Agora que eu já estava faz um tempo administrando minha nova propriedade, o Clube Safira, eu conhecia muito bem os problemas que o estabelecimento tinha. Comida ruim, atendimento medíocre e um espaço até bem pequeno. Parte disso eu já tinha começado a resolver, e com certeza o estado da empresa comigo no cargo de dona já estava beem melhor do que quando aquele senhorzinho dava as ordens. Comigo não tinha mais moleza, eu não tava disposta a aceitar que meu Clube fosse qualquer coisa além do mais popular de todos.

Alguns dos problemas, porém, como o do espaço pequeno, só poderiam ser resolvidos com uma quantidade obscena de dinheiro. Uma reforma custava caro, disso eu já sabia, a questão era que pra expandir eu iria precisar comprar as propriedades vizinhas e/ou construir um segundo andar. Além disso, eu também precisaria contratar mais cozinheiras, mais garçonetes e mais dançarinas. Seria um custo enorme, e ia demorar muito tempo se eu fosse depender só dos lucros do clube pra colocar o projeto em prática. Pelo visto, Kris, a Ninja Escarlate, teria que ressurgir das cinzas para que eu pudesse conseguir uma boa grana às custas de idiotas como a minha velha amiga Milena. Não que eu estivesse reclamando, afinal, minha natureza sádica adorava um bom derramamento de sangue.

Faria um sorrisinho malicioso ao pensar na coelha de uma orelha só, imaginando como horrível deve estar sendo a vida dela na prisão. Mas enfim né, eu tinha outras coisas pra fazer e não queria desperdiçar meu valioso tempo pensando em coisas inúteis. Antes de ir à caça, decidi que talvez fosse uma boa ideia eu aprender algumas habilidades novas, então assim que fosse possível, eu iria até onde Izzy estava no clube e pediria amigavelmente. - Oi mana, vim aqui te pedir pra me trazer mais alguns livros. - Sorriria de forma amistosa. - Os assuntos podem ser atletismo e acrobacia. Pode usar o meu dinheiro mesmo. - Depois disso, agradeceria com uma pequena reverência e iria até onde ficava a papelada do clube. Usaria minhas habilidades com administração para observar se tinha alguma coisa errada e então, caso possível, colocaria tudo em ordem. Questões de impostos e todo o resto dessa chatice. Como uma criminosa de carreira e parte de um dos distritos do submundo, pagar imposto era algo que embrulhava meu estômago de ter que fazer, mas aquela propriedade era uma empresa legítima e não um esquema, então eu realmente não tinha muita escolha quanto a esse tipo de obrigação.

Depois de verificar que a papelada do local estava minimamente aceitável por enquanto, e também receber os livros de Izzy, resolvi que estava na hora de meter a cara nos estudos novamente. - Brigada, mana. - Responderia de forma casual, dando-lhe um tapinha no ombro. A primeira coisa que me veio a cabeça depois de tomar posse dos livros foi de estudar lá mesmo, mas existia o problema do barulho. Com isso, eu sabia que não poderia estudar muito bem dentro do clube se tivesse muita algazarra, então, antes de tudo, caso perceba que não ia dar pra me concentrar, decidira ir até outro local. Já caso o barulho não esteja tão ruim, ficaria lá mesmo e começaria a ler o livro sobre acrobacia em uma das mesas vazias.

Se por acaso tenha concluído que precisaria estudar fora, iria até Anzu rapidamente para acertar a questão de quem ficaria no comando durante minha pequena ausência. - Vou ter que sair. Comigo fora cê fica no comando, ok? - Faria um sorrisinho ao terminar de falar, sabendo que a amazona, por ter um rank maior que as outras duas no submundo, provavelmente seria uma líder mais efetiva. Enfim, sairia logo do clube e tentaria ir até o topo de algum edifício naquela selva de pedra onde tivesse pouco barulho e eu pudesse sentar pra estudar sem ser interrompida ou distraída.


Logo que comecei a ler, fiquei maravilhada com os movimentos maravilhosos que dá pra fazer com os nossos corpos se tivermos o condicionamento físico necessário. Fisicamente eu era capaz de percorrer rapidamente longas distâncias e até mesmo danificar aço com meus golpes, mas eu realmente não sabia o quão tranquilo era fazer uma pirueta ou um salto carpado apenas com uma instrução básica como a daquele livro. Talvez eu seja apenas mais inteligente do que a maioria das pessoas, quem sabe.

Percebi também que aqueles conhecimentos seriam super úteis tanto pra coisas como dança quanto para combates. Normalmente minhas esquivas e bloqueios são relativamente simples, agora com acrobacia, eu sabia que conseguiria dar um ar maior de imprevisibilidade para os meus movimentos tanto ofensivos quanto defensivos. Já me imaginava esquivando de projéteis com saltos e giros de ar, com certeza seria algo beem divertido de se fazer. Enfim, depois de terminar de ler, eu já me considerava relativamente proficiente na arte da acrobacia.


Depois de terminar de estudar, eu muito provavelmente estaria com um pouco de fome. Então, se fosse esse o caso, levaria os livros comigo e procuraria alguma lanchonete barata em alguma rua perto do clube. Chegando lá, faria uma pequena refeição simples como um cachorro quente ou uma tigela de lamen. Claro, pagaria qualquer que fosse o valor requisitado pelo caixa do local depois que terminasse de comer. Após tudo isso, já com as energias recarregadas, voltaria até o lugar onde eu havia estudado acrobacia já na intenção de muito em breve começar a ler sobre atletismo. Se não tivesse achasse nenhuma lanchonete, taparia o nariz e tentaria engolir a comida ruim do Clube Safira o mais rápido possível pra não sofrer muito com o gosto.

Eu estava beem satisfeita por ter conseguido arrumar um lanche decente. Era bem capaz da comida horrível do Clube me deixar de mau humor, o que com certeza ia atrapalhar no meu aprendizado. Agora, porém, eu ia poder estudar tranquilamente aqueles dois livros sobre atletismo que Izzy havia comprado.

Eu também tinha percebido que algumas partes do clube estavam horrendas de tão sujas. Eu sinceramente não entendia o motivo do antigo dono não ter colocado aquela quantidade enorme de funcionários que ele sustentava, inclusive tendo prejuízo, pra dar uma geral no estabelecimento de vez em quando. Enfim, era algo que eu provavelmente deveria colocar como prioridade minha e das meninas. Fiz logo uma nota mental pra não esquecer de chamar todo mundo pra fazer uma boa faxina no futuro próximo. Mas de qualquer forma, agora tava na hora de uru focar nos meus livros e mais nada.


No início da minha leitura, já ficou bem claro que, semelhante ao que aprendi no livro sobre acrobacia, a maior parte da dificuldade do atletismo vinha de saber a teoria, afinal, em questão de puro condicionamento físico eu já estava muito além do que se era esperado de uma atleta. A única coisa que faltava para eu começar a pular de lugares altos sem me machucar muito, escalar superfícies complicadas e outras coisinhas do tipo era aprender direitinho a parte técnica.

Também percebi o quão úteis todas aquelas coisas seriam em meus negócios. Atletismo com certeza era algo que faria muita diferença tanto em fugas quanto em perseguições, e talvez até fosse me dar acesso a locais que antes eu não tinha como acessar nem com meus saltos. De qualquer forma, ao terminar ambos os tomos eu já me via como uma iniciante que dominava completamente o básico daquela habilidade chamada atletismo.



Depois da conclusão dos meus estudos, ainda bem satisfeita, voltaria até o Clube Safira e guardaria todos os livros em alguma estante, gaveta ou armário pra evitar ficar carregando muito peso. Além disso, veria se tinha alguma coisa no clube que requeresse minha atenção como administradora no momento. Caso houvesse, iria até lá resolver. Caso não, apenas iria na direção de uma das mesas para descansar. Se estivesse tendo algum show, prestaria atenção nele. Caso não, tentaria tirar um pequeno cochilo, afinal, ninguém é de ferro.

Os avisos de Anzu me deixavam levemente intrigada. Primeiro, a garota que havia acabado de chegar foi forte o suficiente para conseguir se equiparar em combate a alguém como Anzu, que era minha subordinada mais forte. E pelo visto ela estava atrás de um emprego, algo que me fez erguer a sobrancelha por alguns instantes. Eu, bisbilhoteira como era, logo fiquei curiosa pra saber mais sobre a recém chegada, mas antes tinha que refletir um pouco sobre a outra parte do que a amazona tinha me dito. O segundo aviso foi um pouco mais preocupante, pelo visto tinha algum tipo de gangue conhecida como “Os Galantes” andando por aí, e parece que eles cobram tributo dos comércios locais. Além disso, como se não bastasse, eles possivelmente eram patrocinados por poderosos daqui da ilha. Mais cedo nesse mesmo dia eu já tinha ficado enjoada de saber que eu, uma criminosa com rank considerável no submundo, teria que pagar imposto pra manter minha propriedade legítima funcionando, até parece que eu ia cortar ainda mais grana do meu orçamento pra pagar tributo pra quem quer que fosse!

As chances de eu aceitar pagar esse tributo pra qualquer Galante eram zero. Bom, talvez eu até pense um pouco melhor nisso se eles forem bonitos de verdade… Mas isso não vem ao caso agora! No momento, minha prioridade era manter o Clube funcionando normalmente e juntar dinheiro para melhorá-lo, então era de meu interesse que esses probleminhas fossem resolvidos o quanto antes, não era hora de ficar fantasiando com caras bonitos. - Bom trabalho, Anzu. - Agradeceria, com um sorriso de gratidão em meu rosto.

- Pode deixar a desempregada comigo, e se ouvir falar mais alguma coisa sobre esse tais Galantes, me avisa. - Daria minhas próximas ordens, ainda de forma calma e casual, afinal, a situação ainda estava plenamente sob meu controle. Eu também nem tinha certeza se esse papo da moça querer um emprego aqui era verdade, pois tendo em vista minha história de vida, eu já tinha muuita experiência no mundo do crime e já sabia de muito golpe que era aplicado desse jeito aí, inclusive aplicados por mim mesma. Enfim, eu tava confiante de que apenas precisaria ter uma conversinha com ela pra começar a decifrar suas verdadeiras intenções.

Andaria até onde estava a moça recém chegada, com meu temperamento ainda estando calmo e tranquilo. Ela parecia forte e estava cheia de marcas de combate, além de usar uma roupa um tanto quanto simples. A moça não parecia particularmente bonita o suficiente pra ser uma das minhas dançarinas ou garçonetes, então provavelmente se fosse pra contratar ela mesmo, seria como segurança, cozinheira ou barista. Sem demora, me aproximaria dela para então me apresentar, colocando as mãos na cintura. - Oi, eu sou a Ren. - Faria um sorrisinho amistoso depois de me apresentar. - Fiquei sabendo que você tá atrás de um emprego aqui, então por que não se apresenta e me fala o que você sabe fazer? - Perguntaria, indo direto ao ponto. - Ou será que você tinha algum outro motivo pra querer vir falar comigo? - Deixaria isso no ar para então esperar suas respostas.

Yelenna, a moça que tinha entrado no Clube pedindo emprego, havia me falado coisas beem interessantes. Pelo visto, ela conhecia supostas técnicas secretas do Governo Mundial, e estava disposta a ensiná-las por um preço que, segundo ela, era salgado. Isso me deixou bastante curiosa, então decidi que eu realmente precisava saber que técnicas eram aquelas. - Técnicas secretas do Governo né? - Falaria, abrindo um sorrisinho. - Vamo fazer o seguinte então. Cê vai me mostrar que técnicas são essas, se eu me impressionar, te contrato como professora. - Faria a proposta, como sempre usando minhas habilidades sociais para ser mais convincente que o normal e induzi-la a aceitar meus termos.

Eu estava planejando ir atrás de mais piratas com altas recompensas para poder investir o dinheiro no meu Clube, então, talvez essas tais habilidades pudessem acabar sendo bastante valiosas para mim. E não só pra mim, afinal era posível que minhas outras subordinadas também conseguissem aprendê-las. Qualquer arma já com certeza seria de grande ajuda, ainda mais se os meus próximos inimigos acabassem por ser tão poderosos, ou talvez até mais, que a coelha Milena. Enfim, pra mim, segundo meus cálculos, tava valendo muito a pena dar uma chance pra essa tal de Yelenna.

Caso ela aceitasse, juntaria minhas palmas antes de responder. - Perfeito! Vem comigo então. - Após isso, iria com ela até o telhado do Clube, onde provavelmente teríamos mais espaço para as demonstrações. Ao chegar lá, eu cruzaria os braços e daria a permissão. - Então Yelenna, pode começar. Só tenta não destruir nada. - E depois disso, ficaria observando atentamente o que ela faria dali pra frente.

O valor que ela tinha pedido era bem alto, tipo, nada que eu não conseguisse pagar, mas ela cobrar essa quantia toda e exigir pagamento antes mesmo de uma demonstração disparava todo tipo de alarme de golpista na minha mente. Falando por experiência própria, quando tentando aplicar um golpe daqueles em alguém, quanto mais cedo você tivesse o dinheiro na mão, melhor. Pensei um pouco se deveria mandar ela ir catar coquinhos ali mesmo, mas aí lembrei do seu feito de ter conseguido ir de igual pra igual contra uma poderosa amazona como Anzu, e graças a minha natureza já altamente curiosa, não se consegui me segurar.

- Ok, tá aqui o seu pagamento. - Daria na mão dela toda a quantia exigida, ainda usando meu talento em atuação e dramaturgia pra parecer estar fazendo tudo aquilo de muito bom grado. Claro que eu ainda estava totalmente disposta a matá-la e pegar o dinheiro de volta do cadáver dela se aquilo de fato fosse um golpe, mas por enquanto decidi pagar pra ver e eu não queria que ela sentisse qualquer hostilidade vindo de mim naquele momento.

Daquelas descrições que ela deu das tais habilidades secretas do governo, as duas que eu mais me interessei foram o “Soru” e o “Geppou”. Meu corpo não tinha muita durabilidade natural, então voar e ter uma movimentação mais dinâmica eram coisas que eu precisava bastante. Foi por esse mesmo motivo que eu tinha decidido estudar acrobacia e atletismo. Apesar disso, eu já era muito rápida, então por enquanto talvez fosse desnecessário ficar com o Soru também. Seria como vestir um chapéu em cima de outro chapéu, não tinha muita necessidade por hora.

Ao ver a demonstração feita por Yelenna, minha decisão foi de fato consolidada. - Interessante, acho que vou começar o treinamento pelo Geppou. Talvez no futuro eu decida aprender Soru também, mas por agora não vejo motivo pra isso. - Responderia, assentindo com a cabeça. - Parabéns Yelenna, você está contratada.


Aprender aquele estranhíssimo movimento de pisar no ar e pegar impulso nele próprio era bem mais difícil do que parecia. Já tinham se passado alguns bons minutos desde que o treino tinha começado, e até agora eu, mesmo com minha capacidade de aprendizado mais aprimorada que o normal, não consegui nem ao menos fazer o primeiro pulinho duplo no ar. - Agora vai. - Respirei fundo antes de fazer minha próxima tentativa, me concentrei por alguns instantes, pulei e… caí com os pés no chão mais uma vez. Eu tinha falhado de novo.

- Mais que droga! - Cruzei os braços, frustrada. - Eu tô fazendo alguma coisa errado? - Perguntava a Yelenna, meu rosto cheio de confusão. - Está sim. - A treinadora respondeu, fazendo mais uma demonstração, pulando quatro vezes no ar antes de aterrissar perfeitamente no chão. - O truque é esquecer que você não tá numa superfice física, faça com que sua mente acredite que seu corpo ainda está correndo e pulando em terra. - Ela explicou, em um tom severo. - Enquanto seu subconsciente continuar acreditando que você está suspensa no ar e que pegar impulso nele é impossível, você vai continuar falhando de novo e de novo. - A moça deu sua lição, uma expressão firme em sua face.

- Tá… vou tentar de novo. - Decidi, minha energia renovada, pronta para voltar ao treino. Naqueles momentos inciais eu não tinha conseguido fazer mais nenhum progresso no treino, e de fato demorou um bom tempo pra minha mente assimilar completamente aqueles ensinamentos de Yelenna. Foi apenas depois de uma hora de treino que eu consegui dar o primeiro passo no ar, e só depois de três eu desenvolvi a habilidade de fazer os pulinhos de forma consistente e efetiva em combate. Eu havia dominado o Geppou depois de muito tempo e esforço, e a sensação de ter conquistado isso era muito boa mesmo.


- Bom, acho que não tenho mais nada pra aprender sobre Geppou. Pelo menos por enquanto. - Falaria para a instrutora, com minha voz emanando pura satisfação. - Não sei quando vou entrar em contato novamente com você pra perguntar sobre o Soru, então por acho que por hora cê tá de férias. - Brincaria, fazendo uma risadinha logo em seguida. Minha missão para conseguir habilidades mais poderosas estava prosseguindo muito bem, mas eu ainda achava que tinha algo faltando, algo que fosse de fato aumentar meu poder bruto ao invés de puramente mobilidade ou movimentação. Eu sabia o que queria, apenas não sabia exatamente como atingir esse objetivo. Enfim, eu provavelmente estaria bem cansada depois do treino, então iria imediatamente me deitar em algum lugar no clube pra tirar um cochilo. Se a área principal não tivesse movimentada, cochilaria em uma das cadeiras, caso o contrário, iria até o local que eu usei pra ler os livros que Izzy tinha trazido pra mim no mês passado.

Ao dar uma olhada nos arredores do meu Clube, percebi que tinha um sujeito levemente suspeito vasculhando o lugar com os olhos como se fosse algum tipo de ave de rapina. Também percebi que ele não tava bebendo muito, o que apenas me deixava ainda mais curiosa pra saber o que raios ele queria. Enfim, eu novamente fui vencida pela minha natureza bisbilhoteira e decidi ir descobrir o que aquele cara queria, afinal, informação demais nunca fez mal a ninguém. E se ele quisesse confusão, eu estava mais do que preparada para testar nele as habilidades que tinha acabado de desenvolver nos meus treinos e estudos recentes.

Decidi também que a melhor maneira de me aproximar daquele cara seria usando a tática que raramente me falhou em todo esse tempo: sedução. Minha experiência, aliada a minha beleza natural e habilidade com as palavras com certeza faria com que eu pelo menos conseguisse uma dica do que aquele homem tava querendo, pelo menos aquilo era o que eu imaginava, sendo uma garota confiante como era. Eu realmente não estava nem um pouco preocupada com aquela situação acabar dando errado. Antes de ir até ele, abaixaria levemente o meu decote para que meus “atributos” ficassem um pouco mais visíveis.

Iria até a mesa que ele ocupava, e sem dar muita explicação, sentaria bem do seu lado. Colocaria minha não esquerda no queixo e olharia nos olhos do homem, fazendo um sorrisinho sugestivo. - Oii, tá gostando daqui do Clube? - Questionaria, usando um tom de voz amistoso, querendo passar a impressão com todas as minhas habilidades sociais de que eu não tinha nenhuma má intenção ao estar ali. - Percebi que cê tá bebendo sozinho, então decidi vir te fazer companhia. - Faria uma piscadela antes de continuar minha fala. - Quer alguma coisa em específico? Se me falar, talvez eu consiga pra você… - Colocaria minha outra mão em seu braço de forma sedutora, ainda olhando-o nos olhos.