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Seg Set 19, 2022 4:05 pm
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Capitulo I - A ascensão de um verme rastejante


Axel Carnicero [Civil]

Não possui narrador definido.
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Seg Set 26, 2022 4:51 pm
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Já fazia um certo tempo — mais precisamente alguns meses — em que eu não tinha perspectiva de vida alguma por trás de uma ambição enorme de se provar o tempo todo para o mundo. Desde a minha infância eu sempre fui um verme, nunca tive uma figura materna pra me inspirar, só tive um ser humano desprezível que nem meu pai era, mas me ensinou a sobreviver num lugar imundo como essa cidade. Talvez fosse a hora de mudar um pouco o ritmo do jogo, simplesmente aceitar a minha vida pacata e estúpida nas margens da sociedade não era algo que eu queria, no fundo eu sabia disso, mas pra isso eu precisava de algo que eu sabia muito bem como encontrar: dinheiro.

Dinheiro era a solução para os meus problemas, talvez um serviço ou outro pra algum canalha infeliz pudesse me angariar uma quantia o suficiente pra meter o pé dessa cidade de merda e começar uma nova vida em um novo lugar, ou talvez não, já que fui criado pra ser um protótipo sujo de um ser humano desprezível e imundo e largar essas raízes que estão em mim desde os sete anos de idade era uma tarefa praticamente impossivel, a maldade e a malícia na forma de agir já haviam se tornado praticamente naturais no meu eu interior.

— Merda... eu sempre tô estressado e pensando demais. Saiu daquela espelunca que costumeiramente chamava de casa e a primeira coisa que olhou foi para cima. Habituado com o clima chuvoso de Stevelty, sempre carregava consigo um guarda-chuva para utilizá-lo caso estivesse chovendo bastante na ilha, já que isso era bastante recorrente dado o clima ambiente. Minha caminhada era em direção ao submundo da cidade — uma porta secreta em um beco isolado da cidade onde tudo de ruim e ilícito era passado de forma despercebida pela marinha e pelo governo. Meu único objetivo naquele lugar era encontrar uma forma rápida e fácil de obter e gerar dinheiro, mesmo que isso significasse sujar minhas mãos de sangue em um serviço violento ou qualquer outro tipo de trabalho sujo que se pode encontrar entre os ratos da cidade.

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Ter Set 27, 2022 7:54 pm
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Sobre as cabeças dos Sveltianos não havia sequer um faixo de luz, enquanto em seus pés  só existia água. Sim, mais um dia chuvoso e fechado como muitos outros naquela ilha cercada de tecnologia. Mas isso pouco  importava para Axel, um auto-intitulado verme rastejante, que agora rastejava rumo a um ponto bem específico da cidade, os caminhos que levavam até o submundo da ilha.  Diferente do que ele estava acostumado, a passagem para os pontos mais escusos da cidade desapareceu. E para piorar seu guarda-chuva estava rasgado deixando que a água acertasse seus cabelos loiros em cheio.

Ainda parado naquele beco um sujeito maltrapilho surgiu, caminhando vagarosamente e usando uma sacola velha para se proteger da chuva que caía sem parar hora forte, hora fraca. - Cê não vai incontra nada aí, aa  poLícia da cidade fechô Éssa passagi, mais se ocê buta 20.000 na mina mão eu possu ti ajuda a incontra u caminho cetu - O velho estava muito sujo  e também fedia um bocado, em baixo na cintura ele carregava uma faca presa em um cinto, ambos muito velhos, a faca tão velha que dava para ver ferrugem,sangue seco e  restos. Já na boca do mendigo havia uma grande falta de dentes, lhe restavam apenas alguns dentes solitários como  picos de montanhas.

Mesmo com a chuva caíndo, era possível ouvir ao fundo um grunhido fraco e do meio dos lixos que rodeavam o beco, surgiu um velho cachorro magricela e empapado que seguiu até o velho andarilho e o rodeou até se sentar em baixo de seus pés. O homem parecia atento a qualquer minimo movimento de Axel por que parecesse velho demonstrava algum tipo de noção de que aquele lugar era perigoso.

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Qua Set 28, 2022 2:57 am
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Capitulo I - A ascensão de um verme rastejante 83Edd39

Levantei uma das sobrancelhas em uma clara demonstração de surpresa assim que tentei abrir a antiga passagem para o submundo da cidade que, para meu espanto, não abriu. — É, parece que hoje não é meu dia de sorte. Quando finalmente me dei conta do sujeito maltrapilho e fétido na minha retaguarda, minha primeira e única expressão foi de nojo pelo cheiro terrível e pútrido que aquele homem carregava na pele, a primeira coisa que pensei foi: como alguém consegue ter esse cheiro imundo? Que filho da puta nojento. Eu me virei bem lentamente e observei o cão que ia até os pés do mendigo e fiz uma breve análise da cabeça aos pés do sujeito que estava na minha frente, algo bastante perceptível a primeira instância era a faca que carregava consigo com marcas de ferrugem e sangue seco por toda a extensão do metal, como quem já havia a utilizado várias vezes antes.

— Então o que você quer é dinheiro? Eu não tenho essa grana comigo, mas podemos negociar. — respondi e encarei-o nos olhos como se estivéssemos bastante a sós num lugar sombrio como aquela antiga passagem. Por mais que minha aparência fosse extremamente jovial, através de uma simples expressão facial eu sou capaz de intimidar alguém que não era acostumado a lidar com gente da pior estirpe, mas talvez esse não fosse o caso do mendigo. — Eu sou um homem de palavra, você me leva até lá e quando eu der cabo de algum serviço esse dinheiro vai parar na sua mão. Eu sou um cara capaz disso, eu não duvidaria se fosse você. — eu complementei, tentando parecer extremamente convincente e, ao mesmo tempo, ameaçador. Vez ou outra eu olhava para cima e tentava ajustar o guarda-chuva para evitar a chuva, mas não desviava o foco da faca que o mendigo carregava consigo em momento algum.

Caso o mendigo aceitasse me levar até o submundo de Stevelty, iria junto dele até o lugar mencionado e lá procuraria por alguém precisando lavar as próprias mãos através de algum serviço sujo e, de preferência, que pagasse bem. Também buscaria por armamento bélico e algumas munições, talvez duas pistolas me servissem bem para levantar um dinheiro nas vielas de Stevelty. Caso o mendigo recusasse a proposta de dívida ou desconfiasse da minha palavra, não insistiria de forma alguma em tentar arrancar essa informação do sem teto, afinal, não tinha esse dinheiro consigo e tampouco uma arma para ameaçá-lo com algo além de uma encarada mal olhada, minha única resposta seria virar as costas e ir embora, talvez para um bar comprar um maço de cigarros e aliviar o estresse ou para outro canto da cidade onde consiga encontrar algo de valor ou alguma informação a respeito da nova porta.


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Seg Out 03, 2022 10:57 am
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Aquela era uma situação difícil para o rapaz, estava sem dinheiro e tudo o que poderia fazer para ter acesso ao submundo era dar a sua palavra para um mendigo, o velho andou de um lado para o outro enquanto seu cachorro  foi até o e começou a funga-lo e então o lambeu, neste instante o velho parou de andar e olhou para o  delinquente juvenil. -Oia, ce uce  num tivesse potencial o Tim não tia te lambidu, vo ti arranja um trabaio lá no mercadu, so mi segui! - O senhor então começou a caminhar  para fora daquela viela já o seu cachorro parou de seguir e foi embora. O barulho das gotas caindo  e o tintilar da faca dele balançando no cinto eram barulhos  silenciados por uma enorme  algazarra que se fazia por ali. Os dois seguiram reto na mesma rua, até se deparar com outro beco, esse beco tinha uma passagem oculta  entre uma lata de lixo e um cano de calha. – É só me seguir. - A voz do velho mudou do nada e ambos alcançaram o mercado negro de Svelty.


Eles estavam em uma rua obscura e pouco movimentada. Axel partiu já em direção a algum lugar que pudesse comprar armas, sendo então seguido pelo velho que parecia que não desgrudaria tão cedo do osso. Ao chegar em uma espécie de barraca, onde se encontravam  muitas armas e um sujeito um com cara de mal. Uma plaquinha dizia, “Tenda do Calibre Grosso”. A movimentação era menor naquela rua assim com os barulhos dos arredores, apenas a chuva era persistente independentemente de onde o rapaz fosse. - E aí, guri, ta de olho em que? - O homem esbravejou em uma voz grave, ao mesmo tempo que sacou uma pistola e colocou na mesa, com sua mão apoiada sobre ela. Aquilo era uma mensagem clara para Axel, “Arranje confusão e ganhe um tiro de brinde!”.


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Ter Out 04, 2022 1:42 am
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Capitulo I - A ascensão de um verme rastejante 83Edd39

Assim que eu e aquele maltrapilho fétido e sujo estávamos chegando perto do nosso destino final — o mercado negro de Stevelty — meu nariz já parecia adaptado ao cheiro imundo que o mendigo pestilento exalava constantemente pelas vielas e trincheiras da cidade altamente tecnológica em minha companhia. Não demorou muito até finalmente chegarmos ao nosso destino: uma ruazinha obscura, de pouco movimento e que fedia tanto quanto o mendigo. É, eu sabia que ali era o bueiro onde os ratos da cidade estavam se escondendo agora.

A primeira coisa que procurei foi uma loja de armas, algo simples e fácil de se encontrar no mercado negro já que a lei não tinha qualquer vigência sob seu comércio, sendo praticamente extinta por aquelas bandas na margem da cidade. Foi através de uma placa quase que imperceptível que eu consegui me guiar até um barraco de nome "Tenda do Calibre Grosso" e a primeira coisa que fiz foi fechar o guarda-chuva assim que entrei no interior da lojinha. Meu cabelo estava encharcado e minhas roupas também, maldito seja essa merda de guarda-chuva furado. Eu já estava começando a me estressar.

Quando o gerente da loja me recebeu de forma hostil ao colocar a arma em cima da mesa, o respondi sem sequer abaixar a cabeça — Quero duas pistolas e algumas munições, de preferência que as armas estejam em um bom estado. — eu não tinha dinheiro para pagar aquele cara em mãos, mas não pretendia pagá-lo com berries, a minha moeda de troca era outra. Comerciantes no submundo são cheios de inimigos e às vezes precisam cobrar algum infeliz, talvez fosse essa a minha oportunidade de quitar a dívida das armas e ainda levantar um dinheiro pro pé rapado esquálido e malcheiroso sair do meu pé. — Quanto ao pagamento, posso sujar minhas mãos em troca das armas se for preciso. Mas não considere isso como uma barganha, na verdade, isso é uma oferta única. — complementei enquanto deslizava uma das mãos pela cicatriz no lado esquerdo do meu rosto lentamente até fixar o olhar no comerciante. Eu conseguia de certa forma transmitir uma postura intimidadora apesar da aparência jovial, e talvez isso transparecesse para o comerciante que minha oferta passava longe de ser um mero blefe.

Caso ele aceite a proposta, eu recolheria as armas, as munições e aceitaria os termos do comerciante como moeda de troca. Caso ele recuse, eu buscaria por algum contato no mercado negro capaz de me fornecer umas armas esdrúxulas e uma quantia em dinheiro o suficiente para comprar armas melhores em posterior em troca de algum tipo de serviço. No final de tudo, eu só queria que aquele mendigo imundo desgrudasse do meu pé, e com uma arma eu conseguiria o fazê-lo sem pestanejar. Eu estava disposto a sujar minhas mãos de sangue ou roubar quem quer que seja, meu olhar transmitia aquilo com o maior tom de veracidade possível.


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Ter Out 18, 2022 7:32 pm
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O clima dentro da loja seguia por uma percursos diferente do habitual em lojas de armas mais comuns, o rapaz de cabelos loiros se propunha a fazer coisas que poucos estariam dispostos com o único objetivo de conseguir duas armas para colocar em seus punhos, o. - Olha cá garoto, eu não faço caridade! Se quer armas vá pagar por… - As palavras morreram em seus lábios, o homem robusto apenas se calou como se tivesse visto algo realmente assustador, atrás de Axel estava apenas o velho maltrapilho e seu cachorro.

- Pois bem, eu acho que posso te fazer uma contraproposta! - O homem pegou o dinheiro de Axel, apenas o suficiente para comprar uma única arma. E então entregou para ele, uma arma e um saco de munição. - O negócio é o seguinte, tem um falastrão que dormiu com a minha mulher e o desgraçado fica se gabando por aí que conseguiu pegar a mulher mais gata da cidade, eu já me entendi com ela, mas quero que você dê um jeito nele, se possível de forma bem cruel e brutal, para ficar de lição para outros idiotas. - O homem tirou uma foto de seu bolso, a foto estava amassada, era uma foto de um rapaz loiro, de olhos verdes e um tanto boa pinta.

- Acaba com esse desgraçado e eu te pago a Arma que você quer e também te dou uma grana pelo serviço, o que acha? - O armeiro parecia determinado, era visível em seus olhos que ele queria se livrar daquele homem. enquanto isso o velho saiu de trás de Axel e passou a caminhar fora da loja para longe da visão de todos.


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Qua Out 19, 2022 1:43 pm
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Capitulo I - A ascensão de um verme rastejante 83Edd39

A maior sensação de satisfação dentro daquela loja era, sem dúvidas, perceber que aquele maltrapilho sujo e fétido estava cada vez mais longe de mim — ou ao menos era o que parecia ser. Assim que o homem colocou a pistola em cima da mesa, não hesitei em pegá-la e, logo de primeira, acoplei o pente cheio de munição no compartimento necessário ainda que sem destravar o armamento para uso. — Não precisa se preocupar com esse cara. Depois eu volto pra buscar meu dinheiro, e espero que não esteja me tapeando. — completei enquanto encaixava a pistola na cintura, sem tirar os olhos da foto demonstrada pelo vendedor por um único segundo, tempo o suficiente para memorizar o rosto do sujeito que havia dormido com sua mulher. Vai ser mais fácil do que eu imaginei. Pela cara desse merda deve ser algum rico que não sabe com quem se meteu. — pensei.

— Sabe onde posso encontrá-lo? — após uma pequena pausa de alguns segundos submetidos a analisar minuciosamente a foto, perguntei logo em seguida ao homem a minha frente. Caso o vendedor não tivesse informação alguma, pegaria a foto amassada de sua mão e simplesmente sairia da loja com o intuito de mostrar a foto para quem encontrasse pela frente, repetindo a mesma pergunta a cada sujeito estranho e esquisito que visse. Era a única maneira de encontrar informações que achava viável em uma situação como aquelas, por mais que fosse de certa forma direta e talvez até mesmo burra. Caso o vendedor tivesse alguma noção de onde eu pudesse encontrá-lo, sairia da loja e iria até o lugar indicado pelo homem da loja de armamentos para que o serviço pudesse ser feito. Eu não estava com medo e sequer receoso em sujar minhas mãos de sangue, parecia só mais um trabalho sujo como qualquer outro que já fiz na vida.

Quando o velho maltrapilho se afastou de dentro da loja, a minha primeira reação foi de alívio já que seu cheiro era semelhante ao de um cadáver apodrecendo, mas em contrapartida levantei uma das sobrancelhas e suspeitei de sua atitude, na minha cabeça sua forma de agir assim que eu recebi o serviço parecia um tanto quanto confusa. Ele queria dinheiro, agora que eu ia conseguir a grana ele simplesmente se afastou, não era algo que fazia sentido, mas também não era nada que eu ia procurar entender o motivo, pelo menos por ora. Das duas uma: ou ele estava com medo ou estava tramado, mas eu não tinha com o que me importar, meu foco agora era em dar um trato no infeliz da foto amassada e pegar as recompensas do acordo, e para isso eu mataria quem fosse preciso e pisaria na cabeça de quem fosse preciso.


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Sadakiyo
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Ter Out 25, 2022 8:45 pm
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Axel era bem direto em suas perguntas. O velho da loja o observava com certo receio, isso refletia em suas palavras. Antes um vendedor que vociferava insultos contra aquele que violou sua autoridade conjugal agora nada mais era do que um mero sujeito com um problema a ser resolvido. — Esse maníaco maldito é conhecido na guilda dos caçadores. — O velho apontou para uma direção qualquer. — Eles recebem reclamação das suas sem vergonhices muitas vezes! — Exaltou. De fato, como bons rastreadores, os caçadores poderiam ser de alguma ajuda.

Porém o ímpeto pela ação era necessário. O carniceiro tinha a arma, tinha a informação e tinha o alvo, faltava a ação. O que faria?

Saindo da loja ele encontrava o mesmo movimento pacato de antes. A cidade não era das mais movimentadas naquela hora do dia. O bondinho cortava as ruas repleto de trabalhadores de vários meios. Pesquisadores, operários, metalúrgicos, sucateiros, enfim. Eram vários que transitavam pelas ruas e do bondinho.

O clima estava ainda agradável, era uma ilha de clima ameno, afinal, e isso era bom. O céu, obscurecido pelas nuvens escuras das indústrias não conseguiam impedir completamente os raios do sol. Era um dia azulado, mesmo que sobre aquela cortina de fumaça e fuligem, era um dia azulado.

O morador de rua não era mais visto. Suspeito. Axel poderia dar início a sua missão de busca e captura, ou na verdade, busca e execução.

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Sex Out 28, 2022 12:59 am
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Capitulo I - A ascensão de um verme rastejante 83Edd39

— Entendo... — eu concluí e suspirei um tanto quanto aliviado, alternando o olhar do vendedor para a foto em mãos de maneira fixa e duradoura assim que recebi a informação extremamente crucial e indispensável a respeito da vítima da tarefa de busca e execução. Agora, era hora de agir, hora de pisotear a cabeça de um verme estúpido e ganhar o precioso dinheiro que eu estava precisando e cobiçando por todo esse curto tempo dentro da loja de armas naquela rua imunda.

Assim que eu saí da loja, o meu destino estava cravado: eu iria para a guilda dos caçadores em busca da localização precisa do sujeito e, caso eu não conseguisse adquirir essa informação, tentaria ao menos descobrir alguma pista a respeito disso. Eu olhei para cima assim que dei o primeiro passo para fora da loja e notei que não estava mais chovendo, na verdade, agora o dia era cinza assim como todos os outros dias pacatos da cidade, então não me dei nem o trabalho de abrir meu guarda-chuva furado. Eu não tinha um puto no bolso, então pegar transporte era algo fora de cogitação, minha única opção era ir até lá andando independente da distância do lugar para onde eu estava. Eu já estava começando a me estressar sem motivo algum, talvez fosse a falta de nicotina agindo no meu cérebro que me tirava do foco do serviço vez ou outra para perguntar a qualquer trabalhador randômico que eu visse na rua — Tem um cigarro aí? — eu repetia vezes e mais vezes em um intervalo de tempo e para pessoas diferentes com quem eu trombava na rua em busca de angariar um ou outro cigarro e, caso não tivessem ou não me oferecessem, eu simplesmente continuava caminhando como se a presença alheia fosse extremamente irrelevante, no fundo eu só queria fumar. Também buscava no meio da multidão alguém de aparência parecida com a do homem da foto por mais distraído que eu estivesse e, caso encontrasse, tentaria qualquer tipo de aproximação para confirmar se era ou não sua possível vítima.

Por um lado eu também estava começando a ficar incomodado com a ausência do morador de rua no meu pé enquanto caminhava em direção a guilda dos caçadores, aquilo não saía da minha cabeça de forma alguma, mas eu tentava ao máximo relevar, afinal, era tudo que eu queria no final das contas, eu só não descartava a hipótese daquele velho sujo estar tramando alguma coisa pelas minhas costas. Vez ou outra eu ajustava a arma escondida na cintura enquanto passava pelo centro da cidade com o destino já traçado na mente. Caso conseguisse chegar de maneira rápida ao local, não perderia tempo em tentar adentrá-lo para negociar a respeito da informação que precisa ou tentar encontrar alguma pista a respeito da localização precisa do homem.


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Sadakiyo
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Dom Out 30, 2022 11:15 am
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Axel trocava olhares entre o vendedor e a foto. Ele recebia a foto e poderia leva-la, o vendedor entregou-a a ele e ele poderia consultar a aparência sempre que quisesse. Ele tinha o retrato diminuto em suas mãos e faria a caça conforme contratado. Era um serviço que, em seu cerne, é bem simples, o problema seria como ele faria isso. O carniceiro estava armado e pronto para lutar e assim o fez.



Pelas ruas onde passava, na direção da guilda. Parando para pensar aquele, talvez, fosse apenas mais um caso de algum charlatão galanteador pela cidade, por isso os caçadores pudessem ter algum tipo de informação sobre ele. É verdade que a ilha não contava com nenhuma polícia, como Axel podia bem notar em suas andanças pela mesma, o que deixava a cargo dos mercenários que davam conta do serviço.

Ele indagava um ou outro sobre um cigarro, as pessoas se assustavam. Parecia um viciado pedindo sua nicotina. Que inconveniente! Seu vício deveria ser saciado, claro, e assim ele prontamente queria saciá-lo. Um senhor, de mais idade, chapéu coco e sobretudo, ficou um pouco assustado com aquela cena. Ele primeiro perguntou se o jovem estava bem? — Você está bem, filho? — Em seguida, com aquele comportamento, entregou um cigarro solto a ele. Acendeu para o rapaz, inclusive, e continuou seu caminho dando rápidas olhadelas para trás enquanto se afastava. — Essa cidade está ficando maluca ou sou só eu? — Era uma figura bem interessante, quando analisado com mais calma, porém não era o alvo do carniceiro.

A guilda se apresentava em um bairro mais modesto. Casas, prédios e estabelecimentos ainda construídos em madeira e pedra. Era típico dali, já que todas as outras construções também eram assim. Ele observava como as pessoas eram bem singulares. Haviam vários homens e mulheres armados, seja com lâminas ou armas de fogo. Eles conversavam entre si com certas manias, como um grupo fechado e interno mesmo, e aproveitavam as oportunidades para conversas sobre outras caçadas. Ele estava na guilda dos caçadores de Stevelty!

Frente a isso bastou encontrar algum dos que ali estavam para tentar responder sua pergunta. O primeiro não sabia. — Sou novo aqui, amigo... — Uma mulher sorriu e respondeu. — Quem não conhece ele? É o Soo Yung. É um riquinho que fica dando em cima de mulheres pela cidade. — Ela sorria como alguém que conhecia bem suas artimanhas. A mulher olhou para Axel de cima a baixo, observando a primor sua cicatriz, claro, em seguida as vestes e por fim o cigarro aceso. — Olha, você deve ser mais um dos que vão atrás dele. — Ela começava a se aproximar para dar um conselho ou advertência. — Pode até tentar, mas o pai dele trabalha para alguns cientistas que trabalham para os próprios engenheiros da cidade. É complicado, sabe? — Explicou. — Já tentamos falar com ele pra parar de complicar a sua própria vida, mas ele vive às custas dos luxos que o pai lhe dá. — Ela levantou os ombros, como que demonstrando a falta de solução e comodidade com a situação.

Agora sim, Axell tinha a resposta e quem era o alvo: Soo Yung, o filho de um cientista. Como ele desenrolaria esta situação e daria a solução daquele problema? Haviam alguns impedimentos pelo caminho que poderiam atrasar o dinheiro a cair nas mãos do jovem carniceiro.

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