• Visão nas Trevas
• Abastado - 1.5kk início de aventura
• Garras e presas: Minks felinos possuem presas e garras afiadas que podem ser utilizadas como armas naturais.
• Furtividade Natural: Seus passos são naturalmente silenciosos
• Electro: Minks tem a capacidade de produzir choques elétricos a partir de seu corpo, de forma não contínua e por meio de liberação única. Os Minks não são capazes de manipular essa eletricidade, apenas gerá-la e transferi-la para outro corpo através de contato direto. O Electro pode ser utilizado uma vez por página e não gera nenhum bônus de atributo, apenas narrativo.
• Idioma Silvestre: Você é capaz de se comunicar com criaturas mamíferas similares a sua subespécie através de certo esforço. É importante frisar que essa qualidade garante apenas a capacidade de comunicar-se com as criaturas, não controlá-las
*Defeitos
• Dependente (3) - Fumo (Cigarros/Charutos/Cigarrilhas)
• Deficiente - Caolho
• Personalidade Extra
• Mal Humorado
• Preconceito: Você tem uma aparência incomum quando comparado aos humanos e alguns podem lhe achar repugnante, assustador ou até mesmo uma aberração. Alguns humanos podem lhe destratar e serem hostis simplesmente pelo fato de você ser diferente deles, entretanto, é importante notar que nem todos pensam e agem desse jeito.
• Atípico: Devido ao fato dos Minks não serem tão comuns e não se tratar de uma raça tão populosa, eles têm um alto preço no mercado de escravos, o que sempre pode vir a ser um problema.
• Sensíveis ao calor: Devido a sua pelagem, os Minks são mais suscetíveis a sofrer efeitos adversos relacionados ao calor e altas temperaturas
*Extra
Forma Sulong
▲
Minhas pálpebras lentamente iam se abrindo, se abrindo para um novo dia, mais um dia a qual eu prestaria minha lealdade a uma pessoa que precisava ser feliz tendo um escravo para fazer oque precisasse ser feito, eu estava de certa forma cansado, sonolento e com o corpo pesado, eu me encontrava numa cama quente e confortável, algo que ainda é novo para mim.
Eu não entendia o do por que o meu mestre Alexander tinha me dado um quarto daqueles, eu ainda tinha dando breves palavras que não era necessário fazer aquilo por mim, mas é como Alexander mesmo disse, ele seria diferente dos meus outros mestres, mas para mim era impossível descobrir o do por que ele agir assim, talvez ele não saiba como se deve tratar um escravo? Mas eu tinha que admitir que essa cama a qual eu me encontrasse agora, mesmo que provavelmente não fosse feita para uma pessoa do meu porte e tamanho, era muito confortável, eu queria me manter ali e dormir por muito tempo. Talvez, só talvez eu tivesse me desacostumado em ter uma vida tão rígida como antes eu tivera antes de ser pego por Alexander.
Era interessante imaginar todo o trajeto em minha vida, nada tinha mudado se fosse ver, tive meus primeiros mestres, e fui trocado por dinheiro, achei novos mestre e novamente fui trocado por dinheiro, mas Alexander de todo modo tinha quebrado aquele ciclo que poderia ter tomado de conta da minha vida, não que eu visse diferença, eu ainda servia um mestre, eu ainda tinha um objetivo na minha vida que era agradar alguém mesmo que isso fosse contra meus ideais, pensamentos como aqueles era fúteis no momento, eu não precisava me acatar a detalhes. Oque importa agora era servir.
Entretanto eu não posso me dar tais luxos de perder meu tempo me aprofundando em minha cabeça, é de extrema importância aproveitar ao máximo meu tempo, então assim me levantando da cama, mesmo que tal chamasse de modo tentador a dormir mais, eu não perderia meu tempo. Andando em direção ao banheiro tomaria meu banho, era de extrema importância estar com higiene em dia para que eu não trouxesse impurezas de meu corpo para os locais que o Mestre pedisse que eu fosse, e muitos menos para os locais aonde eu seguisse o mesmo. Depois de um banho bem dado o próximo passo era escovar os dentes se possível claramente, fazendo o meu melhor para evitar mal hálito na hora de me comunicar com o meu Mestre, ter uma etiqueta adequada foi algo que percebi ser muito útil nos últimos tempos, vendo que o ambiente que me encontro é de pessoas muito mais finas em relação a roupas e modos de agir.
De todo modo a única coisa que eu não atrevia a mexer era meu cabelo, o enorme desperdício de tempo que eu teria para “arrumar” oque não deve ser arrumado me custaria os minutos que eu poderia utilizar servindo Alexander, e isso é inaceitável para mim. O Tempo é trabalho e o trabalho é a servidão perfeita. De frente para a cama agora, ainda molhado por sinal, eu fazia uma serie de alongamentos básicos para esquentar o corpo para finalmente, após o alongamento, eu me enxugar com uma toalha se eu encontrasse tal nos aposentos, para só assim vestir minha camiseta que com dificuldade se encaixa em meu corpo, provavelmente eu precisaria alargar minha camiseta novamente depois de um tempo, nesses últimos meses minha alimentação era muito mais nutritiva que o normal, oque me fez ter um aumento de massa consideravelmente.
Agora me sentindo totalmente pronto para ir servir, a primeira coisa que eu fazia era sair do quarto da estalagem, tal estalagem a qual o grupo de meu Amo se encontrava no momento, claro que eu precisava me abaixar para passar pela porta caso ela não fosse do meu tamanho, todavia após sair do aposento eu iria para o local aonde provavelmente Alexander e o seus amigos estariam, indo com passos largos e rápidos, mas sem abandonar uma postura firme, caso eu fosse o primeiro a chegar eu simplesmente esperaria os outros virem, de pé encostado na parede, com a mesma postura de antes, porém se o grupo ou maioria já estivesse lá eu me curvaria de modo respeitoso diante deles e falaria.
- Bom dia senhoras e senhores, espero poder servi-los o melhor que eu puder – Dizendo aquelas palavras secas, tais que só eram um monologo que eu tinha de costume para mostrar educação, ficaria de pé perto da massa de companheiros de Alexander, sem prestar muita atenção nas conversas, só se meu nome fosse mencionado entre elas claramente.
Quando eu fosse abordado por Alexander me forçaria a dar um sorriso e falaria com suavidade em frente ao meu mestre, claro que antes fazendo uma reverencia – Bom dia Mestre Alexander, eu dormi muito bem sim, espero que você esteja bem, tem algo que eu possa fazer pelo senhor? – Após responder com respeito Alexander, eu ficava com uma expressão um tanto que confusa ao ouvir a próxima pergunta do Mestre, me fazendo ficar calado, o encarando, ficando bons minutos tentando entender o conceito do por que aquela pergunta, até falar – Oque você decidir estará de bom grado para mim Mestre, sabes que as suas ordens são supremas para mim – Após minha resposta eu voltaria minha postura normal olhando para a nova senhorita a qual Alexander já tinha apresentado a todos, agora dando uma reverencia a ela mesmo que de, todavia estaria atrasado.
Enquanto todos começavam se sentar, eu me mantinha firme e de pé ao lado da mesa, mas vendo que Alexander me chamava para sentar, eu ficava de todo modo bastante surpreso, não era um ato que eu tinha visto acontecer comigo quando eu estava na posse de outros mestres, mas se aquilo fosse realmente uma ordem de meu Mestre, eu acatava de modo solene, me sentando numa cadeira que eu julgasse aguentar meu peso, e talvez que coubesse eu inteiro.
- Historico:
- Numero de posts:1
Ganhos:
Perdas:
Me ergo, me sento à margem da cama, cubro a minha face umedecida pelas lágrimas e o suor que impregnam o lençol molhado abaixo de mim. Mordo meus lábios em silêncio, seguro meus anseios, não me deixo levar pelo desconforto ainda que encoste minha testa sobre meu joelho para reconfortar-me. - O que você está fazendo Shiranai… Indago a mim mesma abrindo os olhos para fitar um espelho que havia diante de mim.
Meus olhos inchados, o rubor de minha face, mas, também no reflexo vislumbro acima de meus ombros no lado oposto a bíblia com os inscritos de Leyka e Gremona que me esforcei em obter em memória de minha única mãe. Abro sua página grossa, sem ler, deslizando meus olhos pelas páginas que poderiam até ser consideradas profanas por alguns de meus companheiros que embarcariam naquela futura jornada.
Sou interrompida pela voz repentina no exterior, uma voz de homem que ainda não me era tão habitual. Talvez por isso, ou, por eu estar sensibilizada que por um momento aquilo me faz saltar em certo temor para pegar algumas facas de cozinha ali. Hesito, recordo, sorrio com a infelicidade da minha compostura, ou, a falta dela quando eu mesmo optei por seguir outro homem nesta vida. - Estou. Consegue me dar alguns segundos?
Minha voz ressoa como uma pergunta, de fato, realizada para um rei. O tom é respeitoso e apressado, apesar do atraso em si de outras ações, jogando água em meu rosto e me vestindo normalmente para acompanhá-lo. Utilizo a peruca de fios castanhos sobre os cinzentos de meu nascimento, a fim de chamar menos atenção e ainda temente quanto a procura pelas mortes causadas por mim anteriormente. Ainda que elas não tenham sido colocadas, de fato, sobre meus ombros.
Ele parecia bem prestativo, me olhava, perguntava algumas coisas que pareciam incertas. - Ansiosa!? - Respondo erguendo os ombros, fitando os olhos nos arredores com certa atenção, entrelaçando e deslizando os dedos. Eu conseguia ouvir com bastante destreza, além de também ser capaz de uma boa capacidade perceptiva e um bom instinto, de forma que, era quase natural para mim ficar atenta como uma raposa assustada à todos os arredores.
“Amiga”. Aquela era uma forma bastante estranha de me retratar, ao menos para mim. Trazendo à tona alguns pensamentos, considerando nossas conversas prévias antes de partirmos, talvez seja possível considerar. - O-olá. Balbucio os observando desconfiada, me atentando aos detalhes de cada nome citado, mas, mais do que nomes uma coisa me perturba. “Remédio”. Qual tipo de remédio? Arqueio minhas sobrancelhas, seja para isto ou para o outro que foi chamado de “espião”, mas não comento nada.
Não conseguia ponderar tantas coisas a priori, apenas que elas pareciam demonstrar bastante respeito pelo Lancaster. As fitava, percebia de certa forma em um vislumbre quase instintivo que a garota de fios róseos esverdeados conseguia notar os fios por baixo da peruca castanhos os ajeitando meio sem jeito. Não estava tão acostumada a usar aquilo, em verdade, talvez fosse apenas tolice presumir que talvez tenham me culpado por tudo que aconteceu naquele cabaré quando fui apenas outra vítima, mas, todo cuidado era pouco e não queria apresentar riscos para quem tinha recém jurado lealdade.
Diferente das garotas o que seguia-se era um bem mais enérgico, mais intenso e talvez não tão "respeitoso" assim. Não por suas palavras, essas foram apenas comuns, mas, de alguma forma parecia ter um tom mais "rude". De todo modo aproveito a deixa para responder à todos de forma simples, ainda incerta de como deveria tratar cada um. - Não precisam se incomodar comigo. Sem sobrenome, sem passado, podem me chamar apenas de Shira, por sinal, ou como preferirem. Começo em um tom mais alto, caindo, tornando-se quase um balbuciar nas últimas palavras.
O grandalhão parecia bastante "passivo", apesar de seu porte físico. Apesar de Alexander lhe direcionar algumas coisas ele apenas devolvia a afirmação aceitando o que fosse solicitado. No fim não somos assim tão diferentes. Penso deixando um risinho escapar enquanto brinco com o dedo por cima de um copo, mergulhando minha mente em uma certa ociosidade. Meus ouvidos ainda se mantinham atentos, ouvia a voz delicada de Saori para ir junto com a garota, sentia o aroma adocicado que saía de seus lábios, aguardava por uma direção. - Seria um cheiro melhor se fosse de pimenta... Será que tem pimenta aqui... Balbuciava em um tom tão baixo que soaria apenas como um cochicho que não visava a compreensão de nenhum dos presentes.
- Histórico:
- Posts: 01
Ganhos: N/A
Perdas: N/A
Eu estava correndo, mas não era rápido o suficiente... Gyero e Clayton estavam atrás de mim e logo iriam me alcançar. Senti algo segurar meu pé e saí rolando, mas nem consegui me preparar para levantar-me, pois Gyero colocara seu joelho em meu peito e me olhava fixamente com uma sede de sangue.
- HAHAHA! Aonde você pensa que vai, três olhos imundo!? – Gyero cuspiu com desdém enquanto segurava uma cimitarra afiada.
Antes que eu pudesse pensar em fugir ou sequer responder, eu vi um rápido movimento da arma do mink e logo senti a lâmina atravessar meu peito.
Com um salto, mas sem gritar, eu despertei no porão do navio no qual nós havíamos embarcado clandestinamente. Balto também acordou surpreso, pois havia cochilado com sua cabeça repousada em meu colo. Uma lágrima rolava lentamente pelo meu rosto ao me lembrar do assassinato que eu havia presenciado e de tudo que eu havia perdido. O lobo, empático, lambeu meu rosto e encostou sua cabeça em meu peito. Eu agradeci com um abraço e respirei fundo buscando tranquilidade.
O ambiente, mesmo que limitado, era repleto de novas informações para mim: o cheiro salgado do mar, o sabor forte dos alimentos em conserva que eu provei, o ranger lamurioso da madeira contra as ondas. Tudo que eu experimentava ali me deixava intrigado me ajudava a manter a calma. Quando o navio atracasse, nós desembarcaríamos quando ninguém estivesse olhando e correríamos pela praia para longe de qualquer humano.
O ar fresco invadiu meus pulmões e a luz do sol aqueceu meu corpo. A areia que atritava contra meus pés me fez sorrir. Eu iria em direção ao mar e brincaria com a água, chutando as pequenas ondas que se desmanchavam na costa e me deitando na água rasa. Balto provavelmente me observaria de longe, mas eu olharia para ele com uma expressão convidativa e o chamaria com acenos de mão, mesmo eu sabendo que a resposta dele seria olhar para outro lado. Nós então seguiríamos para uma floresta, se houvesse alguma ali perto, e procuraríamos comida de verdade. Mesmo eu não fazendo ideia de como o fazer.
Por entre as árvores, eu veria o céu, mas nenhuma redoma transparente, apenas aquela imensidão interminável e estonteante. Balto me guiaria por entre as árvores enquanto eu me distraia olhando e acenando para pequenos animais que por ali estavam. Mesmo sem perguntar para nenhum deles, eu sabia que eles eram diferentes dos animais do viveiro... Não seguiam regras, não eram limitados por muros, seguiam seus instintos e seu coração. Eu então, sentindo uma empolgação enorme, comecei a correr, o que fez Balto apertar o passo e me acompanhar. Nós saltamos sobre raízes de árvores e desviamos de seus troncos e eu não conseguia parar de sorrir. Eu havia gostado do sabor da liberdade. Balto permaneceu sério, mas eu percebi em seu olhar que ele estava se sentindo livre assim como eu. Erámos nós dois em um mundo novo.
Se encontrássemos uma vila ou cidade, eu ficaria extasiado por ver tantas pessoas juntas em um mesmo lugar, mesmo que fossem poucas, já que eu nunca tinha visto algo parecido. Balto farejaria o ar e indicaria onde havia comida. Eu seguiria para onde ele mostrou, mas pediria para o lobo manter a posição, já que ele chamaria bem mais atenção que eu e poderia assustar as pessoas com seu tamanho. Passando por entre quem estivesse ali, eu me encantaria com as vestes, os penteados e os acessórios dos cidadãos daquele lugar e provavelmente receberia olhares de nojo e surpresa em resposta por causa da minha aparência e das minhas roupas, o que me faria recolher meus braços e checar se meu terceiro olho estava coberto como de costume.
Chegando ao local onde está a comida, eu pegaria carnes e frutas, sorrindo para quem estivesse ali, e seguiria de volta em direção à floresta.
Caso gritassem e viessem atrás de mim, exigindo algo em troca pela comida, eu diria:
-Ah, perdão! Eu preciso performar antes de comer aqui também? – perguntaria de forma honesta. – Eu posso voltar aqui depois!
Se a situação se intensificasse, o que provavelmente ocorreria, eu me desvencilhiaria de qualquer um que estivesse me segurando e me afastaria. Balto com certeza viria ao resgate, assustando quem ali estivesse. Eu, atordoado pela cena, montaria nele e nós correríamos de volta para a floresta, esperando não sermos seguidos. Se eu não fosse percebido, voltaria calmamente para a floresta, imitando a forma pomposa de andar de alguém que eu avistasse por ali
Informações
- Falas
- Pensamentos
- Posts: 1
- Ganhos: -x-
- Perdas: -x-
Objetivos
- Apencer caça
- Aprender pesca
- Adquirir facas de arremesso
- Adquirir uma flauta (ou ocarina ou outro instrumento de sopro)
- Fazer uma performance (e tentar ganhar uns trocados hehehe)
"Só as feras estão além da mentira" -Rexxar |
▲ Thanks, Frankie @ Graphic Dreams ▲
Explosivo como um cruzado de direita
Meu pai riu quando voltei ao reino e disse que partiria em uma jornada ao lado do homem que havia jurado derrotar, não era um riso zombeteiro mas sim de carinho o que me tirava ainda mais do sério — Você perde o reino e fica ai todo risonho? Onde está seu orgulho pai?! Pensei que iria treinar ainda mais duro para derrotar aquele palhaço, mas até agora parece que está tirando férias… Não foi desse jeito que me ensinou… Vou achar a cura daquele palhaço do Alexander e ficarei mais forte que todos vocês.
Me lembrar disso fazia meu punho se cerrar e o sangue ferver da mesma forma que havia acontecido naquela tarde, autocontrole dos meus sentimentos nunca foi o meu forte. Encarei a vastidão de Fleevance na minha frente e dei um longo suspiro, era essa a ilha que havia combinado de me encontrar com Alex e toda sua patuleia e então partir… seja lá para onde.
Eu precisaria de suprimentos médicos e principalmente cigarro, mas para isso provavelmente precisaria de mais dinheiro. Um príncipe da família real do reino de Ravenview tendo que arranjar dinheiro era como se o destino estivesse me pregando uma peça de mal gosto. Em partes era minha culpa já que sai do reino de forma impulsiva e furiosa, que meu único dinheiro era o que tinha nos bolsos.
— Aquela mink coelha… qual o nome mesmo?! Ela também é médica, tivemos uma breve conversa depois que descobri a doença de seu rei, talvez eu a encontre em alguma farmácia ou alguém saiba seu paradeiro, uma mink coelho não é algo que se vê todo dia
Meu orgulho não me faria admitir, mas de certa forma eu me sentia ansioso. Alex era meu rival, mas também era um exemplo de governança e carisma, poderia aprender muito com ele ao longo dessa jornada, o único problema seriam os outros… Ser uma pessoa amigável nunca foi o meu forte, e se eu perdesse a paciência, bem... teria que descer uns dois ou três na porrada para que me respeitassem. Minha jornada não era a mesma que seus súditos, minha jornada era pessoal. Aprenderia com Alex, o curaria de sua doença e então poderíamos fazer nossa batalha final.
Olhei para o céu, respirei fundo mais uma vez e então caminhei pela ilha, não sabia ao certo onde Lancaster estaria mas meu melhor palpite era a mink, então a procuraria ou perguntaria aos civis se haviam visto uma mink coelha. Na pior das hipóteses a procuraria em alguma farmácia.
Com minha visão privilegiada ficaria atento a alguns detalhes que poderiam passar despercebidos durante minha busca, como outro alguém relacionado a Alex ou alguma pessoa que estivesse precisando de ajuda.
- Informações:
- Histórico:
Ganhos: N/A
Perdas: N/A
Ferimentos: N/A
Objetivos:
- Descer a porrada em quem merecer
- Descer a porrada em quem me tirar do sério
- Aprender a perícia de liderança com Alex
Efeito Borboleta
Ascenção
Os momentos que vivo fora do plano físico são demasiado fogazes… oh! Que delicia. Como gostava de me perder nos seus encantos, no calor que aconchega o meu corpo, no amor de um abraço maternal, na rígida bênção paternal. Oh! O encanto que me acarinha quando os olhos se fecham, o esplendor que me abençoa é magnifico ao presentear-me com tamanhos sonhos… Dos quais não desejo acordar.
Um pensamento, uma jornada, uma viagem mística pelas profundezas do meu ser, do meu profundo desejo de me juntar aos meus pais, caminho até ao centro da minha alma e sou presenteado com as mãos estendidas desses seres divinos, tão familiares, no entanto, tão distantes. Eles iluminam a escuridão e abrem o caminho ao mais belo e esbelto vulto, à minha divina majestade, a oferenda que herdei dos deuses, a herança que assenta no meu sangue. Ah! Como a luz do meu rei brilha intensamente nas minhas entranhas e me guia de volta ao meu verdadeiro lugar, ao rumo que o destino me teria traçado, ao plano físico.
O mundo coberto pelas minhas pálpebras lentamente revelaria uma luz fogaz, a minha íris banhada a ouro seria inundada por um véu que desfocava o que seria o meu temporário aposento. Sentar-me-ia no macio colchão que teria acamado o meu deleite, olharia para o teto, para o que me negava o pingar da chuva, o quente brilhar do sol… os presentes que os meus pais teriam deixado neste mundo estavam longe demais para alcançar. Eu bem tentei esticar a minha mão ao teto, o manto branco que me encadearia aos poucos se dissipava, levemente acariciava o meu cabelo com o meu meigo toque, deslisaria a minha mão pelo seu comprimento enquanto me aproximaria de uma janela. O meu corpo nu necessitaria de aceitar o brilho que a minha mãe nos proporciona e depois, só depois, assim ela desejaria, iria me banhar.
Completaria toda a higiene necessária, a imagem teria de estar apresentável ao meu divino rei, o aroma do meu corpo deveria proporcionar conforto a quem o alcançava, colocaria a minha cruz ao peito e prenderia os brincos no seu devido lugar. Assim, deslocar-me-ia ao local indicado a alimentar-me. Procuraria por sua majestade e encaminhar-me-ia ao mesmo. O meu olhar aquecia ao encontrar a senhorita Saori se estivesse ao alcance da minha vista, o meu corpo era atraído pela sua magnética presença. Quando dei por mim já estaria ao lado dela, espero que esteja a sentir o mesmo conforto que eu… - Senho…. – O tom suave e encantador da minha voz seria interrompido por uma entidade superior.
– Bom dia, meu divino. – Faria uma vénia que acarreta o respeito merecido. – É um prazer conhecê-la. – Diria enquanto me aproximava da jovem e estendia-lhe a mão em apreço. Shiranai não parecia ter interesse em segurar a minha mão. – Não lhe irei forçar a minha bênção, mas deverá saber, o meu confessionário está livre de recriminação. – Com um sorriso no rosto afastar-me-ia da jovem, de novo ao ponto de partida, ao lado de Saori ouviria o pedido do meu rei. – Senhorita Saori, aceita a minha companhia nesta viagem? –
Preparar-me-ia para me sentar e acompanhar de uma bela refeição com Alexander, partilhada ao lado da bela Saori, sem antes, claro, dar as boas-vindas ao resto do grupo. – Haru, bom dia, deseja alguma coisa? – Por fim sentar-me ia. – John, por favor, traga-me um copo de vinho. – Estendia os meus braços pela mesa. – Alguém mais deseja alguma coisa?
- Local do Narrador <3:
Histórico
Post: 1
Ganhos: N/A
Perdas: N/AObjetivos
Receber o meu belo $$$ da qualidade abastado <3
Comprar uma Lança de Acuidade/arremaçavel.
Comprar um KAtana de Acuidade.
Encontrar o pequeno Babar <3
- Trilha Sonora:
Introdução
Expectativas, frustrações, reencontros e partidas...Tudo pode acontecer quando corremos atrás do nosso sonho. A questão é ... O quê você está disposto a fazer para realizá-los??
Pousada Yasmin
Alex
A paisagem branca e imaculada de Flevance traz uma sensação de paz e tranquilidade para os turistas, mal sabem eles que o país está passando por diversos conflitos internos, porém está questão está longe de ser a preocupação de Alex e seus amigos, que saíram do reino de Ravenwatch na busca de uma possível cura para o rei. Alex, acordaria num quarto com mobílias simples de uma pousada. A cama de solteiro ficava no centro do quarto, com um criado mudo de madeira ao lado e uma pequena janela. Assim ele teve ciência de que seria uma manha particularmente fria. O ruivo se dirige ao banheiro, tentando aliviar a tensão de uma noite mal dormida. Após o banho, coloca uma roupa casual e sai do quarto.
Haru acordou com uma leve dor nas costas e percebe que dormiu sentada no chão, espalhado pela cama havia diversas anotações médicas que poderiam ajudar a descobrir a cura do Rei. Mas mesmo após horas e horas de estudo, sua mente não chegava em nenhuma conclusão. A mink coelha se espreguiça para relaxar a musculatura tensa e faz um comentário para sua pequena irmã. Provavelmente a garota de cabelos rosados, fazia aqueles esforços sobre-humanos pois não queria que Alex tivesse o mesmo destino que Sakura. A jovem se sente melhor após um banho quente e sai a procura dos amigos.
Saori acordou com o doce aroma das flores, um mimo que a dona da pousada colocava no quarto dos hospedes, mas que poucas pessoas reparavam na beleza das delicadas primulas. Animada com seu primeiro dia num pais diferente, a jovem começou a se maquiar. Ela tinha uma certa preocupação em chegar atrasada, mas não podia sair do quarto sem estar apresentável. Por fim a jovem borrifou um perfume floral e saiu do quarto. Ainda estava tímida com a presença de todos, mas confiava nos amigos de infância.
O mink felino se espreguiçou antes de levantar e como os instintos animais falam mais alto, o homem se banha com a língua, procura suas roupas pelo quarto e após estar devidamente trajado, afia suas garras no chão de madeira, causando pequenas lascas no piso. Se iriam cobrar pelo estrago feito, ele não sabia e parecia não se interessar. Kaplya tão pouco parecia estar animado para encontrar seus companheiros, pelo menos até conseguir tomar seu café.
John nunca dormiu numa cama tão macia assim, mas com 2,25 cm de altura, ficava difícil de achar uma posição confortável. Mesmo com a estranheza de ser tratado como uma pessoa "normal", o escravo estava aprendendo a conviver com um mestre tão bondoso quanto Alex. Após um banho longo e meticuloso, John se preparou para mais um dia de trabalho. Ele fez diversos alongamentos e se vestiu com uma roupa limpa que o rei tinha comprado. Agora precisava encontrar seu senhor e servir a todos com perfeição.
Acordou ensopada de suor, sua mente revivia as imagens daquele dia num pesadelo sufocante. Shira abraça seu joelho e tenta se recompor, seu corpo todo estava tenso e ela tenta buscar conforto na religião que conhece. Mas as batidas na porta a assusta novamente. E demora alguns minutos para ela se localizar e perceber que estava no quarto de uma pousada e acompanhando o grupo do Rei de Ravenwatch. A jovem se arruma rapidamente e esconde seus cabelos prateados com uma peruca castanha. E abre a porta.
Shinto acordou com a luz invadindo a janela e agradece seus pais pela dádiva da vida. O jovem caminha nu para a janela afim de apreciar aquele gostoso sol da manhã. Alguns civis ficaram chocados e outros admirados pela falta de pudor do padre, mas o homem de cabelos prateados não tinha tempo para se preocupar com isso agora. Após tomar banho e estar devidamente trajado, Shinto caminha em direção ao refeitório.
Alex caminhou em direção ao quarto de Shiranai e bateu na porta levemente e chamou pela jovem.
— Shiranai... Esta acordada? Estou indo comer e irei chamar os outros, seria bom alimentar-se e vim dialogar com os outros também certo?
Após alguns segundos de espera, a voz hesitante da jovem alcança o corredor.
- Estou. Consegue me dar alguns segundos?
A jovem sai do quarto com sua peruca castanha e o casal caminha para o refeitório.
A pousada era simples, mas bem arrumada. As 8:00 horas da manhã o cheiro de bacon sendo frito invadia o refeitório. Havia algumas mesas com estofado vermelho encostado na parede, mas para um grupo tão grande como eles, iria precisar de um lugar bem maior. O cozinheiro da pousada se aproximou do casal e disse num tom animado.
- Olá casal, dormiram bem?? Mesa para dois?
Assim que falou o homem, percebeu a gafe que tinha cometido. Sua esposa, Ignis que administrava a pensão, havia o alertado que um grupo grande de turistas tinham chegado na noite anterior.
- Mil perdões, vou providenciar uma mesa para 7 pessoas.
Ele sai apressado e agrupa duas mesas com 4 cadeiras de entorno dourado. Alex puxaria a cadeira para Shira e sentaria ao seu lado, enquanto aguardava os amigos chegar, tentava saber mais sobre ela.
— Como está se sentindo? Conseguiu descansar depois de todo o ocorrido?
- Ansiosa!?
Os dois se encaram e ficam constrangidos por um momento, mas logo Alex percebeu a aproximação de Saori, que acabava de entrar no salão. A garota de cabelos rosas ficou sem graça ao perceber que foi a primeira a chegar, mas ficou mais surpresa ainda por reconhecer Shiranai, a jovem de cabelos prateados estava tentando se disfarçar com aquela peruca? A pequena encarou a mulher tempo demais e ao perceber seu erro, sentiu o rosto queimar de vergonha. Ela não tinha coragem de encarar o rei, por isso se sentou numa cadeira mais distante, até que sua amiga Haru chegasse.
Shinto foi a próxima pessoa a chegar, ele de longe avistou Saori acanhada e encolhida na mesa e quis se aproximar, mas seu dever com o rei era prioridade.
Bom dia, meu divino.
CONTINUA....
- Trilha Sonora:
O padre se aproximou da mesa e foi recepcionado por Alex.
— Bom dia, conseguiram descansar suas mentes? Está aqui para quem ainda não conhece é minha querida amiga Shiranai, ela está sob meus cuidados e espero que sejam cordiais com ela. Ah sim, Saori e Shinto venham aqui.
O homem de cabelos prateados tentou cumprimentar Shira com um aperto de mão, mas ela aparentemente o ignorou.
-Não lhe irei forçar a minha bênção, mas deverá saber, o meu confessionário está livre de recriminação.
Então o rapaz senta próximo de Saori. Neste momento a mink médica chega na mesa acompanhada do John. O homem precisou se abaixar para passar pelo batente da porta e logo se posicionou atrás do rei.
- Bom dia senhoras e senhores, espero poder servi-los o melhor que eu puder
A mink coelha sentou na mesa alegremente e observa Saori trocando de lugar, para ficar mais próxima dela.
- Bom dia, Majestade... É um prazer conhecê-la, senhorita Shiranai. Sou Haru, a médica. Se precisar de algo, não se acanhe em pedir.
A conversa na mesa segue animada, faltando apenas a chegada do guarda real e pai de Haru. Então Alex segue dialogando com o grupo.
— Saori preciso que vá até o porto e pegue umas coisas com um amigo meu, ele vai te reconhecer quando chegares lá, e Shinto meu fiel padre, preciso que tu a acompanhe ou se preferires eu posso pedir a John que o faça.
A tímida Saori, responde a mink com um bom dia e se surpreende com o pedido do rei. Totalmente acanhada a garota se levanta da mesa e não consegue encarar as pessoas, preferindo olhar para sua sandália.
— A Haru não poderia ir junto?
E aguardava a resposta com grande expectativa. Shinto ainda falaria de um modo galante. E neste momento Kaplya se aproxima da mesa
_ Senhorita Saori, aceita a minha companhia nesta viagem?
Enquanto Saori aguardava uma decisão e decidia se aceitava ou não a companhia do padre. Alex volta sua atenção para o escravo.
— Bom dia John, dormistes bem? Ouviu o que eu disse certo? Gostaria de os acompanhar?.
- Bom dia Mestre Alexander, eu dormi muito bem sim, espero que você esteja bem, tem algo que eu possa fazer pelo senhor? –
O Mink caolho se aproxima calado e não direciona a palavra a ninguém até sentir o aroma forte do café entrando por suas narinas. Após um longo e tão esperado gole, o mink felino senta na mesa e cumprimenta a todos.
- Oi Shiranai, sou Kaplya. Seja bem vinda, eu sou da guarda de Alexander.
Mas a medida que suas palavras eram sucintas ao se apresentar-se para Shira, sua mente fazia alfinetadas irônicas. E a novata tentava se integrar naquele grupo, mas sentia suas falas diminuindo de tom no final.
- Não precisam se incomodar comigo. Sem sobrenome, sem passado, podem me chamar apenas de Shira, por sinal, ou como preferirem.
John poderia servir os integrantes da mesa, mas apenas Shinto solicitou um vinho. Os demais seguiram interagindo e conversando enquanto terminavam seu café da manha. Em determinado momento, o rei se aproxima de Haru e de Kaplya e diz num sussurro, mas Shira só escutou algo sobre remédio, antes de ter sua atenção voltada para John e Saori.
— Infelizmente meu remédio acabou, e preciso de mais, Haru minha doce medica, poderia me passar o nome de qual eu devo comprar? Quero caminhar um pouco até a loja após a minha refeição, precisam resolver algo na cidade?
- Posso lhe dizer o nome sim, vossa alteza. Contudo, também preciso resolver algumas coisas por lá... O que acha de irmos juntos? Podemos passar no porto e depois seguimos até a Botica.
— Kaplya meu querido espião, pelo visto Daisuke voltou para seu lugar perto de sua irmã, porem fico receoso de que ele tenha mudado, na última vez que eu falei com ele ainda a 5 anos atrás ele não parecia ser a mesma pessoa, minha teoria é que houve um trauma e sua válvula de escape foi fugir.... Então fique atento a isto, a e não contem a ela, uma carta foi enviada a mim pedindo para que eu fizesse a surpresa.
- Ela estará segura, meu Rei..
Assim se seguia o café da manha do grupo, enquanto eles decidiam o que fazer do outro lado da cidade.
O menino aguardou ansioso até o navio atracar e por alguns minutos pode destrunfar a sensação das ondas quebrando em seus pés, mas como o porto era muito movimentado, alguns marinheiros afugentaram o rapaz que correu com seu lobo para uma floresta próxima. Agora que sentia o gosto da liberdade pela primeira vez, ele corria empolgado enquanto ficava admirado com a imensidão daquela floresta. Badar queria parar e observar tudo, mas o lobo não permitia que o humano divagasse demais.
Alguns minutos depois, os três olhos chegou numa parte da cidade que havia uma grande fonte branca. E ficou admirado ao perceber tantas pessoas naquele lugar, enquanto ele caminhava com seu lobo gigante, os transeuntes abriam espaço, seja por medo ou admiração. O lobo guiou o rapaz até um bistrô, o cheiro de carne assado impregnou o local. Badar não vacilou e correu para as mesas roubando pedaços de carnes e frutas dos clientes. Os civis ficariam horrorizados com aquela cena e acusavam o menino de ladrão.
- Volte aqui, seu delinquente!!
-Ah, perdão! Eu preciso performar antes de comer aqui também?– E complementaria. – Eu posso voltar aqui depois!
- Ora seu.... Guardas!!! Guardas!!!
Badar não entendia o motivo do homem estar tão bravo. E percebia que seu lobo ficava com os pelos eriçados e começaria a rosnar.
Já fazia alguns dias que o príncipe de Ravenview havia chegado em Flevance e aguardava o encontro com Alex. Enquanto aguardava para saber a localização do seu rival, o jovem tinha trazido algumas economias consigo e percebeu que precisava comprar alguns itens essenciais, como equipamento médicos e seus cigarros. Enquanto caminhava pela cidade encontrou alguns comércios interessantes. Tinha diversos produtos com o material tóxico conhecido como chumbo branco. Os produtos eram belíssimos e atraiam diversos turistas para a ilha. Ryuu se sentiu atraído por uma loja em particular que dispunha de vários produtos e o vendedor parecia ser uma raposa azul.
-Olá meu jovem, deseja algo?
Daisuke
Na noite anterior, Daisuke sentiu sua ansiedade aumentando, faltaria poucas horas para ele reencontrar a amada irmã. Mas com seus temores, o jovem deu espaço para Dai tomar o controle. As maléficas acusações e perguntas da dupla personalidade, fizeram Daisuke estar em segundo plano quando o navio atracou em Flevance.
O porto do pais branco tinha várias docas e muitos navios atracados por conta do comércio dos produtos feitos com chumbo branco. Dai desfrutava da sensação de estar liberto novamente e caminhava pelo cais, ele observou que havia um grande navio da marinha carregando grandes contêiner com o logo das minas de Flevance, bem como o símbolo do governo mundial. Mas como todo o comercio principal da ilha era voltado ao chumbo branco, isso provavelmente não iria atrair a atenção de Dai.
Por outro lado a poucos metros de distancia tinha uma pequena aglomerado de pessoas, havia um homem velho e baixinho que estava claramente bêbado e três homens o cercando. Se Dai quisesse se aproximar ouviria alguns cochichos da multidão e chegaria na conclusão que os rapazes queriam roubar o senhor embriagado.
— Podem vir...eu vou dar uma lição em vocês muleques!!
- OFF:
- Oi Pessoal... espero que tenham gostado...vou tentar melhorar na próxima...e fazer um template com menos bug hehe
Boa noite =*
- Histórico:
- Alex
Ganhos: -
Perdas: -
Ferimentos: -
*****
Haru
Ganhos: -
Perdas: -
Ferimentos: -
*****
Daisuke
Ganhos: -
Perdas: -
Ferimentos: -
*****
Saori
Ganhos: -
Perdas: -
Ferimentos: -
*****
Kaplya
Ganhos: -
Perdas: -
Ferimentos: -
*****
John
Ganhos: -
Perdas: -
Ferimentos: -
*****
Shira
Ganhos: -
Perdas: -
Ferimentos: -
*****
Badar
Ganhos: -
Perdas: -
Ferimentos: -
*****
Ryuu
Ganhos: -
Perdas: -
Ferimentos: -
*****
Shinto
Ganhos: -
Perdas: -
Ferimentos: -
*****
- Legenda/ NPC:
- Cliente - Imagem
Cozinheiro - [url=https://w7.pngwing.com/pngs/256/110/png-transparent-cook-anime-another-drawing-chef-anime-kitchen-photography-manga-thumbnail.png[/url]
Um homem de fios alvos e pele abrasada estendia sua mão em minha direção. Não me importava por toques tão singelos ou mesmo seu gênero, mas, talvez por uma distração o intervalo de tempo de resposta acaba sendo longo o suficiente para que este recolha seu cumprimento. Confessionário... Recriminação... Lhe fito observando seus olhos com certa profundidade, com certa incredulidade sondando a sua falácia tão gentil. - Perdão, estava um pouco distraída, se ainda não for tarde. Ergueria minha mão em sua direção para cumprimentá-lo tal qual este o fez para comigo. Guardava opiniões sobre religião ou mesmo informações sobre minha fé ainda para mim.
Alexander parecia repentinamente estranho, podia dizer que era audível para mim até certo ponto seus batimentos acelerados de tão intensos que eram. Ele mesmo parecia um tanto "desconfortável", apesar de eu não entender bem o motivo. Teria alguma relação com os remédios que ouvi antes? Penso levando a mão ao queixo, apesar de não verbalizar. Não o seguia, ele próprio não parecia desejar de forma alguma ser seguido de todo modo. Eram alguns momentos de certo constrangimento, visto que não sabia bem o que conversar com os demais no ambiente. Quando retornou, a negativa deste para Saori e sua tristeza em acompanhar-me apenas reforçou um pouco esta falta de intimidade.
Muitos tinham serviços deliberados, instruções de Alexander, e, ainda que eu lhe tenha jurado agir sob sua direção creditando à sua imagem uma nova liderança, não havia nada para mim. Não me sentia tão confortável em só sair pedindo qualquer coisa para comer também, então, ainda que tenha pensado sobre minhas preferências apenas sigo o fluxo do que o restante acabar comendo se conseguisse. Não muito, apenas o suficiente, quase como um certo hábito criado pelo medo de repreensão ou irar aqueles que eram responsáveis por mim até então. - Alexander, não há nada para mim? Se não houver nada específico e for útil que eu acompanhe algum dos pedidos anteriores que fez. Digo de certa forma desviando do assunto sobre comer direito.
Eu ainda não sabia muito bem a minha utilidade ali, havia perdido minhas armas, não estávamos em um barco e naturalmente minha posição era bem questionável. - Eu... Talvez possa ser útil agindo em conjunto com o senhor Kaplya, ou, bem, o que achar melhor... Não olhava em seus olhos enquanto dizia nenhuma das palavras, fitava um espaço qualquer vazio entre as figuras na mesa, ainda que de certa forma permanecesse naturalmente alerta sobre os arredores. Não ajudar em nada não me parecia agradável, auxílio acumulado trouxe preços enaltecidos por juros por minha experiência, e, ainda que eu dedique prometida lealdade, confiança ainda era algo bem raso.
O que seguiria me surpreenderia, um susto ao repentino toque em minha face e o vislumbre próximo de sua face. Meus olhos vibravam enquanto minha respiração me escapava um momento, o comentário de "quem sabe um dia" ecoava um pouco em meu receio, mas, suas palavras tinham uma direção um tanto diferente. - Ce-certo, terei isto em mente. Por um segundo recolho minha postura, desviando a face, mantendo na sequência com algum esforço e teimosia uma oscilação entre lhe encarar e não lhe encarar. - Eu... Acho que preciso de um pouco de dinheiro, lhe pagarei por isso depois, mas, no momento estou sem armas na saída repentina da minha embarcação. Havia uma razão para fugir do assunto da comida de antes, era pois sabia que acabaria tendo de pedir auxílio eventualmente em outras áreas como agora e isto só piorava minha sensação de dívida.
Havia algumas outras conversas e uma das garotas iria conosco segundo as instruções do rei. O valor que seria me dado era bem alto, o suficiente para arregalar meus olhos um tanto incrédula e sentir um pouco o peso da responsabilidade. Outra coisa peculiar era o novo cochicho com a médica, me pergunto se Alex ficaria frustrado ou bravo se soubesse que eu tinha ouvido. Amaldiçoados ou abençoados, tenho ouvidos bem afiados. Talvez ele saiba... Foi o que se passou em minha mente por um segundo quando ele me toma pelos braços me puxando de forma surpreendente.
Sendo franca, eu não entendi muito bem o que aconteceu. Apesar de um sutil arrepio que correu por minha espinha quando ele acabou por prender meu pulso entre suas mãos, e, o temor de ele estar irritado por perceber meu sentido mais apurado, no fim tudo que ele fez foi me levar por aí. O olhei meio confusa, buscando seus olhos com certa inquietação e os lábios entreabertos. - Certo? Digo com um sorriso meio forçado, inclinando a cabeça, ainda sem entender. Talvez fosse algum tipo de costume estranho de Ravenwatch que eu não estava tão habituada, mas, não parecia perigoso, a priori ao menos.
Com ele me tendo entregue o que foi solicitado, não ousando eu determinar quantias, seguiria junto aos demais em direção ao que inicialmente seria uma casa de armas seguindo com o Mink felino. Este mesmo perguntava por informações e eu não precisava me preocupar tanto quanto à isto. Se chegássemos ao local como desejado, seguiria a deixa do pedido deste para fazer também o meu. - Eu gostaria de três adagas leves, boas para arremessar e também para golpear, não precisa ser de grande qualidade, apenas algo comum. Também quero uma tira de couro com suporte para que eu possa prender na minha perna, sem muito volume e que consiga passar despercebida por baixo de uma saia rodada ou vestido por exemplo.
Eu já havia assumido que o melhor caminho para eu prosseguir era a mesma tática de combate que eu tinha desenvolvido ao agir como justiceira, sendo sorrateira, usando armas leves, e, algo como o descrito parecia proveitoso nesta direção. Compraria o meu e aguardaria silenciosamente a compra dos demais. Quando a esta descrição, o mais velho ali também usava a mesma descrição para informar sobre suas próximas ações despertando meu interesse na possiblidade de aprender um pouco com alguém aparentemente, pelo que pude ouvir de forma despretensiosa anteriormente, mais experiente por seu ofício.
[Furtividade-tentativa de aprendizado]
A forma como ele fazia era difícil de acompanhar, mais que experiência ou treino, meu instinto dizia que era algo mais "inato", arraigado na sua própria forma de se comportar. Não desistiria por isso de aos poucos ir tentando aprender com ele. Seguia seu rastro, tentava imitar seus trejeitos, sua forma de caminhar. Mesmo focando e mesmo que minha audição fosse boa o suficiente para ouvir os cochichos ao redor da mesa, a conversa estranha sobre remédios e sobre irmãos, mal podia ouvir os passos que via em minha frente. Parecia que seus pés não tocavam o chão, ou, que este estava "aveludado", como se caminhasse pela superfície tênue dá água sem balançá-la.
O conceito ia fluindo pra minha mente enquanto tentava replicar, inicialmente mantendo certa distância. Não queria estragar sua performance com a minha ainda amadora, então, mantinha-me pelo menos uns oito passos atrás. Conseguia segui-lo desde o que visse de forma prévia e não era muito de me perder depois de pré-determinar um caminho. Flutuando... Pensava tentando tornar meus passos cada vez mais leves. No começo, me focando bastante para manter-me assim e por isso acabando sendo chamativa na forma restante desengonçada de mover-me. Com o tempo porém preciso pensar menos a respeito e consigo me mover naturalmente.
Ao fim, quando o lugar objetivo ia aproximando-se, ainda não segura de que não lhe atrapalharia desvencilho de sua rota me movendo em triangulação em relação ao garoto desconhecido e as figuras que, ainda que novas para mim, estavam comigo na pousada e na loja de armas. Não teria o mesmo ímpeto de meu oposto de avançar no menor sinal de luta, mas, ficaria atenta observando de longe. Não era tão hábil em me manter furtiva quanto Kaplya, mas, ao meu favor estava que eu e o garoto éramos completos desconhecidos.
Seguraria meus dedos, ansiosa, observando. Se fosse possível eu ver alguma parte da confusão que poderia estar acontecendo em torno de um senhor nas proximidades ficaria ainda mais alerta ponderando intervir se realmente oferecerem um risco maior a integridade da vítima ali. Me continha porém até este momento, torcendo não ser tarde mais, para manter-me ainda discreta, furtiva, ao menos, dentro do possível.
- Info:
- Histórico:
- Posts: 02
Ganhos: N/A
Perdas: N/A
- Objetivos:
- > Conseguir Hidden Blades
> Conseguir Manto de malha
> Conseguir águia/coruja
> Tatuar as asas de Leyka e Gremona(símbolo de sua religião de adoração a justiça)
> Aprender furtividade
> Aprender Arrombamento
> Aprender Briga
> Conseguir Ambidestria
Minha busca por comida pareceu incomodar várias pessoas ali. Quando eu peguei carnes e frutas que estavam colocados em mesas, as pessoas reagiram negativamente. Um homem que estava sentado na mesa onde eu peguei minha comida me chamou de delinquente e logo começou a chamar os guardas do local. Eu me espantei e corri com Balto de volta para a floresta, percebendo que o que eu fiz era considerado errado. "Eles não sabem dividir a comida?? Eu sempre dividi o que me era ofertado... Talvez eu devesse devolver". Meu pensamento, contudo, foi interrompido ao lembrar que guardas haviam sido chamados. Se me prendessem, Clayton me acharia facilmente.
Ao chegar na floresta, nós buscaríamos um local onde a vegetação fosse mais densa para podermos nos esconder e comer em paz. Eu me sentaria encostando minhas costas no tronco de uma árvore e conferiria toda a comida que eu consegui pegar. Parecia o suficiente para mim e para o Balto por hora, mas eu sabia que ser um "delinquente" chamaria muita atenção...
- Ainda não sei porque eles tiveram uma reação tão ruim. Eles não sabem que nós precisamos de comida também? O mundo fora do viveiro é bem...diferente, não é, Balto? - eu falaria enquanto lhe entregava a maior parte da carne que eu peguei. Balto era meu único conforto naquele momento e eu aposto que ele não iria querer passar por aquilo novamente - Acho que precisamos aprender a pegar nossa própria comida... Bom, você já deve saber como, mas eu... - me interrompi, levando a comida à boca e olhando para um ponto qualquer entre as árvores.
Ter suas refeições entregues todos os dias em troca de uma performance era um luxo que eu não havia percebido que eu tinha. "É talvez eu não esteja tão pronto para o mundo aqui de fora quanto eu imaginei." Depois de comer as frutas e a carne que eu aparentemente roubei, eu me levantaria e bateria as mãos como que quer retirar poeira das palmas e falaria.
- Bom, agora só nos resta explorar esse local e achar algo... ou alguém... que nos ajude. Por mais que eu ache que ninguém vai querer nos ajudar depois daquela cena. O que você acha, Balto?
Após sorrir para o lobo, eu esperaria por suas instruções. Ele diria para onde deveríamos ir para não sermos encontrados pelas pessoas da cidade novamente. Minha intuição me falava que nós encontraríamos algo de útil naquela floresta. Eu olharia atento ao redor com minha visão avantajada, procurando uma cabana, um acampamento ou até ruínas que pudessem abrigar algo ou alguém disposto a ajudar. Qualquer coisa que nos mostrasse como conseguir comida ou, ao menos, mostrasse onde estávamos.
Caso não encontrássemos nada nem niguém, suspiraria e olharia para Balto, imaginando que voltar para os arredores da cidade poderia ser nossa melhor opção.
Caso encontrássemos algum local diferente, eu me aproximaria cautelosamente e procuraria por sinais de perigo, se nem eu nem Balto percebêssemos algum risco, eu me aproximaria do local encontrado.
- Olá? Tem alguém aí? - eu falaria em voz alta - Eu cheguei nessa ilha agora e, bom, eu não sei onde eu estou. Eu e meu lobo estamos meio perdidos. - Eu esperaria uma resposta, caso ninguém respondesse, eu exploraria o lugar e, se houvesse uma área fechada (uma cabana ou uma barraca), eu tentaria entrar. "Acho que não faz mal dar uma olhadinha"
Informações
- Falas
- Pensamentos
- Posts: 2
- Ganhos: -x-
- Perdas: -x-
Objetivos
- Aprender caça
- Aprender pesca
- Encontrar o resto do bando
- Adquirir facas (adagas) de arremesso
- Adquirir uma flauta (ou ocarina ou outro instrumento de sopro)
- Fazer uma performance (e tentar ganhar uns trocados hehehe)
"Só as feras estão além da mentira" -Rexxar |
▲ Thanks, Frankie @ Graphic Dreams ▲