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Ter Abr 11, 2023 6:09 pm
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II - Recomeçoo


Ryuu [Piratas]

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Seg maio 01, 2023 11:36 pm
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Um forte estalo seguido de uma dor intensa em sua nuca, era a ultima coisa que Ryuu se lembrava. Quando abriu os olhos não sabia ao certo quando tempo se passara, dias... talvez semanas?
Sua visão ainda se ajustava à escuridão, Afinal, onde diabos estava? Reparava algumas teias de aranha e um leve cheiro de mofo, talvez estivesse em uma casa abandonada? Ele tentou gritar por ajuda, mas percebeu que sua voz não saía.

Seus companheiros estavam bem? Quanto tempo ao certo havia se passado? Eram tantas dúvidas... Com sua mente clara e focada, o médico começou a avaliar a situação em que se encontrava. Ele sabia que precisava se levantar e procurar por ajuda. Sua cabeça doía, alguém forte o suficiente para lhe desacordar daquela forma o que poderia fazer com os demais? Sentia que começava a hiper ventilar, certamente estava com ansiedade por conta de toda aquela situação.

"Porra, era ó o que me faltava, mal saio em uma aventura e já acontece isso... Nem na Grand Line eu cheguei! É inadmissível! Me recuso a aceitar isso!"


Se colocou em pé e então começou a explorar o local para entender onde se encontrava, procuraria sua mochila e talvez alguém para que pudesse lhe dar mais informações.

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Ter maio 02, 2023 9:25 pm
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Post 1 - Os treze




As memórias de Ryuu estavam confusas ao ponto dele não lembrar exatamente quando foi a última vez que ele esteve com os olhos abertos, ou melhor, quando foi a última vez que esteve completamente consciente, pois algumas imagens passavam em flash pela sua cabeça mostrando que ao menos em alguns momentos ele chegou a acordar, mas sem fazer ideia de onde estava ou sem a menor condição de agir. Talvez fossem memórias dos vários sonhos que teve durante esse longo período que esteve dormindo, fato é que tudo estava confuso demais para ele conseguir processar com velocidade, e agora ele tinha uma preocupação maior para resolver de imediato: onde caralhos ele está?

O ambiente em questão era escuro, úmido e tinha um leve odor de mofo, talvez até com um pouco de esgoto, a princípio poderia até achar que se tratava de uma casa abandonada, mas era um local muito maior do que qualquer mansão ou até mesmo castelo que o príncipe já viu ou visitou. Passados os segundos iniciais de confusão, começaria a ficar claro para o médico que ele estava em um ambiente subterrâneo construído por mãos humanas. Não demoraria até ele perceber que não estava sozinho nesse local, outras pessoas ao seu redor pareciam estar começando a acordar junto com ele e demonstrando a mesma confusão a respeito da situação em que se encontravam.

O ambiente por estar mal iluminado atrapalhava a identificação das pessoas junto com Ryuu, mas ele poderia de início pensar que eram seus antigos companheiros. Logo algumas chamas em lampiões nas paredes surgiam de maneira inexplicável trazendo um pouco mais de luz ao local subterrânea, revelando não só a aparência de alguns que ali estavam, como também a imensidão do túnel que se encontravam, não sendo possível ter qualquer noção de onde seria o começo, o fim ou sequer algum ponto de saída dali.

Em determinado momento, o médico perceberia que não estava em posse dos pertences de seu inventário, e mesmo olhando ao redor não encontraria nenhum sinal de uma bolsa, sacola ou baú em que eles pudessem estar. Entretanto, ele provavelmente perceberia bem rápido que ele, e também todos os outros ali com ele, tinham uma espécie de coleira de aço no pescoço que era aparentemente impossível de ser retirada pelos conhecimentos de qualquer um desse grupo. Falando neles, se parasse para contar, o médico perceberia que além dele havia mais doze pessoas ali, e para sua surpresa iam desde uma garotinha até um idoso, indicando uma variedade de gênero, idade e até raça, pois notaria a presença de um mink, se é que alguma vez já chegou a se deparar com um.

Mas o que diabos eu estou fazendo aqui? Quem é o responsável por me colocar nesse lugar imundo? Me tirem imediatamente daqui, ou irão se arrepender amargamente! — gritava uma mulher grande e gorda que usava um vestido e um chapéu elegante. Se chegasse perto o bastante, seria possível ver linhas marcadas em sua coleira formando a silhueta de um hipopótamo.

Mamãe? Cadê a minha mãe? Mãe!! Mãe!!! — chorava a garotinha gritando pela sua mãe que aparentemente não estava aqui. Na coleira dela estava marcado um roedor de pequeno porte, seria fácil pela falta de conhecimento imaginar que é um rato, mas na verdade se trata de um hamster.

Que terrível! Como uma criança foi jogada em um lugar assim? — falou uma mulher de vestes cotidianas e aparência pouco chamativa. Ela foi até a garotinha para acolhê-la e tentar fazê-la parar de chorar. Em sua coleira a silhueta de um pequeno animal quadrúpede de chifres retos, o que deixava mais próximo de ser algum tipo de antílope.

Precisamos avisar a Marinha sobre essa situação… Mas onde está o meu Den Den Mushi? Cadê as minhas coisas? — disse o único idoso do local enquanto vasculhava os bolsos de seu paletó. Na sua coleira havia o símbolo de uma tartaruga, ou melhor, um jabuti, para ser mais exato.

Apesar dessas pessoas terem sido as primeiras a se manifestar, as outras ali no ambiente poderiam em determinado momento também falar ou interagir com os demais, mas devido a diferença clara de personalidades do grupo, havia sim alguns mais quietos e calados que continuariam isolados, apenas observando até que lhes fosse dirigida a palavra. Ryuu poderia falar com qualquer um ali, assim como passar próximo deles para observar melhor as coleiras e o animal marcado em cada uma. Se afastar dessa área iluminada era uma má ideia, visto que não seria possível enxergar nada, então é no mínimo burrice andar sem saber sequer onde está pisando. E por fim, sobre esses colares feitos de algum material grosso e resistente, nem mesmo os mais fortes fisicamente ali seriam capazes de quebrá-los se tentassem, o que nem chegou a ser feito, mas Ryuu poderia tentar se estivesse disposto a arriscar alguma ideia mirabolante.

Pessoal, me escutem, por favor! Pelo que pude notar, parece que todos nós nos encontramos na mesma situação aqui, então precisamos nos unir para sair dessa, ok? Mantenham a calma por enquanto e vamos tentar descobrir o que está acontecendo. Meu nome é Hokuto, e acho que podemos começar nos conhecendo para dividir funções. — O homem responsável por estas palavras era o maior, ou talvez o segundo maior, homem do ambiente, seja em altura quanto no tamanho de seus músculos. O animal em sua coleira era um gorila, isso Ryuu provavelmente não teria dúvidas.

Enquanto os treze não descobrissem o que diabos estava acontecendo, praticamente a única coisa que eles podiam fazer era interagir. Todos estavam disponíveis para o médico conversar e além dos cinco já mencionados, havia também uma garota com o colar do panda; um jovem loiro com o colar da lebre; outro rapaz com a coleira marcando o desenho de um bode; o homem que disputava tamanho e força com o “gorila” tinha o colar com um bisão; tinha também o colar do carneiro no pescoço de um cara menor que os dois animais anteriores, mas igualmente forte; o mink já citado era da família dos bicho-preguiça e o animal em sua coleira era o mesmo; e por fim, tinha também um cara pescoçudo e cabelo verde com o colar marcando uma girafa. Assim como Ryuu, todos eles estavam sem seus pertences principais, mas ao menos ainda usavam suas vestes habituais. Para descobrir o animal em seu colar, o médico teria que perguntar para alguém, algo que já estava sendo feito por aqueles que perceberam o lance dos animais.

Independente das escolhas de interação de Ryuu a partir daqui, uma coisa é certa em seus pensamentos: isso não está com cara de que vai terminar bem.

Os treze (menos você):

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Qua maio 03, 2023 11:22 pm
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Conforme a visão voltava as coisas pareciam a fazer um pouco mais de sentido, ou não?
Aparentemente Ryuu se encontrava em algum tipo de lugar subterrâneo, aquilo explicava o cheio acre que sentia.
Para seu reconforto, não estava naquela situação maldita sozinho, a luz que inexplicavelmente surgiu dos lampiões preenchia aquele lugar subterrâneo e mostrava outras pessoas acordando, mulheres, homens e até uma criança, todos presos com um tipo de algema. A mente do médico era como um turbilhão de pensamentos, rapidamente deduziu que se tratava de uma organização por de trás daquilo. Era a única explicação para tantas pessoas ali, talvez tivessem recebido algum tipo de sedação para que acordassem todos no mesmo momento...

Tateou seus bolsos e olhou em volta em busca de sua mochila, mas infelizmente não havia encontrado. Tentou se levantar e dessa vez procurou reparar bem nas pessoas, contando com ele estavam em treze, olhando com sua visão cirúrgica percebia um símbolo de um animal atrelado a cada a um.

Sua primeira ação como um príncipe e médico era assegurar que todos estavam bem de saúde, procurou investigar se havia alguém ferido ou machucado, mesmo sem seus instrumentos médicos poderia improvisar alguma coisa. Feito isso, chamaria a atenção dos demais, já que reparava que alguns tentavam a interação.

- Estamos presos, quem ou o que fez isso conosco tem um gosto minimamente sádico, já que atrelou animais a nossa aparência ou personalidade... Panda, Lebre, Bode, Gorila, Bisão, Hamster, Jabuti, Preguiça, Gazela, Hipopótamo, Carneiro, Girafa e eu, que ficaria grato se dissessem qual a porra do animal que deram para mim – Ryuu apontava para as pessoas enquanto falava o nome dos animais – Eu conheço esse tipo de algema, vi uma vez em escravos... Não vamos nos livrar tão fácil delas...

O médico ficou um pouco em silêncio enquanto continha sua frustração rangendo os dentes, se encontrar naquela situação tão vulnerável o incomodava muito. Tateou o bolso de sua camisa em busca de seu cigarro, o que lhe deixou ainda mais frustrado.
- Por mais que eu queira arrebentar a cara das pessoas que fizeram isso, é melhor mantermos o perfil de cordeiros... Mostrar algum tipo de cooperação não será visto com bons olhos, por hora será melhor observarmos, reparem em tudo e por hora não entrem em conflito...Vamos aguardar alguém aparecer e observar um padrão de patrulha. Confiem em mim... Farei o possível para salvar vocês.

Ryuu tentaria observar o ambiente e captar o máximo de informações, manteria seus ouvidos em atenção máxima para que ao sinal de qualquer barulho, voltar no mesmo local onde havia acordado.

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Qui maio 04, 2023 8:17 pm
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Post 2 - O Apresentador




Praticamente todas as perguntas que Ryuu pudesse se fazer a respeito do lugar onde estava ainda não poderiam ter uma resposta. Ao menos ele não era o único nessa situação, se é que isso poderia ser visto como algo bom, já que há uma criança entre eles. Seu instinto profissional queria saber se havia alguém ferido ali, mas seu olhar apurado não teve dificuldade em identificar que aparentemente estavam todos bem. Isso também permitiu uma análise um pouco melhor da personalidade das pessoas que lhe faziam companhia, ainda que bem básico, visto que Ryuu não era um médico especialista na área psicológica.

Chamando por ora cada um pelo seu animal, até então a Panda, a Lebre e o Bode eram os mais calados e isolados, os dois primeiros parecendo mais interessados no mistério que estavam envolvidos por conta dos olhares observadores, enquanto que o último permaneceu escorado na parede demonstrando não ter preocupação alguma com a situação em que estava. A Gazela, que agiu quase como uma irmã mais velha para a pequena Hamster, conseguiu fazê-la parar de chorar, descobrindo para aqueles que estivessem atentos a conversa delas que a garota se chamava Mimi e ela Saori. Enquanto isso, o pescoçudo e o mink-preguiça pareciam ser os mais lentos para assimilar todas as informações que iam sendo jogadas para eles sem parar.

EU SABIA! UMA CÂMERA!! FILHO DA PUTA!!! TÁ GOSTANDO DE VER A GENTE AQUI É, SEU FODIDO!? É BOM MESMO VOCÊ NÃO ME DEIXAR SAIR DAQUI, PORQUE SE EU SAIR E TE ACHAR, MOLEQUE, ESSE AQUI É IRMÃO DESSE, MALUCO, E EU VOU TE ARREBENTAR NA PORRADA!! — gritou o homem com o colar marcado pelo símbolo do carneiro.

Agora que alguém estava gritando e apontando para uma região do teto, qualquer um poderia ver que ele havia encontrado um Den Den Mushi de Vigilância, e aparentemente haviam outros espalhados pelo local. Estava ficando cada vez mais claro o objetivo daquele ou daqueles que colocaram eles ali, ou pelo menos para Ryuu, que reconheceu a funcionalidade dessas coleiras no pescoço dos treze. Quando o médico começou a explicar o seu ponto de vista, ainda sem saber qual animal estava cravado no seu colar, praticamente ninguém estava prestando atenção no que ele falava, mas isso era mais por conta do caos e de muitas pessoas falando e agindo ao mesmo tempo. Entretanto, citar a palavra escravos fisgou ao menos um dos presentes: a Lebre.

Escravos? Ok, não me interessa por agora saber que tipo de lugar você frequenta… — Pois vale lembrar, a escravidão é ilegal em todos os quatro Blues e extremamente rara mesmo dentro da Grand Line. — Mas ter isso no pescoço significa que estão tentando nos transformar em escravos? Algumas pessoas aqui não me parecem fazer o perfil para isso… E essas algemas, o que exatamente elas fazem para conseguir impedir as pessoas?

Algo explodiu logo depois dele dizer isso… Mas não foi alto o bastante para alertar alguém, aparentemente foi apenas uma bola de ar que a Panda fez com o chiclete que conseguiu achar em algum lugar das suas vestes.

Você faz perguntas óbvias demais. Por que não faz o teste você mesmo e tenta tirar o colar para ver o que acontece? Só cuidado para não perder a cabeça tentando achar a resposta — desafiou a garota ao mesmo tempo que debochou das dúvidas do rapaz loiro. Em seguida, ela olhou brevemente para Ryuu e disse: — A propósito, você é o canguru.

Com a informação do seu animal revelada, o príncipe poderia teorizar se isso fazia algum sentido ou se era apenas algo escolhido aleatoriamente. Ainda na tentativa de passar o seu ponto de vista para as pessoas presentes, Ryuu seguiu apresentando ideias e instruções de como eles poderiam se organizar e agir a partir desse ponto, mas antes mesmo de conseguir convencer alguém a ouvi-lo, uma voz alta surgiu “das paredes”, chamando automaticamente a atenção de todos os treze que ali estavam.

Sejam muito bem vindos, participantes! Para uma maior intimidade entre nós, vocês podem me chamar de O Apresentador — disse a voz reproduzida através de algum dispositivo, provavelmente outra espécie de Den Den Mushi escondida no local. Pelo timbre da voz e pelo pronome utilizado, era possível deduzir que se tratava de um homem, mesmo que essa estivesse de alguma forma modificada para ser mais grossa e menos natural (OFF: soa quase como a voz do assassino dos filmes Pânico/Scream).

Senhor Apresentador, acho que você cometeu um engano, com um dos seus escolhidos. Olhe para essa garotinha, a Mimi, ela não deveria ser afastada da mãe dessa forma, por favor, devolva-a para sua família — falou Hokuto demonstrando uma ingenuidade do tamanho dos seus músculos. Obviamente ele foi ignorado.

Muitos de vocês parecem não saber como o jogo funciona, então eu vou explicar. Ao longo do nosso show de hoje vocês participarão de alguns jogos diversos, cada jogo tem suas próprias regras e um objetivo a ser cumprido para que seja encerrado, contudo, algumas coisas precisam sempre ser seguidas para que possamos ter uma experiência divertida, ok? 1º nada de fugir ou se recusar a jogar, isso te tornaria um covarde, e isso é chato. 2º depois que o jogo começar, respeite suas regras e não tente me enganar, pois eu sou mais esperto que você. 3º e mais importante: me divirtam, HONHONHONHONHON!!!!

Seu merdinha, você por acaso sabe quem sou eu? Eu sou uma Beuxtavon! Matilde Beauxtavon, e eu ordeno que você me tire desse lugar imediatamente! — disse outra vez a Hipopótamo, revelando ser integrante de uma família nobre bastante influente em algumas ilhas do North Blue, talvez Ryuu já tenha ouvido falar.

Sinto muito, mas seja por escolha própria ou por puro azar, aqueles que estão aqui precisam participar. Se quer sair, vença os jogos. Mas não adianta mentir, senhora Beuxtavon, você e todos os outros aqui no fundo desejam por algo que poderão conseguir como premiação dos jogos.Riqueza, fama, poder, seja o que for, cada participação nos jogos lhe dará mais e mais daquilo que deseja, ou, em alguns casos, basta uma vitória para já ter o que quer.

Vai tomar no seu cu! Eu não vou participar dessa porra não, vai se fuder, você é maluco caralho. Cadê a saída dessa joça? E trate de ir tirando essa merda do meu pescoço! — reclamou o Carneiro mostrando mais uma vez a sua personalidade.

Eu já falei, Nacho, fugir é proibido… Mas se você quer realmente ser um covarde, fique à vontade, pode caminhar em linha reta na escuridão e depois basta seguir a luz… Siga bem a luz, HONHONHONHONHON!

Babaca do caralho — disse Nacho, o Carneiro, mostrando o dedo do meio para o Den Den Mushi na parede enquanto andava sozinho para a escuridão.

Eu acho melhor a gente também ir, Mimi. Quando sairmos daqui eu te ajudo a achar a sua mãe, tudo bem? — sugeriu Saori, pegando a criança pela mão e trazendo-a consigo. Porém, antes que ela pudesse avançar demais, o grandão com o símbolo do Bisão entrou na frente dela, impedindo a sua passagem como uma muralha. — Oi? Que foi? Licença, a gente quer ir embora.

Eu é que não fico mais um segundo nesse lugar… Tsc, só o cheiro dessa gente perto de mim já é pior que o esgoto que tá vazando em algum canto daqui. E é bom você não se revelar para mim, Apresentador, porque você com certeza não vai querer arrumar problema para os Beuxtavon!

A partir daqui seria inevitável o efeito manada gerado pela ação do primeiro. Mesmo sabendo que poderiam ganhar algum dinheiro no final desses jogos misteriosos, o clima desconfortável do ambiente estava com certeza deixando a maioria assustada. Os únicos que não iriam começar a ir embora eram a Panda, a Lebre, o Bode e o Bisão, que por sinal impediu Saori e Mimi de avançarem, de resto, todos os outros incluindo o grandão Hokuto, começaram a cogitar a ideia de sair dali.

Ryuu havia demonstrado conhecimento a respeito desses colares algemas muito utilizados em escravos, mas ele alguma vez chegou a ver ou perguntar o que elas eram capazes de fazer? Se sim, então a intuição dele gritaria em seus pensamentos que todas essas pessoas que estavam querendo ir embora teriam a cabeça explodida pelo maníaco por trás disso tudo. Caso contrário, descobriria apenas quando a cabeça do primeiro da fila explodisse: Nacho, fazendo diversas pessoas gritarem de susto enquanto O Apresentador gargalharia de maneira sádica, nesse cenário, se nada fosse feito, o medo e o susto levariam mais pessoas a correr para frente ao invés de recuar.

Para alguém altruísta como o jovem príncipe, talvez fosse estranho observar que tinha algumas pessoas ali que pareciam saber que isso iria acontecer com quem quisesse fugir, mas mesmo assim não faziam nada para impedir. Nesse momento, a única pessoa que talvez fosse capaz de impedir a morte em cadeia de meia dúzia de pessoas era Ryuu, mas se até pouco tempo atrás ele mal estava sendo ouvido por essa gente, o que ele poderia fazer para impedi-los? Ou será que o médico agiria como alguns ao seu lado e deixaria a morte tirar os covardes do jogo, afinal, talvez eles até sejam adversários daqui para frente.

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Jogos mortais



De acordo com a garota Panta, Ryuu era o Canguru... aquilo certamente lhe fazia pensar

"Cangurus estão associados ao boxe pela força de seus socos, isso me leva a conclusão que essas descrições não sou apenas físicas, mas relacionadas a habilidade de cada um... Seja quem esteja por trás disso, sabe que sei lutar boxe, me conhece minimamente "

O caos foi instaurado no momento que o homem no auto falante se pronunciou, as pessoas agiam da forma mais diversa, o que era esperado por Ryuu. Em sua mente, o médico conjecturava algum motivo para aquilo, talvez estivesse sendo transmitido para nobres doentes? Ou pura e simplesmente psicopatia de um indivíduo. Os pelos da nuca se eriçaram quando a voz disse para o carneiro seguir a luz.

"Mas será que essas algemas são aquelas que exp..."

O efeito manada provocado por aquele tinha o carneiro em sua algema começava a acontecer, alguns o seguiam, outros pareciam não entender o que diabos estava acontecendo, e o outro restante parecia saber da desgraça que poderia vir a acontecer e ainda assim não moviam um músculo. Ryuu aparentava sentir desprezo pelas pessoas, mas seus instintos de médico gritavam para todos os músculos de seu corpo agirem logo. Saltou rapidamente do chão, correu até o carneiro e então tentou um tackle, com o objetivo de levá-lo ao chão. Tendo êxito ou não conseguindo realizar a ação por algum motivo, sua reação seria a mesma, falar bem alto para Nacho e todos ali escutarem.

— Escute bem, senhor puto da vida e todos aqui que cogitam atravessar esse túnel... — O médico encarava o homem e todos ali com uma expressão que era um misto de determinação e raiva. Pigarreou tentando amenizar a rouquidão de sua voz por conta da garganta seca. — Como médico é meu dever salvar as pessoas e alertá-las, então vou dizer apenas uma vez então prestem bastante atenção, se não querem ter seus pescoços explodidos, não movam mais um músculo... *Proficiência Ameaça*

— Se ainda assim não acredita em mim, ótimo, cruze a caverna, tenho certeza que o que acontecerá com você vai servir de lição para os demais — O jovem se levantou e então saiu da frente dando as costas para Nacho e os demais

Ryuu aguardou a reação de todos e a partir dali tentaria tomar as rédeas de situação — o fato é que estamos presos, temos que jogar o jogo e sair vivos, simples assim... — Se dirigiu até o den den mushi do Apresentador e disse em tom de desafio   — Vejo que gosta de entretenimento Sr. Apresentador, então eu tenho uma proposta, a punição da garota e do velho por não cumprirem algum desafio será dada a mim no lugar deles, o que acha? Uma pessoa carregando um fardo de três?  

O coração de Ryuu batia acelerado, mas no fundo sentia que era o certo a fazer, se não salvasse aquelas pessoas ali não merecia viver. Talvez toda aquela descarga de adrenalina fosse útil para o restante daquele maldito jogo. Caminharia até ficar próximo do Bizão e diria em tom baixo — Posso contar com você para me ajudar a tomar conta dos mais fracos?  Iria então até o garoto Lebre — Eu era príncipe de um reino, já vi muita merda quando visitava reinos junto de meu pai... Aliás tenho uma teoria, seu símbolo é a Lebre.. por acaso você é rápido... ágil? Acredito que esse animal que nos representa esteja associado não apenas a aparência, mas também a habilidades...

Por fim, Ryuu voltaria a seu lugar e aguardaria mais instruções do Apresentador.



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Emme

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Post 3 - Akuma no Game




Ao se dar conta de que esses colares algema poderiam explodir exatamente igual acontecia com os escravos que se rebelavam em terras mais distantes, Ryuu correu em uma investida veloz na direção do rapaz chamado Nacho, dono do símbolo do carneiro no pescoço. Independente de ter sido um movimento calculado ou então completamente impulsivo, fato é que o médico acabou fazendo uma das poucas coisas que iriam fazer o homem parar de andar para a morte. Atingir Nacho de surpresa com uma pancada corporal levou o esquentadinho a cair no chão, e é óbvio que ele não veria isso como algo positivo, mesmo que tenha acabado de ter tido a vida salva.

Descrição dos símbolos:

QUAL FOI OW, TÁ MALUCO, FILHO DA PUTA!? — gritou o atingido começando a se levantar rapidamente e sem perder tempo já avançou enfurecido para cima de Ryuu, mas acabou sendo interrompido por Hokuto, o Gorila, que colocou o enorme corpo na frente dos dois.

Calma, pessoal, não vamos perder a cabeça assim, estamos todos nervosos, mas podemos resolver isso com paciência — falou o grandalhão pouco antes do médico boxeador começar a fazer o seu discurso heroico e estranhamente… intimidador? — O que você disse? Essas coisas podem explodir em nossos pescoços?

Tsc, isso é balela desse idiota. Onde caralhos você acha que a gente tá? Em algum tipo de jogos mortais? Isso é só uma pegadinha pra entreter um bando de otário que vai rir das idiotices que gente pobre faz por dinheiro — disse Nacho ainda bufando de raiva por ter sido derrubado por Ryuu.

Pobre? Não me rebaixe ao nível de vocês! — corrigiu Matilda Beuxtavon imediatamente, sendo perceptível depois disso que Nacho havia começado a repensar a sua teoria e olhar com mais atenção as diferenças entre as pessoas ali com ele.

Quando Ryuu fez seu desafio final aos que poderiam ainda não acreditar nele, ninguém se mexeu. Isso fez O Apresentador soltar uma leve risada no alto-falante.

Que sem graça, eu gosto quando elas explodem… Mas acalmar um carneiro não é uma tarefa fácil, meus parabéns, sr. Baruboa — disse a voz que logo em seguida recebeu uma proposta do médico, aparentemente já suspeitando que os tais jogos que iriam acontecer não teriam consequências muito agradáveis. O Apresentador riu, novamente “Honhonhonhon”. — Eu já disse quais são as minhas regras, se procura por algo diferente delas, torça para hoje termos jogos com regras mais próximas de seu desejo.

Ao ver que sua barganha com o Apresentador não funcionou, Ryuu caminhou em direção ao grandão com a coleira do bisão e perguntou se podia contar com ele para cuidar dos mais fracos, não recebendo resposta. O Bisão é um daqueles humanos que ultrapassam a altura média mundial, além de ter um físico de fisiculturista que aumentavam ainda mais o seu tamanho, isso somado a expressão séria dele acabava por torná-lo um homem bastante intimidador. Ainda calado, o musculoso apenas olhou de relance para Ryuu e continuou de braços cruzados parando o caminho de Saori e Mimi, que se Ryuu estivesse deduzindo certo, ele havia as impedido para salvá-las, então mesmo sem uma confirmação ele poderia — ao menos por agora — confiar na sua intuição.

Em seguida ele foi conversar com o loiro marcado com a coleira da Lebre e recebeu dele essas respostas:

Bem… Talvez, acredito que sim, por quê? — disse ele finalizando com uma pergunta que dava abertura para Ryuu dar a sua opinião. — Entendi, faz sentido. Aqueles dois realmente têm portes físicos que remetem a um gorila e a um touro. Agora que você falou, deve ter uma relação com a personalidade também. Aquele ali, o macho das ovelhas, eles têm fama de serem bravos, não é? Hipopótamos também não são os animais mais agradáveis do reino animal. Mas o que um… — Ele se aproximou um pouco mais do médico para poder cochichar tampando a boca. —  …Panda tem a ver com aquela ali? Eles não são os ursos mais legais e amigáveis?

Parece que alguns de vocês estão bastante curiosos a respeito desses animais em seus colares. Acho que está na hora de começar a explicar os jogos aos novatos. Mas primeiro preciso perguntar: vocês já ouviram falar nas Akuma no Mi? As frutas do Diabo? Uhhhhh~! — Dizer esse último nome fez a pequena Mimi se esconder atrás da saia de Saori.

Ahhhhh… eu… já… em… um… livro… infantil… — respondeu o mink-preguiça da forma mais lenta que Ryuu já ouviu alguém falar.

Elas são frutas especiais que concedem poderes àqueles que as comem. Existem três categorias de Akuma no Mi, mas agora a que nos interessa é a categoria das Zoan. As frutas desse tipo concedem a quem a comer o poder de se transformar em um animal, ganhando assim algumas das vantagens dele. Se vocês conhecem como a cadeia alimentar funciona, então sabem quem são aqueles que estão no topo dela, não é? Os carnívoros! — Após ele terminar de falar essa parte, um “telão” foi projetado em uma das paredes do subterrâneo, mas ainda não havia nada nele. — A partir daqui eu acho mais divertido deixar vocês criarem suas próprias teorias e interpretações sobre o jogo... E falando nele, irei apresentar para vocês o primeiro jogo de hoje, e assim que o telão sumir novamente, ele já vai estar valendo. Sejam muito bem vindos ao Akuma no Game!

No telão projetado na parede as seguintes palavras surgiram:

Akuma no Game


Jogo: O topo da Cadeia Alimentar
Nível: Zoan.
Número de participantes: 13.
Objetivo: Derrote o predador.

Regras:
- Não morra.

Recompensas:
- Mochilas.
- Chave Misteriosa.
- Mapa de Instruções.

“Não morra”? Então isso é sério? Essas coisas no nosso pescoço realmente explodem e a gente pode morrer aqui? — indagou Saori engasgada com o choro que ela segurava em sua garganta, o completo oposto da pequena Mimi que completamente assustada começou a gritar e derramar lágrimas.

Eu não gosto daqui! Eu quero a minha mãe!!! Nheeeeee!!!!!!!

Ah não… Me falaram que isso era tipo o Show do Bellyão com o Milho Santos. Eu vou ter que matar um animal selvagem pra ganhar? Se eu morrer nesse negócio minha Tete vai me matar! — contou o senhor mais velho que apesar da idade não parecia ter acumulado qualquer tipo de experiência em combate.

Eeehhhh… eu… não… posso…  sou… vegaaaaaaano… — O preguiça bocejou ao fim da sua frase.

Como você boceja numa situação dessas, caralho!? — gritou Nacho enfurecido com o fato que o mink ainda não conseguiu raciocinar o que estava prestes a acontecer.

Huh? Me ka unuhi ole? — disse o Girafa olhando confuso para o telão.

E que porra de língua é essa?!!!!

II - Recomeço 5ff1b298d134927a034b462be89a4316

Após ter se passado exatamente um minuto desde que as palavras surgiram, a projeção na parede desapareceu.

Ok, pessoal, me escutem, a gente precisa ficar junto, vamos nos agrupar no centro desse lugar. Vocês dois, senhores, fiquem junto com a garotinha e a donzela, pode ser? — Hokuto imediatamente tomou a dianteira da situação, da mesma forma que ele havia feito outras vezes.

O rapaz da coleira do bode tirou as costas da parede e as mãos do bolso, começando a estalar os dedos e alongar o pescoço, estava claramente se preparando para alguma coisa. A menina do panda também entrou em posição de alerta, olhou primeiro para a escuridão do lado esquerdo, tentando achar algo ali, depois olhou para a do lado direito. O bisão também se mexeu, descruzou os braços e ficou de lado, com as costas apontando para uma das paredes e de frente para Mimi e Saori, podendo assim reagir a algo vindo de qualquer um dos dois lados.

Por favor, vamos todos colaborar para que possamos sair dessa juntos, ok? Madame, a senhora também poderia se agrupar com os outros? — pediu ele para Matilda, que a princípio pareceu que iria menosprezá-lo com toda a sua arrogância, mas por alguma razão acabou obedecendo-o e se afastou da região mais próxima da escuridão. — Ótimo, agora nós…

GROAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR!

Não importa o quão confiantes algumas pessoas ali pudessem estar com relação ao que poderia aparecer para atacá-los, ninguém estava preparado para o momento que isso aconteceu. Com uma furtividade de dar inveja à humanos que são assassinos profissionais, a criatura que se movia pela escuridão saltou para dentro da área iluminada soltando um rugido tão alto que fez todos os treze “participantes” tomarem um susto, ação esta que iria impedir qualquer um deles a reagir a tempo do ataque furtivo que estava sendo feito a eles, ou melhor, a um deles. O animal que surgiu das sombras é de certa forma naturalmente grande em comparação às proporções humanas, mas esse era enorme ao ponto de parecer um gatinho… para um gigante de 2 mil metros.

Spoiler:

O que eles tinham que derrotar era um tigre, mas um tigre gigante. E ele já havia escolhido o seu primeiro alvo, pegando com facilidade a sua vítima, o animal cravou suas garras no corpo da pessoa penetrando-o como se fossem espadas afiadas, a pessoa automaticamente gritou assustado, mas esse grito de medo não demorou para se misturar com os gritos de dor por estar tendo o seu corpo completamente dilacerado pelas presas gigantes do tigre. Saori — que não foi a vítima do felino —, gritou junto e virou o rosto para não ver a cena traumatizante e visceral que ocorria na frente deles, ao mesmo tempo ela também cobriu os olhos de Mimi e protegeu ela com o próprio corpo.

SOCORRO! ME AJUDEM! ME AJUAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa — implorou ele desesperado por ajuda. Era Hokuto.

Nem mesmo um dos homens mais fortes dali foi capaz de resistir à força esmagadora de um caçador do topo de cadeia alimentar. Mas o problema de fato, talvez nem fosse esse, pois mesmo que agora o tigre esteja exposto ao grupo e dificilmente conseguirá fazer outro ataque furtivo, o impacto que ele causou ao psicológico de todos que presenciaram a cena iria permanecer por mais um tempo. Para alguns a condição de Amedrontado seria mais forte do que para outros, mas definitivamente todos os doze participantes restantes estariam com algum grau de pavor nem que fosse pelo susto causado pelo rugido de agora há pouco.

Com o grupo inteiro desestabilizado, o tigre poderia continuar uma sequência fácil de ataques contra eles, bastaria olhar para frente e escolher o próximo azarado que teria o mesmo destino de Hokuto. O felino não iria devorá-lo por completo agora, então depois de mastigar um dos braços do Gorila, o tigre encarou o restante de suas presas com seus olhos amarelos e a boca completamente ensanguentada. Não, na verdade, o maior problema deles não era o estado de choque em que se encontravam, mas sim o fato de que provavelmente o único entre eles que parecia ter a capacidade de uní-los estava em um estado deplorável, todo dilacerado no chão, aberto, sem um dos braços e praticamente decapitado, não sendo sequer mais possível ver o símbolo de gorila em sua coleira explosiva.

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Seg maio 15, 2023 10:28 pm
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Joker escreveu:

Jogos mortais




Ryuu já suspeitava que aquela seria a reação de Nacho, ninguém gostava de ser arremessado no chão, principalmente com aquela intensidade. O homem reclamou, continuava relutante em acreditar, junto da mulher gorda eram os que mais duvidavam.
A situação já era estressante por si só, aliado ao fato de estar sem fumar, o jovem médico sentia uma pressão em seu peito junto de uma leve arritmia.

A voz dava as congratulações a Ryuu por ter acalmado o carneiro, o jovem deu de ombros e bufou quando recebeu a devolutiva negativa de sua proposta, se quisesse ganhar, teria que jogar nas regras da casa.
Junto do lebre, conjecturavam teorias a respeito dos simbolos animais e foi nesse momento que novamente foram interrompidos pela explicação do jogo.

A palavra akuma no mi despertava sua reação, havia escutado histórias de seu pai, sobre como o usuário ganhava poderes mágicos ao morder a fruta, poderia ser aquela a recompensa?
O telão indicava as informações do jogo, derrotar o predador e não morrer, simples. Dentre as recompensas, a chave chamava sua atenção, poderia ser a chave para liberar das coleiras explosivas? Torcia que sim...

A palavra morrer provocava uma forte reação nos participantes, principalmente em Mimi e Saori.
Aproximou-se das garotas decidido e com com sua voz rouca disse:   — Parem com essa palhaçada! Vocês não vão morrer, engulam esse choro, vou defende-las em nome do reino de Ravenwatch! Fiquem alertas e façam o que eu mandar! —  Suas palavras eram duras, com seu olhar taciturno e jeito duro, Ryuu poderia até causar certo medo, mas aquele era seu jeito frente a adversidades.
Enquanto isso, Nacho, a preguiça e a girafa conversavam ali perto. Ryuu sentia que muitos ali não tinham aptidão para combate ou até mesmo sobrevivência, o velho, Mimi, Saori, Preguiça, até mesmo a girafa, sentia que a tarefa mais árdua seria a proteção deles...

Hokuto tentava dar as ordens para todos ali, a ideia de ficar no centro era boa e agradava ao médico, a posição favorecia uma boa proteção aos mais fracos. Além disso, formando um círculo, poderiam ter visão 360 graus, cobrindo todos os pontos cegos.
Mas em uma fração de segundos tudo mudou... Ryuu nunca havia visto em sua vida um tigre tão grande, apesar do tamanho, se movia muito rápido como esperado de um felino.

O médico conseguiu visualizar apenas um vulto avançando e então instantes depois Hokuto ensanguentado no chão. Um sentimento frio percorreu a espinha de Ryuu, os pelos de sua nuca se eriçaram e novamente seu coração voltou a bater acelerado. Pela primeira vez, desde que havia saído de sua ilha, o jovem sentia medo. Sua impulsividade e seu ofício como médico faziam Ryuu reagir ao torpor causado e ir salvar o homem, mas ao chegar mais perto via que era tarde demais.

— Quero que ouçam bem, façam um circulo AGORA! Todos se agrupem no centro, felinos caçam presas separadas do grupo, quem ficar distante poderá ser o próximo! Velho tartaruga, Mimi, Saori, Preguiça, girafa e outros que acharem que não poderão ajudar, vão para o centro do circulo!   — O rapaz utilizou um tom de voz alto e claro, mas sem soar desesperado, do contrário só causaria pânico.  Correu rapidamente em direção as duas garotas que estavam juntas e então com sua visão avançada tentou traçar o movimento do felino.

Torcia para que todos se aproximassem antes do próximo ataque do Tigre, ou pelo menos que a grande maioria lhe ouvisse. — Lebre você disse que é rápido, sei que pode encarar como suicídio, mas vejo como um plano você chamar a atenção, eu, bisão e carneiro flanqueamos o animal!  

Ryuu torcia para que concordassem com o plano, de acordo ou não, seu papel seria o mesmo, ficar paralelo a visão do animal para ser um elemento surpresa de contra ataque. No momento que o Tigre iniciasse seu ataque, seja em quem for, partiria para cima do animal com um soco na parte lateral de sua cabeça, mirando as têmporas, com sucesso conseguiria desnortear o animal. Caso Ryuu fosse o alvo, o jovem aguardaria o animal se aproximar e então iria se arremessar para o lado oposto ao bote.


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Qua maio 24, 2023 11:03 pm
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Post 4 - O topo da cadeia alimentar




O que estava acontecendo ali definitivamente não era uma encenação, esse jogo onde eles estavam não era uma brincadeira, e a pessoa responsável por ele realmente parecia gostar de vê-los sofrer. Sem sorte, Hokuto infelizmente foi a primeira vítima desse jogo sádico orquestrado por um psicopata, pois por mais que quem tenha tirado a vida do homem seja esse felino gigante, o verdadeiro culpado é aquele que está escondido se intitulado como O Apresentador.

A cena visceral e trágica de um homem sendo dilacerado vivo pelo tigre levou o mais velho do local cair de joelhos no chão e começar a vomitar, ele não seria mais capaz de se mover. A senhora Beuxtavon reagiu desesperada como a figura do quadro “O Grito”, em seguida caiu para trás em estado de choque. Mimi e Saori não ficaram muito diferentes da mulher simbolizada pelo hipopótamo. Já o mink parecia ainda não ter tido tempo suficiente para processar o que estava acontecendo. Os outros seis também demonstraram certo espanto com a situação, mas não entravam em estado de choque e pareciam prontos para agir, assim como Ryuu, que por consequência se colocou na posição de tentar instruir a equipe no plano de combate. Talvez por pura sorte, o boxeador escolheu instruir justamente com a única pessoa ali que parecia lhe dar ouvidos.

Eles estão assustados demais para conseguir recuar, se não formos para linha de frente vão ser alvos fáceis pro bichano. — Assim que disse isso, o loiro entrou em posição de corrida e Ryuu teve a impressão por um instante que faíscas piscaram rapidamente pelo seu corpo quando ele deu impulso para correr.

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Deixa isso comigo. — Só que diferente do que o médico havia sugerido, o corredor não tentou atrair o felino, pois este já havia começado a correr na direção do velhinho aos vômitos, por isso o loiro foi reto em direção ao tigre e deu um pulo para poder ficar mais ou menos na altura da cabeça dele. — Essa é pra você, pai… Mink Ryu! — E trazendo de volta aquelas faíscas, o loiro desferiu uma pancada com o calcanhar na cabeça do animal forçando-o a fechar a boca antes que suas presas pudessem alcançar uma segunda vítima. — Thunderous Kick! — O som do impacto do ataque ecoou pelo local como um trovão que espalhava algumas faíscas de eletricidade ao redor da área que o chute atingiu.

II - Recomeço Strong-World-one-piece-40284038-500-230

De certa forma, as faíscas do ataque do rapaz ajudaram Ryuu a perceber que nas costas do tigre, amarrado por uma corda em seu pescoço, havia uma dezena ou mais do que ele logo reconheceria como sendo mochilas. Quem parecia ter percebido isso também era a garota panda, que havia acabado de tentar pular nas costas do animal gigante ainda atordoado pelo chute elétrico do Lebre. Entretanto, a mulher não esperava ser surpreendida com uma recuperação rápida do tigre, que se virou para acertar-lá com uma patada, mas graças ao planejamento de Ryuu, o boxeador conseguiu agir primeiro e acertou um soco bem dado na têmpora do felino, provavelmente salvando a garota que se aproveitou disso para chegar até as mochilas nas costas do animal e começar a vasculhar qual delas ela iria pegar.

Kuʻu ihe, ʻike wau mai ʻaneʻi, hāʻawi mai i kaʻu ihe! — gritou o Girafa enquanto apontava para uma das mochilas que a Panda havia acabado de olhar. Ela sem entender uma palavra do que ele disse, apenas o ignorou.

De onde caralhos você é, porra!? — exclamou o Nacho que também correu na direção do tigre atordoado para fazer a sua parte. — Sua pele vai virar tapete da minha casa, seu otário!

ROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOAR! — Enfurecido, o felino deu mais um rugido, um ainda mais poderoso que o anterior, sendo capaz até mesmo de criar uma rajada de ar capaz de desequilibrar todos que estavam à sua frente. Não satisfeito, o animal também deu um “coice” pulando para frente para jogar a garota Panda para fora das suas costas, mas ela aparentemente havia conseguido pegar alguma coisa. Ela saiu dando cambalhotas no chão por não conseguir fazer uma boa aterrissagem.

Puta que pariu, que bafo do caralho! — reclamou o Carneiro quando teve seu ímpeto parado pelo rugido.

Merda, saiam daí! — alertou o loiro percebendo que o tigre estava prestes a realizar um pulo na direção de Nacho e da garota Panda, mas tendo tão pouco tempo para reagir, saber exatamente qual dos dois ele iria escolher era muito difícil.

Ryuu também perceberia isso, portanto poderia sair em defesa de algum dos dois jogadores. Se escolher o certo, poderá entrar na frente e atacar o tigre para parar seu ataque, ou em um movimento menos arriscado poderia apenas tirar a pessoa do caminho. Se escolher a pessoa errada isso pode resultar em outra morte como a de Hokuto. Nem mesmo Ryuu estaria seguro nessa situação se resolvesse ajudar, já que o felino poderia muito bem contra-atacar ou mudar de alvo ao vê-lo se aproximando.

O mais difícil desse confronto é que um ataque que o animal acertar em algum deles pode resultar em um ferimento grave ou na morte certa, enquanto que até então eles já atingiram o felino com dois golpes muito bem dados e ele ainda estava avançando sem apresentar dificuldade. Será mesmo que a força dos herbívoros vai ser capaz de superar um predador do topo da cadeia alimentar?

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