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Sex Ago 19, 2022 3:50 pm
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Relembrando a primeira mensagem :



Causamortis I - Damnatio.


Valentine Décès [Civil]

não possui narrador definido.
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Qui Dez 15, 2022 9:24 pm
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ACT 07


CAUSAMORTIS I - DAMNATIO.





Eu havia seguido o jovem artista até o estabelecimento e por um momento minha atenção trocava de foco, eu olhava a fina decoração do ambiente, admirando-a um pouco, imaginando que tipos de pessoas construíram aquele lugar, quais tipos de pessoa passaram por ali, que se apresentaram naquele fino ambiente. Sorria novamente, afinal estava animada, havia encontrado com alguém finalmente interessante o suficiente para me tirar da rotina, mesmo que apenas por aquele momento, já seria uma vitória mesmo que acabasse sendo um paspalho qualquer, acontece muito.

Ao ser abordada por um garçom eu dava um leve espasmo, ao ser assustada e tirada do transe imaginário;  - Oh, perdão, acabei me assustando um pouco. - Dava algumas risadas enquanto levava uma das mãos até a boca para cobri-la enquanto ria;  - Queria um lugar onde pudesse ver bem o show, por favor. - Acompanharia o garçom a mesa que estivesse disponível e sentaria ali, pegando o cardápio para escolher algo para comer.

Escolheria então uma porção sushis, pra uma pessoa claro e uma água, ainda não era hora de beber, estando atenta ao preço já que não queria gastar muito dinheiro naquela refeição, escolheria algo que parecesse gostoso e com preço razoável. E então me prepararia para o show, esperando com todo o meu ser que aquele artista fosse se apresentar ali. Quando chegasse a comida, comeria com calma enquanto assistia o show, tentando manter a etiqueta, conforme fui educada.

A minha ideia agora era comer uma boa refeição, assistir a apresentação, que provavelmente seria no mínimo interessante (num mundo ideal) e por fim, quando o show acabasse eu ficaria atenta para onde o jovem artista fosse para que então eu pudesse pedir a conta, pagar pelo prato e ir de encontro á ele. Será se ele deixaria eu acompanhá-lo na sua jornada ao seu sonho? E qual seria o seu sonho? Eu pensava comigo mesma enquanto esperava pela apresentação.


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Seg Dez 19, 2022 11:47 pm
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A vida imita a arte

Diário Diário. Sabe aquele ditado que diz que quando a esmola é muita, o santo desconfia? Então... Eu devia ter ouvido mais esse daí. Apesar de precisar muito desse emprego, e-eu não acho que tenho repertorio para 2 horas de show. Na verdade, eu até poderia pensar em algo, mas eu tenho apenas CINCO MINUTOS! Eu também posso apenas negar o pedido e seguir buscando emprego..., mas eles parecem desesperados... Tudo que precisei fazer foi dizer que sei dançar e eles já jogaram a responsabilidade em minhas mãos. AH DROGA! Eu não tenho nada a perder mesmo! Quem mandou você ser um cara legal, Ryohei?

- Tudo bem. Eu só preciso que me arranje uns itens, o primeiro é o mais imprescindível: Preciso de uma faixa, uma bandana ou qualquer coisa do tipo. Isso é pra evitar que o suor da minha testa caia em meus olhos e atrapalhe a apresentação. - Não era necessária mente para aquilo que eu precisava da faixa, mas no fim isso não deixa de ser verdade. Se o funcionário que me atendeu estivesse disposto a colaborar, eu diria: - Certo, após a primeira música, vou precisar de um par de leques. - Caso contrário, eu deixaria essa ideia de lado, mas insistiria em obter a bandana/faixa.

Uma hora de repertório... Como poderei fazer isso? São duas horas de show... Espera... Porque eu estou esquentando a cabeça. Tudo que preciso fazer é deixar o repertório com a banda e dançar de acordo com a música... Apesar de que agora eu tenho uma ideia, mas a guardarei para mais tarde, como um trunfo. Espera um pouco... Ainda não tinha caído a ficha... Mas finalmente estou tendo a experiencia do mundo real. Meu avô teria orgulho de mim, com toda a certeza... Err... Mas isso não é hora de ficar divagando, Ryohei. Até porque ele ficaria bem mais orgulhoso se eu mandasse bem logo no meu primeiro emprego.

Com os breves 5 minutos que eu tinha, eu me aproximaria da banda. - Senhores, sou Ryohei e estarei cumprindo o papel de dançarino nesse humilde estabelecimento. - Eu me prostraria e os encararia com um sorriso, tentando ser o mais receptível e amigável que eu pudesse ser, afinal de contas, eu praticamente faria parte da banda. - Já fui informado que temos pouco tempo, mas gostaria de usá-lo para discutir sobre o repertório. Antes de qualquer coisa, eu gostaria que me informassem sobre o atual. Também gostaria de preparar um pedido especial, para agitar um pouco as coisas caso necessário. - O pedido... É um segredo... Brincadeira! Eu explico depois.

Com o repertório em mente, agora eu posso criar uma coreografia improvisada em cima do que for tocado. Isso é bem excitante, sabe. Mal cheguei na ilha e agora faço parte de um grupo musical... Bem... Não necessariamente, pois eu preciso mais deles do que eles precisam de mim, mas você entendeu. Se eu mandar bem nessa apresentação, talvez isso se torne algo regular. Por isso eu preciso dar 100% de mim, mas de forma inteligente.

Assim que desse a hora, eu subiria a frente do palco, e se tivesse espaço para falar, eu tentaria chamar a atenção dos clientes. - Senhoras e senhores, sejam bem-vindos. Me chamo Ryohei e hoje, eu e a banda estaremos encarregados pelo entretenimento de vocês. Peço encarecidamente que aproveitem a comida e o show. - Daria um passo para trás e iniciaria o show.

Tentaria manter as coreografias bem simples e bem pé no chão para conservar energia e não terminar todo coberto de suor logo cedo. Fora que, como comentei antes, tudo é uma questão de timing. Por isso, eu seguiria o show normalmente, mas se por acaso, nós perdêssemos engajamento, ou as coisas estivessem muito monótonas, eu daria o sinal para a banda.  

A ideia era bem simples: Para ter uma mudança de tom e alavancar os ânimos, eu iria demonstrar o meu conhecimento em dança e praticar a dança tradicional dos soldados de Pyatidrov. Uma coreografia com um inicio bem teatral, mas que de desenvolve em uma coletânea de movimentos espetaculares. O meu pedido para banda era esse, porém, visto que não tenho conhecimento teórico sobre música, eu preferi não incluir minha tentativa deplorável de explicar o tipo de música que acompanha essa dança, caso eles não conhecessem  Pyatidrov. Enquanto dançasse a dança dos soldados, eu me moveria pelo salão e tentaria interagir com os clientes, os chamando pra dançar e até mesmo os cumprimentando durante a performance.

Aquele era meu Ás na manga. Se aquilo desse certo, com toda a certeza eles me chamariam novamente, e se eu garantir esse emprego, estarei numa posição mais confortável para poder pesquisar.  
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Qua Dez 28, 2022 5:50 pm
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Todos

Wakatsuki estava envolvido num tipo complicado de atividade, ele não tinha tempo, e não queria agora decepcionar de repente todo mundo. Ele então pedia algumas coisas, que eram respondidas com as mesmas palavras de antes.-Senhor, essas coisas estão com a banda, essa parte você se resolve com eles, comigo é o cache e a possibilidade de se apresentar o resto eles tão com as coisas no lugar.- e era tudo, ele apenas guiava o cara para a banda.

Nesse momento se ele fosse lá, veria ali um bauzão que provavelmente pertencia ao restaurante na zona da banda, tinha ali fantasias, leques, maquiagem, bandanas, coisas que poderiam ser usadas tanto para uma peça de teatro como para apresentações diversas. Quanto a banda eles estavam todos agora afinando os instrumentos, e se preparando.

Quando então o guitarrista recebia ele, era um cabeludo, com cabelo na frente dos olhos, uma cartola grande, todo musculoso com uma jaquetinha aberta ali no centro que mostrava um peitoral definido, quando ele escutava a pergunta ele no entanto sabia que a resposta não era das mais satisfatórias é verdade.- Pois bem, nosso repertório foi meio encomendado, faltava alguém pra agitar e tal, a gente não costuma tocar isso tá? Mas é o que tem, quem paga manda.-ele pegava a folha e mostrava a temível lista do repertório.

1. Marcha Soldado.
2. Pintinho Amarelinho.
3. Atirei o Pau no Gato.
4. O Sapo não lava o pé.
5. Borboletinha
6. Superfantástico.
7. Dona Aranha.
8. O Sapo Cururu.
9. Se essa Rua fosse Minha.
10. Alecrim Dourado.


Eram dez músicas infantis, e claramente eles estavam ali pra distrair provavelmente os filhos dos clientes.-Esse é o repertorio de agora cedo, depois da pausa, é que tem outro melhorzinho. Mas está na mala, temos pouco tempo pra começar, então depois eu te mostro.- Disse ele que falava sem parar de afinar o instrumento que só agora parecia ficar pronto.

As crianças se juntavam ali, nas pequenas mesas que iam sendo colocadas pra elas, e os pais também assistiam, é claro, mas o público alvo ficava na frente, enquanto isso, a mulher que o seguia explicava onde ela queria sentar exatamente. -Pois bem, pode se acomodar naquela mesa ali perto da janela, ela da boa vista pro show e tem boa corrente de ar.- e enquanto ela se acomodava, podia ver os Sushis chegando dentro de dois minutos, o tempo que a banda terminou de afinar os instrumentos.

Ela podia notar crianças se amontoando em cadeirinhas ali perto da banda, e então o homem que ela seguia começava a marchar no ritmo da música que dizia assim.- Marcha soldado cabeça de papel, se não marchar direito, vai preso pro quartel!! ♫♫♫♫- O que acabava definitivamente combinando com a dança que ele estava fazendo, era estranhamente hipinotizante essa soma de fatores.

As crianças adoraram também, começando a imitar a dança de Wakatsuki. E cantar a musiquinha o que deixou os pais bem felizes também com esse primeiro momento antes do show seguir para continuar as apresentação. Já para nossa senhora stalker, o sushi era deveras delicioso preparado de forma magistral, sua água estava bem gelada também.

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Seg Jan 16, 2023 11:23 pm
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ACT 08


CAUSAMORTIS I - DAMNATIO.





Eu me sentava na mesa indicada pelo funcionário do estabelecimento, observava o artista realizar toda sua performance e naquele dia me encontrava feliz, o homem era suficientemente interessante, ou pelo ou menos parecia ser. Eu imagino se ele teria algum sonho que valha a pena seguir, eu então olhava para o sushi sendo colocado em minha mesa juntamente da minha água que aparentava estar suficientemente gelada;  - Ah sim, muitíssimo obrigada. - Eu sorriria para o garçom que havia entregado a minha comida. Comia uma peça, apreciava bem o sabor e todo o momento, a performance, o ambiente, tudo estava de fato muito agradável.

Eu olhava para as crianças que cantarolavam e faziam gestos semelhantes ao artista, os movimentos embora não tão graciosos tinham claramente seu charme, era fofo. Eu continuaria comendo meu sushi e bebia minha água aos poucos para acompanhar o prato e a performance, de fato eu precisava comer, me sentia satisfeita com minha refeição. No mais agora seria apenas esperar que o artista finalizasse toda sua performance para que eu pudesse então ter uma chance de falar com ele.

Eu pensava no que dizer, ensaiava algumas vezes em minha mente, embora eu ainda estivesse incerta como abordá-lo afinal, já me disseram várias vezes que chegar perguntando:  - MEU NOME É VALENTINE E EU QUERO SABER O SEU SONHO. - é esquisito e rude. Me disseram, também que uma abordagem apática e de voz em um constante monotom era igualmente esquisito. Levaria minha mão a boca pensando e pensando, acabando que perdendo parte das apresentações que seguiam a performance do artista. - Talvez um pouco de charme, não eu não tenho isso... Hmm... acho que não tenho escolha senão falar só a verdade, talvez ele esteja de fato em busca de uma assistente. - Falava de novo comigo mesma em tom mais baixo para não chamar muita atenção.

Eu aguardava atentamente, então os próximos atos da apresentação enquanto decidia como me aproximar do artista e perguntá-lo se ele queria ajuda em buscar seu sonho.





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Qua Jan 18, 2023 5:08 pm
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A vida imita a arte

Diario diario... Eu fugi da minha ilha natal esperando por tudo, mas aquela lista era de cair o queixo. Quero dizer... Considerando a plateia, o repertório parecia ser apropriado, mas eu não creio que algo tão agressivo é apropriado.  E-Eu sei lá, esperava um rock pauleira ou qualquer coisa no mesmo ritmo, mas não algo tão agressivo. Eu pessoalmente não faço a menor ideia de como improvisar com esse tipo de repertório, e aquilo claramente me deixou chocado, e apesar de tentar ao máximo esconder, não consegui evitar de ficar uns longos minutos encarando aquela lista. Ainda extremamente incrédulo, dei uma olhada na plateia, e enquanto encarava, tentei me manter convencido de que aquilo não era tão ruim e que fazia sentido, mas aquele sentimento de que talvez estivesse perdendo meu tempo não me deixava de lado.  Bom, eu não posso ser ingrato, já que a oportunidade que tive já é algo glorioso.

Com isso fora da minha cabeça, me concentrei na apresentação e acabei me deixando levar pela música. Dizem que as vezes, é preciso apenas um empurrãozinho para deixar a arte fluir, e sabendo disso, talvez o restante da apresentação fosse fluir bem. De fato, o que me mantem confiante quanto ao futuro da apresentação é a própria plateia. Crianças são honestas e exigentes, e apesar de muitas das coisas que elas costumam apreciar parecerem bobas e de baixa qualidade, elas se mantêm fiéis ao seu gosto pessoal.

A próxima música é bem característica, então eu já sei o que fazer. Primeiro, eu voltaria para o com os itens das apresentações e vestiria a fantasia do pintinho amarelinho em um local isolado, para não quebrar a magia para as crianças. A escolha era bem óbvia, mas a coreografia seria um problema. Geralmente, como coreografia, as pessoas pulam de um lado para o outro como loucas e balançam os braços, além de seguir os passos indicados pela música, mas eu tive uma ideia.

Vestido com a fantasia, eu usaria os mesmos movimentos de dança que usei mais cedo no mercado. Tentaria ser um pintinho amarelinho mais agitado e legal para levantar ainda mais o ânimo das crianças, visto que é bem possível que eu fique sem ideias para as próximas músicas. Só que além de usar break dance, eu usaria os movimentos de dança do famoso Miguel Jax Filho, como o passo da lua, o giro do Miguel Jax, a inclinada sem gravidade e a famigerada e famosa agarrada na virilha.

Bem, no fim, isso tudo é mais para ficar de olho no possível item da lista. Só que agora tenho uma maior preocupação... Aquela moça que vem me seguindo. Agora que estou num local extremamente populoso, poderia confrontá-la. Eu não tenho certeza se é uma boa ideia, mas eu não vou conseguir ir adiante apenas fingindo que esse problema não existe. Durante a música, na primeira chance que tivesse, eu a chamaria pra dançar e a puxaria para perto. Aproveitando a barulheira e a distração, eu diria: - Eu sei que você anda me seguindo, e gostaria de deixar claro de que eu não tenho um único centavo, e eu tenho um monte de órgãos podres, por isso, se pretende me sequestrar ou algo do tipo, desista e saia daqui, se não eu vou chamar a marinha. - E seguiria dançando, disfarçadamente

Eu geralmente não costumo queimar a largada desse jeito, mas aquilo era algo que deveria ser abordado já, pois se as coisas seguissem assim, eu poderia ser atacado no meio da apresentação, e isso afetaria as crianças.

 
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Qua Jan 25, 2023 6:14 pm
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Todos

As crianças tinham adorado Ryohei, sua performance de movimentos agrava elas que sorriam claramente empolgadas com a situação, elas dançavam tentando imitar ele, desde a marcha, para o pintinho amarelinho, e em todo o repertório, elas brincavam pulavam e adoravam a brincadeira. As músicas eram definitivamente estranhas, mas aquilo deu certo, era exatamente o que precisavam.

O Show terminou e o Baixista chegou perto de Wakatsuki e disse.-Aí, cê mandou bem garoto, se prepara para a rodada da noite, mas nem se preocupa, não vai ser musica infantil não, vai ser mais interessante.- disse ele fazendo um aceno com a cabeça e saindo dali, ele deveria trazer o repertório logo mais.

E foi nesse ponto que o diálogo se iniciou. Décès falava em alto som e como a música tinha parado, algumas pessoas ouviam, e viravam suas cabeças na direção da dupla, percebendo que eles haviam, falado bem alto, entretanto essa atenção não durou muito, apenas a primeira frase da mulher.

Entretanto, o dançarino foi um tanto direto em sua colocação, ele estava preocupado de estar sendo seguido… O avô dele deveria ter dito, que você não diz pra um perseguidor que ele está te perseguindo… Eles podem ficar violentos. Pra sorte dele, ela provavelmente não queria conferir os órgãos dele…

Se não ele provavelmente ia parar numa banheira de gelo com uma costura no lugar onde fica o rim removido cirurgicamente. Fato é que isso não aconteceu, e a garota tentou se explicar passando ali mais uma informação, de que ela buscava seu assistente, ele poderia talvez ser o Robin de alguem ou algo assim.

A conversa dos dois estava parada nesse ponto, onde Ryohei ainda não havia respondido. O ambiente estava calmo e ainda faltavam 3 horas para o inicio do próximo show. O garçom se aproximou.-Senhor, como você se apresentou e tem outra apresentação, pode pedir uma refeição e uma bebida do cardápio, para estar bem alimentado.-Chegou falando e deixando a ideia para ele, entregando o cardápio em suas mãos.

Ele poderia escolher comer e sentar com a esquisita, ou só comer e sentar em outro lugar… Ou talvez nenhum dos dois, mas ao menos o lugar dava o jantar, o que já seria de uma boa ajuda pra matar a fome.

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Sáb Jan 28, 2023 11:23 pm
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ACT 09


CAUSAMORTIS I - DAMNATIO.






Meus olhos se arregalavam por um momento ao perceber que eu havia falado durante um momento de silêncio. Levei a mão até a boca, permanecendo ali estupefata por um momento, então com o rosto corado eu novamente quebrava o silêncio; - Perdão pessoal, continuem com suas atividades heheh... - Dava uma risada claramente forçada, enquanto eu me levantava e ia de encontro com o artista. No caminho eu pensava comigo mesmo o quanto eu precisava parar de falar comigo mesma enquanto sigo alguém, não era a primeira vez que havia sido descoberta daquela forma e talvez também não fosse a última, mas eu definitivamente pelo menos tentaria parar com esse hábito.

De qualquer forma, chegava até o artista, que prontamente expressava todos as suas preocupações com a situação; - Oh céus. Imagino que tenho passado uma ideia completamente errônea sobre a situação. Por favor, sente-se comigo, mesmo que não confie em mim, estará seguro ao redor de todo mundo. - Eu falava com um rosto sério, para demonstrar nenhuma hesitação com falar a verdade; - Tudo que eu quero é ajudá-lo a realizar o seu sonho... e claro se precisar de assistência médica com seus órgãos eu ficaria muito feliz em ajudá-lo. - Dessa vez, eu deixava um pouco da minha animação tomar conta, falando um pouco mais rápido.

Eu então apontava para mesa onde estava sentada, falando: - Por favor, sente-se. - Eu então aguardava a resposta do artista, para então agir de acordo com a mesma. Caso ele concordasse eu então me dirigia até a mesa com ele, puxaria a cadeira para que ele se sentasse e chamaria o garçom com certa urgência para que ele pudesse pedir o que quisesse. Eu então tentando conter a animação perguntava ao homem; - Ah com toda essa correria, acabei não perguntando seu nome, poderia me dizer? - Eu aguardava a resposta, ansiosamente, assim que terminasse de responder eu então perguntaria; - Bom, qual é o seu sonho? Eu gostaria de ajudá-lo a conquistar ele. - Eu dizia com um sorriso, com ambas as mãos repousando sobre a mesa.

Caso ele dissesse que não, bem, eu não podia desistir ali. Eu o informaria; - Bom eu vou aguardar a sua performance acabar, para que a gente possa conversar, vai lá e arrasa! - Eu diria enquanto dava acenava um tchau para o mesmo.


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Qua Fev 01, 2023 12:13 am
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A vida imita a arte

Diario diario. Descobri que se tudo der errado nessa jornada, eu posso trabalhar como animador de festas. Não é lá a vocação genial que se espera obter após sair de um caminho bem mais promissor, mas sabe... Considerando que eu tive que sair de minha terra natal com uma mão na frente e outra atrás, eu poderia estar bem pior... Errr, ignorando a situação com a minha perseguidora. Ah! Sobre isso! Finalmente confrontei a estranha. Pensei que teríamos que chegar as vias de fato, mas ela foi bem mais compreensiva do que eu esperava. Ela explicou que não queria meus órgãos e até se ofereceu para ajeitar-los... Uma oportunidade que vou ter que deixar passar... Dito isso, a explicação da bela moça só serviu para me deixar ainda mais desconfiado. Eu tenho quase certeza de que nunca vi ninguém parecido com ela antes de chegar aqui, e considerando que eu acabei de botar os pés na ilha, ela basicamente estava se oferecendo para ajudar um completo estranho que ela avistou mais cedo no meio da rua. Talvez ela realmente seja louca, mas não do jeito que eu acreditava ser...

No fim, durante minha pausa, me fora oferecida a oportunidade de comer junto da dama. Obviamente eu franzi a testa, pois quanto mais eu refletia sobre a situação, mais desconfiado eu ficava. Por outro lado, eu ainda não consigo imaginar como que ela poderia tirar proveito da situação ou como aquilo poderia ser uma armadilha, fora que, se ela realmente estava tão investida em me sequestrar ou algo do tipo, já teria o feito. Por isso eu decidi aceitar o convite, removeria a cabeça do traje que estava vestindo e me sentaria na mesma mesa que ela. Suspirarei, pois naquele momento notei o quão boba eram as minhas acusações. Meu avô sempre dizia pra seguir a regra do bom senso, e que todos são inocentes até que se prove o contrário, e seguir alguém não é bem uma ação digna de tal preocupação.

- Na verdade, sou eu quem devo me desculpar. Acabei me precipitando por causa de uma ideia boba que meu avô implantou na minha cabeça e acabei lhe julgando sem pensar muito sobre a situação. - Aproveitando a oportunidade, pediria uma porção pequena de guiozas com um suco de frutas. Meu avô me ensinou a comer guioza com saque, mas ele também sempre me disse para não consumir bebidas alcoólicas ou algo do tipo durante o expediente. - Por outro lado... - Eu complementaria o meu comentário anterior. - Não acho que é uma boa ideia a senhorita ficar perseguindo desconhecidos assim. Poderia ser muito bem alguém perigoso, ou quem sabe, alguém bem mais paranoico. Peço gentilmente e encarecidamente que não faça mais isso. - Assim que minha refeição chegasse, eu colocaria a cabeça do traje junto aos pés da cadeira. - Meu nome é Ryohei. Como já deve saber, eu não sou daqui. Vim de minha terra natal para encontrar... - Tentaria puxar o bilhete com a lista de dentro do traje e se tivesse sucesso, eu lhe mostraria logo em seguida. - O motivo da minha jornada. Depois que eu pintar os dez itens da lista que meu avô me deu, eu poderei criar meu Magnum Opus. O grande quadro que deixara minha marca na história! - Daria uma breve pausa enquanto ela lia o bilhete ou, caso não o tivesse encontrado, eu pararia assim que soltasse minha frase de impacto, para degustar minha refeição num ritmo acelerado, mas não rápido demais, para acabar não sendo tirado como alguém desleixado ou sem modos a mesa.

- É um processo bem complicado, e você pode me acompanhar se quiser, mas... - Eu diria, assim que terminasse a refeição. - Como um pedido sincero de desculpas pelo mal-entendido de mais cedo, eu estarei lhe convidando para sair comigo e beber uns drinks por minha conta... Ou drinks que eu pretendo pagar... Eu não sei bem se o meu pagamento vai ser o bastante pra isso, eu desconheço a economia da ilha. - Após proferir essas palavras, eu pegaria a cabeça do traje e me levantaria da cadeira. - Já sabe onde pode me encontrar. Agora, me dê licença, pois eu tenho um show a fazer. - Dito isso, eu voltaria para o backstage com a banda para verificar o novo repertório. Após isso, eu buscaria um canto discreto para tirar o traje do pintinho amarelinho que vestia. Caso não o encontrasse, tentaria me enfiar no banheiro para tirar aquilo.

Bem, se ainda me sobrasse tempo, eu descansaria, pois ainda preciso merecer meu pagamento.
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Sáb Fev 04, 2023 9:52 pm
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A conversa dos dois havia seguido ali por diante, o que era bom, já que agora ele não se sentia tão perseguido, chegando a conclusões mais plausíveis de como deveria prosseguir, mas ainda deixando algo em aberto. A verdade é que eles dois ainda tinham muito o que conversar, e conforme aquilo começou a acontecer, uma criança vinha antes que ele saísse da mesa.

A criança se aproximava depois dele ter comido num ritmo acelerado o que lhe foi trago. A criança tinha o que parecia ser uma agenda pequena, e entregava para Wakatsuki dizendo.-Moço!! Pode autografar pra mim?-Disse com um sorriso largo no rosto e olhos que brilhavam feito pequenas estrelinhas.

Ela entregaria para que ele assinasse, e se recebesse ia abraçar a perna dele agradecendo.-Obrigado moço!! Vou guardar pra sempre!!-E depois sairia correndo pra junto da mãe dele que agradeceria não em palavras mas fazendo uma reverência simples, abaixando o dorso.

Então a conversa dos dois seguiria, onde realmente nosso rapaz não disse não, e nem disse sim, mas ainda convidou a moça para tomar uns drinks, boa, meu garoto. Talvez Ryohei fosse mesmo um homem de gosto refinado, que buscasse conforto em moças mais experientes, bom essa conversa estava cheia de múltiplas questões.

Stalkers, convites de duplo sentido e por aí vai, e ainda mais com um homem com fantasia de pintinho amarelinho, definitivamente um partidão. Bem, talvez o universo seja um tanto mais esquisito do que o esperado, ou pode estar apenas dentro do esperado é claro. Depende do ponto de vista de quem observa essa conversa toda.

Mas após todo o Caos, ele ia ao banheiro, removia sua roupa de pintinho amarelinho, descansava a comida na barriga por mais algum tempo, para finalmente voltar ao palco. Quanto a Décès ela tinha tempo livre, e como não tinha recebido um não poderia esperar por ele, e assistiu ou fazer qualquer coisa que quisesse.

Chegando ao backstage, a próxima lista era revelada, e ela era realmente melhor, talvez não fosse o esperado, mas definitivamente a definição noturna era para adultos, afinal tinham titulos bastante interessante.

1. A Calcinha Preta É Nossa
2. Manchete Dos Jornais
3. Um Degrau na Escada
4. Renascerá
5. Escrito Nas Estrelas
6. Pega o Guanabara e Vem
7. Cobertor
8. Se não Fosse Tão Tarde.
9. Mágica
10. Choram as Rosas
11. Baby Doll
12. A Caminho do Bega

Emoção eles teriam, e quando a banda caminhava par ao palco, dessa vez ligavam duas maquinas de fumaça, que iam liberando fumaça, que ia ficando colorida, por conta das luzes dançantes no palco, que agora tinham sido instaladas na parte de baixo, quando podiam sentir o clima, aquele era um outro tipo de show. As pessoas todas voltaram sua atenção para o palco. O Solinho de guitarra já fazia a plateia urrar, e esperavam o dançarino entrar.


Agora sim, ele tinha um papel maior, realmente era um público adulto que parecia ter alguma espectativa pelo que ia ver. Dito isso, Wakatsuki estava agora num momento importante, um primeiro passo em sua carreira.

Histórico Valentine:

Histórico Ryohei:

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Qua Fev 08, 2023 10:01 am
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Diario diario, eu consegui o meu primeiro fã. Não da maneira que eu esperava e nem o tipo de fã que eu esperava, mas já é um começo.  Após trilhar um caminho destrutivo, eu consegui agarrar as rédeas de um caminho de construção e revitalização. Como se não houvesse nenhum outro curso de ação, eu logo peguei a agenda do garoto, porém, além de assinar, eu tomaria um pouco seu tempo e desenharia um esboço um pouco caricato do personagem do pintinho amarelinho e do jovem, juntos lado a lado. Antes de devolver a agenda, eu me agacharia, para olha-lo bem nos olhos. - Qual o seu nome, jovem? - Eu o aguardaria responder. Se obtivesse uma resposta, eu repetiria seu nome. - Lembre-se de sempre respeitar os mais velhos, e seguir seus sonhos - Sei que esse tipo de coisa é bem genérica e bla bla bla, mas foram esses os valores com que eu cresci, e são esses os valores que eu gostaria que fossem passados para frente. Com aquilo dito, eu me levantei e acariciei sua cabeça, lhe dando um meio sorriso entusiasmado.  

Antes de voltar para o trabalho, encarei a moça de madeixas negras a minha frente com esse mesmo sorriso, e sem demora eu parti. Parando pra pensar, eu fiquei tão empolgado quando ela perguntou sobre meu sonho que eu nem lhe perguntei seu nome... Bom, primeira coisa que eu devo fazer assim que terminar aqui.

Após me livrar da fantasia, a banda me apresentou a segunda parte do repertório, que pelo o que haviam comentado, seria uma grandiosa surpresa. Bem, eles com toda certeza me pegaram desprevenido, já que eu tinha noção de parte do repertório, mas não conhecia 100% das músicas. Através do ritmo, eu conseguiria improvisar sem problemas, mas dai, uma ideia surgiu. - Pessoal, eu gostaria de sugerir uma mudança. Gostaria que incluíssem a música “Você não vale nada” ao repertório... Se não for muito problema. - Durante a minha viagem até aqui, nós paramos numa ilha e eu lembro muito bem de assistir o capitão do barco dançando com uma moça que tinha conhecido ali, ao som dessa mesma música. Me lembrei dessa música agora pois me recordo e alguns desses títulos do repertório sendo tocados nesse mesmo dia. Não lembro tão vividamente de cada passo, mas tenho certeza que consigo replicar. Fora que era uma dança cativante, tenho certeza que se eu conseguir imita-la, conquistarei mais esse público. Só que... A banda teria que concordar com a ideia, é óbvio, já que apesar de se mostrarem bem abertos a me ajudar a ajuda-los, eles são artistas assim como eu.

Depois de passar a proposta, eu entraria no palco, pronto para mais um show. Considerando o tipo de música, eu poderia improvisar com uma versão mais agitada e menos rigorosa de ballet. Passaria o restante da apresentação assim, dando meu melhor para observar a plateia e novamente, ver se encontrava algum item da lista de pinturas.

Se a banda tivesse concordado com a mudança sugerida, eu pediria uma pausa, momentos antes da música que eu havia pedido. Com o tempo da pausa, eu convidaria um dos membros da plateia a se juntar a mim no palco. Caso não houvesse um claro voluntário, eu buscaria o membro que mais claramente estivesse demonstrando hesitação. Caso não houvesse um claro interesse na participação, eu iria até a dama com quem conversei mais cedo e a puxaria para dançar, sem aviso prévio.

Seguindo os passos do capitão, eu colaria meu comporto junto ao da pessoa, e a guiaria com uma junção de passos de forró e apedra¹, uma dança que consiste no uso da cintura e muito rebolado. Eu tentaria replicar todo o floreio do topo da minha cabeça, incluindo a giradinha, a inclinada e todo o resto que ele havia demonstrado. No fim, eu seguiria o resto do show, se essa não fosse a última música, na mesma coreografia de antes, para deixar aquela parte da apresentação ainda mais especial.  Se tudo der certo, teremos o mesmo sucesso que tivemos mais cedo com a garotada.

Me deseje sorte, diario.  

¹- leia-se arrocha.
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Sáb Fev 18, 2023 6:49 am
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ACT 10


CAUSAMORTIS I - DAMNATIO.






Embora me fosse pedido que não seguisse mais as pessoas, eu tinha quase certeza de que aquele era um pedido impossível de se cumprir, afinal de contas, de qual outra forma eu iria saber mais sobre aqueles que achava interessante, de qual outra forma iria saber se realmente eram tão fascinantes quanto prometiam ser? Mas de qualquer forma acenava a cabeça positivamente, dando sinal de que havia entendido o seu pedido. Ouvindo o nome de Ryohei eu então notei que ainda não havia me apresentado, com uma leve expressão de surpresa no rosto dizia; - Onde estão meus modos, Valentine Décès, ao seu dispor nobre Ryohei. - Eu dizia de volta me apresentando ao artista que acabava de conhecer. Ele então me chamava para algum tipo de encontro social onde drinks estão envolvidos assim que terminasse suas devidas apresentações neste lugar; - Seria maravilhos, Sr. Ryohei, assim poderemos conversar melhor! -

Ryohei, o artista, então me contava sobre seu objetivo, o quanto parece ser complicado e como assim como eu, não é nativo de Rubeck. Se levantava e ia então terminar o seu show, esse homem era realmente algo ... singular. Talvez fosse clinicamente insano, provavelmente perigoso, apenas qualidades únicas que combinavam muito bem com o que eu estava procurando, eu até imagino em que tipos de confusões iríamos entrar caso fizéssemos uma dupla. É corajoso o que eu faria por você Ryohei, eu sou corajosa, pensava comigo mesmo enquanto observava-o se arrumando para algum próximo número.

Caso eu fosse escolhida em algum tipo de número com a plateia, bom, não haveria muito o que fazer. Me deixaria ir conforme o ritmo da música que estivesse tocando, seguindo a condução de Ryohei para tentar criar um espetáculo para a audiência, o que poderia dar errado se eu tentasse o meu melhor, afinal de contas não seria esse um teste de compatibilidade, se desse ruim, como reagiríamos e se desse bom como comemoraríamos? De qualquer forma ficaria lisonjeada em tentar.

Então assim que o número terminasse, faria uma reverência para a audiência e para Ryohei e então me dirigiria até a mesa para aguardar o fim do espetáculo e ir para a reunião de negócios proposta pelo artista.


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Sáb Mar 04, 2023 8:13 am
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Todos

Ryohei perguntou o nome do seu novo pequeno fã assim que viu a situação, recebendo uma resposta quase que imediata.-Augusto, esse é meu nome- disse ele com tom empolgado quase que saltitando, ele ficava feliz com as pequenas palavras do nosso espadachim, mas aquele ponto havia chegado finalmente no momento da verdade, ele foi ver o repertório, é aquele repertório definitivamente era diferente do esperado. Ali ele recebeu o nome da stalker, e também percebeu que tinha falado e não tinha perguntado.

Porem nosso rapaz é preparado, ele sabia o que queria, lembrou na hora de uma musica em sua mente. Algo que fez todos da banda fazerem um positivo com as cabeças.-Maneiro mano, curto essa música. Aí pessoal, “Você não vale nada” vai pro repertório.- e todos concordaram sem mais delongas com a alteração, era uma música bem popular.

Então nesse momento começou o show, a dança ia se espalhando pelo salão, todos começavam a se juntar e dançar ali com os passos de Ryohei, um homem inclusive se aproximava de Décès com um sorriso ele lhe oferecia a mão, era um senhor de em base uns 40 anos, uma barba bem aparada mas ainda grande, bigode, e um cabelo já branco mas com todos os fios ali.

Ele se aproximava dela e dizia.-Você parece solitária, quer dançar?- e lhe oferecia a mão, era nesse momento que começava a tocar no palco o seguinte trecho “Você não vale nada mas eu gosto de você!! você não vale nada mas eu gosto de vocêêêê!!! Tudo que eu queria era saber por que, tudo que eu queria era saber por que” uma music realmente interessante.

Enquanto isso Ryohei se aproximou de Décès e ele quem arrematou o peixe puxando ela, o velho ficou com uma cara claramente desatinada, ele parecia estar incomodado, mas tudo bem, ele ficava apenas na dele e se sentava um tanto quanto desapontado. Enquanto isso, o vocalista cantava com a alma.

Você brincou comigo, bagunçou a minha vida ♪♪
E esse sofrimento não tem explicação ♪♪
Já fiz de quase tudo tentando te esquecer ♪♪
Vendo a hora morrer não posso me acabar na mão ♪♪
Seu sangue é de barata, a boca é de vampiro
Um dia eu lhe tiro de vez o meu coração ♪♪
Aí já não lhe quero amor me dê ouvidos ♪♪
Por favor me perdoa 'to morrendo ♪♪
Me dá uma explicação, mulher, por favor vá ♪♪


A música era um sucesso enquanto a dupla dinâmica dançava todo o salão se agitava e dançava em conjunto. Até que a musica finalizava e o show era encerrado naquele ponto.-bOOOOAAAAA NOITE RUBECK FOI BOM ESTAR COM VOCÊS!! Agora, tchau, tchau, tchau tchau tchau- falava ele batendo palmas e se retirando ao som das ultimas batidas, a banda tinha finalizado seus serviços, e o show tinha terminado, eles agora iam receber a grana pra vazar.

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Ter Abr 04, 2023 6:58 pm
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ACT 11


CAUSAMORTIS I - DAMNATIO.






A música que começava a tocar tinha um ritmo contagiante, embora tivesse uma letra um tanto quanto derrogatória para quem a música estivesse sendo dirigida, não pude deixar de me sentir cada vez mais interessada naquele ritmo. Eu começaria então a aproveitar o ritmo, balançando suavemente a cabeça enquanto sorria apreciando o espetáculo. Um senhor então se dirigia até mim, eventualmente pedindo a minha mão tentando me convencer a dançar com ele, infelizmente o senhor não aparentava nenhum pouco como poderia dizer... interessante. Entretanto, eu não queria simplesmente desanimá-lo com palavras mas o que mais eu poderia fazer, olhando diretamente em seus olhos eu começava a dizer;

- Não, eu não tenho int... - antes que eu pudesse terminar entretanto, Ryohei me arrematava para uma dança e bem, eram dois coelhos com uma cajadada só. Ryohei parecia dançar muito bem, um bom condutor, me senti guiada por toda a canção. Aproveitava o momento da dança enquanto me encontrava impressionada com o quão bom Ryohei era, bom ele aparentemente ganhava a vida com apresentações então eu não deveria esperar nada diferente.

Ao finalizar o espetáculo, eu fazia uma reverência para a plateia, eventualmente arrumando as partes da roupa que estivessem desarrumadas; - Bom, devo dizer que estou impressionada, você é bom nisso. - Eu dizia sorrindo, aparentemente havia feito uma boa escolha de quem seguir; - Poderia me esperar por um momento, tenho que pagar o que consumi, não vou demorar muito Sr. Ryohei. - Eu então me dirigiria até a minha mesa e chamaria por um garçom.

Eu iria então pagar o que havia consumido, o que não deveria levar muito tempo, mas após terminar de pagar me dirigiria até onde estava com Ryohei; - Pronto, tudo certo. Para onde agora? - Eu dizia claramente empolgada para o próximo passo de qualquer aventura que se proporia em nossos caminhos.


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Ter Abr 18, 2023 12:41 am
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A vida imita a arte

Diário Diário, lembra daquele show que eu havia comentado mais cedo? Então... Ele foi espetacularmente bem! Não querendo me gabar, mas eu claramente tenho jeito pra coisa, e a senhorita de nome peculiar concorda. Bom, no fim do dia, apesar dos pesares, todo mundo acabou se divertindo e isso pra mim é mais do que o bastante para fazer valer o meu pagamento. Com o fim do show, já havia passado da hora de ir buscar o que era meu por direito.

Sabe, depois de ter me acalmado um pouco, eu vejo que apesar de minha aptidão para dança e o ramo do entretenimento, mas no fim, sinto que isso não é muito pra mim. Os holofotes e todo o clamor trazem uma sensação ótima, mas se abraçar 100% uma vida como essa significa que eu tenho que torrar toda minha energia pela arte, talvez eu deva apenas ficar com as minhas pinturas, pois definitivamente, o suadouro e os amarrotados não valem muito a pena. Por isso, talvez não vá retornar a esse local num futuro próximo. O que é uma pena, já que o visual do bar, combinado com o clima “diferente” devido ao repertorio da banda, faziam com que este fosse o lugar, ou um dos lugares perfeitos para o processo de desenvolvimento de pinturas e apesar do meu empregador aparentar querer muito o meu bem, esse não é exatamente o melhor caminho a tomar.

- Obrigado pela oportunidade. Espero que também tenha gostado do show. - Eu diria, me curvando contidamente, como fora martelado em minha mente várias e várias vezes. - Apesar de já ter pedido muito do senhor, eu gostaria de pedir mais três coisas: - Eu prosseguiria, mostrando meu indicador, o dedo do meio e o anelar erguidos juntos. - Primeiro, eu preciso me limpar. Por acaso tem algum lugar aqui no estabelecimento onde eu possa tomar um banho? - Eu aguardaria um tempinho para que ele pudesse responder. - Certo, além disso, você poderia dar indicações de pousadas onde eu possa passar a noite e... De bares da região... - Eu abaixaria a cabeça e coçaria a nuca ao comentar essa última parte, pois a ideia que aquilo poderia passar era bem óbvia. - E-Eu prometi pagar uns drinks para uma senhorita, mas eu não conheço bem a ilha, por isso eu gostaria de sua ajuda. - Eu me justificaria de imediato, para não deixar muito espaço para a imaginação.

Caso ele tivesse ao menos indicado um local apropriado para eu tomar um banho naquele recinto, eu assim faria, me lavando dos pés à cabeça minunciosamente. Apesar de ter que deixar a senhorita Décès no aguardo, higiene pessoal é bem importante, considerando todo o contexto da dança. Caso o contrário, eu me encaminharia para a pousada que o meu empregador tinha indicado. Se por acaso, ele não tivesse repassado algum local, eu repassaria o pedido para Valentine, um pouco mais envergonhado, pois apesar de ela ter se disponibilizado a ajudar em nossa jornada, eu me sinto mal de abusar da ajuda dela sem nem ao menos dar algo em troca antes.

Assim que tivesse tudo pronto, eu partiria junto de Décès para o tal bar indicado, ou, caso não tivesse nem mesmo esse local, iria sugerir uma caminhada para explorar a cidade em busca de um bom ponto.

- Então, senhorita... Você já sabe praticamente tudo que importa sobre mim, mas eu ainda não sei nada sobre você. Por que decidiu vir para Rubeck? Não foi apenas para esbarrar em alguma figura peculiar e o stalkear, não é? - Começaria puxando um papo. A noite ainda era longa e eu realmente queria saber mais sobre ela. Quem sabe um bate papo com uma caminhada não traga um pouco de inspiração.  
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Dom Abr 30, 2023 4:20 pm
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Mori Kiryu
Kiryu podia sentir que alguma coisa naquele dia seria especial, não, ele tinha que ser especial. Finalmente depois de muitos anos vivendo nas ruas daquela cidade e tendo finalmente alcançado o título que queria e sua momentânea vingança, era hora de se aventurar pelos mares com o objetivo de juntar sua própria gangue. O primeiro e mais claro objetivo? Dinheiro.

Apesar de suas últimas "aventuras" terem sido um sucesso, a mink estava de carteira completamente vazia e por isso necessitava conseguir dinheiro de alguma forma. "Um dragão sem dinheiro parece até uma piada de mal gosto. Eu preciso encontrar logo meu baú do tesouro e viajar!" ela pensava enquanto caminhava pelas ruas de Rubeck. O primeiro passo seria o de olhar ao redor e talvez procurar por vítimas para roubar, de preferência pessoas distraídas. Claro que com sua fama, Kiryu estava preparada para mandar todos embora com cada passo que desse, mas isso não seria um problema muito grande ela acreditava.

Caso pudesse ver qualquer pessoa distraída o suficiente na rua, tentaria usar das suas habilidades de furtividade para se aproximar o mais devagar possível, sem chamar atenção, e em rápidos movimentos tentaria puxar o que conseguisse da pessoas: uma carteira, uma bolsa, ou qualquer coisa de valor como um colar. Roubo não era das coisas mais dignas que ela poderia fazer, mas era o que tinha no momento. Uma briga talvez não fosse a melhor coisa no momento.

Após isso ela continuaria explorando a cidade, afinal, um pouco de dinheiro não era o suficiente para uma jornada em alto mar, ela não só precisava de mais dinheiro, como também de novos companheiros para a aventura. Mori caminharia pelas ruas da cidade em busca de pessoas no mínimo interessantes para entrarem em sua gangue, aceitando a princípio qualquer pessoa.

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